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A Assembleia da rede estadual de educação, realizada há pouco no Largo do Machado, zona sul do Rio, acaba de aprovar ESTADO DE GREVE, com conselho deliberativo da rede dia 15/04 e assembleia geral dia 18 de abril – agora, vai começar a passeata até o Palácio Guanabara.

O “estado de greve” é quando a categoria pode, em assembleia, declarar a greve por tempo indeterminado.

A categoria está em luta para que o piso nacional do magistério seja aplicado aos salários e que os funcionários administrativos não recebam abaixo do piso.

Centenas de profissionais da educação participam da passeata, que irá exigir que uma delegação seja recebida pelo governo.

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Centenas de profissionais de Educação da rede municipal do Rio de Janeiro realizaram ato em frente à sede da prefeitura, na Cidade Nova, na manhã dessa quarta-feira, dia 22, com um protocolaço. Também hoje, a rede está realizando greve de 24 horas, em apoio à convocação da CNTE do Dia Nacional em defesa do piso salarial para todas as carreiras da educação e pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM).

No ato em frente à prefeitura, mais de 600 cópias de requerimento para o protocolo foram distribuídas pela direção do Sepe, para que os profissionais pudessem protocolar as reivindicações da categoria, relativas à rede municipal de Educação, entre elas: a questão salarial, com as grandes perdas salariais desde 2019, que não foram cobertas com o pequeno reajuste de apenas 5,35%, concedido em dezembro (as perdas de 2019 a 2022 ultrapassam os 30%, segundo o Dieese); o difícil acesso às escolas; má climatização; congelamento do ticket alimentação em R$ 10,00 há 11 anos; carência de profissionais nas escolas; falta de concursos públicos e a não convocação dos aprovados; superlotação das turmas; violência nas escolas e em seu entorno e a não implementação do 1/3 extraclasse.

Durante o ato, uma comissão do Sepe foi recebida pelo assessor de Gabinete do secretário de Educação, Willman Costa. Todos os temas listados acima foram tratados pela delegação do Sepe, que também informou da realização da greve de 24h, em apoio ao Dia Nacional convocado pela CNTE.

Na reunião, o Sepe também alertou à SME para repensar a relação com os seus servidores, em especial, os da educação, devido à enorme insatisfação com o enorme arrocho salarial e a falta de estrutura. Segundo o alerta do Sepe, essa situação vem incidindo diretamente na qualidade dos serviços ofertados à população.

A direção do Sepe, além de aprofundar, na audiência, a questão salarial, também reivindicou que os Grupos de Trabalho criados para, em tese, ouvir o sindicato e a categoria sobre diversos temas, como a aplicação do 1/3 extraclasse, sejam de fato operacionais e não apenas consultivos.

Foi criticado, pelo Sepe, a forma como o protocolo de segurança das escolas vem sendo aplicado pela Secretaria, quando de tiroteios no entorno.

Foi cobrada uma posição a respeito do fechamento de turmas do EJA, com a necessidade de uma audiência específica com o secretário sobre este tema. Também foi cobrada o concurso imediato para as AAEEs e a correção da escolarização desse segmento, conforme foi aprovado inclusive na LOA 2023.

O assessor Wilmann disse, em resposta ao Sepe, que as reuniões com os GTs serão reestabelecidas; publicamos a ata com as demais respostas do representante da SME.

1ª Parte da ata;

2ª parte da ata.  

Os profissionais de educação devem ficar atentos à convocação do sindicato para o calendário de lutas.

No dia 15 de abril, o Sepe vai realizar assembleia, na parte da manhã, assembleia, em local descentralizado e na Zona Oeste, a ser divulgado, em breve; antes, no dia 4 de abril, o Coletivo de Aposentados da capital realiza sua plenária, na sede do Sepe, às 9h.

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