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O Sepe convoca os profissionais de educação, os movimentos sociais e sindicais e a sociedade em geral a participarem do ato público nesta quinta-feira, dia 04/12, às 14h, em frente ao Palácio Guanabara, de repúdio à oficialização por parte da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) da aprovação automática para os estudantes das escolas estaduais.

No dia 19 de novembro, a SEEDUC-RJ publicou a Resolução nº 6.391/2025, que oficializa a aprovação automática nas escolas estaduais da rede. Pela norma, estudantes do 1º e 2º anos reprovados em até seis disciplinas, e alunos do 3º ano reprovados em até três disciplinas, serão automaticamente aprovados. Essa resolução da Secretaria foi criada a partir do Decreto nº 49.994/2025, assinado pelo governador Cláudio Castro, publicado dia 17/11.

A justificativa apresentada pela SEEDUC é a de combater a evasão escolar, mas para o Sepe, por trás das medidas, está o objetivo de maquiar os números do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), no qual o Estado do Rio ocupa hoje a vergonhosa penúltima colocação nacional. Lembrando que 2026 será o ano de eleições gerais em nosso país, e o atual governo quer melhorar, de qualquer maneira, os índices.

No ato, em frente ao Palácio, o sindicato irá entregar ao governo o documento assinado por dezenas de entidades denominado: “Manifesto por novos horizontes nas escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro”. O documento foi lançado nesta terça, dia 02, em plenária do movimento social, no auditório da ABI – leia mais aqui.

SINDICATO CONDENA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA

O Sepe condenou desde o primeiro momento em que teve informação deste projeto de Cláudio Castro e Roberta Barreto para a rede estadual. Para o sindicato, a resolução da aprovação automática é a cereja do bolo de uma política que já vem se desenhando há meses, com o nome fantasia de “Novas Oportunidades de Aprendizagem” (NOA), que oferece várias provas e avaliações para dar aprovar alunos.

Essa aprovação automática surge em um cenário no qual alunos deixam de ter várias aulas no ano, por causa da carência de professores e ausência de concursos públicos para contratação de docentes; surge em um momento de mudanças na grade curricular, a partir do Novo Ensino Médio. Desta forma, a SEEDUC preocupa-se apenas com a formação de mão-de-obra barata para o mercado, nega o futuro da juventude e amplia o apartheid educacional.

Além disso, a SEEDUC promove uma grande chantagem com a categoria: foi definido um índice de 95% de aprovação para cada escola, com professores ganhando bônus de R$ 3 mil se a unidade atingir esta meta da Secretaria. É a “bolsa aprovação automática”. Essa política é um deboche com a categoria que ganha um dos piores salários do País.

O que queremos é o piso nacional para professores, funcionários administrativos e aposentados!

O Sepe reitera sua posição de defesa da qualidade da educação pública, calcada no respeito aos processos pedagógicos, ao alunado e aos profissionais da educação, sem maquiagem e sem subterfúgios.

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O Sepe realizou, nesta terça-feira (02/12), uma plenária com movimentos sociais e sindicais, mandatos parlamentares e militância na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), para mobilizar a sociedade e as organizações sociais e sindicais do estado contra a resolução da SEEDUC, de 19 de novembro, que instituiu a aprovação automática nas escolas estaduais, a partir de um decreto do governador Cláudio Castro, de 17 de novembro.

Logo no início do encontro, foi lançado e lido o “Manifesto por novos horizontes nas escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro”, documento que se posiciona contra a aprovação automática e repudia a política educacional adotada pelo governo estadual. O manifesto está disponível no site do Sepe, acompanhado do e-mail para adesões e pode ser lido neste link.

A abertura do evento foi feita pela coordenação-geral do sindicato, que ressaltou a importância da mobilização dos movimentos sociais. Lembrou também que todo o governo do estado está voltado para garantir a melhoria artificial dos índices do IDEB, visando, de forma oportunista, as eleições gerais de 2026.

O Sepe informou que denunciará ao Ministério Público e ao Conselho do FUNDEB a gravidade da ofensiva contra a educação estadual contida na resolução da Seeduc e no decreto do governador.

A coordenação frisou ainda a necessidade de unidade em torno do manifesto e reforçou que esta é uma luta de toda a sociedade.

