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A Coordenação Geral  de Recursos Humanos da SME confirmou, por meio de um comunicado emitido no dia 29/1 para os coordenadores das CRES, das gerencias de RH e diretores de unidades escolares, que não houve qualquer alteração relativa à contabillização para fins de aposentadoria especial do tempo correspondente aos períodos de fruição de Licença Especial e de Licença para Tratamento de Saúde. A coordenadora, Daniele Moreira Pereira, por meio do comunicaddo E/SUBG/CGRH nº 01/2019, diz que o disposto acima está em consonância com o disposto no artigo 65,k incisos VII e VIII da Lei nº 94, de 13/3/1979 e solicita que as informações no comunicado sejam repassadoas aos servidores, em especial aos que se encontram em exercício nas unidades escolares.

O comunicado é fruto da mobilização do Sepe que procurou a SME e o Tribunal de Contas do Municipio do Rio de Janeiro  para obter informações sobre a negativa da Prefeitura de não contar o tempo de licença especial para a aposentadoria dos docentes. Essa decisão, segundo a Prefeitura, teria como base uma decisão do TCM-RJ – sobre isso, leia a matéria da ida do Sepe ao TCM.

Essa informação havia sido espalhada nas escolas e levou vários docentes a procurar o Sepe para se informar e reclamar de tal medida do prefeito.
 
Na reunião com os técnicos do TCM-RJ (foto) ficou registrado que não há nenhuma deliberação dos Conselheiros nesse sentido, e que a decisão – que a Prefeitura se baseia – não coloca em questão o direito à contagem do tempo da licença especial para fins de aposentadoria.
 
Os técnicos reforçaram que a lei municipal 94/79, sobretudo no artigo 64, não deixa dúvidas a esse respeito. Agora, o comunicado da Coordenação geral de RH, confirma que não existem motivos para preocupação já que o direito dos servidores se encontra garantido por lei.
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O Sepe convida os profissionais de educação para a palestra "Reforma da Previdência", que será realizada no dia 19 de fevereiro, as partir das 18h30m, no auditório da FAFIMA (Faculdade de Filosofia CiÊncias e Letras de Macaé), na Rua Tenente Rui Lopes Riberito 200 – Centro – Macaé. O evento contará com a participação da palestrante Porfª Dra. Juliana Fiuza Cislaghi (UERJ) e os participantes receberão certificados.

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Em decisão publicada no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro dessa segunda-feira (dia 28/1), o prefeito Marcelo Crivela desistiu da implementação da disciplina "sustentabilidade cidadã", que diminuiria a carga horária de Matemática e Língua Portuguesa do ciclo de ensino fundamental (do 6º ao 9º anos), tirando um tempo de cada disciplina por semana para a inclusão da nova matéria que, até hoje, ninguém soube explicar a que se destinaria.

A decisão de inclusão da nova matéria e redução da carga horária das outras geraram muitas controvérsias e o Sepe se colocou à frente dos protestos contra a iniciativa da SME-RJ. Em audiência com a equipe pedagógica da Secretaria, a direção do Sepe-RJ mostrou os prejuízos para a formação pedagógica dos alunos com a diminuição dos tempo de matérias importantes e questionou o porquê da inclusão da nova disciplina e qual a finalidade dela.

A imprensa e a população também criticaram a medida da prefeitura, tomada com a publicação da Resolução nº 113/2019, publicada no Diário Oficial do município, dia 17 de janeiro.

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Nessa segunda-feira (28 de janeiro) o Sepe esteve no Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-RJ) para obter informações sobre a negativa da Prefeitura de não contar o tempo de licença especial para a aposentadoria dos docentes. Essa decisão, segundo a Prefeitura, teria como base uma decisão do TCM-RJ.

Essa informação foi difundida na Rede Municipal levando vários docentes a procurar o Sepe.

