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O Sepe RJ informa que irá à Justiça contra os danos provocados aos servidores em todos os níveis pela aplicação da Lei Federal Complementar nº 173/2020, que estipula condições draconianas para os estados e municípios poderem receber auxílio do governo federal na pandemia. Consta na referida lei que, entre outras exigências, aos municípios e estados, “A fim de não haver aumento de despesa com pessoal, fica proibida a contagem desse tempo exclusivamente necessária para anuênios, triênios, quinquênios, licença-prêmio e etc até dezembro de 2021”. Com isso, já no pagamento dos salários de dezembro, efetuado em 8 de janeiro, milhares de rofissionais da educação da rede municipal RJ sofreram cortes em seus vencimentos devido à referida lei 173.

Lembrando que o sindicato já está acompanhando os questionamentos judiciais já realizados à lei 173/2020, como é o caso da ADI 6447 em curso no STF, tendo como relator o ministro Alexandre de Moraes, onde é sustentado pelo autor da ADI que os artigos 7º e 8º da norma são inconstitucionais.

Em relação à lei municipal que reforça o direito dos servidores municipais àqueles benefícios por tempo de serviço, aprovada pela Câmara de Vereadores ano passado (PL 1883/2020), o Sepe irá analisar a melhor forma de citar a referida lei no processo.

O Sepe, dessa forma, irá analisar a melhor forma de pedir de volta os direitos acima descritos, inclusive com a coleta de contracheques para comprovar o abuso.

Para mais informaçõescomendamos a leitura da nota do nosso Departamento Jurídico sobre o assunto, publicada em 06 de julho de 2020, que pode ser lida neste link.

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No dia 8 de janeiro, a Coordenação Geral do Sepe RJ realizou a primeira audiência oficial com a Secretaria Municipal de Educação (SME RJ). Pela Secretaria, participaram Ana Paula Mansonetto, responsável pela governança e integração entre as Secretarias, e o assessor do secretário de Educação, Willmann Costa. Veja os temas discutidos:

Pandemia e reabertura das escolas com atividades presenciais:

Todas as falas do SEPE priorizaram o momento crítico da pandemia no município do Rio de Janeiro, com a divulgação precipitada do calendário escolar sem o debate com a entidade e com a comunidade escolar sobre as condições imprescindíveis para um retorno presencial das atividades escolares. Para essa retomada, o SEPE enfatizou a necessidade de:

– Queda dos atuais níveis de contaminação da COVID 19 e execução de todos os protocolos sanitários para a educação;

– Segurança da vacinação, com o cumprimento do processo de imunização de todos os profissionais de educação e dos estudantes em condições de vacinação, colocando-os, assim, no grupo da 1ª fase da vacinação;

– Reestruturação das unidades escolares, tarefa ainda não realizada pela SME após um ano de pandemia. O sindicato destacou a incompletude do formulário que está sendo preenchido pelas direções, pois faltam dados fundamentais como condições de funcionamento dos equipamentos das UEs, situação de bebedouros, rede hidráulica, banheiros, existência de cobogós, dentre outras questões. O Sepe solicitou no formulário um espaço para a livre descrição das condições das escolas e que esse levantamento seja realizado com a participação dos CECs; que o resultado de cada escola seja divulgado para o acompanhamento do sindicato e da sociedade.

O SEPE também fez a pergunta repetida insistentemente há um ano: quanto de recurso financeiro será investido pela prefeitura para a retomada da educação?

O SEPE RJ também questionou a reabertura das UEs em janeiro, num momento de descontrole da pandemia, para as matrículas de 2021, pois estas podem ser garantidas sem o contato presencial ou através de polos para aqueles que não têm acesso. Que temos casos de profissionais que vivem com familiares com comorbidade, que temem uma contaminação no deslocamento para o trabalho, que até aquele momento os trabalhadores estavam sendo convocados ao trabalho sem receberem 13º, salário, auxílio transporte e alimentação, que é necessário sensibilidade e não punição em caso de não comparecimento. O sindicato também cobrou um procedimento semelhante ao da SEEDUC, que reconheceu o trabalho em home Office para os profissionais que vivem com familiares com comorbidade e a autodeclaração.

O SEPE cobrou um posicionamento oficial e padronizado da prefeitura em relação ao ponto dos profissionais da educação nesses 10 meses de pandemia. Que algumas direções ainda pressionam professores e funcionários para assinarem o ponto desde março ou agosto. Que a categoria realizou uma greve em defesa da vida, e que não houve determinação de falta pela gestão anterior da SME. Que o SEPE solicita, assim, um código específico para esse período em que professores e funcionários estiveram em home Office devido à pandemia.

