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O Coletivo de Aposentados do Sepe se reúne de modo híbrido na terça-feira, dia 31/05, para discutir as ações relativas às reivindicações da rede estadual e da rede municipal RJ, com duas reuniões:
– As 10h, o Coletivo de aposentados da rede estadual se reunirá no Sepe Central e de modo híbrido para discutir as ações para a passeata ao Palácio Guanabara, no dia 7 de junho, para reivindicar o pagamento imediato do processo Nova Escola, já ganho pelo Sepe, piso nacional e novos concursos públicos para a rede;
– Às 14h, o Coletivo de aposentados da capital se reunirá na sede do Sepe Central e de modo híbrido para discutir a ida à Câmara de Vereadores RJ reivindicar o piso salarial nacional, além de concurso público, entre outras – dia 14 de junho o Coletivo de Aposentados fará visitas aos vereadores, às 14h.
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Em assembleia realizada ontem (dia 25/5) os profissionais da rede municipal de Valença decidiram pela continuidade da greve da categoria nesta quinta-feira (dia 26) e sexta-feira (dia 27). A categoria fez passeata até a prefeitura, onde uma comissão de profissionais foi recebida pelo prefeito e sua equipe em audiência. Na reunião, o governo municipal reafirmou que insistirá com a proposta de 2,3% para a reposição inflacionária e o não pagamento do retroativo do piso neste momento.

Nesta sexta-feira (dia 27/5), a categoria realizará uma nova audiência para discutir os rumos do movimento. A plenária será realizada no Adro da Catedral, a partir das 14h. 
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O Sepe RJ vem a público manifestar o seu repúdio a mais uma ação das forças de segurança no Estado do Rio de Janeiro, que culminou na morte de, pelo menos 25 pessoas, no Complexo de Favelas da Penha, no dia 24 de maio. Por conta dos intensos tiroteios que começaram na madrugada e continuaram ao longo de todo o dia, 11 escolas municipais, postos de saúde e outros serviços prestados aos moradores do local permaneceram fechados ao longo do dia, prejudicando milhares de pessoas. Na manhã do dia 25 de maio, as escolas e creches municipais permaneciam fechadas por falta de segurança e funcionando por meio do ensino remoto.

 

Não podemos calar diante da gravidade dos fatos e da falta de planejamento e de respeito pelos direitos humanos da parte das autoridades responsáveis pelo comando das polícias militar e civil no Estado do Rio de Janeiro. A repetida violência no bojo destas operações já provocou, no período de um ano, a morte de 181 pessoas, o que atesta uma verdadeira política de extermínio das populações moradoras em favelas e bairros periféricos da capital. Questionamos aqui se tal número de mortes ocorreria em bairros mais nobres da cidade, onde o tratamento e o comportamento das forças de segurança são muito diferentes e as ações são realizadas com muito mais cuidados por parte dos agentes. O governador Cláudio Castro e o governo federal tem que dar uma resposta concreta e adotar novas práticas que privilegiem a segurança e a integridade das comunidades ao invés de assumirem a defesa da barbárie.

 

Ao longo dos anos, temos denunciado a violência das operações policiais em áreas mais carentes, a qual, muitas vezes, resultam em mortes de crianças que estudam nas nossas escolas localizadas dentro e no entorno destas comunidades. Todos ainda lembram do caso da jovem estudante Maria Eduarda, de 13 anos, morta na quadra da Escola Municipal Daniel Piza (Acari) ao ser atingida por um disparo de arma de fogo durante uma ação policial. Assim como Maria Eduarda, muitos outros jovens, integram as estatísticas deste quadro de horror, com suas vidas ceifadas pelas balas de armas utilizadas em cenários de guerra tradicional, mas que integram o cotidiano das batalhas travadas entre policiais e traficantes de drogas nestes bairros populosos sem qualquer preocupação com a salvaguarda do bem mais importante de todos, que é a vida das pessoas.

 

Por conta destes fatores, o Sepe se coloca ao lado das famílias das vítimas e dos demais moradores e trabalhadores que lutam pela sua sobrevivência nestes locais conflagrados por causa da ausência do estado e da total falta de políticas públicas que permitam uma melhoria das suas condições de vida. Ao mesmo tempo, os profissionais de educação conclamam os órgãos competentes, como o Ministério Público, Supremo Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, assim como as casas legislativas do Estado do Rio de Janeiro e o Congresso Federal para que, juntamente com entidades e órgãos ligados à defesa dos direitos dos cidadãos, impeçam a continuação desta verdadeira política de extermínio que vitima, na sua quase totalidade dos casos, a população pobre na cidade do Rio de Janeiro.

 

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