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O professor titular da Universidade Federal Fluminense (UFF) e coordenador do Fórum de Educação do Estado do Rio de Janeiro (FEERJ), Waldeck Carneiro, publicou um artigo no Diário do Rio, condenando a aprovação automática implementada pelo governo estadual através da Resolução 6391/2025 da Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC) e que vem sendo criticada por educadores e entidades representativas do setor educacional e do movimento civil.

No artigo, denominado “Aprovação automática e gratificação faroeste na educação do RJ”, Waldeck Carneiro critica a tentativa do governador Cláudio Castro de querer impor, por decreto, a subida de posição do estado no ranking do IDEB, livrando-se da constrangedora posição de penúltimo lugar entre as unidades da federação.

Waldeck denuncia as manobras de Castro e da secretária Roberta Barreto como uma tentativa superficial e indisfarçavelmente eleitoreira do governo estadual, chegando a comparar a política da aprovação automática com as chacinas nas operações policiais que nada mudam na vida cotidiana da população.

O educador chega a citar a luta do Sepe RJ contra o projeto da aprovação automática em seu artigo lembrando a afirmação do sindicato que ela mata a autonomia docente e a perspectiva de formação integral do estudante.

 

Veja o artigo em PDF pelo link abaixo:
https://seperj.org.br/wp-content/uploads/2025/12/artigo-waldeck.pdf
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Em artigo publicado na Carta Capital, no dia 02 de dezembro, o educador Fernando Cássio, professor da Faculdade de Educação da USP e integrante da Rede Escola Pública e Universidade (REPU) e do Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, critica a criação de “regras flexíveis” em três estados (Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) que implementam a aprovação automática nas suas redes de ensino. Cássio denuncia que a implementação da medida ocorre exatamente na época do início da aplicação das provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e se configura claramente como um estratagema dos governos destes estados para melhorar os seus índices no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

Fernando Cássio participou de uma oficina realizada pelo Sepe RJ sobre o controle social das políticas educacionais no Rio de Janeiro, no último dia 03 de dezembro. No evento, ele falou sobre como a Lei de Acesso à Informação pode ser utilizada para mapear o funcionamento das políticas educacionais através de dados.

No texto da Carta Capital, o educador lembra que os estados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte ocupam as últimas posições em relação a taxas de aprovação no ensino médio no país, ocupando as duas últimas posições no ranking do último IDEB e descarta as críticas das secretarias de educação destes estados contra os protestos de educadores e sindicatos representativos da categoria, quando elas afirmam que os protestos contra a aprovação automática seriam “reacionários e punitivos contra os alunos”.

Segundo ele, o debate sobre a reprovação escolar é complexo e exige pensar o fracasso escolar como produto da política educacional e nas falhas do estado em garantir o direito à educação de qualidade para todos. Para ele, os secretários de Educação e governadores parecem muito menos inclinados a debater as causas de efeitos da reprovação escolar ou as consequências pedagógicas de suas políticas de aprovação automático. Para Cássio, o propósito primordial das autoridades é outro, a elevação dos indicadores educacionais de seus estados para que possam alcançar melhores posições no “pódio” da educação nacional, se tornando assim “os milagreiros do IDEB”.

O educador alerta que o problema dessa lógica concorrencial é que para que alguns estado subam suas posições outros terão que descer rumo ao abismo, criando-se uma situação de “quase-mercado”, da qual derivam as políticas de bonificação e punição. Ela toma como exemplo disso a política do governador de São Paulo, que falseia as avaliações estaduais, chegando ao cúmulo de estimular o falseamento das avaliações das próprias escolas. Para Cássio, aqueles que confundem indicadores educacionais com qualidade da educação ou com garantia de direitos educacionais ou nunca pisou numa sala de aula, ou almeja extrair vantagens políticas dos resultados nas avaliações no próximo ciclo eleitoral

 

Leia a íntegra do artigo no link do site da Carta Capital abaixo:

https://www.cartacapital.com.br/opiniao/aprovacao-automatica-agita-a-corrida-dos-estados-pelo-ideb/

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A Câmara Municipal aprovou uma emenda proposta pelo Sepe Japeri para a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2026 daquele município. A emenda aprovada pode garantir um avanço fundamental para a valorização dos profissionais da educação da rede municipal de Japeri.

