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A prefeitura do Rio sancionou, no Diário Oficial do dia 13 de novembro, a lei que altera detalhes da estrutura administrativa e organizacional da Câmara Municipal. Entre as principais mudanças, estão a diminuição da carga horária de 40 para 30 horas semanais, a autorização do trabalho remoto e a criação de uma coordenadoria de sustentabilidade. . A lei sancionada nesta quinta (13) é de autoria dos vereadores Carlo Caiado (PSD), Willian Coelho (DC), Tânia Bastos (Republicanos), Rafael Aloisio Freitas (PSD) e Paulo Messina (PL).

A sanção foi assinada pelo prefeito em exercício, o presidente do TCM Luiz Antonio Guaraná. Esta medida altera uma outra lei de 2023 que estabelece as regras do quadro, do plano de cargos e da estrutura interna da casa legislativa do município. Além da mudança no total de horas, as mudanças na carga horária incluem também a criação de um banco de horas para os servidores, que – assim como o trabalho remoto – ainda vai ser regulamentada pela Mesa Diretora.

O Sepe lastima que o Executivo e o Legislativo municipal, que atenderam um anseio e reinvindicação dos servidores da Câmara, não olhem com a mesma boa vontade as reivindicações dos funcionários das escolas municipais, que ficaram de fora do plano de carreira do magistério municipal e, há anos, lutam pela redução da sua carga horária, cada vez mais brutal por conta das péssimas condições de trabalho e da sobrecarga provocada pela falta de pessoal administrativo nas escolas da rede municipal do Rio.

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O Sepe Meriti realizará, no próximo dia 18 de novembro, o Seminário “João Cândido – Museu, Identidade e Território”. O evento terá como local o Colégio Estadual Murilo Braga (Rua Roberto Bedran, S/N – Centro de São João de Meriti), das 8h às 17h e contará com a participação dos seguintes debatedores: Sílvia Capanema Pereira de Almeida, Álvaro Nascimento, Nielson Rosa Bezerra, Alexandre N. Pires, Érico Kenne Rakowsk,
André Morais, William Sarmento de Lima, Nelson Silva de Oliveira, André Moura Leite, Ms Renan Ferreira.

Além dos debates haverá o lançamento do livro “Oriverso João Cândido”, da professora e doutora Elisabete Nascimento e do e-book “Atlas Ambiental da Baixada Fluminense”, de Ricardo de A. Mathias e Wiliam S. de Lima.

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No dia 12 de novembro,  o Sepe em conjunto com o SISEP,  ajuizou ação na 4ª Vara Cível de Petrópolis para garantir os pagamentos dos servidores públicos referentes aos meses de novembro, dezembro e 13°.

Diante dos atrasos recorrentes por parte do município, e considerando que no último pagamento parte dos servidores recebeu seus salários somente após bloqueio judicial, as entidades buscam evitar que novos atrasos prejudiquem o funcionalismo público.

Nos manteremos vigilantes e não mediremos esforços para garantir os direitos dos servidores públicos municipais.

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O Sepe conseguiu uma importante vitória na Justiça, que deu ganho de causa ao sindicato e determinou o pagamento do piso nacional do magistério aos profissionais da rede municipal, com retroativade a 2017.

O juiz reconheceu o direito dos professores de acordo com os pontos pautados na ação, como: reajustes, progressões e pagamento de valores devidos. A sentença determinou então que o governo municipal deve cumprir as obrigações dentro de prazos legais e de acordo com a legislação vigente, garantindo o respeito ao plano de cargos e salários e à Constituição Federal, que assegura a valorização do magistério (art. 206, inciso V) e Lei Federal do Piso Nacional do Magistério.

A decisão ainda pode ser objeto de recurso por parte da prefeitura. Caso o município não recorra a sentença passará para fase de cumprimento, em que será possível exigir o pagamento dos valores e direitos reconhecidos.

O Sepe vai continuar acompanhando todas as próximas etapas, visando assegurar os direitos da categoria. Esta vitória é fruto direto da mobilização dos profissionais da rede municipal e do sindicato, que há anos luta na justiça e nas ruas pela valorização dos profissionais da educação de Carapebus.

 

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Nesta quarta-feira (12/11), a direção do Sepe reuniu-se com a Coordenadoria Técnica de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ) para discutir as diversas denúncias da categoria sobre remoções indevidas de professores de suas escolas. Durante a audiência, o sindicato, além de abordar os procedimentos de remoção, buscou compreender as regras relativas ao quadro de horários, à alocação de docentes e às movimentações internas desses e de outros profissionais da educação que atuam na SME-RJ.

