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Decisão terá reflexo em todos os níveis, faixas e casses da carreira. Sepe convoca agitação nas redes nesta sexta-feira, 09/05, a partir das 10h

Está pautado para esta sexta-feira, dia 09/05, no Supremo Tribunal Federal (STF), o início do julgamento de um tema fundamental para os profissionais de educação de todo o país: o julgamento do Tema 1218 (Recurso Extraordinário nº 1.326.541/SP), que trata do pedido feito pelo governo de São Paulo de inconstitucionalidade da vinculação dos reflexos da política de valorização do piso salarial profissional nacional do magistério aos planos de carreira. O referido tema possui repercussão geral, e sua decisão valerá para todos os demais estados e municípios. O tema em questão trata da adoção do piso salarial nacional aplicado no vencimento inicial de professores, com reflexos nos demais níveis, faixas e classes da carreira.

Foi em razão desse processo no STF que ocorreu a suspensão da decisão do TJ-RJ de 2022, favorável a Ação Civil Pública do Sepe que cobrava o cumprimento do Piso para toda a categoria, retroativo a 2015. O Sepe havia tido vitórias em 1ª e 2ª instâncias, mas o governo estadual recorreu.

O Piso Nacional foi instituído há 15 anos, com a Lei 11.738/08. Mas o Estado do Rio sempre descumpriu a lei do piso. Recentemente, em 2023, impôs uma tabela que complementa as faixas iniciais do Plano de Carreira até o valor do piso nacional, descumprindo o nosso plano e achatando os salários – ou seja, transformando o piso em teto salarial. Esse foi um dos principais motivos para a nossa forte greve na rede estadual em 2023.

O Sepe convoca a categoria a realizarmos uma grande agitação nas redes sociais – instagram, grupos de whatsapp, X, facebook – nesta sexta-feira, 09/05, às 10h, dia previsto para início do julgamento no STF. Neste dia vamos usar as seguintes hashtags #Claudiocastropagueopisojá # #PisoÉLei #FacaValerOPiso #PisonaCarreira e usar os cards e materiais que serão disponibilizados no site do sindicato.

STF, o piso é lei! Faça valer!

O Sepe e a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), à qual o sindicato é filiado, solicitaram o ingresso no processo como “amigos da corte” (amici curiae), mas, até o momento, o ministro Cristiano Zanin, relator do recurso, não deliberou sobre esses pedidos. A CNTE também requereu audiência com o relator, inclusive para solicitar o envio do julgamento ao plenário físico do STF, e aguarda retorno quanto à confirmação da agenda.

No entendimento do Sepe e da própria Confederação, a decisão da ADI 4167, em 2011, vinculou em definitivo o piso do magistério aos planos de carreira – naquela ocasião, o STF julgou constitucional o piso nacional como vencimento inicial das carreiras do magistério em todas as esferas administrativas. Em 2024, a Lei nº 14.817 reforçou essa orientação ao fixar as diretrizes nacionais para os planos de carreira dos profissionais da educação “em conformidade com o piso salarial profissional nacional estabelecido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal” (art. 4º, inciso V).

Contudo, a Lei nº 11.738/2008 continua sendo sistematicamente judicializada, desrespeitada e postergada pelos governos estaduais. Dessa forma, todos os profissionais de educação anseiam que o Supremo supere essa situação e decida, de uma vez por todas, a favor da valorização salarial dos profissionais do magistério, com a adoção do piso salarial nacional como base para o vencimento inicial das redes públicas, com reflexos nos demais níveis, faixas e classes da carreira.

Em conjunto com a luta pelo cumprimento do piso nacional do magistério, o Sepe conclama a pressionarmos a Câmara dos Deputados, para aprovação do Projeto de Lei 2531, que institui o Piso Nacional dos Funcionários da Educação. O projeto já passou por três comissões e avança para ser votado.

