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Sepe exige suspensão total de todas as atividades escolares na rede municipal no Rio de Janeiro: o direito à vida está acima de qualquer questão!
 
A direção do Sepe-RJ tentou na tarde desta sexta-feira (13/03) contatar a secretária municipal de Educação-RJ, professora Talma, infelizmente, sem conseguir, para discutir a decisão da prefeitura do Rio de suspender as aulas a partir dessa segunda-feira, dia 16/03, tendo em vista a epidemia de Coronavirus. Uma das decisões da Secretaria Municipal de Educação-RJ (SME-RJ) é exatamente a de manter as escolas abertas no período do almoço, para atender aos alunos. O Sepe considera essa decisão equivocada porque põe em risco a segurança dos profissionais de educação, alunos, pais e responsáveis, não contribuindo para a orientação que determina evitar aglomerações neste momento de epidemia – de resto, razão principal para o fechamento das unidades escolares.
 
Soubemos, também, que serão mantidos pela SME-RJ os “Sábados Cariocas” e a Educação Infantil, em que as escolas estarão abertas para atividades e os próprios pais é que darão comida para as crianças. E tudo isso sem a menor discussão com a comunidade escolar e o Sepe – apesar de tentarmos desde essa quinta-feira o contato com a Secretaria.
 
A decisão de abrir a escola para a feitura do almoço dos alunos é praticamente uma punição ao setor hoje mais fragilizado da educação: os funcionários administrativos, merendeiras, serventes, porteiros e agentes escolares, que teriam que, forçosamente, estar presentes para aquele atendimento. Esse segmento, além de receber baixos salários, sofre há anos com a carência de quadros, fruto da falta de concurso público e da triste rotina de doenças típicas do serviço e readaptações, que também afastam os servidores.
 
No entanto, sabedores que somos da necessidade de muitos alunos das escolas municipais terem acesso às refeições, o sindicato gostaria de conversar com a SME-RJ exatamente alternativas à abertura das escolas no horário previsto para almoço; alternativas inclusive utilizadas na crise de saúde de 2009, causada pelo vírus H1N1 (mais conhecida como “gripe suína”), quando a prefeitura envidou esforços para distribuir alimentos diretamente aos alunos mais necessitados, sem a necessidade de abertura das unidades.
 
Como falamos em nota anterior, a situação é extremamente grave e requer uma reação dos órgãos públicos à altura. Por isso mesmo o sindicato vai solicitar audiências com as respectivas autoridades, o mais rápido possível, no intuito de discutir a situação relativa às comunidades escolares. 
 
O Sepe faz o alerta que a prevenção e reação a essa pandemia poderiam ser bem mais eficazes, caso o Sistema de Saúde Pública e a própria Educação Pública – um dos pontos estratégicos de contato entre o poder estatal e a sociedade – recebessem as verbas necessárias e previstas, constitucionalmente, para o melhor atendimento à população, como serviços essenciais que são. 
 
o Sepe está nesse momento reunido com o seu Departamento Jurídico para tomar as medidas cabíveis, se necessário for, em relação a garantir a segurança dos profissionais que teriam que trabalhar nas escolas nesse recesso (direção e funcionários administrativos).
 
Em relação à rede estadual, que suspendeu as aulas por 15 dias a partir do dia 16/03, o Sepe irá contatar a SEEDUC para buscar mais informações.
 
Os profissionais das escolas estaduais e demais redes municipais que tiverem qualquer problema relativo a essa situação devem contatar o Sepe em nossos canais de comunicação disponibilizados em nosso site. Não aceitem qualquer forma de assédio. Diante de sintomas relacionados ao coronavírus, procure atendimento médico e acione o sindicato. A Constituição Federal e o princípio da dignidade da pessoa humana garantem que o direito à vida está acima de qualquer outra questão.
 
A respeito da manifestação e greve geral dia 18/03, o Sepe e demais entidades discutirão a respeito e divulgarão a decisão até segunda-feira (16).
 
 
Direção do Sepe-RJ
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Nota do Sepe sobre a epidemia do Coronavirus e as redes públicas de educação

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) pediu, através de ofícios (imagem abaixo), esclarecimentos junto à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e também à Secretaria Estadual de Educação a respeito das medidas que esses órgãos irão tomar, tendo em vista a Pandemia de Coronavírus. O Sepe, por se tratar de um sindicato em nível estadual, recomendará que as suas subsedes façam o mesmo em relação às demais prefeituras (Interior, Baixada Fluminense e Região Metropolitana).

A situação é extremamente grave e requer uma reação dos órgãos públicos à altura, inclusive no sentido de acalmar a população, em especial os profissionais de educação, estudantes, pais e responsáveis. O Sepe também alerta que a prevenção e reação a essa pandemia poderiam ser bem mais eficazes, caso o Sistema de Saúde Pública e a própria Educação Pública recebessem as verbas necessárias e previstas constitucionalmente para o melhor atendimento à população, como serviços essenciais que são. Por fim, o sindicato também vai solicitar audiências com as respectivas autoridades, o mais rápido possível, no intuito de discutir a situação.

 

Direção do Sepe-RJ

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Nota do Sepe sobre a epidemia do Coronavirus e as redes públicas de educação

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) pediu, através de ofícios (imagem abaixo), esclarecimentos junto à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e também à Secretaria Estadual de Educação a respeito das medidas que esses órgãos irão tomar, tendo em vista a Pandemia de Coronavírus. O Sepe, por se tratar de um sindicato em nível estadual, recomendará que as suas subsedes façam o mesmo em relação às demais prefeituras (Interior, Baixada Fluminense e Região Metropolitana).

A situação é extremamente grave e requer uma reação dos órgãos públicos à altura, inclusive no sentido de acalmar a população, em especial os profissionais de educação, estudantes, pais e responsáveis. O Sepe também alerta que a prevenção e reação a essa pandemia poderiam ser bem mais eficazes, caso o Sistema de Saúde Pública e a própria Educação Pública recebessem as verbas necessárias e previstas constitucionalmente para o melhor atendimento à população, como serviços essenciais que são. Por fim, o sindicato também vai solicitar audiências com as respectivas autoridades, o mais rápido possível, no intuito de discutir a situação.

 

Direção do Sepe-RJ

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