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A rede municipal de Niterói iniciou uma greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (10) contra o pacote de maldades do prefeito Rodrigo Neves e do secretário municipal de Educação, Bira Marques. Os recentes ataques contra a Educação Municipal de Niterói criaram medidas que afetam a educação infantil e a educação de jovens e adultos (EJA), promovendo cortes e alterações que, pioram as condições de ensino e trabalho nas escolas.

Entre os principais ataques está o fim da bidocência — modelo que garante duas professoras por turma na educação infantil — e o aumento do número de alunos nas turmas de 1 e 2 anos. A paralisação foi definida em assembleia extraordinária realizada no último dia 28 de janeiro, de forma virtual.

Pela manhã, a categoria realizou uma assembleia geral, no Clube Fluminensinho de Niterói, seguida por um ato de rua, com passeata no centro da cidade. Na parte da tarde, a categoria está realizando nova manifestação, também no centro de Niterói. Agora à tarde, os profissionais estão concentrados na porta da prefeitura, exigindo negociação imediata com o governo.  

Veja os principais eixos da greve da rede municipal de Niterói:

Educação infantil não é depósito! Não ao fim da bidocência!

Em defesa da EJA!

Em defesa da educação bilíngue de surdos!

Em defesa das professoras 40 horas ex-agentes de educação infantil!

 


 

 
 
 
 
 
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Os profissionais da Educação da Rede Municipal de Niterói realizaram ato no dia 22 de janeiro na Casa Amarela, sede da SME para protestar contra os ataques do prefeito Rodrigo Neves e do secretário municipal de Educação, Bira Marques, que configuram verdadeiro pacote de aldades contra a Educação Infantil em Niterói.

O secretário Bira Marques fechou os portões da SME, impedindo a categoria de entrar e democraticamente se manifestar. Uma reação autoritária, agravada pela recusa em nos receber ou agendar, com a devida urgência em audiência.

Segundo o Sepe Niterói os ataques contra a Educação Infantil municipal são muito graves: fim da bidocência nos GREI’s 4 e 5 de tempo integral e o corte, relacionado, das DR’s das professoras da área; o aumento do número de crianças nos GREI’s 1 e 2; a intenção, covarde e desumana, de “reverter” a “mudança” das ex-Agentes Educadoras Infantis em Professoras I 40h. Na avalição dos profissionais, tudo isso, se não for revertido, atingirá duramente a categoria, a qualidade da Educação Infantil e os direitos das crianças!

O Sepe Niterói marcou uma assembleia geral para discutir a mobilização contra os ataques. A plenária será realizada no dia 28 de janeiro, às 18h, no modo online.

Acompanhe a luta da rede municipal de Niterói pelas redes sociais do núcleo:
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O coordenador geral do Sepe Niterói, Thiago Coqueiro, foi vítima de racismo da parte da diretora de uma escola da rede municipal deste município. O diretor do sindicato, que também é militante do Coletivo Negro Minervino de Oliveira, participava de uma reunião na unidade escolar para divulgação do Encontro Popular da Educação de Niterói. Durante o encontro, a diretora geral da escola tirou uma foto dele e publicou no grupo de whatsapp dos profissionais de unidade, marcando e dizendo para um professor da escola, que é um homem negro, ensinar Thiago a cuidar do cabelo.

 

A Secretaria Municipal de Educação, a Fundação Municipal de Educação e o secretário de Educação Bira Marques têm conhecimento do crime de racismo que vitimou Thiago Coqueiro. Os órgãos abriram um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso, porém a diretora acusada, até o momento, não foi afastada preventivamente do cargo, enquanto as apurações acontecem.

 

O Sepe reivindica que a diretora geral que cometeu o ato racista seja imediatamente afastada da função e que o PAD seja concluído, com suas devidas deliberações. Nossa luta é para que casos como esse não voltem a ocorrer e que Niterói, de fato, tenha uma política de educação antirracista!

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A Secretaria de Combate à Discriminação Racial do Sepe participou de um protesto no Plaza Shopping, em Niterói, contra a discriminação sofrida pelo professor Ubanildo Raimundo Pereira, dentro de uma loja das redes C&A. O protesto foi organizado pelo Sepe Niterói. O professor, que leciona na rede estadual de Educação, alega ter sido seguido por um segurança da loja e abordado enquanto comprava roupas. O segurança, sem qualquer justificativa rotulou o profissional de educação como suspeito, constrangendo a vítima, que registou queixa na Delegacia de Combate aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI).

 

O caso gerou um ato de protesto, realizado no dia 10 de novembro, na frente da Loja, dentro do Plaza Shopping, em Niterói. A Secretaria de Combate ao Racismo do Sepe participou do ato e condenou o ato de racismo contra o professor da rede estadual. O Sepe lembra que além de condenável e merecedor do repúdio de toda a sociedade e da respectiva responsabilização criminal, o ato racista foi cometido em pleno mês de novembro, mês da consciência negra, quando todo o movimento social e a militância estão voltados para o debate a respeito da mobilização e combate contra tais práticas.

(fotos: Sepe Niterói)


 

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