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O Sepe atualizou nesta segunda-feira (30/11) a lista das escolas municipais do Rio de Janeiro fechadas por causa da covid: neste momento, 323 escolares municipais estão fechadas por casos confirmados ou por suspeita de contaminação por covid em seus profissionais. Na última lista divulgada pelo Sepe dia 26/11, 263 escolas se encontravam fechadas.

O Sepe enviou essa lista de hoje (30/11), como fez com as anteriores, via ofício, para a Secretaria Municipal de Educação RJ (SME RJ), com a reivindicação de que as atividades presenciais nas escolas sejam imediatamente suspensas devido ao grande risco de contaminação para a comunidade escolar.

A lista está sendo montada por meio de denúncias que a categoria fazendo ao sindicato. A categoria está em greve contra as atividades presenciais, mas mantendo as aulas remotas. Nessa terça-feira (01/12), haverá nova assembleia on-line dos profissionais de educação, às 11h.

LEIA A LISTA DE 30/11 COM AS ESCOLAS DA REDE MUNICIPAL RJ FECHADAS POR COVID

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Publicamos a ata integral a respeito das discussões entre a direção do Sepe e membros da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, ocorrida no dia 26 de novembro. O sindicato destaca os seguintes pontos que foram colocados na pauta de discussão e o que a SME respondeu:

1 – Corte de ponto: Foi afirmado pela SME que não há comando para corte de ponto e que se encontra em discussão na SUBSC o abono desta greve e de todas as paralisações;

2 – Atividades remotas: Os grevistas não estão impedidos de continuarem suas atividades;

3 – Unidades com suspeita ou caso confirmado de Covid: Fechamento das mesmas por 14 dias;

4 – Atestado: Solicitada a autodeclaração, mas haverá flexibilização;

5 – fechamento das escolas: ainda em negociação.

6 – Intérprete de libras sem pagamento: empenho já foi realizado integralmente, mas a Fazenda não liberou o recurso.

LEIA A ATA:

Aos vinte e seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte reuniram-se, por meio do aplicativo Zoom, Heloísa Sermud (Chefe de Gabinete da SME), Lucia Bacelo (SME/RJ), Aline Rezende (Coordenadora da Coordenadoria Geral de Recursos Humanos da SMERJ), Izabel Costa (SEPE/RJ), Marcelo Sant’Anna (SEPE/RJ), Ângelo Cézar Jachelli Júnior (SEPE/RJ), Gustavo Miranda (SEPE/RJ) e Joselma Brito (SEPE/RJ). Heloísa Sermud deu início à reunião. Izabel Costa discorreu sobre a “Greve pela Vida”, citando a ampliação da COVID-19 nas escolas desde a reabertura para as atividades presenciais. Falou sobre as questões iniciais, pedindo o encerramento das atividades presenciais. Pediu postura da Secretaria e da Prefeitura sobre o ponto dos grevistas, falou do assédio cometido pelas Direções e Coordenadorias. Relatou que os servidores não estão faltando, mas que estão em greve. Citou que a greve optou por não paralisar as atividades remotas. Discorreu que algumas Unidades estão proibindo as atividades remotas pelos grevistas. Perguntou sobre as escolas ainda abertas, mesmo com casos de COVID-19.

Marcelo Sant’Anna falou sobre a ampliação na circulação de pessoas nas ruas após a reabertura e sobre a manutenção do vínculo com os estudantes, através das atividades remotas. Questionou se a Secretaria não quer a permanência desse vínculo. Pediu registro em Ata das pretensões e questões levantadas. Ângelo Cézar Jachelli Júnior discorreu sobre o aumento de pessoas infectadas, preocupação passada para a Secretária de Educação, Talma Suane, e discorreu sobre a questão do direito à Educação dos alunos. Permanecendo as atividades remotas, questionou o porquê de alguns docentes serem cortados das plataformas. Gustavo Miranda corroborou sua fala com a dos anteriores e ampliou discorrendo sobre a definição dos profissionais que não devem retornar às escolas, sobre a imprecisão das comorbidades: grávidas, lactantes e pessoas com parentes com comorbidades em suas casas. Apontou as regras do Estado, que prevê essas questões, com um diferencial: a autodeclaração, enquanto a Prefeitura requer laudo. 