Todos à assembleia da rede estadual

O Sepe seguirá denunciando o governador do Estado do Rio em seu flagrante desrespeito à lei do piso! Dinheiro paga pagar o piso tem, como os R$ 11 bilhões dos royalties da Educação! Convocamos a categoria a pressionar nas redes sociais, nesta sexta-feira, 09/05, e ao longo da próxima semana durante o julgamento, e a comparecer na assembleia da rede estadual, neste sábado, 10/05, às 09h, no 6º andar do Club Municipal, na Tijuca.

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O Sepe convoca os profissionais de educação da rede estadual a participarem da assembleia no próximo sábado, no dia 10/05, às 9h30, no Club Municipal (Rua Haddock Lobo, 359/6º andar – Tijuca).

Vamos discutir a recomposição salarial e a luta pelo piso nacional que o governo Claudio Castro vem se negando a implementar. O governo do Estado, ao invés de pagar um salário digno, anunciou dia 05/05 a criação do programa de renegociação das dívidas, o “SOS Servidor”. A situação de endividamento do servidor só ocorre, na grande maioria das vezes, por causa dos baixos salários. Assim, o mais importante para o funcionalismo público estadual é a imediata recomposição salarial, com o cumprimento do acordo com a ALERJ, e a implementação do piso nacional do magistério – a educação estadual tem o pior piso salarial do país! Temos que mudar essa situação.

A assembleia também irá discutir os problemas com a migração; climatização; perseguição política aos profissionais que fizeram a greve; Matriz Curricular 2025; a reação aos programas da SEEDUC “Segunda Chance” e “Consulta Pública”, entre outras.

Calendário:

10/05: Assembleia da rede estadual, no auditório do 6º andar do Club Municipal, às 9h (Rua Haddock Lobo, 359 – Tijuca);

15/05: ato unificado pelo Dia Internacional do Funcionário e da Funcionária da Educação – Cinelândia, às 15h;

17/05: Assembleia sobre ressarcimento da “gratificação Nova Escola”, às 9h (1ª chamada) e às 9h30 (2ª e última chamada), no auditório do 4º andar do Club Municipal;

17/05: Assembleia Orçamentária, às 10h, em 1ª convocação, e às 10h30, em 2ª e última convocação, no auditório do 4º andar do Club Municipal – apenas filiados ao Sepe podem votar.


Baixe o Boletim do Sepe, para a rede estadual, convocando a assembleia

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A polêmica em torno da aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) teve mais uma rodada no último dia 6 de maio, quando a Justiça do Distrito Federal concedeu liminar para impedir a assinatura do contrato da compra definitiva da instituição financeira pelo banco ligado ao governo do Distrito Federal. O pedido de liminar foi protocolado pelo Ministério Público do DF. Mas, apesar de impedir a assinatura definitiva, o juiz autor da decisão liberou a tramitação dos atos preparatórios para a concretização da venda do Master, de propriedade do empresário bilionário Daniel Vorcaro. A notícia foi divulgada pelo portal da Agência Brasil no dia 6 de maio.

Toda a transação é considerada polêmica por analistas do mercado, que duvidam da política agressiva utilizada pela direção do Banco Master para a captação de recursos, com rendimentos acima dos oferecidos pelas instituições mais tradicionais, além da contumaz compra de papéis a taxas superiores à média de mercado, o que aumenta as dúvidas sobre a real situação financeira da instituição. A transação também é vista com temor por aposentados de fundos públicos de pensão, como o Rioprevidência, responsável pela administração das aposentadorias e pensões de servidores públicos do estado do Rio de Janeiro e que têm uma carteira de quase um bilhão em papéis investidos no Master.

Com o acúmulo de notícias na imprensa sobre a transação envolvendo o Master e o BRB começaram a aparecer as negociações realizadas pelo banco nos últimos anos. Entre elas, denúncias sobre investimentos de fundos previdenciários públicos. De olho nas altas taxas de rendimento oferecidas, eles aplicaram verdadeiras fortunas em transações que não têm a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), uma entidade criada no ano de 1995 para garantir investimentos financeiros até R$ 250 mil no caso de problemas, falência ou fechamento de instituições financeiras.

