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Está em curso no Congresso Nacional a proposta de uma nova reforma administrativa, com o objetivo central de diminuir os gastos com os serviços públicos, ampliar o processo de terceirização/privatização e precarizar as relações de trabalho nos serviços públicos das três esferas. 

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma administrativa que tramita na Câmara de deputados, cujo relator é o deputado Pedro Paulo (PSD/RJ), ataca conquistas democráticas e pactos sociais construídos desde a redemocratização. Seus efeitos estão relacionados ao aprofundamento das desigualdades sociais e o esgarçamento do tecido social.

As reformas dos últimos anos – previdenciária, trabalhista, teto de gastos, arcabouço fiscal – são apresentadas como a solução para a retomada do crescimento econômico e do emprego. Contudo, essas medidas que não garantem os investimentos necessários para um desenvolvimento com soberania e com a garantia dos direitos sociais históricos do nosso país, aviltando muitos direitos dos trabalhadores e deteriorando os serviços púbicos.

As consequências da aprovação dessa reforma administrativa, num Congresso majoritariamente composto pela direita e a extrema direita, serão sentidas não apenas pelos servidores públicos, mas por toda à população, principalmente as mais carentes.

Quais são os ataques da PEC da Reforma Administrativa aos atuais e futuros servidores públicos e ao conjunto da população?

1) O enfraquecimento da estabilidade. A perda de cargo poderá ocorrer após decisão judicial colegiada ou pela avaliação de desempenho, prevista na Constituição, porém, até aqui não regulamentada em lei complementar. Isso facilitará o processo de demissão por baixo desempenho e por descumprimento de metas, criando mecanismos de demissão de servidores em caso de crise fiscal.        

 Algumas consequências da quebra da estabilidade: o aumento da rotatividade no serviço público, com consequente desperdício de recursos com treinamento e qualificação; um processo seletivo menos impessoal e criterioso, privilegiando apadrinhados políticos em curso em muitas prefeituras e governos estaduais  através das OSs e OSCIPs.

2) Ampliação e regulamentação do contrato temporário. Uma das medidas anunciadas pelo deputado Pedro Paulo é a regulamentação do contrato temporário com a mudança do texto constitucional, permitindo a ampliação dessa modalidade de contratação CLT. O relator propõe um concurso nacional para as 3 esferas, facilitando a contratação de temporários. Também propõe a ampliação dos prazos de contratação temporária, chegando a 12 anos, sem direito a estabilidade e plano de carreira.

3) Limite salarial e tabela única para as carreiras. Outro ataque que estabelece um mecanismo para limitar o piso das carreiras a 50% do teto. Com isso, os salários finais das carreiras vão ser achatados e ficar menores. O projeto pretende criar uma tabela única de carreiras do serviço público e condicionar a progressão à avaliação de desempenho, limitando ganhos salariais e a criação de carreiras transversais. Uma política de desmonte disfarçada de melhor aproveitamento dos servidores.

A ofensiva das classes dominantes através da PEC da Reforma Administrativa está diretamente conectada às profundas transformações impostas pela reforma trabalhista, em 2017, como a aprovação da terceirização da atividade-fim, julgada constitucional pelo STF em 2018. Essa decisão também abriu o debate sobre a legalidade da pejotização dos serviços.

Diante de um Congresso dominado pela direita e extrema-direita e do STF emitindo decisões anti-trabalhador, com o eixo das políticas do governo Lula que não enfrenta a revogação das contrarreformas trabalhista e da previdência, é imperioso que todos os trabalhadores, celetistas, informais ou regidos pelo Regime Jurídico Único se fortaleçam e construam uma poderosa GREVE GERAL. É fundamental apostar na mobilização para impedir esse desmonte dos serviços públicos, resgatar a CLT, combater a pejotização, a precarização, restaurar a previdência pública.

O Sepe faz um chamado para que toda a categoria da educação se incorpore nas lutas convocadas contra essa Reforma, um ataque frontal ao serviço público e aos direitos do povo brasileiro.   

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O Sepe Macabu realizou uma mobilização na frente da Câmara Municipal de Conceição de Macabu pela climatização de todas as creches e escolas da rede municipal de ensino, no dia 29/9. As unidades escolares do município, localizado numa região conhecida pelo calor, continuam sem ventiladores suficientes nas salas de aulas e sem climatizadores de ar. As cozinheiras/merendeiras enfrentam temperaturas de quase 60 graus nas cozinhas das escolas responsáveis pela alimentação diária dos alunos.

O Sepe continuará na luta contra a precarização da educação pública em Conceição de Macabu, a despeito do descaso e da pressão do governo municipal.

