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EDUCAÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL-RJ FARÃO ASSEMBLEIA NESTE SÁBADO (11)
10 de fevereiro de 2023
As redes públicas da educação municipal e estadual do Rio de Janeiro realizarão assembleia geral neste sábado, dia 11 de fevereiro, na ABI (Rua Araújo Porto Alegre, 71 – 9º andar): os profissionais municipais farão a sua assembleia às 9h e os do estado às 14h. A principal discussão em pauta será a questão salarial.
Atenção, para participar, o profissional tem que comprovar seu vínculo com a rede. Por isso, traga o contracheque e documento de identidade, com foto.
Veja os detalhes de cada assembleia a seguir.
REDE MUNICIPAL: 5,35% NÃO É REAJUSTE, MAS DEBOCHE
Depois de quase quatro anos sem reajuste salarial, a prefeitura do Rio de Janeiro apresentou o índice para a recomposição/2022 dos servidores municipais de míseros 5,35%, com validade a partir de dezembro 2022. O índice revoltou o conjunto do funcionalismo que, durante todo o ano, vinha lutando para que Paes apresentasse uma proposta que cobrisse a totalidade das perdas salariais após tantos anos de congelamento. Além disso, não houve reajuste do vale alimentação, que está há mais de 10 anos congelado no irrisório valor de R$ 12.
Leia o boletim da rede com mais detalhes sobre a pauta da rede municipal.
REDE ESTADUAL NA LUTA PELA 2ª PARCELA DE REAJUSTE E PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PISO NACIONAL
O Sepe convoca a categoria para participar da assembleia dia 11 e debater as estratégias para arrancar do governador Cláudio Castro o atendimento de reivindicações importantes, como: a implementação do piso nacional do magistério; o cumprimento pelo governador do acordo da recomposição salarial de 2017 a 2021; a regularização do piso dos funcionários administrativos que tem vencimento abaixo do salário mínimo; entre outras questões importantes constantes da nossa pauta.
No dia 4 de janeiro, Castro sancionou o Projeto de Lei 6520/2022 (agora Lei 9952/2023, que concede uma recomposição salarial de 5,9% para os servidores estaduais), aprovado na Alerj no dia 21 de dezembro do ano passado. O envio desta proposta para o legislativo revoltou os profissionais, já que o governo estadual não se pronunciou sobre o cumprimento do acordo da recomposição salarial para os servidores estaduais, firmado em fevereiro de 2021 e que previa um percentual de 6,5% (segunda parcela) a ser pago em fevereiro. Ao mesmo tempo, Castro enviou uma proposta para a Alerj de aumento de até 62% para ele e o seu secretariado.
Como se não bastasse a utilização de dois pesos e duas medidas em relação a si próprio e o conjunto do funcionalismo, até o hoje o estado do Rio de Janeiro não implementou o piso nacional do magistério para os profissionais da rede estadual. Hoje, a categoria tem um dos pisos salariais mais baixos de todo o país.
Participe da assembleia. Só a nossa luta organizada será capaz de arrancar essas e outras vitórias, como a revogação do Novo Ensino Médio (NEM), na construção de uma campanha nacional pelo #RevogaNEM.
Clique aqui para ler o boletim da rede estadual, com os detalhes da luta.