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Profissionais de educação fazem homenagem a estudante morto pela PM na Cidade de Deus

A direção do Sepe protesta contra mais uma morte causada pela dita política de segurança do governo do estado; a morte de mais uma criança moradora de comunidade e estudante da escola pública municipal do Rio de Janeiro: Thiago Menezes Flausino, 13 anos, era aluno da E.M. Dorcelina Gomes da Costa, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio, foi baleado durante operação militar realizada pela PM naquela localidade, no domingo à noite.

 

Com a morte de Thiago, já são 47 adolescentes e crianças baleados em 2023, segundo o Instituto Fogo Cruzado. Destes, 21 morreram.

 

Populares, à imprensa, afirmaram que os agentes alteraram a cena do crime. A imprensa também afirma que nenhum dos policiais usava câmeras nas fardas, o que poderia ajudar a identificar de onde partiu o tiro que atingiu e matou Thiago.

 

Ou seja, policiais entraram em uma comunidade pobre, sem mandado judicial, sem nenhuma inteligência operacional ou câmeras pessoais que pudessem proteger e evitar a morte de inocentes.

 

Isso não é uma política de segurança, isso é uma guerra declarada à população pobre e negra.

 

O Sepe, há décadas, denuncia essa situação de violência contra as comunidades pobres. Nas audiências com o governo do estado e com a prefeitura, o sindicato vem exigindo que as operações militares cessem no entorno das escolas e que os moradores das comunidades sejam respeitados.

 

Nesta terça-feira (08), na assembleia da rede municipal do Rio, a categoria fez uma homenagem a Thiago, com um minuto de silêncio e erguendo cartazes contra a violência e a política de segurança do governo estadual.

Veja o vídeo da homenagem do Sepe a Thiago, na assembleia da rede municipal desta terça (08).

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