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O Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe) manifesta seu profundo pesar e solidariedade às famílias, amigos e colegas das vítimas do trágico acidente que vitimou cinco pessoas, incluindo três estudantes da Universidade Federal do Pará (UFPA), que se dirigiam ao Congresso da UNE em Goiânia.

As vítimas identificadas são:

Leandro Souza Dias (estudante de Farmácia);

Ana Letícia Araújo Cordeiro (Pedagogia);

Welfesom Campos Alves (Produção e Multimídia);

Ademilson Militão de Oliveira (motorista do micro-ônibus);

Keyne Laurentino de Oliveira (motorista da carreta envolvida no acidente).

O Sepe expressa seu luto e apoio a todos os afetados por essa dor irreparável.

A seguir, divulgamos a nota de luto da UNE:

A União Nacional dos Estudantes recebeu com imensa tristeza a notícia do grave acidente ocorrido na BR-153, em Goiás, na madrugada desta quarta-feira, 16 de julho. Neste momento de dor profunda, nos solidarizamos com as famílias, amigas e amigos das vítimas. A UNE está em contato desde a madrugada com os governos do Pará e Goiás, com a UFPA (Universidade Federal do Pará), UFG (Universidade Federal de Goiás), além do Governo Federal e demais instituições para oferecer apoio às pessoas envolvidas e acompanhar de perto todas as providências necessárias. Colocamo-nos à disposição para colaborar com o que for possível nesse momento tão difícil.

Com pesar e respeito,

União Nacional dos Estudantes (UNE)

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Os movimentos sociais, organizações da sociedade civil, partidos políticos, centrais sindicais, juventude, artistas, entidades de fé e partidos progressistas estão realizando em todo o Brasil e também no Rio de Janeiro o Plebiscito Popular por um Brasil mais justo.

O Plebiscito quer saber a sua opinião sobre temas urgentes para o país. Qual sua posição sobre a escala 6×1? E o que você pensa sobre novas medidas para tributação no país? Sobre o direito à água: você acha certo ser vendida como uma mercadoria qualquer?

O Plebiscito Popular é uma consulta para ajudar na pressão para políticas públicas que estejam em consonância com o que pensa e quer o povo brasileiro. Uma consulta para pressionar o Congresso e os governos a implementarem políticas públicas que interessam aos cidadãos.

As votações começaram em 1º de julho e vão até 7 de setembro, com milhares de urnas e pontos de votação em todo o Brasil e no Rio – atenção: a votação só pode ser feita presencialmente. Não há votação online.

Participe! Acompanhe no link os locais de votação nas redes sociais:

Site: Plebiscito Popular 2025

Instagram: https://www.instagram.com/plebiscitopopular.rj/

Próximos mutirões de votação: 25 a 27 de julho; 29 a 31 de Agosto e 1 a 7 de Setembro.

Por que Participar?

Para pressionar por uma reforma tributária justa.

Para defender a qualidade de vida da população.

Para construir um Brasil mais igualitário e democrático.

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Nesta quarta-feira, 16 de julho de 2025, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) completa 48 anos – quase meio século de muitas lutas e vitórias. Durante esse período, os educadores sempre se destacaram na defesa de uma educação de qualidade e na luta para que os governantes, ao longo desses anos, melhorassem o tratamento dado à nossa categoria.

O aniversário deste ano coincide com a eleição em que nossos filiados escolheram a nova direção do sindicato. Com quase 14 mil votos válidos, houve um aumento de 27% em relação à última eleição, em 2022 — uma demonstração da força da entidade.

UM POUCO DA NOSSA HISTÓRIA

O Sepe legitimou-se no dia a dia das lutas travadas pelos educadores do Rio de Janeiro. Sua história reflete os avanços da categoria até a conquista legal do direito de representação.

Em 1977, foi criada a Sociedade Estadual dos Professores (SEP), que, em 1979, fundiu-se com a União dos Professores do Rio de Janeiro (UPERJ) e com a Associação dos Professores do Estado do Rio de Janeiro (APERJ), dando origem ao então CEP – Centro de Professores do Rio de Janeiro, entidade que se tornou referência sindical entre os educadores fluminenses.

O ano de 1979 foi um marco na história do Sepe. Naquele período, conquistamos um piso salarial equivalente a cinco salários mínimos da época, em uma greve considerada histórica para o movimento. Mesmo com a tentativa do governador Chagas Freitas de fechar a entidade, nossa voz não foi silenciada, nem nossa luta, interrompida.

DÉCADA DE 80

Em 1986, um novo marco na luta do sindicato: em greve, os professores da rede estadual conquistaram um plano de carreira que regulamentava o enquadramento por formação, a progressão e o controle, pela categoria, da aplicabilidade do plano – chegou a ocorrer uma assembleia gigante no Maracanãzinho para decidir os rumos do movimento. Mas devido à exclusão dos aposentados, surgiu a primeira comissão do Sepe dedicada a esse setor fundamental, que, junto à direção do sindicato, ampliou a luta e garantiu, em 1987, a almejada paridade.

Em 1987, após anos de discussões, foi aprovada em 30 de outubro, durante o terceiro congresso da entidade, a ampliação do quadro de associados, incluindo outros profissionais da educação que não eram professores. A entidade passou a se chamar, então, CEPE – Centro Estadual dos Profissionais de Educação. Já em 1988, o novo CEPE liderou a primeira greve conjunta do magistério e dos funcionários administrativos no Rio. A partir de outubro de 1988, com a nova Constituição Federal, os funcionários públicos passaram a ter direito à sindicalização.

NOVO NOME: O NOSSO SEPE

Em dezembro de 1988, o então CEPE realizou sua 1ª Conferência de Educação, na qual foi aprovada a mudança de nome para Sepe – Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro. A decisão foi ratificada no IV Congresso do sindicato, em 1989.

A LUTA NÃO PARA NUNCA!

Desde que unificamos nossa luta, enfrentamos sucessivos governos autoritários. Em 2013, 2014 e 2016, por exemplo, mobilizamos dezenas de milhares de profissionais das redes municipais do Rio de Janeiro, dos municípios do interior, da Baixada Fluminense e da rede estadual, que tomaram as ruas para levar à sociedade as reivindicações dos educadores — por valorização e melhores condições de trabalho.

Já em 2016, estudantes ocuparam escolas em apoio à luta do Sepe. Para o sindicato, a mobilização ganha mais força quando realizada em conjunto com esse setor fundamental da comunidade escolar.

Destacamos também a “Greve pela Vida” no início da pandemia (2020), uma reação às tentativas dos governos de expor a comunidade escolar ao risco de contágio; as greves no Estado em 2023, que reivindicaram o pagamento do piso nacional e se opuseram aos ataques ao PCCS; e a greve da rede municipal do Rio de Janeiro em 2025, em resposta às medidas do prefeito e da SME sobre a “minutagem” e aos ataques ao concurso público. Esses movimentos massivos demonstraram a disposição da categoria para lutar por seus direitos.

Assim ao longo desses anos, o sindicato tem estado ao lado das comunidades populares, denunciando a política de segurança dos governos – uma guerra cruel e silenciosa que tem ceifado vidas, sobretudo de nossos estudantes e cidadãos negros, os mais atingidos por essa violência.

Mas nossa luta não se esgota. Com a união de todos nós, educadores, seguiremos escrevendo a história do Sepe e lutando pela melhoria das condições de trabalho e da educação pública — por um Brasil mais justo e igualitário.

O Sepe somos nós: nossa força, nossa resistência e nossa voz!
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