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No último dia 28/09, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon (PL), anunciou que estudantes e servidores das escolas mais bem posicionadas no SAEB (Sistema de Avaliação do Ensino Básico) poderão receber bonificações financeiras de até 700 reais como forma de “estímulo”. Ainda que aparentemente revestida de “incentivo”, essa medida carrega consigo inúmeros problemas e tenta esconder problemas sensíveis da educação pública municipal.

 Enquanto professores e professoras da rede continuam recebendo vencimentos abaixo do que determina a Lei do Piso Nacional do Magistério e as profissionais de apoio seguem sem um plano de carreira dialogado com as categorias envolvidas, a prefeitura usa de um atrativo financeiro isolado para estimular competitividade antipedagógica junto aos alunos e mesmo entre as unidades da rede, alimentando o discurso tendencioso da “meritocracia” individualista que desconsidera realidades e contextos na sociedade e nas comunidades escolares, além de reduzir o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e o próprio trabalho dos servidores a um número frio e desconectado do chão da escola.

Para o Sepe, incentivos ao desempenho escolar das turmas e ao trabalho dos profissionais de educação não podem ser fruto de recompensas ou gincanas populistas, mas sim efetivadas a partir de medidas que de fato contribuam para uma melhoria geral das condições de trabalho e ensino da rede municipal, o que inevitavelmente demanda políticas públicas estruturantes e permanentes, com valorização da força de trabalho, segurança na carreira, melhorias nas unidades escolares, implementação de ensino integral,  qualificação dos materiais utilizados no dia a dia e garantias de acesso universal a um ensino de excelência, formando cidadãos em ambiente de cooperação, nunca de disputa. Apenas assim será possível projetar um verdadeiro “sucesso” na vida escolar, trabalhista e social dos envolvidos.

É lamentável que, buscando um número descontextualizado favorável à sua campanha política, o prefeito tenha decidido se aproveitar da carência financeira que afeta grande parte das comunidades escolares para promover uma medida que tem caráter quase festivo, sem qualquer compromisso com a realidade concreta das escolas, dos alunos e dos servidores. Repudiamos o populismo e a demagogia da proposta em curso e reivindicamos que as necessidades básicas das unidades escolares sejam cumpridas em favor de todas, sem exceção ou “classificação”.

 

 

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Nesta quinta-feira (02/10), às 14h30, a Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa (Alerj) realiza audiência pública com o tema: “Financiamento do Rioprevidência”. A reunião irá ocorrer no auditório do 21º andar da sede da Alerj (Edifício Lucio Costa – Rua da Ajuda, nº 5).

O Sepe estará presente e convoca os profissionais de educação a comparecerem, especialmente os aposentados e aposentadas. Tirem as mãos da nossa aposentadoria!

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destaque-home, Municipal, Todas

Ao menos três diretoras(es) de escolas municipais do Rio de Janeiro – E.M. Benevenuta Ribeiro (Méier); E.M. Presidente João Goulart (Andaraí); E.M. Vicente Licínio Cardoso (Centro) – foram exoneradas(os) de seus cargos em 2025 por não terem atingido os índices de aprovação escolar exigidos pela Secretaria Municipal de Educação (SME-RJ). O Sepe investiga outros processos de exoneração que podem estar em andamento, pelo mesmo motivo.

Dentro das escolas, profissionais de educação constatam a forte influência que a “Falconi Consultores SA”, empresa contratada pela SME-RJ para uma “consultoria de gestão”, vem exercendo na rede. A Falconi se apresenta em seu site como “uma consultoria para geração de valor por meio de soluções em Gente e Gestão com tecnologia” e é conhecida por atuar em diferentes ramos da economia junto a grandes grupos empresariais, que têm como objetivo principal o lucro.

As direções de escolas municipais do Rio de Janeiro vêm tendo contato com essa empresa desde 2022, quando teve início o primeiro contrato com a SME-RJ, e a experiência tem sido bastante negativa.

FALCONI TEVE CONTRATO VOLUMOSO

Entre 2022 e 2024, a SME pagou quase R$ 16 milhões pelo contrato com a empresa, em valor considerado alto para os padrões da Secretaria. Já em fevereiro de 2025, o contrato foi renovado por mais um ano, no valor de R$ 11.682.520 (publicado no Diário Oficial de 21/02/2025) – veja as fotos nesta matéria.
Enquanto isso, o salário dos servidores municipais está congelado há 18 meses e o valor do vale alimentação da educação está congelado há 13 anos, em 12 reais… 

A Falconi não é uma empresa de educação, mas sim uma consultoria especializada em índices e eficácia, o que deveria ser um verdadeiro corpo estranho à educação pública do Rio, mas tem se tornado cada vez mais comum nas políticas educacionais de todo o país.

