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O Sepe-RJ recebeu informações de que a prefeitura do Rio de Janeiro iria efetuar novos cortes, dessa vez retroativos a março, no pagamento das duplas regências dos professores que estão em projetos; dos professores que recebem complementações de carga horária e também dos profissionais que recebem auxílio transporte.

Nessa quarta-feira (20), na parte da manhã, o sindicato mobilizou o seu Departamento Jurídico para barrar tal desconto na Justiça e também oficiou o prefeito e a secretária municipal de Educação-RJ, professora Sueli Pontes Gaspar, denunciando esses descontos como inaceitáveis, além de solicitar audiências, urgentes, para tratar desse assunto.

Em matéria do jornal Extra, assinada pela jornalista Camila Pontes, representantes da SME-Rio negaram que o desconto retroativo da dupla regência irá ocorrer. Segundo a resposta enviada para o jornal, não partiu da Secretaria nenhum comunicado de suspensão de pagamentos para a rede municipal. Entretanto, a SME admitiu que continuam temporariamente suspensos o adicional de difícil acesso e o vale transporte, auxílios cortados pelo prefeito na semana passada.

Em um momento em que toda a população se concentra em buscar formas de se resguardar enquanto os cientistas não encontram uma forma de acabar com a pandemia do novo coronavírus, não é justificável que a prefeitura promova descontos nos salários da categoria.

Não aceitaremos, como já nos colocamos publicamente, qualquer corte nos auxílios dos profissionais. Por isso, manteremos nosso alerta em relação ao Jurídico e reafirmamos nosso pedido de realização de uma audiência com o prefeito e SME-RJ para esclarecer todas essas questões.

SEPE RJ – SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Foto: cópia da matéria do Extra citada, que pode ser lida aqui.

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O Sepe vem a público expressar o seu repúdio contra a política de segurança em vigor no Rio de Janeiro, responsável por mais uma operação policial que resulta em morte de inocentes. Desta vez, o adolescente João Pedro Mattos (14 anos) foi morto enquanto brincava na casa de um parente, durante uma ação de agentes das Polícias Federal e Civil no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na segunda-feira (18).

Testemunhas relataram que o jovem brincava com outras crianças na casa de um parente, quando os policiais invadiram o imóvel e o atingiram com um tiro na barriga. Os agentes envolvidos alegaram um confronto com supostos traficantes no momento em que ocorreu a tragédia. Infelizmente, João Pedro entra numa estatística macabra de pessoas mortas dentro de favelas ou bairros da periferia vítimas de ações violentas e, na maioria das vezes, não justificadas.

Mais uma vez, ao invés de se somar à luta da população contra um vírus novo e mortal que agora se volta para atacar as comunidades mais carentes e provocando o aumento do número de casos e da mortalidade, o governo estadual, através das suas forças de segurança, faz uso de força desproporcional e da violência para invadir favelas e espalhar a morte entre os seus habitantes. Como se não bastasse a preocupação e o medo da Pandemia do novo coronavírus e das suas consequências catastróficas na economia, os trabalhadores que moram nas favelas e na periferia tem que passar sua vida acuados e amedrontados em meio a uma guerra sem trégua provocada pela truculência e ineficiência das forças policiais.

Na semana passada, o Sepe-RJ se juntou à diversas entidades e lideranças comunitárias para expressar nossa condenação à outra ação policial violenta que redundou na morte de 13 pessoas no Complexo do Alemão – leia a nota do Sepe. Hoje, estamos aqui de novo para condenar a política de segurança inconsequente do governo estadual que tanto tem ceifado a vida de jovens e adolescentes favelados. Assim, exigimos que as Polícias Civil e Federal investiguem e punam os responsáveis pela morte de João Pedro, mais um jovem que teve seus sonhos e anseios tolhidos pelas armas daqueles que tem como missão prioritária proteger e servir a população.

SEPE RJ – SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO
  

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