Na reunião com os técnicos do TCM-RJ (foto) ficou registrado que não há nenhuma deliberação dos Conselheiros nesse sentido, e que a decisão – que a Prefeitura se baseia – não coloca em questão o direito à contagem do tempo da licença especial para fins de aposentadoria.

Os técnicos reforçaram que a lei municipal 94/79, sobretudo no artigo 64, não deixa dúvidas a esse respeito.

Nesse sentido, a direção do Sepe abriu protocolo na Ouvidoria e aguarda a formalização desse entendimento.

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O Sepe convoca os profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro para a greve de 24 horas no dia 5 de fevereiro, com assembleia às 10h, no Clube Municipal da Tijuca (Rua haddock Lobo, nº 359). Logo após a assembleia a categoria fará ato público em frente à prefeitura.

O prefeito Crivella não dialoga com a categoria e motivos não faltam para os profissionais das escolas municipais promoverem esta greve de 24 horas para exigir do prefeito o atendimento às nossas reivindicações. Em 2019, a categoria realizou uma série de atividades, como atos na prefeitura, protocolaços e participação em audiências públicas na Câmara de Vereadores. Mas Crivella ignorou os nossos pleitos até o presente momento.
Embora o sindicato já tenha tido uma série de encontros com o ex e com a atual secretária, os mesmos não conseguiram dar respostas às questões que são da exclusiva responsabilidade do prefeito, entre elas: o reajuste salarial e a volta do calendário de pagamentos para os 1º e 2º dias úteis.

A rede nunca esteve tão abandonada com escolas apresentando problemas de infraestrutura e falta de equipamentos e pessoal e os profissionais enfrentando péssimas condições de trabalho. Agora, em 2020, os profissionais de educação e demais servidores do município se acham apreensivos com as consequências do desgoverno do prefeito em relação às finanças. A crise econômica fez com que a prefeitura atrasasse o pagamento da segunda parcela do 13º e o depósito do 1/3 proporcional de férias. Não sabemos como o prefeito garantirá o calendário de pagamentos neste ano.

Eixos da mobilização 2020:

– Em defesa do PreviRio;

– Contra a Reforma da Previdência: não à alíquota de 14%;

– 1/3 de planejamento, já;

– Defesa do Fubdeb;

– Pagamento do reajuste de 2019/2020;

– AEI: reconhecimento do cargo no magistério, já;

– Jornada de 30 horas para funcionários, já;

– Pagamento de insalubridade para merendeiras e serventes;

– Pagamento imediato dos cursos de qualificação dos secretários;

– Enquadramento por formação para serventes e copeiras, porteiros, datilógrafos e agentes de núcleos;

– Redução do quantitativo de alunos por sala;

– Por um Plano de Carreira unificado da Educação;

– Volta do pagamento nos 1º e 2º dias úteis, inclusive os aposentados e pensionistas;

– Fim das terceirizações;

– Concurso público para funcionários e professores;

– Convocação imediata de todos os aprovados em concursos da SME-RJ;

– Contra as escolas cívico-militares.

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As primeiras medidas do governo federal, sob a chefia do presidente Jair Messias Bolsonaro preocupam a todos/as que militam em diferentes áreas sociais. A sua eleição impôs uma nova conjuntura política e a necessidade da classe trabalhadora resistir e derrotar seu projeto de destruição do país. Como já era esperado, em apenas duas semanas de governo, com apoio dos empresários e latifundiários, Bolsonaro e sua equipe já desferiram uma série de ataques aos trabalhadores:

– a divulgação de um salário mínimo abaixo do reajuste estipulado, levando a uma desvalorização ainda maior do poder de compra da maioria da população brasileira;

– a extinção do Ministério do Trabalho e Emprego, com claro propósito de avançar na desregulamentação dos direitos trabalhistas em benefício dos patrões, com o agravamento da situação caso se confirme a intenção governamental de propor o fim da Justiça do Trabalho;

