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Nota de repúdio do Sepe ao ministro Paulo Guedes: não somos parasitas
7 de fevereiro de 2020
Nessa sexta, dia 07, o ministro da economia Paulo Guedes atacou os servidores com a grosseria que lhe é costumeira. Na verdade, reproduziu uma visão de mundo deturpada, preconceituosa e estreita que compartilha com os demais integrantes do governo. Ele chamou os servidores de “parasitas”; fez comparações salariais esdrúxulas, sem pé nem cabeça, de servidores no Brasil com os salários de servidores de outros países. Os ataques foram feitos em uma palestra na Fundação Getúlio Vargas, repleta de empresários.
O ministro, ao invés de atacar gratuitamente os servidores, deveria cuidar melhor da economia brasileira, que se mantém com mais de 12 milhões de desempregados, 41 milhões de trabalhadores informais e 7 milhões de subocupados – números explosivos e terríveis que comprovam a desastrosa política econômica de Guedes/Bolsonaro.
A verdade é que ele tenta “culpar” um segmento da sociedade, os servidores públicos; tenta jogar uma cortina de fumaça para tapar a incompetência e o cinismo próprio de pessoas autoritárias.
Nenhum país é soberano e justo para com a sua população sem os serviços públicos essenciais.
Esse governo quer acabar com o serviço público e criar o chamado estado mínimo onde a população não terá direito à educação, saúde e segurança. Quer aprovar a reforma administrativa, nome pomposo que significa acabar com a estabilidade do servidor, garantida pela Constituição de 88 para defender o trabalhador público de ataques de políticos; quer cortar 25% dos salários dos servidores, jogando toda a culpa do caos da economia nas costas dos servidores.
O Sepe repudia tais palavras e pede à sociedade organizada que defenda o serviço público de qualidade.
Não somos parasitas!
#NãoSomosParasitas