Sobre as questões pedagógicas e a pandemia, o SEPE RJ

O SEPE reafirmou que não é possível estruturar 2021 e seu calendário sem um amplo diagnóstico das escolas municipais em seu aspecto pedagógico.

Assim solicitou a apresentação de dados que devem ser divulgados, tais como: quantitativo de alunos da rede que acessaram o material virtual e/ou material físico, quantos alunos, de fato, realizaram as atividades e o retorno dos objetivos atingidos com tais atividades, total de alunos evadidos por cada CRE (o processo de busca ativa começou tardiamente e algumas CRES alcançaram zero de estudantes nessa busca), quantas novas matrículas a rede possui.

Sobre o cumprimento das 800 horas do calendário letivo, o SEPE RJ afirmou que o único dado concreto é o trabalho, em condições precárias, realizado pelos professores. Que nas sessões do Conselho Municipal de Educação a representação do sindicato criticou incisivamente o processo de validação das atividades letivas. Que o SEPE apresentou propostas sobre o pedagógico e a reestruturação das UEs; cobrou o acompanhamento do CME e que é necessário uma discussão do papel do Conselho por esse governo.

O SEPE RJ também cobrou a urgência no cumprimento da promessa de campanha sobre o acesso aos recursos tecnológicos e acesso à internet, inquirindo sobre o valor desse investimento e o prazo para a sua execução. Que essa oferta é fundamental para a melhoria das condições de acesso educacional na rede embora não solucione os problemas da exclusão digital na cidade.

Além disso, foram cobradas respostas sobre os seguintes temas:

1/3 de atividade extraclasse: os professores do fundamental 2 começaram 2020 com a implantação desse direito, embora até o mês de março não tivesse sido concretizado para os professores de educação infantil e dos anos iniciais. O SEPE requer a confirmação do retorno presencial com essa garantia do 1/3 para todos, essencial para as boas condições num retorno presencial.

Plano de carreira: o sindicato enfatizou a necessidade da prefeitura iniciar um processo democrático de construção do plano de carreira unificado da educação, acatando a definição do PME, e superando o processo de 2013 realizado sem diálogo e com muita truculência.

Demandas de diversos cargos da educação, como:

– A inclusão do cargo dos agentes de educação infantil no quadro do magistério com os devidos direitos;

– A correção do piso salarial do cargo dos PAEIs que não acompanha o valor do piso nacional do magistério;

– A correção da escolaridade do cargo para nível de ensino médio para serventes e copeiros e o pagamento dessa correção para todos os funcionários aposentados;

– A aceleração dos cursos e o pagamento desse benefício do cargo aos secretários escolares;

– O pagamento do abono permanência, desde 2013, uma dívida do último governo Eduardo Paes;

– A regularização do pagamento e dos direitos dos trabalhadores terceirizados da educação.

Questões salariais: o SEPE cobrou uma discussão com o prefeito sobre calendário de pagamento para aposentados e ativos, pagamento do 13º e reajuste salarial. Também protestou quanto à mudança dos contracheques, retirando direitos como pagamento de triênios e mudança de nível.

Por fim, o SEPE reivindicou a devolução dos valores descontados na greve de 2014, uma vez que o abono das faltas já foi concedido, o que seria uma atitude de reconciliação com a categoria após 2013 e 2014. Ainda cobrou a correção das faltas de paralisação no sistema ERGON (de 2009 a 2020), abonadas pela prefeitura de Crivella através de Decreto.

Os representantes da SME, Ana Paula Mansonetto e Wilman Costa, responderam após uma longa exposição do SEPE RJ:

– Que existem muitas demandas e que é necessário um calendário de discussões com a SME, conforme o sindicato apontou;

– Que ainda estão em fase de mapeamento e de escuta de todos os atores devido ao pouco tempo da transição;

– Que estão em fase de mapeamento das demandas, das condições das UEs, dos "números", endereçando as questões ao setor competente para que estes encontrem as soluções. Que irão apurar o que foi ofertado até aqui para planejar o que será ofertado a seguir;

– Que a matrícula será quase que totalmente online e que um fluxo mínimo de responsáveis terá necessidade de ser atendido presencialmente devido às limitações de acesso à internet;

– Que o início do atendimento de matrícula no dia 05/01 aconteceu após ter resolvido problemas de limpeza dos espaços através da Comlurb e de internet com a Claro. Garante que há uma quantidade residual de escolas sem acesso à internet por questões pontuais, que poderão ser resolvidas pelas Direções;

– Que existe a preocupação e estudo de propostas de suporte aos responsáveis e alunos sem acesso à internet;

– Que a SME tem em vista uma semana específica para discussões pedagógicas;

– Por fim, a assessoria mostrou-se receptiva à proposta de criação de um código específico da Greve pela Vida (apresentada pelo SEPE como um código semelhante ao da SEEDUC para todas as greves e paralisações) e também à proposta de autodeclaração aos moldes da Rede Estadual. Comprometeu-se em confirmar, na segunda feira, dia 11/01, o agendamento de nova reunião (com pauta pedagógica) com a presença do secretário de educação Renan Ferreirinha.
 