Joselma Brito questionou a reabertura de escolas que não possuem os anos de terminalidade, contribuindo para o aumento de casos num momento com diminuição de leitos disponíveis nos hospitais. Perguntou, também, sobre os atestados pedidos, citando a atuação de um médico que relatou não poder dar nenhum atestado de comorbidade. Heloísa Sermud pontuou sobre a novidade nessas questões, que muitas perspectivas são modificadas. Citou a reunião na qual foi dito que havia um Decreto que dizia ser possível a reabertura de todas as Unidades. Sinalizou o quantitativo de 255 pessoas declaradas em greve. Falou sobre a consulta feita à SUBSC sobre a mesma e que não há código específico para greve na Prefeitura do Rio. Relatou que foi pedido aos Coordenadores que fosse conversado com os diretores sobre o ingresso de professores nas plataformas e que houvesse flexibilização para aqueles que quisessem continuar com as atividades remotas.

Quanto aos atestados sobre as comorbidades, sinalizou que será feita uma normatização e que a entrega dos atestados seria até ontem, 25/11, mas que houve, também, flexibilização no prazo. Sinalizou que o pedido dos atestados não é exclusivo desta Secretaria e, como dito, há flexibilização na entrega desses atestados. Pontuou que esta informação já havia sido compartilhada. Sobre a questão das lactantes até um ano, as mesmas têm amparo da própria licença. Sobre as grávidas, estas também podem ser amparadas. Discorreu que as Unidades estão sendo fechadas com apenas suspeitas de COVID, mesmo antes de qualquer confirmação, pois a Secretária está prezando pela saúde dos servidores e servidoras, que tudo está sendo monitorado desde o primeiro dia, com presença ou não de alunos.

Sobre a abertura de escolas que não possuem anos de terminalidade, discorreu que o Decreto pede que retornem todos os profissionais, não sendo um comando exclusivo desta Secretaria, como já relatado anteriormente. Embora atenda a um Decreto, entende que algumas questões podem ser flexibilizadas. Izabel Costa pediu que o diálogo se concentrasse na questão da greve, pontuando que as demandas da greve não foram atendidas pela Secretária. Relatou que é necessário um documento escrito com as orientações. Pontuou que, pelo relato, continuará sendo dada falta aos grevistas, sem abono de ponto e que as Unidades continuarão abertas. Pontuou denúncias de CREs, que relatam que só fecharão com 3 casos de COVID na Unidade.

Heloísa Sermud discorreu que não há essa orientação, mas que Unidades que tenham apenas suspeita já deverá ser fechada. Sobre a greve, sinalizou que a Secretária está em diálogo com a SUBSC e que ainda não há resposta, mas a negociação já foi iniciada, inclusive com abono de ponto de greves anteriores, de outros governos. Pontuou que a Vigilância não orienta fechar imediatamente, mas que a Secretaria decidiu por isso, em fechar com casos apenas de suspeita. Sinalizou que todas as vezes que há denúncias, estas são averiguadas. Não é interesse da Secretaria proibir o professor a entrar nas plataformas, assegurando o atendimento aos alunos.

Joselma Brito ressaltou sobre a possibilidade de dialogar com os outros setores. Heloisa Sermud pontuou que não há comando de corte de ponto de ninguém e que é para continuar mantendo a relação com os alunos. Izabel Costa questionou sobre as escolas, no atual quadro, sobre o fechamento das Unidades, ressaltando o Decreto, que não foi revogado, no qual dizia que a volta seria voluntária. Heloísa Sermud respondeu que ainda não foi feita a retificação. O mesmo deveria ter sido revogado assim que a Portaria foi publicada.

