Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Depto. Jurídico: (21) 2195-0457 / (21) 2195-0458 (11h às 16h).

As redes Municipal e Estadual de Educação Pública do Rio de Janeiro realizarão assembleias on-line (Zoom) na próxima semana (dias 10/02 e 11/02, respectivamente).

A Rede Municipal RJ realiza assembleia na próxima quarta-feira, dia 10/02, às 16h. As inscrições já estão abertas e irão até às 22h de 09/02 (abertura da sala virtual às 15h do dia 10/02 e início da assembleia às 16h de mesmo dia).

Já a Rede Estadual RJ realiza assembleia na próxima quinta-feira, dia 11/02, às 16h. As inscrições já estão abertas e irão até às 22h de 10/02 (abertura da sala virtual às 15h do dia 11/02 e início da assembleia às 16h no mesmo dia).

Orientações para cadastramento/inscrição:

A) Período de inscrição: leia o texto anterior;

As inscrições serão feitas por meio dos seguintes LINKS:

REDE MUNICIPAL RJ: http://rio.seperj.info/ – clique aqui para se inscrever.

REDE ESTADUAL: http://rj.seperj.info/ – clique aqui para se inscrever.

b) Caso não esteja ainda cadastrado o profissional será encaminhado para preencher o formulário de cadastramento (será solicitado envio de contracheque digitalizado da rede em questão);

c) No prazo de até 24 horas será informada a aprovação (ou não) de seu cadastro;

d) Após a aprovação do cadastro o profissional receberá uma mensagem de e-mail com a confirmação da inscrição e link para ativação de sua senha (confira nas Caixas de Spam ou de Promoções);

e) No dia da assembleia o profissional devidamente cadastrado e com a senha ativada receberá por e-mail links de acesso a plataforma Zoom e para votação de propostas.
 

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A Secretaria Municipal de Educação RJ (SME RJ) publicou nessa quarta-feira (03), no Diário Oficial do Município, a Nova Matriz Curricular para 2021. Trata-se de um ataque – infelizmente, não podemos usar outro termo – às disciplinas de História, Artes, Geografia, Inglês e Ciências, já que o tempo de aula destas disciplinas, em uma canetada da Secretaria, foi reduzido, sem qualquer discussão com a categoria e com o SEPE.

O que nos choca é que, com essa nova matriz, haverá a redução de tempos de aulas de disciplinas fundamentais para os estudantes. Após um ano de pandemia, a rede deveria estar discutindo a maior qualidade da educação pública; o enriquecimento e a reposição de conteúdos perdidos em 2020. Se existe o objetivo de inclusão de disciplinas eletivas, que se discuta democraticamente a ampliação da carga horária dos estudantes.

Outro problema grave dessa redução curricular é que ela torna letra morta o 1/3 de atividade extraclasse, implementado para PEFs anos finais e P1s em 2020. O 1/3 precisa ser ampliado para todos os docentes, e não ser retirado na prática!

Por exemplo:

Uma professora 1 de 16h de História:

Em 2019, ela possuía 4 turmas com 3 tempos de aula, completando 12 h/a.

Em 2020, com a implantação do 1/3, passou a ter 3 turmas e mais 1 tempo eletivo, completando 10h/aulas.

Em 2021, com a nova matriz curricular, terá 5 turmas com 2 tempos de aula, completando 10h/aulas! Um retrocesso!

O 1/3 de atividade extraclasse foi incluído na Lei do Piso Nacional do Magistério 11.738/2008. É um reconhecimento do trabalho não pago historicamente realizado pelos docentes, visando também à promoção da formação continuada como parte da nossa carga horária.

Lembramos que essa semana mesmo, no dia 01/02, o sindicato e a SME RJ realizaram audiência pedagógica (a terceira desde a posse da nova gestão municipal). Nesta reunião do dia 01/02, a representação do Sepe afirmou à SME a necessidade de rediscussão do Currículo Carioca e da implantação imediata da lei do 1/3 para todos os docentes.