Só o Rioprevidência investiu quase R$ 1 bilhão em letras financeiras do Banco Master. Esse valor representa quase 10% do patrimônio do fundo de pensão dos servidores estaduais, responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões de mais de 235 mil servidores públicos. Tal investimento sem garantia causa mais espanto, quando se sabe da crise vivida pelo Rioprevidência por causa de malversação de verbas ou por gestões temerárias. Tais fatos já foram denunciados pela CPI do Rioprevidência da Alerj, concluída e aprovada em junho de 2021 e posteriormente arquivada pelos parlamentares em 2023.

Segundo a Folha de São Paulo, citada em matéria publicada no site do Sinfrerj (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Rio de Janeiro), o ex-diretor de investimentos do Rioprevidência Euchério Lerner Rodrigues, responsável pelos saques do fundo  das aplicações em grandes bancos para adquirir papéis emitidos pelo Master, afirmou que, em caso de quebra do Master, o RioPrevidência só conseguiria recuperar a receita perdida com tais investimentos em 23 meses, já que o total investido não está coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito.

Banqueiro gastou R$ 15 milhões em festa de aniversário da filha

Segundo o portal Metrópoles, Daniel Vorcaro, CEO e sócio majoritário do Banco Master e principal envolvido na polêmica venda, gastou R$ 15 milhões na festa de debutante de sua filha, em um condomínio na cidade de Nova Lima (MG).

Ao que parece, a crise de liquidez e a discussão envolvendo o banco liderado por ele não impediram que o empresário promovesse uma festa marcada pela ostentação e os altos gastos numa comemoração que envolveu a participação de DJs e músicos consagrados do Brasil e do exterior. De acordo com o Metrópoles, que tomou como fonte o jornal mineiro o Tempo, só o bolo da festa custou R$ 25 mil e foi trazido de avião de São Paulo para o debut da filha do empresário.

Enquanto isso, os aposentados e pensionistas do serviço público estadual sofrem sem saber o que vai acontecer com os seus pagamentos no futuro próximo por causa das sucessivas crises do Rioprevidência, em sua maioria causadas pelo descaso com o bem público e para com o direito daqueles que lutaram e trabalharam a vida inteira para atender a população e manter o serviço público estadual em funcionamento.

 

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Hoje (07), o Sepe Petrópolis, em parceria com a vereadora Júlia Casamasso (PSOL), protocolou uma Representação junto ao Ministério Público Estadual contra o aumento superior a 70% nos subsídios do prefeito Hingo Hammes (PP), do vice-prefeito Baninho (PL) e secretários municipais de Petrópolis. O aumento foi instituído por meio de lei promulgada e publicada este ano, ou seja, nesta legislatura, pelos próprios beneficiados.

O aumento foi aprovado de forma açodada, à revelia da população petropolitana e sem observância dos prazos e do trâmite estabelecidos pelo Regimento Interno da Câmara Municipal — tendo sido protocolado e votado nos últimos dias de 2024. A medida afronta a Lei de Responsabilidade Fiscal e é flagrantemente inconstitucional, violando os princípios da anterioridade, legalidade e moralidade administrativa. Além disso, encontra-se em total desacordo com o entendimento jurisprudencial já consolidado pelos Tribunais Superiores.

Na semana passada, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) também se manifestou sobre o tema, apontando que o corpo técnico identificou uma “aguda inconstitucionalidade”, “irregularidade de cunho regimental” e uma “grave lesão ao erário”.

Diante desse cenário, o Sepe espera que as providências cabíveis sejam adotadas com celeridade e que a justiça prevaleça. Em meio a uma grave crise financeira no município, enquanto servidores permanecem sem reajuste, é inadmissível — do ponto de vista jurídico, ético e moral — que os agentes políticos do alto escalão da Prefeitura promovam um reajuste salarial de mais de 70% em benefício próprio.

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