Marcelo Sant’Anna sinalizou sobre a questão de não ouvir as comunidades, ressaltando que essa ação é antidemocrática. Pediu que as informações sejam repassadas de forma escrita, pois estão havendo diferenças nas interpretações. Muitas escolas impedem servidores de continuarem atuando com alunos remotamente, pois alguns docentes optaram pela greve apenas do atendimento presencial. Perguntou sobre o prazo de entrega dos atestados e que também seja por escrito. Sinalizou a dificuldade de se conseguir atendimento nos consultórios diante da pandemia. Pontuou que passa a impressão que a Secretaria está desconfiando da declaração dos servidores sobre as comorbidades. Solicitou que a autodeclaração seja utilizada nesses casos, demonstrando confiança nos profissionais. 

Izabel Costa sinalizou que ninguém pode obrigar nenhum médico que diga que as pessoas são ou estão suscetíveis à COVID. Ressaltou, também, que o protocolo está desigual entre as CREs. Há Unidades fechando por 14 (o que o SEPE recomenda), 7 ou 3 dias. Pontuou sobre as escolas compartilhadas com o Estado. Pontuou, também, sobre a desconfiança sobre os servidores. Pediu posição sobre o fechamento das Unidades, escolas que estão sendo abertas apenas para comparecimento dos professores e que todas as escolas estão sendo vetores de transmissão, pois não há condições de reabertura. Perguntou sobre o processo de discussão com a Saúde e sobre a clareza nas informações passadas.

Heloísa Sermud ressaltou que não há pedido para que o atestado seja com data retroativa e que o fechamento das Unidades Escolares com casos e suspeitas está previsto para 14 dias, contrária, inclusive, à recomendação da Saúde que é de uma semana. Registrou que levará o pedido de fechamento das Unidades para a Secretária. Segundo Izabel Costa, os médicos não entendem a forma como está sendo determinada a declaração para os servidores com comorbidades. Citou, mais uma vez, a questão do Estado, a forma diferenciada que está sendo feita. Ressaltou que o correto não é pedir licença quando se possui familiar com comorbidade, e que, ainda assim, a perícia se recusa a concedê-la. Ressaltou que o SEPE está recebendo muitas ouvidorias sobre esses casos.

Joselma Brito sinalizou que recebeu reclamações de servidores da 2ª CRE que o VR não está agendado para recebimento neste mês. Heloísa Sermud pontuou que é apenas oscilação de sistema, informação passada por Aline Rezende. Ângelo Cézar Jachelli retificou o isolamento como a única forma eficaz para que o vírus não se espalhe, citou os hospitais com filas para internação. Reforçou que a Secretária use de sua autonomia e feche as escolas. Pontuou, também, as dificuldades para o agendamento clínico dos atendimentos médicos. Pediu sensibilidade da Secretaria Municipal de Educação, da maior rede da América Latina. Pediu informações mais claras. Pediu que lembrasse à SUBSC que as faltas só podem começar a ser dadas quando o Decreto for revogado.

Izabel Costa pontuou sobre a questão do NAT (acidentes de trabalho), sobre profissionais que estão contraindo a COVID no exercício da função e que algumas direções estão se recusando a entregar o documento. Pontuou que quem pode definir se é NAT ou não é a perícia e que as direções forneçam o documento. Pediu atenção às pessoas que não podem deixar seus familiares com comorbidades sozinhos. Reivindicou mais uma audiência, para que se tenha respostas concretas antes da assembleia do Sindicato. Pontuou Unidades Escolares com casos de COVID e com recusas da direção para fechar as escolas, como também as orientações sobre o quantitativo de dias para que as mesmas permaneçam fechadas e que as CREs estão repassando às Unidades. Pediu reunião com os intérpretes de libras, que não estão recebendo, mas continuam sendo cobradas suas atividades. Citou escolas em que a desinfecção está sendo feita por pessoas que tiveram contato com contaminados, assim como escolas que não tiveram limpeza após o primeiro turno da Eleição, CREs sem equipe de limpeza, entre outros.