Em resposta, a Secretaria de Educação confirmou que eles reconheciam essa lei e que ela seria respeitada. Nada nos foi dito a respeito da mudança de matriz curricular publicada hoje – o que demonstra desrespeito com a representação da categoria.

Cabe ao Sepe, como representação dos profissionais da rede municipal RJ, repudiar e questionar veementemente essa alteração. Ela é inaceitável! A resposta à carência de professores em diversas disciplinas nas escolas já existe e vem sendo reivindicada pela categoria. A prefeitura do Rio precisa, com urgência, promover a migração, convocar todos os professores concursados aprovados que estão nas listas de espera; além de realizar novos concursos para professores e funcionários administrativos.

A redução da carga horária de disciplinas obrigatórias é uma escolha equivocada que precariza o trabalho docente e prejudica os direitos de aprendizagem dos nossos estudantes. Tendo em vista o enxugamento de disciplinas fundamentais, que estimulam o espírito crítico, criativo e universalista como História, Geografia, Ciências, Artes e Inglês, a comunidade escolar questiona: que projeto de educação está sendo construído por essa nova gestão?

DIRETORIA DO SEPE 

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Temos acompanhado nas redes sociais a circulação de uma notícia, segundo a qual a categoria de Profissionais de Educação das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro teria aprovado nas assembleias on-line do SEPE-RJ uma suposta resolução, na qual estaríamos reivindicando passar à frente de idosos, índios e quilombolas na ordem de prioridades de vacinação contra a covid.

Esclarecemos que trata-se de uma notícia falsa.

A resolução aprovada é de que voltaremos ao trabalho presencial somente com a vacinação do conjunto dos profissionais de educação. Assim, defendemos que, se a educação é um serviço prioritário, vacinar os profissionais de educação precisa ser também uma prioridade.

Não morreremos educadamente no chão da escola, acatando as deliberações de retorno presencial e expondo nossas vidas e as vidas de todos os que compõem a comunidade escolar à contaminação e morte por COVID-19.

Falamos de uma categoria que contempla milhares de profissionais da educação em todo o estado, em sua maioria, mulheres, trabalhadoras precarizadas. Essa é a motivação maior da Greve pela Vida.

DIRETORIA DO SEPE RJ
 

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Há dois dias o Sepe RJ recebe denúncias sobre a possibilidade de perda de origem de professores da rede municipal RJ do grupo de risco, que se encontram resguardados pelos protocolos sanitários e em tele trabalho. Esses relatos, originados das 7ª e 8ª CREs, indicam que a Resolução 250/2021 estaria sendo usada para pressionar o retorno desses trabalhadores:

Além disso, o Sepe RJ questiona a utilização de professores que retornaram ao trabalho presencial para o atendimento de turmas que não são originalmente suas. Isso se configura em assédio e em uma precarização maior do trabalho em plena pandemia.

A burocracia da prefeitura RJ que só enxerga números e não gente não pode se sobrepor aos direitos conquistados em greve e que se origina dos protocolos da pandemia.

Assim, o Sepe informa aos profissionais da educação que estamos averiguando esses fatos, pois essa denúncia, caso comprovada, se configura em uma ação condenável de pressão para o retorno presencial desses profissionais, colocando em risco a saúde e a vida daqueles que deveriam ser protegidos pela prefeitura.
 

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O Sepe oficiou o secretário municipal de Educação RJ, Renan Ferreirinha, nesta quarta (03/03), alertando para a necessidade imperiosa da suspensão das aulas presenciais, com o consequente fechamento de todas as unidades escolares municipais do Rio de Janeiro, devido à pandemia da covid – leia um trecho do documento:

"Reforçamos nosso pedido de imediato fechamento de todas as unidades diante da potencial perigo para a saúde de alunos, responsáveis e profissionais de educação de nosso Município".

O ofício pode ser lido na foto ao lado ou baixado neste link.

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