– a responsabilidade do Ministério da Justiça e Segurança Pública com os assuntos relacionados ao movimento sindical, regredindo em mais de século a prática estatal que submetia a organização dos trabalhadores brasileiros à força coercitiva do Estado;

– a exclusão dos LGBTs das políticas públicas (eram citados anteriormente nas políticas de Direitos Humanos);

– a junção dos Ministérios da Economia, do Planejamento, da Previdência e da Indústria e Comércio, sob a tutela de um dos maiores capitalistas nacionais, o Ministro Paulo Guedes, com a finalidade de agilizar os processos de privatizações das riquezas naturais (água, petróleo, minérios), de empresas públicas (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras, Eletrobras) e dos regimes previdenciários estatais. Também compete a Guedes aprofundar a reforma administrativa do Estado, sob a égide do neoliberalismo ultraliberal (Estado Mínimo), e priorizar parcerias comerciais nem sempre pautadas em “vantagens comparativas” para o país;

– a divulgação das pretensões de uma reforma da Previdência mais cruel do que aquela apresentada por Temer: privilegia os bancos, as empresas e o agronegócio e ataca violentamente a classe trabalhadora com  a retirada de direitos, o aumento do limite de idade para se aposentar e diminuição de valores, além da política de capitalização das aposentadorias;

– serviço da Funai (Fundação Nacional do Índio) perde autonomia e passa a ser subordinado ao Ministério da Agricultura, comandado pelos ruralistas, ficando agora impedida de demarcar as áreas indígenas;

– saída do Brasil do Pacto Global de Migração da ONU, retrocesso que significa um violento ataque aos imigrantes;

– Ameaças sistemáticas à ruptura com o Pacto de Paris que, se viabilizado, também significará enorme retrocesso para a questão ambiental.

Consideramos que, no geral, a resolução de conjuntura aprovada no ultimo conselho deliberativo do SEPE segue vigente, atualizando-a com dados do cenário após a posse de Bolsonaro. É necessário Iniciar o ano de 2019, armando a nossa categoria e nosso sindicato para responder a altura desses novos desafios. Por isso defendemos o seguinte Plano de Lutas:

1) Construir a máxima unidade de ação para barrar a reforma da previdência de Bolsonaro.

2) Que o Sepe participe enviando uma delegação de 6 diretores do Sepe Central na grande plenária chamada pelas centrais sindicais no dia 20 de fevereiro.

3) Que o Sepe participe da reunião do Fórum Sindical, popular e de juventudes de luta, pelos direitos e liberdades democráticas em SP dia 19/02

4) Além da máxima unidade de ação na luta contra a reforma da previdência, a classe trabalhadora e suas entidades e movimentos necessitam construir uma Frente Única da classe para enfrentar os ataques do novo governo. Que o Sepe defenda a criação de um Fórum Nacional de Lutas na grande Plenária das centrais no dia 20/02 com um programa mínimo que possua os seguintes eixos de intervenção:

• Contra a Reforma da Previdência e o ataque aos direitos dos trabalhadores;

• Garantia da paridade e integralidade e do calendário de pagamento para aposentados

• Contra as Privatizações! Em defesa das estatais e da soberania nacional!

• Contra a Reforma Trabalhista, a PEC 300 e o fim da justiça do trabalho;

• Defesa dos povos indígenas, quilombolas e camponeses e da luta a favor da Demarcação das terras, Titulação e Reforma Agrária;

• Plano emergencial de geração de empregos com garantia de direitos e salário digno;

• Contra toda a forma de opressão, discriminação e exploração! Basta de Racismo, LGBTfobia, xenofobia, machismo

• Basta de violência e feminicídio! Por emprego e mais investimentos em políticas públicas de combate a violência machista;

• Em defesa das liberdades democráticas, contra a criminalização das lutas e dos lutadores, contra a lei antiterrorismo;

• Em defesa dos serviços públicos e dos servidores;

• Apoio à luta contra os aumentos das tarifas de transporte;

• Em defesa de Escola Pública e Laica;

• Pela revogação imediata da Emenda Constitucional 95!