O Sepe questionou a forma como as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) estão conduzindo o processo e denunciou o tom de ameaça com que as informações vêm sendo repassadas aos servidores.

A Coordenadoria de RH, por sua vez, garantiu que os contratos temporários existentes estão sendo contabilizados como vagas reais para as alocações que estão sendo feitas; que os efetivos têm prioridade nestas vagas. Também informou que reforçará essas orientações junto às CREs.

O sindicato também tratou do futuro dos profissionais com jornadas de 16h e 22h diante do processo de mudança do perfil das unidades escolares, que passam de parciais para turno único. O RH afirmou que vem buscando equilibrar exonerações, aposentadorias e saídas com a criação dos Ginásios Experimentais Tecnológicos (GETs). Ressaltou ainda que a remoção prioritária visa garantir que o profissional “possa escolher melhor para onde ir” e que a possibilidade de os docentes de 16h ou 22h permanecerem nas unidades realizando dobras está sendo apresentada a todos.

O Sepe entregou ao RH um documento formalizando as denúncias, no qual consta o seguinte trecho:

“As reclamações recebidas se concentram, majoritariamente, na remoção de profissionais de educação cuja carga horária semanal é inferior a 40h, das unidades escolares de turno integral. Uma ruptura abrupta que desorganiza a vida funcional do professor afetado e, especialmente, prejudica a qualidade do serviço educacional, uma vez que retira da unidade um professor com especial relação com a comunidade escolar, suas demandas e particularidades”.

Ao lado, a foto da íntegra do documento do Sepe.

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Os profissionais da rede municipal de Itatiaia fizeram uma paralisação de 24 horas no dia 11 de novembro, quando realizaram um ato público para cobrar da prefeitura a retomada das negociações em torno da pauta de reivindicações da categoria. No ato os profissionais cobraram do prefeito Kaio Balieiro (PL) a volta das negociações com o Sepe e a revogação da ampliação da terceirização na prefeitura, política que vai na contramão das promessas de valorização do funcionário público.

Enquanto pede paciência aos servidores, o Prefeito segue implementado a “cartilha da terceirização”, deixando faltar funcionários como serventes e cozinheiras nas escolas e creches; arrocho salarial; descaso com a determinação judicial para criação do Plano de Carreira dos funcionários; manter decreto de extinção de cargos de carreira, aumentar as intimidações e não realizar concurso público. É a política de descaso completo para justificar que a terceirização “é a única solução”.

O Sepe Itatiaia protocolou a pauta de reivindicações na semana passada para o prefeito e o presidente da Câmara Municipal. A pauta atende a categoria como um todo como o aumento salarial, criação do Plano de Carreira e pagamento do auxílio transporte, por exemplo. E outras reivindicações específicas que atendem aos cuidadores, cozinheiras e auxiliares de creche.

Ato público na Câmara de Vereadores e ida até a prefeitura

Na parte da manhã, os profissionais se concentraram na Câmara Municipal e houve reunião com os vereadores. Os profissionais cobraram responsabilidade dos vereadores pelo abandono dos servidores e pela total adesão ao Prefeito. O Sepe apresentou várias sugestões de ações que os vereadores podem aprovar sem infringir as competências que cabem exclusivamente ao Poder Executivo. Foi acordado que acontecerão outras reuniões para detalhamento e procedimentos para o atendimento da pauta no que couber ao Poder Legislativo.

De lá, os profissionais seguiram para a praça em frente da prefeitura.

Os manifestantes elegeram uma comissão formada por diretores do Sepe e representantes de cada categoria presente no ato. Mas o prefeito ignorou os profissionais, informando, através de assessores , que estava em outro evento cumprindo a agenda.

Os profissionais que aguardavam, a comissão na praça, se revoltaram com mais essa atitude de descaso de Balieiro e decidiram que seguirão com campanhas ainda mais incisivas nas escolas e creches para aumentar a adesão dos colegas e para uma greve ainda mais forte.