Heloísa Sermud sinalizou que os apelos em relação às Unidades e aos atestados serão passados à Secretária Talma Romero Suane. Informou que a Coordenadora da CGRH, Aline Rezende, está em contato com a SUBSC sobre a questão do NAT, mas ainda não há resposta. Sobre os intérpretes de libras, pontuou que o Subsecretário de Orçamento, Misael Maia, sinalizou que o empenho já foi realizado integralmente, mas a Fazenda não liberou o recurso. Sinalizou que passará para a Secretária sobre uma outra audiência antes da assembleia de terça-feira, 01/12, com as respostas pedidas. Sinalizou, também, sobre um documento que será feito para as Unidades unificando as informações dadas pela Secretaria. Pontuou que, de qualquer forma, tudo já havia sido repassado às Unidades e que a limpeza das escolas precisa ser feita de forma decente. Izabel Costa reivindicou a questão do quantitativo de dias que as Unidades precisam ser fechadas quando ocorrem casos de COVID. Heloísa Sermud pontuou positivamente.

Joselma Brito discorreu sobre a limpeza dos refeitórios pelas merendeiras e que a limpeza dos ambientes não está sendo feita de forma adequada. Falou, também, sobre a falta de EPIs e sobre os critérios diversificados sobre a assinatura de ponto dos profissionais. Heloísa Sermud sinalizou que foram entregues muitas máscaras para as escolas. Izabel Costa questionou por que não foi feito um código de pandemia. Heloísa Sermud pontuou que quem está em atividade remota não assina o ponto. Apenas assina quem está em atividade presencial e que existem códigos, mas não para pandemia. Existe apenas o código 152, que se refere à comorbidade, deliberação da perícia, para toda a prefeitura. Izabel Costa perguntou sobre o preenchimento do relatório, das datas de 16/03 a 18/10, em que estão sendo cobrados conteúdos para esse período. Considerou uma farsa e pediu discussão sobre esse ponto. Sinalizou Unidades que estão pedindo portifólio no que concerne à Educação Infantil.

Sobre a moradia, o que pode ser feito é estender o prazo. Sobre a deliberação 43, Heloísa Sermud pontuou que a questão será repassada à Subsecretaria de Ensino. Sinalizou que eles estarão na próxima audiência para que estas questões sejam esclarecidas. Joselma Brito perguntou sobe a estrutura das escolas e pediu atenção especial para a Creche Sobral Pinto, no Vidigal. Heloísa Sermud relatou que já pediu intervenção da 2ª CRE e que foi repassado, também, para a CIL. Pontuou, mais uma vez, que serão repassadas as solicitações à Secretária Municipal de Educação, Talma Romero Suane, e que serão reforçadas as informações junto às CREs. Agradeceu a parceria do SEPE como fonte de informações para a Secretaria. Pediu que aguardem até segunda-feira, 30/11, para a posição da audiência solicitada.

Marcelo Sant’Anna pediu que as orientações também sejam repassadas para o Sindicato e pediu registro em Ata do que foi aqui tratado. Nada mais havendo a tratar, encerra-se a presente Ata.

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2020.

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A Justiça Federal indeferiu o Recurso Administrativo nº 19964.108860/2020-82, mantendo-se assim a decisão de que o Sepe RJ é o ÚNICO sindicato representativo dos Profissionais de Educação do Município do Rio de Janeiro; inclusive, representando os AGENTES DE EDUCAÇÃO INFANTIL (AEI) – ver foto ao lado.

Informamos, também, que o nosso departamento Jurídico está encaminhando as ações de direito pessoal dos AEIs. Com isso, chamamos todos os colegas a encaminharem suas documentações e se filiarem ao Sepe RJ, que atende a categoria sem qualquer ônus.