• Contra a política de militarização das escolas públicas, que ganhou status de subsecretaria na estrutura do MEC (Decreto 9.465, de 02.01.19), questionando-a judicialmente;

• Apoiar a denúncia judicial da CNTE em relação às agressões verbais do Sr. Murilo Resende Ferreira (Coordenador do ENEM/INEP/MEC) contra os/as professores/as brasileiros/as;

• Participar ativamente da luta contra a Lei da Mordaça que, no dia 11/12/2018, conseguiu uma importante vitória no parlamento nacional, derrotando a proposta de Lei da Mordaça (intitulada Escola sem Partido), apoiada pelo atual governo, que previa instituir mecanismos de censura nas escolas com punições aos educadores.

E que incorpore todas as demandas imediatas dos diversos setores de nossa classe.

5) O Sepe chame as centrais sindicais a construir uma plenária unitária Estadual para preparar e fortalecer a plenária Nacional do dia 20 em São Paulo.

6) Participação no III COED e III ENE;

7) Como parte da política de máxima unidade das/os trabalhadoras/es, a participação do Sepe como observador no Conselho Nacional de Entidades da CNTE, dia 26/03/2019, reforça os laços de luta com as diversas entidades que representam os trabalhadores da educação básica pública no país. Essa participação deverá contar um relatório a ser amplamente divulgado para toda a categoria;

8) Como expressão da política reacionária no governo federal e em muitos governos estaduais e municipais, a ampliação dos casos de feminicídio no país é alarmante. Diante desse quadro dramático, o nosso sindicato deve realizar uma ampla campanha e participar ativamente da organização das atividades do dia 8 de março, definindo diretoras responsáveis por essa tarefa, e elaborando material de orientação para a categoria desenvolver suas atividades pedagógicas a partir do início do ano letivo.

9) Que o Sepe apresente a pauta de reivindicações, e pressione pela realização de uma audiência com o governador eleitor Wilson Witzel na rede estadual.

Política para as redes municipais:

• Que as campanhas salariais nas redes municipais sejam instrumentos para unificar a nossa classe. Que a luta por melhores salários e condições de trabalho estejam ligadas umbilicalmente com o debate mais amplo de sociedade aos ataques que a classe de conjunto vai sofrer, em especial a reforma da previdência.

• Que as redes municipais tenham como eixos o tema do reajuste salarial a ser discutido em cada rede, o 1/3 de planejamento, Plano de carreira, contra a terceirização e a precarização, 30 horas para funcionários, AEI com equiparação salarial por mesma formação com professor II, e etc;

• Fortalecer a unidade para garantia do pagamento salarial dentro do mês;

• Que se articule movimentos unificados com os demais servidores municipais e no estado

• Que o Sepe construa de maneira unificada a campanha “SOS Educação” aprovada na ultima assembleia da rede estadual.

 

Calendário aprovado:

Janeiro:

Dia 31/01 – Ato Nacional em defesa dos povos originários. Participar do ato no RJ que terá concentração na Alerj 14h

Fevereiro:

Dia 05/02 – Ato Nacional em defesa da Justiça do Trabalho;

Dia 06/02 – Dia do Luto da Educação (Política para dialogar com o conjunto da sociedade sobre os ataques à educação – Profissionais vestidos de preto);

Dia 20/02 – Plenária Nacional Sindical e Popular em defesa da Previdência, das aposentadorias, direitos e Liberdades democráticas;

Março de luta:

Dia 08/03 – Dia internacional de luta da Mulher trabalhadora;

 Dia 14/03 – Manifestações no dia do assassinato de Mariele;

 Dia 28/03 – Atividades no dia do assassinato do estudante Edson Luís (1968).

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