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O Sepe convoca os profissionais de educação para que denunciem junto ao Ministério Público da Educação do Estado do Rio de Janeiro as escolas onde a SEEDUC não tenha realizado uma consulta ampla e democrática sobre o tema. Caso não tenha ocorrido o debate ou ele não tenha aberto espaço para que os profissionais se posicionassem de forma ampla e democrática, a categoria pode recorrer ao MP e formular suas denúncias pelos canais abaixo relacionados:

 

Formulário para denúncia on line ao MP/RJ: 

http://www.mprj.mp.br/comunicacao/ouvidoria/formulario?fbclid=IwAR3eSYy896NZ-JAISyW3IaYEf0u5m3QO4jKR1LJ0v57dMzwjCkdUOtxu2IM

Email do MP da Educação:  [email protected]

 

Site do MP da Educação: http://www.mprj.mp.br/web/guest/conheca-o-mprj/areas-de-atuacao/educacao

 

Facebook MP:https://www.facebook.com/MPRJ.Oficial

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Nesta quarta-feira (10/11), diversas entidades e representantes dos servidores municipais (foto) do Rio de Janeiro reuniram-se com um objetivo comum: organizar a luta pela reposição salarial – os salários dos servidores estão congelados desde 2019, chegando a perdas de 20%. O Sepe também participou da reunião.
Frente às perdas dos últimos anos e os diversos pacotes de maldades dos governos municipais que suprimiram ainda mais nossos salários, é urgente a luta pela garantia constitucional da reposição. Não podemos recuar neste momento de crise econômica e pandemia, contamos com todas as categorias e funcionários da prefeitura nesta mobilização.

Além deste eixo central, foram aprovadas outras pautas complementares da luta dos servidores e funcionários da administração direta e indireta, que são elas:

  • Atualização anual dos pisos remuneratórios dos servidores congelados desde 2007;
  • Reajuste do ticket alimentação, há nove anos congelado, e sua extensão para quem não o recebe (o movimento usará o processo da AFARIO);
  • Descongelamento de enquadramentos de carreira e  gratificações;
  • Contra a Reforma da previdência de Eduardo Paes.

A reunião também aprovou o seguinte calendário de mobilização:

– 18/11: às 17h: plenária híbrida dos servidores e funcionários da administração direta e indireta da prefeitura RJ (Sindicato dos Comerciários: Rua André Cavalcanti, 33; Bairro de Fátima – Centro);

– 23/11: Ato público na porta da prefeitura, com concentração a partir das 15h.

Além dessas deliberações, foram aprovadas diversas atividades de mobilização que serão passadas pelas respectivas entidades dos servidores.

Entidades e movimentos que participaram da 1ª reunião:

Sepe

Círculo Laranja

Asserluz

Sindipsi

Sindsaude

Sasserj

Asservisa

AfaRio

Ascont

Satemrj

Mandato Lindberg

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O Sepe RJ vê com preocupação a reportagem veiculada pelo portal de notícias G1, que anunciou hoje (dia 11/8) que o governador Cláudio Castro afirmou estar preparando um decreto para definir a reabertura das escolas da rede estadual até a próxima sexta-feira, dia 13 de agosto. Desde a segunda-feira, as aulas presenciais na rede estadual foram suspensas na cidade do Rio de Janeiro e mais 35 municípios que voltaram para a bandeira vermelha para a covid-19, por causa do aumento do número de casos e da disseminação da variante Delta que vem se registrando em todo o estado.

 

Os profissionais de educação repudiam a atitude de Castro que, mais uma vez, se alia àqueles que não tem compromisso com a vida humana e com o combate à uma pandemia que já vitimou dezenas de milhares de cidadãos fluminenses.

 

Ao dizer que pretende manter as escolas abertas e que as escolas seriam a última atividade a ser fechada, o governador repete o discurso de outras autoridades, como o prefeito Eduardo Paes (que não as unidades municipais, mesmo com a decretação da bandeira vermelha no município do Rio), que parece não se dar conta ou se importar com os riscos que a volta das aulas presenciais representa para os profissionais de educação, alunos, responsáveis e o conjunto da população.

