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Os deputados federal Daniel Silveira (PSL) e estadual Rodrigo Amorim (PSL) causaram tumulto hoje pela manhã, ao chegar ao campus de São Cristóvão do Colégio Pedro II. Os parlamentares não avisaram ou solicitaram previamente à reitoria uma autorização para a vista e o reitor da unidade chamou a Polícia Federal, já que os dois não tinham autorização para entrar no local. Os deputados fizeram diversas fotografias, inclusive de coisas que eles "considerararam ter conotação política". O reitor afirmou que fará uma representação nos conselhos de ética do Congresso e da ALERJ, já que os dois fizeram imagens sem autorização no local, com a presença de crianças, o que é proibido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
 
Silveira e Amorim são os mesmos que, ao lado do então candidato Wilson Witzel, quebraram uma placa de homenagem à vereadora Marielle Franco – morta em março de 2018 – durante um ato da campanha eleitoral campanha na cidade de Petrópolis, no ano passado. Segundo o Portal de Notícias G1, os alunos do Pedro II reagiram e os deputados deixaram o local sob vaias e coros dos estudantes. A invasão também foi registrada pelo telejornal RJ  TV1.
 
Registramos asqui todo o repúdio contra esta verdadeira invasão de um espaço público por dois parlamentares ligados ao governo Bolsonaro e que defendem projetos como o "Escola sem Partido" e o fim da liberdade de cátedra e do pensamento plural nos espaços educacionais. Trata-se de uma clara tentativa de intimidação e criminalização da educação pública, uma das muitas produzidas pelo governo Bolsonaro que já cortou bilhões em verbas da educação desde o início da sua gestão.
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Na parte da tarde desta quinta-feira (dia 10/10), a direção do Sepe deu continuidade às atividades programadas para o dia da greve de 24 horas na rede municipal do Rio e, durante o ato realizado na porta do Ministério Público Estadual para reivindicar a implementação do 1/3 de planejamento extraclasse, foi realizada uma reunião com o procurador Marcos Fagundes, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção da  Educação da Capital para tratar da aplicação do 1/3 extraclasse na rede municipal: Veja mais pelos links abaixo:

https://tinyurl.com/y5y49dqb

https://tinyurl.com/yyhx8j9f

https://tinyurl.com/y3y9txgb

https://tinyurl.com/y53jet4r

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Os profissionais da rede estadual farão uma nova greve de advertência no dia 23 de outubro. Neste dia, será realizada uma assembleia geral no Largo do Machado, às 11h, seguida de uma marcha dos educadores até o Palácio Guanabara para exigir do governo Witzel a abertura imediata de negociações em torno da pauta de reivindicações da categoria, entre elas, o reajuste dos salários congelados há mais de cinco anos e o fim da política de guerra e extermínio contra a população das favelas e bairros carentes da periferia.
 
A passeata ao Palácio Guanabara contará com a participação já aprovada da ASDUERJ (Associação dos Docentes da UERJ), APEFAETEC (Escolas Técnicas Estaduais) e a AERJ (Associação dos estudantes do Rio de Janeiro).
 
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