LEIA O PDF COM A DECISÃO DA JUSTIÇA

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Presentes: direção SEPE RJ/ Heloisa Sermud (chefe de gabinete)/ Aline (coord. GRH)

Após as falas iniciais da direção do Sepe, reafirmando a necessidade de respostas concretas e por escrito acerca da greve em defesa da vida, do fechamento das UEs nesse quadro de incremento da contaminação do COVID-19 no Rio de Janeiro, das condições estruturais e do desrespeito aos protocolos sanitários e das condições funcionais que envolvem os profissionais da educação nesse tempo de pandemia, foram apresentadas as seguintes respostas:

SOBRE A GREVE EM DEFESA DA VIDA

Que a SME desmarcou audiências anteriores na expectativa de apresentar respostas concretas para as demandas do Sepe, mas que esse processo na prefeitura ainda estava em curso;

Que a SME colocará por escrito questões acordadas neste encontro, reorientando as coordenadorias e direções de escolas;

Que, segundo o levantamento da SME, 255 profissionais declararam estar em greve;

Que não existe comando de corte de ponto por parte da SME, pois a negociação ainda está em curso, inclusive quanto ao abono das paralisações anteriores;

Que existe orientação dada pela SME quanto à possibilidade de realização das atividades remotas pelos grevistas, orientando as coordenadorias de que essas atividades não podem ser proibidas;

Que realmente, ao contrário do que havia sido indicado, o Decreto 48.165/20, de 03/11/20 não foi revogado, e que o mesmo vem sendo utilizado para flexibilizar algumas situações, reconhecendo que a portaria não é um documento superior a um decreto;

A direção do Sepe destacou que, de acordo com este Decreto, retorno presencial é voluntário, daí a necessidade de respeito à decisão dos CECs, denunciando escolas cujos conselhos estão sendo proibidos de se reunirem;

Que a SME ainda não possui resposta sobre o fechamento das escolas municipais diante do quadro atual da pandemia na cidade.

SOBRE OS PROBLEMAS FUNCIONAIS NA PANDEMIA

O Sepe denunciou os diversos problemas acerca dos atestados médicos para reconhecimento do grupo de risco na prefeitura do RJ, e reivindicou que a SME adote o mesmo procedimento da SEEDUC; ou seja, a autodeclaração sem a comprovação prévia com atestados, ainda mais num momento de lotação dos hospitais públicos e privados devido à pandemia. Também foi questionada a obrigatoriedade do médico indicar no atestado que o caso é de risco para covid (muitos se negam a fazê-lo), em situações já reconhecidas como comorbidade em diversos protocolos.

A resposta da SME RJ com o compromisso de escrever uma orientação:

Que o prazo para o envio dos atestados será ampliado, e que a secretaria já havia emitido essa orientação para as coordenadorias;

Que não está sendo pedido atestado retroativo à data de 16 de março de 2021, nem retroativo a outras datas;

Que vai pleitear junto à SUBSC a possibilidade da autodeclaração, conforme solicitado em outras audiências pelo Sepe;

Que espera a resposta da SUBSC quanto à solicitação do Sepe de que os profissionais de educação, contaminados pela COVID-19 após a volta ao trabalho presencial, possam receber o documento NAT em suas UEs para requererem o direito ao acidente de trabalho;

O Sepe também solicitou uma resposta sobre o pedido de inclusão no quadro de comorbidades os grupos ainda ausentes da lista da prefeitura:

Lactantes – com bebês acima de 1 ano. Segundo a SME não existe impedimento e há amparo legal para a inclusão desse grupo;

Grávidas – não houve resposta;

Profissionais em convívio com familiares do grupo de risco – sem resposta.

Sobre o caso dos hipertensos (incluído no rol de doenças cardiovasculares), o Sepe denunciou que algumas direções de escolas, de forma equivocada, afirmam que esta situação não é de comorbidade, fato esse já esclarecido pela secretaria em consultas anteriores.

O Sepe também insistiu na necessidade de uma reunião do sindicato com a SUBSC para esclarecer e encaminhar essas demandas, que um ofício já foi enviado mas que a reunião não foi marcada.