Veja o teor da proposta da emenda e o que mudaria para os profissionais da educação:

Recomposição salarial de janeiro/2022 a dezembro/2025, com aplicação do reajuste a partir de 01/01/2026, conforme a data-base prevista em lei.

Correção das perdas inflacionárias acumuladas, tomando como referência o crescimento do FUNDEB (19,6% entre 2021 e 2024).

Revisão salarial na data-base, prevista no Art. 37, inciso X, da Constituição Federal, incluindo ativos, aposentados e pensionistas, garantindo paridade.

Financiamento assegurado: recursos do FUNDEB e 25% dos recursos próprios vinculados à educação.

A aprovação da emenda representa uma garantia legal importante, mas o processo ainda não terminou. Agora cabe ao Poder Executivo enviar à Câmara o projeto de lei, definindo o índice de recomposição, para que a valorização salarial se concretize.

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destaque-home, Estadual, Todas

O Sepe realizou, nesta terça-feira (02/12), uma plenária com movimentos sociais e sindicais, mandatos parlamentares e militância na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), para mobilizar a sociedade e as organizações sociais e sindicais do estado contra a resolução da SEEDUC, de 19 de novembro, que instituiu a aprovação automática nas escolas estaduais, a partir de um decreto do governador Cláudio Castro, de 17 de novembro.

Logo no início do encontro, foi lançado e lido o “Manifesto por novos horizontes nas escolas públicas estaduais do Rio de Janeiro”, documento que se posiciona contra a aprovação automática e repudia a política educacional adotada pelo governo estadual. O manifesto está disponível no site do Sepe, acompanhado do e-mail para adesões e pode ser lido neste link.

A abertura do evento foi feita pela coordenação-geral do sindicato, que ressaltou a importância da mobilização dos movimentos sociais. Lembrou também que todo o governo do estado está voltado para garantir a melhoria artificial dos índices do IDEB, visando, de forma oportunista, as eleições gerais de 2026.

O Sepe informou que denunciará ao Ministério Público e ao Conselho do FUNDEB a gravidade da ofensiva contra a educação estadual contida na resolução da Seeduc e no decreto do governador.

A coordenação frisou ainda a necessidade de unidade em torno do manifesto e reforçou que esta é uma luta de toda a sociedade.

A plenária foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do Sepe. A entidade destacou que não conseguirá enfrentar sozinha esse ataque e, por isso, conclama toda a sociedade a se somar à luta – veja o vídeo da plenária em nosso YouTube

Diversos mandatos parlamentares, entidades e movimentos participaram ou enviaram apoio, através da assinatura do Manifesto, entre eles:

* Mandato da deputada estadual Renata Souza (PSOL)

* Mandato do deputado federal Tarcísio Motta (PSOL)

* Vereador William Siri (PSOL – Rio de Janeiro)

* Mandato da deputada estadual Elika Takimoto (PT)

* Deputado estadual Professor Josemar (PSOL)

* Mandato do deputado federal Lindbergh (PT)

* Fórum Estadual de Educação RJ (FEERJ) – Waldeck Carneiro

* Movimento de Educação Popular Esperança Garcia

* Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

* Mandato da vereadora Thais Ferreira  (PSOL – Rio de Janeiro)

* Movimento Organizado Vozes Anticapitalistas (MOVA)

* Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais (Abecs) – professor João Cabrera

Foi prestada solidariedade ao presidente do FEERJ, Waldeck Carneiro, que vem sofrendo ameaças de extremistas de direita por sua atuação.

A plenária repudiou o assassinato de duas funcionárias do CEFET — a diretora Allane de Souza Pedrotti Mattos e a psicóloga Layse Costa Pinheiro — em uma ação de caráter misógino e feminicida.

Após as falas da coordenação do Sepe, manifestaram-se os representantes dos movimentos sociais, entre eles Waldeck Carneiro, do FEERJ. Em sua fala, ele saudou a plenária e afirmou que as entidades estão alinhadas com a pauta contra o desmonte da educação pública no estado. Para ele, a medida do governo é mais uma expressão da luta de classes, voltada a negar direitos da população trabalhadora.

