Obs: Lembrando que núcleos e regionais tem autonomia para seguir ou não esta orientação.
Obs: Lembrando que núcleos e regionais tem autonomia para seguir ou não esta orientação.
O Sepe convoca os profissionais da rede estadual para a assembleia geral, que será realizada no Club Municipal (Rua Haddock Lobo 359 – Tijuca), no dia 6 de abril, a partir das 14h. Compareça e venha discutir a campanha por reajuste salarial; pagamento do restante da recomposição salarial; climatização das salas de aula, migração, migração de funcionários ex-Faep, entre outros tópicos da nossa pauta de reivindicações.
Baixe o Boletim do Sepe, com a convocatória da assembleia
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O Sepe convoca os profissionais das escolas municipais do Rio para a assembleia geral, que será realizada no Club Municipal (Rua Haddock Lobo 359 – Tijuca), no dia 6 de abril, a partir das 10h. Veja o que será discutido na plenária:
Pelo pagamento das perdas com base no índice de reajuste apontado pelo Dieese como eixo para a campanha salarial;
Construção de um plano de carreira unificado segundo o PME;
Pelo reajuste do auxílio-alimentação e do auxílio- transporte e que seja garantido a todos os profissionais de educação;
Convocação dos concursados do banco de espera, migração e novos concursos e contra a contratação temporária;
Campanha de denúncias e ações contra o adoecimento e a precarização do trabalho
A prisão preventiva dos três acusados de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista Anderson Gomes, ocorrida no início da manhã deste domingo (dia 24), após seis anos, revela como as instituições políticas e os órgãos de segurança do Rio de Janeiro se encontram infiltrados e contaminados pelo crime organizado.
O desfecho deste caso é prova da falência das instituições políticas em nosso estado: nos últimos anos, todos os ex-governadores foram parar na cadeia presos por corrupção e desvios administrativos e as casas legislativas estadual e municipais viraram palcos de negociatas e de denúncias da ligação de um sem número de parlamentares com milícias ou outros tipos de organização criminosa. O atual governador, Cláudio Castro, também é investigado por desvios de verbas na época em que exercia o cargo de vice-governador.
A morte de Marielle ocupa as páginas do noticiário nacional e internacional desde a noite de 14 de março de 2018. Desde então, o inquérito não avançava e a prisão preventiva ontem dos três suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora vem para comprovar o quanto as investigações foram manipuladas e proteladas para proteger os mentores do crime.
A operação da Polícia Federal (PF) que prendeu o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, o seu irmão, deputado Federal Chiquinho Brazão (União RJ) e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, acusados de serem os mandantes da morte da vereadora só foi possível depois que as investigações passaram, no início do ano passado, para a alçada da PF e do Ministério Público Federal, uma promessa de campanha presidente Lula.
A prisão ocorreu menos de uma semana depois do Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada firmada pele ex-policial Ronnie Lessa, contratado para a execução do crime. Lessa foi preso em março de 2019, juntamente com outro ex-PM, Élcio de Queiroz pela participação nas mortes. Mas a pergunta a respeito de quem havia sido o(s) mandante(s) continuou no ar durante os seis anos que decorreram após a tocaia no Estácio.
Segundo as investigações até o presente momento, a morte de Marielle foi idealizada pelos irmãos Brazão e planejada pelo delegado Rivaldo Barbosa. Barbosa, que ocupava o cargo de chefe da Polícia Civil ainda atuou para atrapalhar as investigações e destruir provas que levassem à resolução do caso Marielle. Investigadores ainda trabalham para identificar a motivação do crime. Entre as suspeitas, está a expansão territorial da milícia no Rio.
O Sepe e os profissionais de educação saúdam o resultado das novas investigações que redundaram nas prisões efetuadas ontem. Mas é necessário que o trabalho continue com o objetivo de penalizar todos os envolvidos e de fazer uma verdadeira limpeza nas instituições políticas e de segurança no Estado. A população merece saber quem são os responsáveis e os reais motivos do assassinato para que todos sejam exemplarmente julgados e, finalmente, tenhamos Justiça para Marielle e Anderson.
Após meses de enrolação do governo Lula nas negociações da Campanha Salarial 2024 dos Servidores Públicos Federais, uma onda de greves teve início nas Universidades e Institutos Federais em todo o país. Liderada pelos TAE’s (Técnicos Administrativos em Educação), a paralisação das atividades começou no dia 11 de março e já são quase 60 unidades de educação paralisadas.
A greve é uma resposta ao reajuste de 0% proposto pelo governo Lula/Alckmin para os servidores federais, aprofundando as perdas salariais da categoria, que já chegam a 40% no caso dos TAE’s. Além disso, os servidores e servidoras em greve também lutam pela reestruturação das suas carreiras e pelo orçamento das universidades, que tiveram um corte de 380 milhões de reais em 2024.
Essa situação é resultado da política do governo Lula/Alckmin, que aprovou um novo teto de gastos (“arcabouço fiscal”), condicionando os reajustes a metas econômicas. Ou seja, para o governo é mais importante pagar a Dívida Pública aos banqueiros do que valorizar os servidores e os serviços públicos.
É importante ressaltar que o governo Lula/Alckmin não teve a mesma postura diante dos servidores das forças policiais (PF, PRF e polícia penal), concedendo reajustes de até 60%. Enquanto isso, para os trabalhadores e trabalhadoras da educação, tudo o que o governo oferece é enrolação.
Unificar a luta do funcionalismo! Todo apoio aos trabalhadores da educação federal!
A greve dos servidores federais é uma importante batalha para derrotar a política econômica do governo, obter recursos para cobrir as perdas salariais e mais verbas para a educação. Essa greve é um exemplo que ajuda a fortalecer a luta do conjunto da classe trabalhadora. Por isso, deve ser cercada de solidariedade.
O SEPE-RJ apoia a greve e exige que o governo Lula atenda imediatamente as exigências dos trabalhadores da educação federal.