A plenária foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do Sepe. A entidade destacou que não conseguirá enfrentar sozinha esse ataque e, por isso, conclama toda a sociedade a se somar à luta – veja o vídeo da plenária em nosso YouTube

Diversos mandatos parlamentares, entidades e movimentos participaram ou enviaram apoio, através da assinatura do Manifesto, entre eles:

* Mandato da deputada estadual Renata Souza (PSOL)

* Mandato do deputado federal Tarcísio Motta (PSOL)

* Vereador William Siri (PSOL – Rio de Janeiro)

* Mandato da deputada estadual Elika Takimoto (PT)

* Deputado estadual Professor Josemar (PSOL)

* Mandato do deputado federal Lindbergh (PT)

* Fórum Estadual de Educação RJ (FEERJ) – Waldeck Carneiro

* Movimento de Educação Popular Esperança Garcia

* Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

* Mandato da vereadora Thais Ferreira  (PSOL – Rio de Janeiro)

* Movimento Organizado Vozes Anticapitalistas (MOVA)

* Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (Abecs) – professor João Cabrera

Foi prestada solidariedade ao presidente do FEERJ, Waldeck Carneiro, que vem sofrendo ameaças de extremistas de direita por sua atuação.

A plenária repudiou o assassinato de duas funcionárias do CEFET — a diretora Allane de Souza Pedrotti Mattos e a psicóloga Layse Costa Pinheiro — em uma ação de caráter misógino e feminicida.

Após as falas da coordenação do Sepe, manifestaram-se os representantes dos movimentos sociais, entre eles Waldeck Carneiro, do FEERJ. Em sua fala, ele saudou a plenária e afirmou que as entidades estão alinhadas com a pauta contra o desmonte da educação pública no estado. Para ele, a medida do governo é mais uma expressão da luta de classes, voltada a negar direitos da população trabalhadora.

O deputado estadual Professor Josemar reafirmou o compromisso de seu mandato contra a aprovação automática e lembrou outros ataques em curso: o não pagamento do piso, a ausência da segunda e terceira parcelas da reposição salarial do funcionalismo e o avanço da pejotização, entre outros pontos. Ele também criticou a postura do prefeito Eduardo Paes, que, segundo afirmou, “veste a mesma camisa da direita liberal”.

Ao final, a coordenação-geral do Sepe convocou os movimentos sociais para o ato no Palácio Guanabara, na quinta-feira (dia 4), às 14h, ocasião em que o manifesto será entregue ao governo.

As coordenadoras encerraram agradecendo a presença de todas e todos nesta noite de terça-feira, marcada por um forte temporal na cidade, que atrapalhou a presença das pessoas na plenária, mas que, ainda assim, contou com boa participação.


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Em mais um escândalo envolvendo políticos que compõem ou fizeram parte da base do governo Cláudio Castro, a imprensa está noticiando com destaque a prisão hoje (03), pela Polícia Federal, do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Rodrigo Bacellar (UNIÃO). O parlamentar foi preso na manhã desta quarta-feira em uma operação deflagrada para combater a atuação de agentes públicos envolvidos num vazamento de informações sigilosas da investigação que há via prendido o deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Jóias, no dia 03 de setembro passado.

De acordo com o site do Jornal O Globo, a PF acusa o presidente da ALERJ  de obstrução da investigação realizada pela chamada Operação Zargun, que prendeu TH Jóias, acusado de envolvimento com o crime organizado e de ser uma das lideranças do Comando Vermelho. A atuação de Bacellar em favor do deputado preso foi detectado pela PF depois que foi analisado o material apreendido pela operação de setembro. A prisão de Bacellar ocorreu dentro da sede da PF, local onde foi convocado para uma reunião com a superintendência do órgão.

Os policiais federais ainda estão em operação para cumprir um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, além de um mandado de intimação para cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal, a ação de hoje foi determinada pelo STF, no contexto da decisão do órgão no julgamento da ADPF 635/RJ (ADPF das Favelas), que, entre outras providências, determinou que a Polícia Federal conduzisse investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no estado e suas conexões com agentes públicos.

O Sepe vem a público expressar o seu repúdio contra estas figuras de destaque na política fluminense que, dia após dia, se veem desmascaradas por suas atuações ilícitas e criminosas e suas ligações com escândalos financeiros ou com organizações que compõem o crime organizado em nosso estado. Sabemos que, infelizmente, a lista dos políticos envolvidos com esses tipos de crimes não é pequena e que a Justiça e as autoridades de segurança têm a obrigação de apurar todos os fatos e levantar todas as provas para afastar e condenar os parlamentares ou membros do poder executivo envolvidos em tais situações.