PAUTA REDE MUNICIPAL DE ITATIAIA

  1. Abono para todos os fins da greve de 2023
  2. Aumento salarial
  3. Cumprimento da determinação da Justiça para a criação do Plano de Carreira dos funcionários
  4. Enquadramento por formação e pagamento pela dupla função para auxiliares de creche
  5. Regulamentação do cargo de cuidador escolar com remuneração merecida
  6. Garantia do direito à reserva de 1/3 para planejamento em local de livre escolha para todos os professores, sejam da educação infantil, ensino fundamental e EJA
  7. Pagamento do auxílio tecnológico aos profissionais que não receberam injustificadamente
  8. Pagamento do auxílio transporte
  9. 30 horas sem redução salarial para todos os funcionários.
  10. Ampliação de pagamento de difícil acesso incluindo mais escolas e creches
  11. Retorno do pagamento da insalubridade
  12. Fim da exigência para que Profissionais do Magistério tenham que requerer a progressão por tempo de serviço e pagamento retroativo a todos que foram prejudicados. Essa exigência não tem respaldo na lei
  13. Regularização do pagamento da pós-graduação e mestrado segundo o que determina a Lei 366 de 22 de dezembro de 2002 – Plano de Carreira do Magistério
  14. Fim das terceirizações
  15. Revisão dos critérios para os sábados letivos” para reduzir a quantidade abusiva
  16. Concurso público para todos os cargos e revisão do Decreto de 2919 que extinguiu cargos de carreira
  17. “Eleição” (escolha participava) para a direção de escolas e creches pela comunidade escolar ainda esse ano e com ampla transparência
  18. Combate ao Assédio Moral
  19. Fornecimento de material pedagógico com quantidade adequada para professores realizarem as atividades pedagógicas
  20. Climatização em todas as escolas e creches

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Informações do Sepe Seropédica/Paracambi:

Nesta segunda-feira (10/11), os Profissionais de Educação do município de Seropédica promoveram ato público em frente à prefeitura, em protesto contra os salários atrasados desde o dia 6/11. A categoria fez uma vigília na sede administrativa do município, em busca de respostas quanto ao pagamento dos salários atrasados.

Uma comissão formada pelo Sepe Seropédica/Paracambi, com a participação do coordenador-geral do Sepe Central, Diogo de Andrade (foto 2),  foi recebida pelo prefeito, Professor Lucas, e por parte do secretariado. Na reunião, o prefeito garantiu o pagamento dos atrasados na quarta-feira, dia 12. O sindicato também apresentou sua pauta, que continha reajuste salarial, concurso público, PCCS dos Funcionários da Educação e perícia.

A prefeitura afirmou que haverá um reajuste ainda em 2025, mas não precisou o percentual. Garantiu, também, que o pagamento do 13º será feito dentro do período legal. Acenou positivamente para a proposta do Sepe de formar um GT sobre o PCCS dos funcionários. E informou haver um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em andamento que prevê a realização de concurso público para a Educação, ao qual o Sepe, segundo a prefeitura, deverá se incorporar como observador com seu departamento jurídico.

Foi garantido, ainda, o abono das faltas entre 6/11 e 13/11 para todos os profissionais com atraso de salário que, por este motivo, não tenham comparecido ao trabalho.

Três novas reuniões ficaram agendadas entre o sindicato e a prefeitura: 19/11 com o procurador geral do município para tratar do concurso público; também no dia 19, com o subsecretário de administração para pautar os repasses do PASEP e 15/12 sobre as pautas salariais novamente com o prefeito e o secretariado.

O Sepe Seropédica/Paracambi segue firme na luta pelos direitos dos profissionais de Educação!

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Com o avanço da tramitação do PL da Reforma Administrativa no Congresso e a ameaça, com sua aprovação, das medidas contidas no projeto se espalharem por estados e municípios, o Sepe Nova Iguaçu convoca os profissionais da rede municipal para a palestra “Reforma Administrativa em Pauta”, que será realizada no dia 28 de novembro, às 9h, no Sintsaúde RJ (Rua Ernestina, 87 – Centro de Nova Iguaçu).

Os advogados Ítalo Pires de Aguiar do Departamento Jurídico do Sepe Central e Adilaine Soares, do Sepe Nova Iguaçu, participarão da discussão trazendo elementos a respeito dos impactos da reforma para os servidores em geral e para o serviço público no Brasil.

 “A reforma administrativa que está em debate no Congresso não atinge apenas os servidores públicos, mas afeta toda a sociedade. Se for aprovada, o Brasil perderá parte essencial do corpo técnico que garante a continuidade das políticas públicas e o enfrentamento das desigualdades. Defender o serviço público é defender o direito de todos a um país mais justo e democrático.”, explica o advogado do Jurídico do Sepe, Ítalo Pires de Aguiar.

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O Sepe participará de uma audiência pública da Comissão de Servidores Públicos da ALERJ, que será realizada nesta segunda-feira (10), a partir das 14h, no auditório do 21º Andar do Prédio do órgão (Rua da Ajuda, 5 – Centro). Na audiência será discutido o impacto da Reforma Administrativa para os servidores estaduais do Rio de Janeiro.

