destaque-home, Todas

Escolha de Nikolas Ferreira para presidir Comissão de Educação é inadmissível

O anúncio da escolha do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) para a presidência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados é indefensável, no entender do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE RJ). Ferreira sempre marcou sua atuação política por uma série de polêmicas que o levaram a enfrentar processos dentro e fora do parlamento por causa de seus posicionamentos antidemocráticos, ataques à minorias e suas posturas negacionistas. 

 

Como se já não bastassem os atos praticados e a postura pouco afeita àquela exigida de um parlamentar, Nikolas Ferreira não tem qualquer formação na área educacional que justifique a sua escolha para a presidência de uma comissão tão importante como a de Educação.

 

Na avaliação do Sepe RJ, a nomeação é mais um absurdo político produzido pelas lideranças conservadoras do Congresso Nacional. Principalmente, num ano em que os parlamentares terão pautas importantes no plenário para o setor educacional, como a reformulação do contestado projeto do Novo Ensino Médio (NEM), idealizado pelo governo Temer e endossado e aprovado no governo Bolsonaro, que rouba conhecimento dos alunos do ensino médio das escolas públicas. Outra pauta fundamental será a votação e aprovação do Plano Nacional de Educação, nos moldes das propostas que foram aprovadas pela CONAE 2024, realizada em janeiro deste ano em Brasília e que serão transformadas em um Projeto de Lei a ser enviado pelo MEC para aprovação do Congresso.

 

Vamos precisar de muita pressão e luta do movimento civil, das entidades representativas do setor educacional e dos estudantes para impedir que o novo presidente da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados ajude a implementar a pauta negacionista defendida por ele e pelos setores conservadores da direita no Brasil. Não vamos permitir o avanço de políticas como o homeschooling, a negação da ciência, A LGBTQIA+fobia, o Projeto Escola Sem Partido, entre outros avancem no Congresso sob a batuta dos interesses político-religiosos que atuam por trás desses políticos.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEIA MAIS: