O portal do Jornal Extra, através da Coluna do Servidor Público, repercutiu hoje, dia 31 de janeiro, a vitória definitiva do Sepe na Justiça que obriga o governo estadual a aceitar laudos médicos do SUS para concessão de licenças para tratamento de saúde aos servidores da Educação que trabalham em municípios onde não há unidades da Perícia Médica do Estado. O sindicato já havia conseguido uma decisão em caráter liminar anteriormente e, agora, a decisão judicial foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não cabendo mais recurso ao governo do estado.
A ação movida pelo Sepe tinha como objetivo garantir a realização das perícias no próprio município de lotação do servidor, conforme prevê o artigo 110 do Decreto 2.479/1979. O Sepe pleiteou na Justiça que o estado aceitasse os laudos de médicos do SUS nestes locais que não dispõem de juntas médicas da Perícia ou, pelo menos, que custeasse transporte e alimentação dos servidores obrigados a se descolar para realizar a perícia na capital.
Segundo a Coluna do Servidor do Extra, na decisão, a 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) considerou que a exigência de deslocamento até a capital impunha custos e desgastes desumanos aos servidores da educação, muitos dos quais recebem salários baixos. A relatora do caso, desembargadora Geórgia de Carvalho Lima, destacou que a obrigação do governo de aceitar os laudos médicos do SUS não gera aumento de despesas para o estado e corrige uma injustiça histórica.
O Sepe já deu início à execução coletiva da sentença, cobrando do governo estadual a comprovação do cumprimento da decisão.
Veja a matéria completa do Extra pelo link abaixo:
O Diário Oficial da União publicou hoje, dia 31 de janeiro a Portaria no 77/2025, que reajusta o Piso Salarial Profissional Nacional do magistério público da educação básica, em 6,27%. Assim, o valor mínimo definido pelo Ministério da Educação (MEC) para o exercício de 2025 passou para R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais.
As remunerações dos profissionais da educação básica são pagas por prefeituras e estados a partir de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), bem como de complementações da União.
Segundo o governo federal, o aumento está acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Ele é usado para reajuste salarial de diversas categorias de trabalhadores e foi de 4,77% no acumulado de 2024. O reajuste também está acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,83%.
O piso salarial é o valor mínimo que professores devem ganhar no Brasil inteiro. O reajuste anual do piso para os profissionais do magistério público da educação básica foi definido pela Lei nº 11.738/2008. De acordo com a norma, o piso é a base estabelecida para professores com formação em nível médio.
O Sepe informa que já se encontra aberto o prazo para preenchimento do formulário online, solicitando o cartão-alimentação emergencial aos grevistas da Rede Municipal do Rio que foram descontados no contracheque de janeiro de 2024.
VALOR DO AUXÍLIO
a) Desconto: até R$ 500,00 > Cartão-Alimentação: R$200,00
b) Desconto: até R$ 1.500> Cartão-Alimentação: R$400,00
c) Desconto: até R$ 2.000> Cartão-Alimentação: R$500,00
d) Desconto: acima de R$ 2.000 > Cartão-Alimentação: R$600,00
Os profissionais que sofreram os descontos no mês de janeiro devem clicar no link abaixo para preencher o formulário, solicitando o auxílio:
Contribua com qualquer valor para o Fundo de Greve da Educação. Todo o valor da doação será destinado aos profissionais grevistas que tiveram seus salários descontados. Você pode fazer doações via PIX usando a chave: tesouraria@seperj.org.br
Os profissionais das escolas municipais do Rio de Janeiro farão uma manifestação diferente neste sábado (dia 01 de fevereiro) na areia e no calçadão da Praia de Copacabana (altura do Posto 4, entre as ruas Constante Ramos e Santa Clara) para protestar contra o prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha. O “Praiato”, como está sendo chamado pelos educadores, começará às 10h e tem o objetivo de dar uma resposta ao prefeito, que foi às redes sociais para dizer que os professores das escolas municipais utilizam o 1/3 de tempo extraclasse determinado pela Lei Federal 11738/2008 (Lei do Piso Nacional do Magistério) “para corrigir provas e planejar suas aulas na praia”.
O protesto visa também abrir um diálogo com a população para mostrar como o pacote de leis enviado pelo prefeito e aprovado pelos vereadores no final do ano passado retira direitos dos servidores e afeta a vida dos estudantes e da categoria nas escolas. Outro ponto a ser denunciado no protesto de amanhã são os descontos massivos promovidos nos pagamentos de dezembro e janeiro dos profissionais que aderiram à greve nas escolas municipais realizada de 25 de novembro a 06 de dezembro de 2024.
Muitos profissionais tiveram até 80% dos salários descontados agora no pagamento de janeiro (que começa a ser depositado em fevereiro) e não terão nem como arcar com os custos de transportes para irem às escolas. No protesto, a categoria irá denunciar a falta de democracia da prefeitura do Rio e da Secretaria Municipal de Educação que, desrespeitando o direito constitucional dos profissionais de fazerem greve, promoveram um desconto descabido nos salários dos profissionais que participaram da greve.
A rede municipal se mantém em estado de greve e o Sepe já marcou uma assembleia geral para o dia 8 de fevereiro, na primeira semana do início do ano letivo (local e horário a confirmar) para debater estratégias de luta contra os projetos de Lei que incluem o pacote de maldades e que, agora, se tornaram Leis com a sanção do prefeito, após aprovação em ritmo acelerado pela Câmara de Vereadores.
Como forma de retaliação contra a greve, a Prefeitura do Rio de Janeiro recusou uma conciliação e descontou salários dos grevistas, em dezembro e em janeiro. Em solidaridade, o Sepe está disponibilizando cartões-alimentação, em valores por faixa de desconto. Nesta quinta, 30/01, o sindicato lançou novo formulário, exclusivo para quem foi descontado(a) em janeiro. Tire suas dúvidas e preencha!
PASSO 1 – Preencha o(s) formulário(s) ⇒Para quem foi descontado no contracheque de dezembro (disponível apenas até 31/01) https://bit.ly/CartaoSepeDescontoDEZ24
TABELA DE VALORES DO AUXÍLIO (por mês descontado) a) Desconto até R$ 500,00 > Cartão de R$ 200,00 b) Desconto até R$ 1.500> Cartão de R$ 400,00 c) Desconto até R$ 2.000> Cartão de R$ 500,00 d) Desconto acima de R$ 2.000 > Cartão de R$ 600,00
SINDICALIZE-SE Este auxílio, assim como todas as ações da greve e da nossa luta (faixas, panfletos, carro de som, etc) são financiadas com a contribuição voluntária de quem é sindicalizado(a). O Sepe não recebe dinheiro de governos ou partidos, para preservar a sua independência.
Contribua com qualquer valor para o Fundo de Greve da Educação. Todo o valor da doação será destinado aos profissionais grevistas que tiveram seus salários descontados. Você pode fazer doações via PIX usando a chave: tesouraria@seperj.org.br
A direção do Sepe teve uma audiência com o assessor de gabinete da Secretaria Municipal d Educação do Rio de Janeiro, Willman Costa, no dia 29 de janeiro. Na pauta do encontro foram abordados os seguintes temas:
1- Recentes resoluções que implementaram o PLC 186 (Lei complementar 276/2024) que regulam a minutagem, alocação de profissionais de educação no quadro de horários, matriz curricular e o tempo de planejamento.
2- Devolutiva sobre nossa proposta de reposição;
3- Descontos e irregularidades em contracheques;
4- Minutagem, 1/3 extraclasse e alocação dos profissionais
Sobre a alocação dos profissionais de educação no retorno do ano letivo, a SME afirmou que irá respeitar a ordem de prioridade em alocar concursados antes dos contratos. Sobre o tema, exigimos a transparência na oferta de vagas aos profissionais que estiverem excedentes em suas escolas e reivindicamos que o nível central elabore uma circular às CRE’s com tal orientação; a SME se comprometeu a garantir este direito aos profissionais concursados da rede.
A respeito da convocação de profissionais em período de férias para alocação, os assessores do secretário afirmam que tal orientação não partiu do nível central, e que já comunicaram às Coordenadorias Regionais para não praticar tal método, que inclusive fere direitos trabalhistas. Afirmaram ainda, desconhecer qualquer orientação para que direções assinem “declaração de vagas” para fornecer a profissionais de educação em período de férias, e que, portanto, este não será um critério para alocação nas escolas.
O Sepe apresentou o debate sobre direito à origem, conquista da luta em greves anteriores e que, desde 2020, com a chegada de Ferreirinha à Secretaria, tal direito vem sistematicamente sendo desrespeitado. A resolução de 3 de janeiro de 2025, em seus artigos 8 e 9 que estabelecem ordem de prioridade na escolha de turnos e na definição de excedentes nas unidades, afronta ainda mais o direito à origem e o critério de antiguidade é colocado abaixo de outros, como, por exemplo, as faltas justificadas ou não justificadas. Assim, os profissionais que aderiram à greve estão ainda mais vulneráveis a excederem em suas escolas de origem, o que também se configura em mais uma forma de retaliação aos grevistas.
Reivindicamos que fossem revistos esses critérios e que, o quanto antes, fosse concedido o abono das faltas da greve para fins funcionais.
Nesta mesma resolução, o inciso II do artigo 14 estabelece que PAEI – professoras que não têm sequer assegurado o direito ao piso do magistério nos seus vencimentos – podem ser regentes de turmas tal como PEI, sem a devida equiparação salarial. Além disso, o documento deixa explícito no seu anexo 1 que professores terão mais tempos em sala com interação com estudantes em todas as carreiras do magistério como efeito da minutagem. E a resolução de 28 de janeiro que regula o tempo de planejamento demonstra que os profissionais o farão, em sua maior parte, dentro das escolas, ultrapassando até a carga horária máxima de trabalho por dia. O tema ficou de ser aprofundado na próxima semana com nova reunião.
O assessor do secretário Willman Costa se comprometeu a resolver os casos dos servidores, que têm filhos com PCD, ficarem lotados próximo a sua residência. Além de outros casos com parentes com sérios comprometimentos de saúde.
Reposição
O governo reafirmou a mesma posição que já havia apresentado pela Procuradoria Geral do Município (PGM) na audiência do TJ-RJ (22/01) de que não estava disposto a conciliar e não aceitava as propostas de reposição apresentadas pelo sindicato, com o argumento de já ter encerrado o ano letivo de 2024.
Independentemente do período do ano, o Sepe reafirmou o compromisso com a educação dos estudantes da rede e que as propostas pedagógicas apresentadas são abrangentes e independem da organização em anos letivos, pois trariam benefícios à aprendizagem de estudantes com atividades remotas, aulas de reforço, escola de portas abertas a toda a comunidade escolar, feiras literárias, culturais, esportivas e científicas, passeios e outros métodos discutidos por cada unidade escolar.
Em todas as greves, este sempre foi o compromisso histórico do Sepe com a educação pública. Rebatemos que quem não garante o direito à educação é a prefeitura, que antecipou o encerramento do ano letivo antes mesmo do início da greve em 25/11, pois várias escolas dispensaram os estudantes como forma de atrapalhar o movimento paredista.
Ainda assim, muitas escolas tiveram adesão de 100% dos profissionais de educação em pelo menos algum dos dias de greve: e mesmo que direções tenham aberto a unidade escolar, isso não se configurou como dia letivo. Relembramos que ao longo do ano a cidade teve inúmeros episódios de violência urbana, que acarretaram no fechamento de escolas e “prejudicaram” as aulas presenciais em diferentes territórios, nessa triste rotina da população carioca. Nestas ocasiões, por exemplo, são utilizadas estratégias de reposição de conteúdos e aulas remotas, sendo contabilizadas para o fechamento de no mínimo 200 dias letivos. Exigimos que o secretário de Educação Renan Ferreirinha receba o sindicato para tratar do tema da reposição e descontos.
Descontos da greve foi ordem do prefeito
Nos foi informado que a determinação dos descontos veio diretamente do prefeito Eduardo Paes e que este não está aberto a negociar uma reposição e também promover a devolução dos descontos. De nossa parte, foi exposta a realidade da categoria com salários líquidos menores que 200 reais, e que estes altos descontos dificultarão até mesmo a garantia de seu transporte às unidades escolares neste mês de fevereiro. Também afirmamos que é uma covardia o que faz Paes e Ferreirinha em não respeitar o direito legítimo à greve, não negociar, aprovar um pacote de maldades e ainda descontar uma categoria que vai trabalhar mais sem receber nada por isso, e que já amarga salários com perdas da inflação e tanto outros motivos que levam ao adoecimento no chão da escola.
Tivemos relatos de profissionais que tiveram “pontos perdidos” até mesmo em dias que não estávamos em greve, como nos dias do recesso do G20, em que a prefeitura decretou ponto facultativo.
A SME solicitou ao Sepe apurar essas irregularidades e abriu um canal junto a Secretaria e a Gerência de Recursos Humanos (GRH) para apresentar estes casos com erros nos descontos. Orientamos os profissionais que se enquadram neste perfil para que procurem as Regionais do sindicato e o Sepe Central para sinalizar estas situações.
Vamos denunciar os descontos e o conjunto de ataques de Eduardo Paes no PraiAto dia 01/02 as 10h em Copacabana. Neste retorno ao trabalho, precisamos mobilizar cada unidade escolar para seguir em luta e definirmos coletivamente um calendário de ações na assembleia do dia 08/02, no Club Municipal (Tijuca, Rua Haddock Lobo 359), às 10h..
O Fórum dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (FOSPERJ) convoca os servidores estaduais para o ato que será realizado na Alerj, no dia 04 de fevereiro, a partir das 13h30m, na frente a Alerj (Rua da Ajuda, nº 5 – Centro). Na manifestação, os servidores vão cobrar o fim do calote do governador Cláudio Castro e a recomposição salarial imediata, com o pagamento das duas parcelas restantes do acordo firmado com a casa legislativa.
Este será o primeiro ato do funcionalismo estadual do ano de 2025 e o movimento de recomposição salarial convoca a todos para participar e pressionar Cláudio Castro a cumprir o restante do acordo de recomposição das perdas salariais
O Sepe obteve mais uma importante vitória na Justiça. O Estado do Rio de Janeiro foi condenado, agora em definitivo, a aceitar os laudos médicos do SUS para a concessão de licença para tratamento de saúde aos profissionais da educação nos municípios onde não há junta médica oficial (processo n° 0411506-41.2016.8.19.0001).
Já havíamos obtido uma liminar anteriormente, de modo que a decisão já estava valendo, mas recentemente ela foi confirmada pelo Supremo tribunal Federal (STF), sem mais chances de recurso.
Isso significa que os profissionais da educação que precisem de licença para tratamento de saúde seguem sem precisar se deslocar para a Capital para realizar a perícia médica, evitando custos e desgastes desumanos.
Agora, o Sepe deu início à execução coletiva dessa decisão, cobrando do Estado que comprove o cumprimento em todas as regionais.
O Sepe Mendes/Egenheiro Paulo de Frontin convoca os profissionais da rede municipal de Mendes para a Assembleia Geral da Rede Municipal de Mendes que será realizada no dia 12 de fevereiro, às 17h, no formato virtual. Veja mais detalhes na imagem ao lado.
Os profissionais da rede municipal do Rio de Janeiro, a exemplo do que já havia ocorrido no pagamento de dezembro, estão sofrendo novos descontos no mês de janeiro, cujos contracheques estão sendo divulgados agora, por causa da adesão à greve contra o pacote de maldades do prefeito Eduardo Paes e do secretário Renan Ferreirinha. Nesta segunda rodada da retaliação do prefeito contra a nossa justa greve contra a retirada dos nossos direitos, alguns profissionais estão tendo até 80% dos vencimentos descontados agora por Paes e Ferreirinha. Mas a coisa ainda é pior: na sanha vingativa contra a luta da categoria, os descontos de agora atingiram até mesmo o Bônus Cultura e o Vale Alimentação, de maneira aleatória e desordenada.
Se para muita gente da categoria, janeiro já foi um mês amargo, com descontos de até acima de R$ 2mil nos vencimentos de dezembro, agora em fevereiro muitos dos que não receberam cortes no salário de dezembro estão sendo alvos de um duplo desconto: os “pontos perdidos” de novembro e dezembro foram lançados de uma vez só no contracheque de janeiro. Dessa maneira, em pleno mês de retorno ao trabalho, muitos sequer terão como arcar com os gastos de deslocamento para as escolas. Isto sem falar das despesas ordinárias com moradia, medicamentos, entre outras que fazem parte do orçamento diário do trabalhador.
Como se já não bastasse a revolta com a implementação do “pacote de maldades” de Paes e Ferreirinha, que resultará num ano letivo com mais trabalho e sem a necessária contrapartida nas remunerações defasadas com perdas que, nos últimos anos, superam a marca dos 20%. E, se não bastassem os descontos, a categoria ainda terá de lidar com outras preocupações, tais como:
– Os critérios de lotação nas escolas: muitos profissionais que estão há anos na mesma UE, segundo os novos critérios, terão de procurar novas escolas.
– Os secretários escolares sofrerão ainda mais assédios e cobranças pra garantir o adicional em forma de gratificação criado pelo prefeito e Ferreirinha para as equipes diretivas anunciado nesta semana pela prefeitura e pela SME.
– A categoria passou todo mês de janeiro preocupada também se iria conseguir ter horas extras de trabalho com duplas regências que fazem parte do salário dos trabalhadores que não vê no reajuste a recomposição das perdas da inflação dos últimos anos.
Além disso, diferente do que foi dito pelo prefeito de que poderíamos fazer o planejamento onde a gente quiser, inclusive “na praia”, as normativas contidas no “pacote de maldades” mostram que o profissional de educação, principalmente os professores, terão que passar ainda mais tempo dentro das unidades escolares, cumprindo uma jornada maior em sala e uma jornada maior de planejamento. E isso não significará nenhum minuto a mais de aula para os estudantes da rede.
Com os novos descontos salariais, sem possibilidade de reposição e horizonte de devolução dos descontos, o governo de Eduardo Paes se mostra ainda tão ruim quanto o do governador bolsonarista Claudio Castro. Este, pelo menos, na greve da rede estadual de 2023, pressionado pela mobilização da categoria, fez um acordo na justiça permitindo reposição e devolveu o salário dos grevistas. Já Paes, se nega a receber o sindicato e mantém uma postura de não negociar e ouvir as demandas da educação e dos servidores municipais; se nega a permitir a reposição aos estudantes e só pensa em atacar a categoria, se mostrando, assim, tão autoritário quanto os políticos de extrema-direita na repressão do movimento grevista.
Diante disso, reafirmamos que Paes é inimigo da educação, assim como Ferreirinha e todos os vereadores que votaram a favor do pacote de maldades. O Sepe seguirá em luta para reverter essa política nefasta, para denunciar o descaso do prefeito, e convocamos a população a participar do protesto de 1 de fevereiro, denominado “Praiato”, na Praia de Copacabana, às 10h, posto 4, e da Assembleia da Categoria, no dia 8 de fevereiro, no Clube Municipal, às 10h.
Contribua com qualquer valor para o Fundo de Greve da Educação. Todo o valor da doação será destinado aos profissionais grevistas que tiveram seus salários descontados. Você pode fazer doações via PIX usando a chave: tesouraria@seperj.org.br