Com vistas ao coroamento das atividades programadas pela Secretaria de Discriminação Racial e Combate ao Racismo para marcar o mês da consciência negra, o Sepe convoca os profissionais de educação para a atividade que será realizada no Sindicato dos Estivadores (Rua Antônio Lage, 43 – Gamboa), logo após a assembleia do Estado. O evento terá início às 14h, com o debate “Afrodescendência e a questão racial no Brasil”. Após a mesa redonda, teremos uma roda de samba para o fechamento das atividades desse dia.
Veja a programação do “Novembro Negro” do Sepe 2022:
14H – Mesa de Debates (no Sindicato dos Estivadores), com o Tema “Afrodescendência e a Questão Racial no Brasil”, com os Seguintes Debatedores: Jacques d’Adesky – Dr. em Antropologia Social/USP e Co-Presidente do Centro Joseph Ki-Zerbo para África e sua Diáspora; Ivanir dos Santos – Pós Dr. em História/UFRJ e Coordenadoria de Religiões Tradicionais Africanas, Afro-Brasileiras, Racismo e Intolerância Religiosa/UFRJ; Helena Bretas – Diretora Nacional da Unegro e Integrante do Fórum Estadual de Mulheres Negras; Amauri Mendes – Dr. em Ciências Sociais/UERJ e Especialista em História da África pelo Centro de Estudos Afro-Asiáticos da UCAM; Wagner Miquéias – Doutor em Sociologia/UNICAMP e Prof. do Depto. de Ciências Sociais/UNIRIO.
16H -Samba na Praça: o Sepe informa que mudou o local do Samba na Praça que seria na Gamboa para a Rua Pedro Lessa 35, na Cinelândia, em frente ao prédio onde fica a sede do Sinpro-Rio. O dia e hora do samba continuam os mesmos: sábado (19), às 16h.
A direção do SEPE, através da Secretaria de Combate à Discriminação Racial, se solidariza com a professora da rede municipal de Nova Iguaçu, Sra.
Patrícia, e o secretário escolar da rede municipal do Rio, Sr. Jalmir, pela forma desrespeitosa que foram tratados no antigo bar Amarelinho, atual
“Boteco Belmonte”, localizado na Cinelândia, Centro do RJ.
Segundo relato da professora Patrícia, a mesma perguntou se tinha que pagar para entrar, uma vez que o bar estava cercado de grades no domingo,
dia 30 de outubro, após a apuração e comemoração da vitória do Presidente Lula no segundo turno, e uma funcionária disse que não. Patricia, que é
negra, e Jalmir, alegaram que queriam entrar pois havia amigos que estavam dentro do estabelecimento os aguardando e pediram para chamá-los,
mesmo com a confirmação do fato, os dois foram ignorados enquanto outras pessoas entravam sem nenhum problema ou questionamento.
Diante da avaliação do sr Jalmir, o ocorrido demonstra uma atitude racista dos administradores do estabelecimento, pois apenas os dois foram
“barrados” de entrar no bar. O Sr Jalmir, orientado pelo jurídico do SEPE-Rj, registrou um B.O do caso e diante desse constrangimento absurdo, a
direção do SEPE-RJ- Secretaria de Combate à Discriminação Racial repudia, veementemente, a atitude dos funcionários do bar Boteco Belmonte e
reforça dizendo que, num ambiente onde se pratica o racismo não é digno da presença daqueles que o combatem. Nenhuma forma de racismo pode
ser tolerada!