O deputado estadual Professor Josemar reafirmou o compromisso de seu mandato contra a aprovação automática e lembrou outros ataques em curso: o não pagamento do piso, a ausência da segunda e terceira parcelas da reposição salarial do funcionalismo e o avanço da pejotização, entre outros pontos. Ele também criticou a postura do prefeito Eduardo Paes, que, segundo afirmou, “veste a mesma camisa da direita liberal”.

Ao final, a coordenação-geral do Sepe convocou os movimentos sociais para o ato no Palácio Guanabara, na quinta-feira (dia 4), às 14h, ocasião em que o manifesto será entregue ao governo.

As coordenadoras encerraram agradecendo a presença de todas e todos nesta noite de terça-feira, marcada por um forte temporal na cidade, que atrapalhou a presença das pessoas na plenária, mas que, ainda assim, contou com boa participação.


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Em mais um escândalo envolvendo políticos que compõem ou fizeram parte da base do governo Cláudio Castro, a imprensa está noticiando com destaque a prisão hoje (03), pela Polícia Federal, do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Rodrigo Bacellar (UNIÃO). O parlamentar foi preso na manhã desta quarta-feira em uma operação deflagrada para combater a atuação de agentes públicos envolvidos num vazamento de informações sigilosas da investigação que há via prendido o deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Jóias, no dia 03 de setembro passado.

De acordo com o site do Jornal O Globo, a PF acusa o presidente da ALERJ  de obstrução da investigação realizada pela chamada Operação Zargun, que prendeu TH Jóias, acusado de envolvimento com o crime organizado e de ser uma das lideranças do Comando Vermelho. A atuação de Bacellar em favor do deputado preso foi detectado pela PF depois que foi analisado o material apreendido pela operação de setembro. A prisão de Bacellar ocorreu dentro da sede da PF, local onde foi convocado para uma reunião com a superintendência do órgão.

Os policiais federais ainda estão em operação para cumprir um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão, além de um mandado de intimação para cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o jornal, a ação de hoje foi determinada pelo STF, no contexto da decisão do órgão no julgamento da ADPF 635/RJ (ADPF das Favelas), que, entre outras providências, determinou que a Polícia Federal conduzisse investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no estado e suas conexões com agentes públicos.

O Sepe vem a público expressar o seu repúdio contra estas figuras de destaque na política fluminense que, dia após dia, se veem desmascaradas por suas atuações ilícitas e criminosas e suas ligações com escândalos financeiros ou com organizações que compõem o crime organizado em nosso estado. Sabemos que, infelizmente, a lista dos políticos envolvidos com esses tipos de crimes não é pequena e que a Justiça e as autoridades de segurança têm a obrigação de apurar todos os fatos e levantar todas as provas para afastar e condenar os parlamentares ou membros do poder executivo envolvidos em tais situações.

O rol de governadores e deputados da Alerj presos pelos mais diversos tipos de transgressão à lei e às regras da boa administração pública cresce em números que ultrapassam o limite do tolerável. Os profissionais de educação que, há anos lutam para que os políticos invistam o que a Lei determina para a melhoria das condições da educação pública para os filhos da classe trabalhadora e pela valorização da categoria que é o alicerce do sistema educacional e sofre com os baixos salários e as condições precárias de trabalho, exigem Justiça e o afastamento imediato de todos os criminosos que se utilizam do espaço do legislativo para se misturar e auferir ganhos e vantagens dos lucros do crime organizado. Temos a certeza de que Bacellar e seus cúmplices não serão os únicos a um dia prestarem contas à lei por todo o mal que causam à população do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

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Os profissionais da educação da rede municipal de Valença ocuparam as ruas do centro do município para cobrar da prefeitura o cumprimento da data base da categoria. Os professores e funcionários ameaçam não fechar o ano letivo, caso o prefeito não anuncie o reajuste salarial para todos os profissionais e já marcaram a data para o início da greve da educação municipal de Valença: próxima segunda-feira, dia 8 de dezembro.

Em assembleia realizada no Adro da Catedral, hoje (dia 03/12) pela manhã, a categoria aprovou paralisação de 24 horas nesta quinta-feira (04/12), com assembleia às 8h no Jardim de Baixo e greve a partir de segunda-feira (08/12/2025). Os dias 05/12 e o sábado letivo (06/12) serão para mobilizar nas escolas e dialogar com a população.

