Um monitoramento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) detectou que o Rioprevidência, fundo que gere os recursos previdenciários para o pagamento de mais de 235 mil servidores estaduais aposentados e pensionistas, investiu R$ 100 milhões num fundo composto em 96% por ações da Ambipar, empresa brasileira da área de gestão ambiental que se encontra em recuperação judicial e teve bloqueado pela justiça a venda de ações por bancos, cujo valor vem caindo acentuadamente na Bolsa de Valores.
Segundo reportagem do Jornal O Globo a carteira utilizada pelo Rioprevidência é administrada pelo Banco Master, que também enfrenta sérias dificuldades financeiras e se encontra numa verdadeira batalha judicial, envolvendo a sua venda.
Segundo o jornal, as informações constam num relatório do TCE – RJ que embasou uma decisão unânime, mês passado, determinando que o fundo de previdência dos servidores estaduais do Rio de Janeiro se abstivesse de realizar novos investimentos geridos pelo Banco Master e outras instituições financeiras que sejam consideradas de risco.
Como o Sepe já havia noticiado, o Rioprevidência tinha R$ 960 milhões, cerca de 10% do seu patrimônio, alocado em letras financeiras do Banco Master, títulos sem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante investimentos no mercado financeiro. Em maio, conforme publicamos em nosso site com base em matérias veiculadas pela mídia, técnicos do TCE encontraram graves irregularidades nas aplicações e o Tribunal fez um alerta aos gestores do fundo de pensão, informando que novas operações do tipo resultariam na total admissão de responsabilidade do risco de possíveis irregularidades por parte dos gestores do Rioprevidência. Mas, mesmo assim, o fundo investiu cerca de R$ 1 bilhão no Banco Master, segundo monitoramento do TCE.
Veja a reportagem do portal do Globo sobre o assunto clicando no link abaixo:
https://oglobo.globo.com/economia/financas/noticia/2025/11/13/rioprevidencia-investiu-r-100-milhoes-em-acoes-da-ambipar-que-esta-em-recuperacao-judicial-via-banco-master.ghtml)

O Sepe conseguiu uma importante vitória na Justiça, que deu ganho de causa ao sindicato e determinou o pagamento do piso nacional do magistério aos profissionais da rede municipal, com retroativade a 2017.
Os profissionais da rede municipal de Itatiaia fizeram uma paralisação de 24 horas no dia 11 de novembro, quando realizaram um ato público para cobrar da prefeitura a retomada das negociações em torno da pauta de reivindicações da categoria. No ato os profissionais cobraram do prefeito Kaio Balieiro (PL) a volta das negociações com o Sepe e a revogação da ampliação da terceirização na prefeitura, política que vai na contramão das promessas de valorização do funcionário público.
A Secretaria de Saúde e Direitos Humanos do Sepe participou de uma reunião no dia 11 de novembro com o Projeto Cola, coordenado pelas professoras da Faculdade de Educação da UFRJ Giuliana Mordente (@andancaseducativas) e Anna Esser. Participou também do encontro o diretor de Extensão do Instituto de Psicologia da UFRJ, Filipe Boechat.
A Comissão de Servidores Públicos, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), realizou audiência pública nesta segunda-feira (10/11) para debater a reforma administrativa contida na Proposta de Emenda Constitucional 38/2025 (PEC 38/2025) e os impactos nos servidores no estado.