ESCOLAS ABERTAS COM CASOS DE COVID E COM DESRESPEITO AOS PROTOCOLOS SANITÁRIOS

Quanto aos questionamentos apresentados pelo Sepe através de ofícios e nesta audiência, a SME respondeu:

Que a SME está recebendo e dando tratamento às denúncias do Sepe; que a orientação é pelo fechamento das unidades mesmo em casos suspeitos;

Que a SME vai orientar por escrito (pois informalmente foi feito) que todas as CREs fechem as unidades escolares com casos de COVID, suspeitos ou confirmados, por 14 dias, apesar do protocolo sanitário não determiná-lo;

Que escolas sem limpeza, inclusive aquelas que foram sessão eleitoral, não podem reabrir até que a mesma seja realizada;

O Sepe também denunciou situações apresentadas momentos antes da audiência, somando-se àquelas enviadas por ofício:

Ciep João Batista, na Cidade de Deus, com 3 casos de COVID, aberta e realizando entrega de cestas para a comunidade;

EM Gil Amado, compartilhada com a rede estadual: caso de COVID na escola do estado noturna. A diretora da rede estadual fechou a unidade, mas a mesma permanece aberta durante o dia;

Merendeiras sendo obrigadas a realizarem a limpeza dos refeitórios e de escolas; unidades que não estão fornecendo os EPIs necessários para a proteção daqueles que não aderiram a greve e estão trabalhando presencialmente nas UEs.

A SME solicitou que o Sepe envie essas situações específicas para que os casos sejam resolvidos, também informou que os EPIs foram enviados em grande quantidade para as coordenadorias.

SOBRE A DELIBERAÇÃO 43 – regulamenta a validação das atividades remotas

O Sepe reafirmou a sua posição contrária à Deliberação 43, expressa inclusive pelas suas representações no CME RJ; denunciou também a pressão existente em várias UEs para que os profissionais da educação infantil apresentem portfólios, em flagrante contradição com as deliberações anteriores, claras quanto à desnecessidade do cumprimento das 800h na Ei, mantendo, portanto, o caráter de manutenção de vínculos de tais atividades.

O Sepe denunciou também que os anexos da Deliberação 43 determinam que os docentes deverão preencher os mesmos, indicando conteúdos programáticos das séries, trabalhados por cada disciplina no período de 16/3 até 18/10.

O Sepe alega ser uma irregularidade, visto que até 18/10 as atividades remotas na rede não eram obrigatórias e possuíam um caráter de manutenção de vínculos.

A SME RJ encaminhou uma nova discussão sobre esse assunto com a presença da SUBe.

OUTROS TEMAS RELEVANTES

Auxílio refeição: segundo a SME, o auxílio ainda não foi lançado pois houve oscilação do sistema, que isso já aconteceu em outros meses sendo o pagamento efetuado normalmente.

Salários atrasados dos profissionais intérpretes de Libras: a SME já tinha o conhecimento da grave situação, e informou que o empenho para o pagamento foi realizado, mas que o recurso ainda não havia sido liberado pela secretaria de fazenda.

O Sepe insistiu na necessidade de regularização de todos os salários atrasados dos trabalhadores terceirizados, e enviará ofício para a secretaria de fazenda cobrando a liberação imediata.

Mais 2 casos de profissionais da educação aposentados por invalidez e à revelia pela perícia da prefeitura: o Sepe solicitou ajuda para os casos relatados.

A SME solicitou que o Sepe continue enviando para a secretaria os problemas detectados, para que os casos sejam devidamente solucionados.

O Sepe solicitou nova audiência com a SME antecedendo a assembleia do 01/12/20, para que as respostas concretas sejam devidamente apresentadas. A SME concordou com o encaminhamento. 

Leia a matéria com a ata completa da audiência

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O Sepe RJ vê com preocupação o anúncio feito pelo prefeito Marcelo Crivella de que o governo municipal não teria dinheiro para pagar em dia a primeira parcela do 13º salário dos servidores públicos. O anúncio foi feito nesta quinta-feira durante entrevista do candidato à reeleição à TV Record. Segundo Crivella, os salários de novembro (pagos no início de dezembro) estão garantidos, mas a primeira parcela do 13º salário dos 174.437 servidores da ativa, aposentados e pensionistas – que tem quer ser quitados até o dia 30/11 – dependeriam de um adiantamento de receitas de royalties do petróleo a ser autorizado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM Rio).