Uma comissão composta pela direção do Sepe foi recebida pelo secretário de Administração, Wallace Pavão, e a secretária de Fazenda, Denise Souza.

O governo municipal sinalizou com a possibilidade de reposição da data base 2025 (afinal, os 6% anunciados já serão publicados em BO hoje). A prefeitura também se comprometeu a enviar uma resposta até o horário da assembleia amanhã, para quer ela seja avaliada pela categoria.

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No dia 26 de novembro, os profissionais de Educação de Duque de Caxias protestaram contra os 10 anos sem reajuste salarial na rede com paralisação e ato público, que incluiu a realização de uma ceia da miséria para denunciar o sofrimento causa pela falta de reajuste para a categoria.

Na parte da manhã houve uma assembleia de onde saíram em caminhada até o centro de Duque de Caxias em protesto. Na Praça da Emancipação, realizaram a Ceia da Fome e dos Sem Reajuste Salarial lembrando os 10 anos a pão e água.

Hoje, dia 3 de dezembro, o Sepe participará de audiência com o Ministério Público Estadual para denunciar a situação da categoria provocada pela falta de reajuste há uma década.

Propostas aprovadas na Assembleia Geral de 26/11

– Novembro e dezembro em prol da EJA – Cobrar da SME cartazes em A3, vídeos, panfletagens, faixas, carro de som para matrículas na cidade. Encaminhar para SME o porquê que os 17 mil iletrados estão fora da escola? Cadê a campanha da EJA? Busca ativa dos estudantes.

 

– 15/12 – Confraternização com a Categoria. Sarau Militante no Sepe Caxias ou Sindicato dos Bancários. Às 19h.

– Contactar outras instituições da sociedade civil, convocando para uma plenária de debate sobre as propostas progressistas na cidade para apresentar à população. Em fevereiro.

– Conselho de representantes em fevereiro.

– Plenária de aposentados em fevereiro.

– Iniciar em fevereiro a campanha com denúncias dos 10 anos sem reajuste salarial. Criação de um GT de organização da luta.

– Participação na audiência com o MP, dia 03/12, às 13h30.

 

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No próximo dia 5 de dezembro, sexta-feira, será realizada uma assembleia geral do Fórum Nacional de Gestão Democrática da Educação Professor Jorge Najjar (FORGEDE). O evento também marcará o encerramento do ano acadêmico do Gruppe UFF, um grupo de pesquisa em políticas públicas de educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) que defende a educação pública de qualidade, a valorização dos profissionais da educação e a luta por financiamento público exclusivo para instituições públicas

Às 14h30 haverá uma assembleia geral online do FORGEDE, que irá aprovar o regimento e elegerá a primeira direção efetiva do fórum. Às 16h, será realizada a conferência magna: “Novo PNE para o próximo decênio: desafios à efetivação do Sistema Nacional de Educação e à garantia do direito à educação”.

A mesa será composta pelo professor titula Emérito da UFMG e professor da PUC MG, Carlos Roberto Jamil Cury e pelo coordenador do FORGEDE, professor Waldeck Carneiro. O evento conta com o apoio do Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro.

Veja informações sobre como entrar na reunião Zoom na imagem ao lado.

 

 

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As Secretarias de Aposentados e de Funcionários do Sepe RJ convidam para a confraternização natalina do Coletivo de Lideranças de Aposentados e do Coletivo de Funcionários, que será realizado no dia 13 de dezembro (sábado), no Colégio 1º de Maio (Rua General Canabarro, 536 – Maracanã), a partir das 10h.

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O Sepe convoca os profissionais de educação para a audiência pública na Comissão de Servidores Públicos da ALERJ, que será realizada na sexta-feira, dia 5 de dezembro, às 10h, no auditório do 21º andar.

O sindicato chama a atenção da categoria para a importância do evento, que terá como tema os “Impactos e riscos das transações financeiras entre o Banco Master e o Rioprevidência”.

Essas operações entre o Rioprevidência e o banco Master, recentemente liquidado pelo Banco Central, podem afetar diretamente o futuro dos servidores, incluindo aposentadorias, pensões e a segurança do fundo que sustenta milhares de famílias.

Por isso, o Sepe convoca toda a categoria para participar da audiência pública e acompanhar e fortalecer a defesa dos nossos direitos.

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