 

Ao invés de insistir com as autoridades federais para que o Ministério da Saúde acelere a campanha de vacinação e implemente medidas de controle sanitário eficazes em vez de praticar o negacionismo com a pandemia, o governador Cláudio Castro deveria prestar atenção aos alertas do seu comitê científico e da Fiocruz para o risco de agravamento da crise sanitária, com aumento de casos e óbitos.

 

 

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A direção do Sepe, juntamente com uma comissão de animadores culturais, participou de uma reunião no gabinete do deputado Sérgio Fernandes (PDT) para tratar a grave situação por que passa este segmento da categoria que, até hoje, não teve a sua situação funcional regularizada nos quadros da SEEDUC.

 

O Deputado afirmou que vai procurar o secretário de estado de Educação, Alexandre Valle, para discutir os problemas por que os animadores estão passando e voltará a se reunir com os animadores e com o Sepe para apresentar o resultado do encontro com Valle e que tentará intermediar uma reunião da categoria com o secretário.

 

O parlamentar também disse que tentará uma reunião com o governador Cláudio Castro  para discutir a situação dos animadores culturais das escolas estaduais.

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A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em discussão única, nesta quarta-feira (10/11), o projeto de lei 4.642/21, que estabelece que a Reforma do Ensino Médio, prevista na Lei Federal 13.415/17, seja gradualmente implementada no Sistema de Ensino do Estado RJ.

De acordo com a proposta, o Conselho Estadual de Educação deverá promover, até dezembro de 2022, etapas municipais e regionais de discussão com todos os segmentos da comunidade escolar sobre os princípios, critérios, conteúdos curriculares, percursos formativos, metodologias pedagógicas e cronograma de implementação nas escolas que integram o Sistema Estadual de Ensino. Além disso, caberá à Seeduc, em colaboração com as instituições de ensino, apresentar proposta de implementação da Reforma do Ensino Médio para subsidiar as etapas de discussão.

O texto é de autoria original dos deputados André Ceciliano (PT), Waldeck Carneiro (PT), Carlos Minc (PSB) e Flávio Serafini (PSol). A medida segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

Clique aqui para ler, no site da Alerj todas as emendas ao PL feitas pelos deputados, na sessão de 10/11.
Leia o PDF com as emendas aprovadas.

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O Sepe convoca os profissionais de educação da rede municipal RJ para a assembleia geral, que será realizada, de maneira virtual (plataforma Zoom), na próxima terça-feira (dia 16 de novembro), às 18h.

As inscrições já estão abertas e poderão ser feitas até às 22h do dia 15/11.

Pauta:
– Campanha salarial 2022
– Reação à Portaria Conjunta da Subsecretaria Executiva e da Subsecretaria de Ensino da Secretaria Municipal de Educação RJ (SME), publicada em 4/11, que ataca o 1/3 extraclasse, o direito de origem e antiguidade.

Informações sobre como se inscrever para participar da assembleia dia 16/11:

1) As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até às 22h do dia 15/11 pelo link: https://rio.seperj.info/av/assembleia-virtual-da-rede-municipal-rj-16-11-terca-feira-18h/ –  ou clique aqui para acessar a plataforma de inscrição.
2) Caso não esteja ainda cadastrado o profissional será encaminhado para preencher o formulário de cadastramento (será solicitado envio de contracheque digitalizado da rede em questão);
3) No prazo de até 24 horas será informada a aprovação (ou não) de seu cadastro;
4) Após a aprovação do cadastro o profissional receberá uma mensagem de e-mail com a confirmação da inscrição e link para ativação de sua senha (confira nas Caixas de Spam ou de Promoções);
5) No dia da assembleia o profissional devidamente cadastrado e com a senha ativada receberá por e-mail links de acesso a plataforma Zoom e para votação de propostas.
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Os filiados ao Sepe inscritos para participarem da assembleia eleitoral on-line decidiram sobre o modelo da eleição da nova diretoria do Sepe Central, Núcleos e Regionais do sindicato, que será realizada nos dias 16 e 17 de março de 2022.

Em votação on-line que começou no dia 10 e terminou às 12h desta quinta-feira (11), os filiados decidiram que a eleição será totalmente on-line. Veja o que foi votado:

1) Sobre o modelo de votação híbrido nas eleições do SEPE RJ:

  1. 100% online: 220 votos (53,3%)
  2. Voto eletrônico e online com cadastramento prévio para os profissionais da educação que quiserem exercer o voto online: 187 votos (45,3%)
  3. Abstenção: 6 votos (1,5%)
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