O rol de governadores e deputados da Alerj presos pelos mais diversos tipos de transgressão à lei e às regras da boa administração pública cresce em números que ultrapassam o limite do tolerável. Os profissionais de educação que, há anos lutam para que os políticos invistam o que a Lei determina para a melhoria das condições da educação pública para os filhos da classe trabalhadora e pela valorização da categoria que é o alicerce do sistema educacional e sofre com os baixos salários e as condições precárias de trabalho, exigem Justiça e o afastamento imediato de todos os criminosos que se utilizam do espaço do legislativo para se misturar e auferir ganhos e vantagens dos lucros do crime organizado. Temos a certeza de que Bacellar e seus cúmplices não serão os únicos a um dia prestarem contas à lei por todo o mal que causam à população do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

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Os profissionais da educação da rede municipal de Valença ocuparam as ruas do centro do município para cobrar da prefeitura o cumprimento da data base da categoria. Os professores e funcionários ameaçam não fechar o ano letivo, caso o prefeito não anuncie o reajuste salarial para todos os profissionais e já marcaram a data para o início da greve da educação municipal de Valença: próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro.

Em assembleia realizada no Adro da Catedral, hoje (dia 03/12) pela manhã, a categoria aprovou paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (04/12), com assembleia às 8h no Jardim de Baixo e greve a partir de segunda-feira (08/12/2025). Os dias 05/12 e o sábado letivo (06/12) serão para mobilizar nas escolas e dialogar com a população.

Uma comissão composta pela direção do Sepe foi recebida pelo secretário de Administração, Wallace Pavão, e a secretária de Fazenda, Denise Souza.

O governo municipal sinalizou com a possibilidade de reposição da data base 2025 (afinal, os 6% anunciados já serão publicados em BO hoje). A prefeitura também se comprometeu a enviar uma resposta até o horário da assembleia amanhã, para quer ela seja avaliada pela categoria.

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No dia 26 de novembro, os profissionais de Educação de Duque de Caxias protestaram contra os 10 anos sem reajuste salarial na rede com paralisação e ato público, que incluiu a realização de uma ceia da miséria para denunciar o sofrimento causa pela falta de reajuste para a categoria.

Na parte da manhã houve uma assembleia de onde saíram em caminhada até o centro de Duque de Caxias em protesto. Na Praça da Emancipação, realizaram a Ceia da Fome e dos Sem Reajuste Salarial lembrando os 10 anos a pão e água.

Hoje, dia 3 de dezembro, o Sepe participará de audiência com o Ministério Público Estadual para denunciar a situação da categoria provocada pela falta de reajuste há uma década.

Propostas aprovadas na Assembleia Geral de 26/11

– Novembro e dezembro em prol da EJA – Cobrar da SME cartazes em A3, vídeos, panfletagens, faixas, carro de som para matrículas na cidade. Encaminhar para SME o porquê que os 17 mil iletrados estão fora da escola? Cadê a campanha da EJA? Busca ativa dos estudantes.

 

– 15/12 – Confraternização com a Categoria. Sarau Militante no Sepe Caxias ou Sindicato dos Bancários. Às 19h.

– Contactar outras instituições da sociedade civil, convocando para uma plenária de debate sobre as propostas progressistas na cidade para apresentar à população. Em fevereiro.

– Conselho de representantes em fevereiro.

– Plenária de aposentados em fevereiro.

– Iniciar em fevereiro a campanha com denúncias dos 10 anos sem reajuste salarial. Criação de um GT de organização da luta.

– Participação na audiência com o MP, dia 03/12, às 13h30.

 

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No próximo dia 5 de dezembro, sexta-feira, será realizada uma assembleia geral do Fórum Nacional de Gestão Democrática da Educação Professor Jorge Najjar (FORGEDE). O evento também marcará o encerramento do ano acadêmico do Gruppe UFF, um grupo de pesquisa em políticas públicas de educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) que defende a educação pública de qualidade, a valorização dos profissionais da educação e a luta por financiamento público exclusivo para instituições públicas

Às 14h30 haverá uma assembleia geral online do FORGEDE, que irá aprovar o regimento e elegerá a primeira direção efetiva do fórum. Às 16h, será realizada a conferência magna: “Novo PNE para o próximo decênio: desafios à efetivação do Sistema Nacional de Educação e à garantia do direito à educação”.

A mesa será composta pelo professor titula Emérito da UFMG e professor da PUC MG, Carlos Roberto Jamil Cury e pelo coordenador do FORGEDE, professor Waldeck Carneiro. O evento conta com o apoio do Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro.

Veja informações sobre como entrar na reunião Zoom na imagem ao lado.

 

 

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As Secretarias de Aposentados e de Funcionários do Sepe RJ convidam para a confraternização natalina do Coletivo de Lideranças de Aposentados e do Coletivo de Funcionários, que será realizado no dia 13 de dezembro (sábado), no Colégio 1º de Maio (Rua General Canabarro, 536 – Maracanã), a partir das 10h.

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