A Falconi foi contratada para assessorar as unidades escolares, especialmente aquelas que apresentavam baixo rendimento dos alunos. No entanto, denúncias feitas ao Sepe mostram que a empresa vem pressionando os educadores a melhorar os índices, a partir de uma lógica empresarial totalmente distante da realidade escolar. Inclusive, em uma das escolas visitadas pelo Sepe, foi relatado que o “consultor” da Falconi sequer era educador.

A categoria já conhece essa união da atual administração da prefeitura com uma empresa que privilegia a gestão em ritmo empresarial, com a cobrança de índices definidos externamente, sem ouvir os profissionais de educação e o Sepe. Outra questão grave é a pressão da SMERJ por metas e uma espécie de “aprovação automática” disfarçada, visando melhorar artificialmente os resultados.

O sindicato está buscando mais informações, com o objetivo de entrar com uma representação no Ministério Público e provocar aquele órgão a investigar mais a fundo o que a empresa faz e todos os valores pagos – lembrando que, em novembro, haverá eleição para as direções de escolas e certamente a SME utilizará os dados dessa consultoria para influenciar na escolha dos gestores.

Com isso, o Sepe defende a autonomia escolar e democrática das unidades e não aceitará que a educação pública seja privatizada e regida por metas instituídas por empresas e suas plataformas.

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O Sepe se une ao apoio à “Global Samud Flotilla”, também conhecida como “Flotilha da Liberdade Global”, um grupo formado de mais de 50 barcos civis, vindos de todos os continentes, levando alimentos e remédios, além de voluntários de diversas profissões, incluindo profissionais de saúde, jornalistas e parlamentares rumo ao Estado Palestino sitiado – uma iniciativa internacional que busca romper o bloqueio ilegal a Gaza e levar ajuda humanitária aos palestinos.

Quinze brasileiros participam da iniciativa, entre eles o ex-diretor do Sepe, Nico Calabrese.

Com isso, o sindicato se une aos apoiadores de todo o mundo contra o genocídio que vem sendo perpetrado pelo Estado de Israel ao povo de Gaza, que já sofreu mais de 60 mil mortos, a imensa maioria formada por civis, incluindo milhares de mulheres e crianças.

A flotilha tem como objetivo quebrar o discurso hegemônico da mídia contra os palestinos; é um grito de alerta contra o massacre – leia a nota do Sepe contra o ataque ao povo de Gaza.

Acesse o site da “Global Samud Flotilla”.

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A Coluna do Servidor do Jornal Extra publicou, no dia 28, uma matéria grande sobre o estudo feito pelo Sepe/Dieese e divulgada em nossas redes e boletins sobre as perdas salarias dos profissionais da rede estadual nos últimos 11 anos, tomando por base da pesquisa o preço da cesta básica. O levantamento mostra que o poder de compra da categoria caiu pela metade entre os meses de julho de 2014 e abril de 2025.

Ouvida pelo jornal, a direção do sindicato ainda lembrou que a pesquisa leva em conta a perda em relação à cesta básica, mas que a inflação acarreta outros impactos no dia a dia dos profissionais de educação que tem que arcar com outros custos, como transporte, saúde, aluguel, preço de medicamentos entre outros itens básicos para a sobrevivência do trabalhador. O Sepe também lembra na reportagem que a desculpa do governo, que alega o impedimento do Regime de Recuperação Fiscal, no qual o estado entrou em 2016, não serve, já que o que o regime proíbe é o aumento real e a não concessão do reajuste se dá por falta de vontade política.

Também ouvida pelo Extra a SEEDUC apresentou a resposta burocrática de que paga o Piso Nacional, o que é uma inverdade. A secretaria também afirmou que a migração de quase dez mil professores de 18 para 30 horas semanais ampliou seus vencimentos, outra mentira, já que o que houve foi uma operação para ajustar o salário às horas a mais trabalhadas.

No dia 18 de outubro, a rede estadual, junto com a rede municipal do Rio de Janeiro e com indicativo de participação de mais redes do interior, realizará um grande ato da Educação na Quinta da Boa Vista (horário a confirmar) para exigir dos governos estadual e municipais mais respeito e a devida valorização para a categoria no mês em que se comemora o dia do profissional de educação.