A nova Reforma Administrativa, que tramita no Congresso e tem por relator o deputado Pedro Paulo (PSD/RJ) é um projeto que visa a destruição do serviço público no Brasil, com uma lógica já conhecida pelos servidores públicos: fazer mais com menos, substituir os concursados pela terceirização, causando, no fim, o desmonte do Estado para que ele não possa cumprir o seu papel social.

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O Sepe vem a público repudiar as agressões sofridas por um aluno de 11 anos em uma escola cívico-militar de Quirinópolis, Goiás, ocorrido no dia 29 de outubro. As agressões partiram de um professor da unidade, o qual, sem razão aparente agride o estudante com diversos tapas em plena sala de aula. O flagrante foi registrado pelas câmeras de segurança da Escola Municipal Militarizada Professor Zelsani.

As imagens de vídeo registram o momento em que o professor tropeça em uma mochila no vão entre as mesas da sala de aula e, irritado, desfere tapas na mesa do aluno e, depois, como se não bastasse a violência deste ato, ainda desfere uma sucessão de tapas na criança que chega a se levantar da cadeira na tentativa de se defender das agressões. O fato alcançou repercussão na mídia nacional e, segundo a Folha de Brasília, o aluno foi levado para atendimento médico.

A Secretaria Municipal de Educação local informou que o profissional estava em período de experiência e foi afastado. O Conselho Tutelar e a Polícia também foram acionados e seguem apurando os fatos.

Para o Sepe a ocorrência de um fato grave como este, infelizmente, não chega a ser uma surpresa nem é original. Já foram registrados outros episódios de ameaça, assédio ou de agressão de professores ou funcionários militares ou não a alunos destas unidades espalhadas por vários estados a partir do incentivo dado a criação deste tipo de instituição educacional durante o governo Bolsonaro.

Outro caso que também está sob investigação da Polícia Civil ocorreu no dia 22 de outubro, no Rio Grande do Sul: um professor da Escola Cívico-Militar São José, no município de Santiago, região central do estado, foi afastado preventivamente após denúncia de agressão a um aluno de 11 anos durante a aula.

Já na época da disseminação das escolas cívico-militares, o Sepe se juntou a uma série de entidades e especialistas do setor educacional para denunciar a criação de tal modelo de instituição militarizada no seio das redes públicas educacionais incentivadas por Bolsonaro e governos estaduais e municipais de extrema direita, críticos da liberdade de cátedra e da democracia nas escolas e apoiadores incondicionais de projetos nos moldes do chamado “Escola sem partido”.

As principais críticas a este modelo incluem a falta de evidências científicas de sua eficácia, a preocupação com a militarização do ambiente escolar, a inversão de prioridades financeiras e pedagógicas dos governos, e a violação de direitos constitucionais dos alunos nela matriculados a partir da doutrinação ideológica e tratamento agressivo aos estudantes. Outro ponto muito criticado na época foi o desvio de recursos das escolas das redes regulares para investimento na implantação das unidades militarizadas.  

Em 2023, o governo Lula decidiu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM), instituído em 2019 por Bolsonaro, e a Secretaria de Educação Básica do MEC enviou ofício para as secretarias estaduais e municipais desaconselhando a manutenção do programa. Mas os governadores e prefeitos de direita, como Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO), Claúdio Castro (RJ) e Eduardo Paes (RJ/Capital) entre outros defensores da militarização se recusaram a seguir as determinações do governo federal e bancaram a criação de novas e manutenção das que já estavam em funcionamento nas suas redes.

O resultado trágico desta política de falta de compromisso com a verdadeira educação pública de qualidade, por parte de governos que bancam orçamentos bilionários no setor de segurança pública em detrimento das escolas das suas redes regulares está aí para quem quiser ver: Alunos agredidos barbaramente por professores em sala de aula ou assediados e doutrinados moralmente pelas direções militarizadas destas escolas.

O Sepe exige que as investigações sobre as agressões e o assédio aos alunos nas escolas militarizadas prossiga até o fim, com a punição de todos os envolvidos nesta rotina macabra, inclusive os governos que desrespeitaram as determinações do MEC para pôr fim à este tipo de educação forjado pelos mesmos extremistas que defendem as redes de ódio e o extermínio das populações mais carentes em operações policiais em nossas favelas e periferias.

Veja imagens da agressão ao aluno da Escola Municipal Militarizada de Quirinópolis, em Goiás.

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