Ouvido pela reportagem do Jornal O Globo (edição de hoje, dia 26/11), o presidente do TCM, Thiers Montebello, disse que a operação que o prefeito pretende efetuar não terá parecer favorável, já que a Lei proíbe a utilização de verbas oriundas dos royalties do petróleo não podem ser utilizadas para o pagamento de pessoal. Ainda segundo o jornal, a operação de antecipação dos royalties que Crivella pretende visa cobrir um rombo de cerca de R$ 1 bilhão do Fundo de Previdência do Município (Funprevi), responsável pelo pagamento de cerca de 85 aposentadorias e pensões. A captação deste montante seria paga com receitas que a prefeitura viesse a receber até 2024 ou 2025. Segundo o TCM a operação fere a Lei de Responsabilidade Fiscal que proíbe o aumento do endividamento público no último ano de governo.

Já em entrevista ao Jornal O Dia (27/11), o presidente do TCM considerou grave o fato de o prefeito desconhecer os mecanismos da lei e, ainda por cima, jogar para o Tribunal a responsabilidade pelo não pagamento do abono natalino. Montebello afirmou que Crivella faltou com o respeito para com as instituições e que ele deveria saber que uma operação desse tipo, além da ilegalidade, ainda fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, que não permite a realização de operações de crédito pelo executivo no último ano de gestão.

Para o Sepe, é muito estranho o prefeito anunciar problemas de caixa para honrar o pagamento do benefício de natal para os servidores ativos, aposentados e pensionistas, já que, na propaganda da sua campanha visando a reeleição ele tem afirmado que “agora que colocou as finanças municipais em dia” seria o momento para retomar os investimentos na cidade caso seja reeleito.

Ao confessar que tem problemas de caixa para honrar compromissos como a folha salarial do município, Crivella mostra mais uma vez a sua incompetência administrativa, uma marca do seu governo. Lembramos que, já em 2019, o atual prefeito alegou dificuldades de caixa para quitar o 13º dos servidores, que tiveram que se mobilizar e sair às ruas para receber os seus direitos. A primeira parcela do abono só foi depositada no dia 12 de dezembro de 2019 e o pagamento do saldo restante também foi pago com atraso e os servidores realizaram uma série de manifestações na porta da prefeitura.

Os profissionais de educação da rede municipal do Rio alertam que não irão aceitar o calote do prefeito e irão se mobilizar junto com os outros setores do funcionalismo municipal para cobrar os seus direitos.

SEPE RJ – SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO 

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A rede municipal de educação do Rio de Janeiro está em greve contra a volta das atividades presenciais e realiza assembleia on-line (Zoom) na próxima terça-feira (01/12), às 11h.

Pauta única: “Greve em defesa da saúde e da vida e seus desdobramentos”.

Orientações para cadastramento/inscrição:

PERÍODO DE INSCRIÇÃO: quinta-feira (26/11) e término às 22h de segunda-feira (30/11);

a) A INSCRIÇÃO será feita por meio do seguinte LINK: http://votacao.seperj.org.br/ – ou clique aqui para acessar o link.

b) Caso não esteja ainda cadastrado o profissional será encaminhado para preencher o formulário de cadastramento (será solicitado envio de contracheque digitalizado da rede em questão);

c) No prazo de até 24 horas será informada a aprovação (ou não) de seu cadastro;

d) Após a aprovação do cadastro o profissional receberá uma mensagem de e-mail com a confirmação da inscrição e link para ativação de sua senha (confira nas Caixas de Spam ou de Promoções);

e) No dia da assembleia o profissional devidamente cadastrado e com a senha ativada receberá por e-mail links de acesso a plataforma Zoom e para votação de propostas.
 

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