Veja a matéria completa pelo link abaixo:
https://extra.globo.com/economia/servidor-publico/noticia/2025/09/educacao-rj-pesquisa-mostra-perda-do-poder-de-compra-dos-servidores-em-relacao-a-cesta-basica.ghtml

 

 

 

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O Sepe iniciará em 1º de outubro uma campanha de mídia em defesa dos direitos dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro. A campanha foi elaborada com três eixos principais, representando três reivindicações da categoria para o prefeito Eduardo Paes: condições de trabalho e concurso público e reajuste dos salários, congelados há 18 meses e cujo reajuste o Sepe vem cobrando em vídeos, adesivos e cartazes. Cada um destes eixos se desdobra em outras questões, como o reajuste do vale alimentação, o fim da minutagem e do assédio que levam ao adoecimento, a defesa da convocação de concursados, o combate à terceirização e à contratação temporária e a denúncia das políticas de privatização, meritocracia e aprovação automática na rede.
 
O objetivo da campanha é mostrar para a população carioca que o prefeito Eduardo Paes e o secretário Renan Ferreirinha, ao contrário do que dizem em suas redes, não investem e não priorizam a educação, a começar pelo descaso e até crueldade com que tratam professores, professoras, funcionários e funcionárias administrativas das escolas.
 
No dia 01/10, a campanha estará nas redes sociais, com cards e vídeos e um selo para que os profissionais coloquem em seus perfis. Estará também nas escolas e nas ruas.
 
Neste mês, a principal atividade de rua será um grande ato na Quinta da Boa Vista, no sábado, 18 de outubro, na semana do Dia do Professor e da Professora. Este ato também contará com a participação dos profissionais da rede estadual, que estarão na rua para denunciar o governo Cláudio Castro para a população. A rede estadual também terá campanha semelhante, a ser lançada, cobrando o pagamento do piso nacional, a recomposição salarial e a defesa da aposentadoria.
 
Profissional de educação, leve a campanha para a sua unidade escolar! Use os adesivos, compartilhe os materiais nas redes e cobre do prefeito Eduardo Paes que respeite os profissionais de educação. Vamos com o Sepe conquistar a dignidade que os educadores merecem!
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destaque-home, Estadual, Sem categoria

Estudo do Sepe/Dieese mostra quantas cestas básicas um profissional da educação estadual, em início da carreira, conseguia comprar com seu vencimento-base em julho de 2014 e quantas consegue comprar em abril de 2025, onze anos depois. Compare e veja os salários de professores e funcionários foram corroídos por anos sem reajuste.
Para recuperar o poder de compra, os salários da rede estadual precisariam hoje de 53,5% de reajuste!
Cláudio Castro, devolva nossos salários e tire as mãos da Previdência. Pague o piso e a recomposição.

 

DOCENTES






 

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cartaz A3 cestasbasicas


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Uma operação da Polícia Civil nesta sexta-feira, dia 26, causou intenso tiroteio e o fechamento de escolas na região da Maré, levando o pânico para os estudantes, moradores e trabalhadores que atuam nas escolas e unidades básicas de saúde. A imprensa mostrou vídeos e fotos de professores e alunos se protegendo das balas, em uma cena que está se tornando rotineira. Foram fechadas vias expressas importantes da cidade, com a atuação policial.

Já na quarta-feira, um grupo de supostos traficantes em fuga invadiu pela manhã a Creche Municipal Acalanto, no Morro do Juramento, Zona Norte da Capital, durante uma operação da Polícia Militar.

O Sepe denuncia, mais uma vez, o caos e o risco causados por essas operações contra as comunidades carentes. Também exigimos que as operações policiais sejam suspensas, pois entendemos que tais ações, que muitas vezes causam a morte de inocentes, são uma prova contundente da falência das políticas do Estado do Rio de Janeiro na área de segurança.

Em razão da aprovação do novo pacote de segurança do governador Cláudio Castro na Alerj, que reintroduz a nefasta gratificação faroeste para os policiais que apreendam armamento pesado e “neutralizem criminosos”, o número de operações em áreas consideradas de risco fatalmente aumentarão, ameaçando a vida dos alunos e profissionais das escolas dentro e no entorno destes locais.

O sindicato lembra que, de 1995 a 1998, anos em que vigorou a gratificação no governo Marcello Alencar, o número de operações teve um crescimento alarmante e também o número de vítimas, baleadas e mortas nos chamados “autos de resistência”.

O sindicato também questiona o prefeito Eduardo Paes e a SME sobre a abertura das unidades escolares na área no momento das investidas da polícia, que resultam em tiroteios e explosões que ameaçam a segurança de todos. Os fatos vivenciados nos últimos dias mostram que o “Protocolo de acesso seguro” da SME não está dando conta de garantir a segurança e a vida da comunidade escolar.

Basta de operações nas favelas! Basta de mortes e de violência contra a população trabalhadora.

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