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A direção do Sepe se reuniu com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 19/12, para apresentar um plano de reposição do período referente à greve de 2024.
 
Pela SME, participou o assessor especial do secretário de educação, Willmann Costa. O secretário de educação interino, Antoine Lousão, não participou.
Antes do início da reunião, a direção do sindicato solicitou a participação de duas representantes da base, pertencentes ao comando de mobilização. A reivindicação foi negada. Argumentamos que direção e base são complementares na luta pelos direitos dos profissionais de educação, mas a gestão foi irredutível alegando que só se reuniria com os diretores, postura incompreensível e autoritária.
 
Em seguida, indicamos que a decisão da categoria foi que a reposição deve começar necessariamente em fevereiro de 2025. Acrescentamos que faz parte do pilar dessa reposição a autonomia das unidades escolares de, junto aos profissionais que aderiram à greve, elaborarem projetos locais.
Ademais, ressaltou-se que a reposição faz parte de um compromisso que o Sepe historicamente têm com a comunidade escolar, e do comprometimento dos profissionais grevistas em promover ações de reforço sobretudo aos alunos e alunas com mais dificuldades de aprendizagem. No entanto, é uma premissa à reposição o não desconto salarial na folha de dezembro a ser paga em janeiro, tampouco na folha que será paga em fevereiro.
 
Apontamos que este processo precisa levar em consideração a reposição de conteúdos, com materiais impressos, a possibilidade de aulas assíncronas, projetos interdisciplinares, projetos de alfabetização e outras propostas de dias com escola aberta à comunidade, ressaltando que todas as propostas que envolvem os docentes devem respeitar o 1/3 de planejamento.
 
Questionado sobre a possibilidade de desconto ou não, o assessor do secretário de educação afirmou que ainda não há uma resposta efetiva e que essa decisão cabe exclusivamente ao prefeito Eduardo Paes. Willmann Costa afirmou, ainda, que encaminhará o documento elaborado pelo Sepe aos devidos setores da prefeitura que podem resolver a demanda.
 
Ficam no ar algumas dúvidas. O assessor especial de Renan Ferreirinha afirmou que a folha foi fechada no dia 10/12. Mas que hoje, dia 19/12, a SME ainda não tem qualquer informação sobre os descontos. Diante disso, deixamos transparente que consideraremos como retaliação eventuais descontos salariais e o sindicato irá denunciar em todos os meios possíveis para informar a população que Eduardo Paes e Renan Ferreirinha além de impôr medidas que prejudicaram os profissionais de educação agora se vingam dos trabalhadores com cortes salariais que, na prática, inviabilizam a vida de muitas famílias e penalizam também os estudantes da rede.
A SME ficou de analisar a proposta do SEPE e dar devolutivas o quanto antes.
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A assembleia da rede municipal de educação do Rio de Janeiro, realizada no Club Municipal, no dia 6 de dezembro, deliberou pela realização de uma campanha para a realização de eleições para escolha de representantes do Sepe nas escolas. Esta iniciativa integra a implementação de estratégias permanentes com o objetivo de fortalecer a luta da categoria nas escolas contra os sucessivos ataques do prefeito Eduardo Paes contra a Educação Municipal do Rio de Janeiro, que levaram os profissionais a deflagrarem a greve de 10 dias nos meses de novembro e dezembro e à manutenção do estado de greve.

A escolha do(s) representante(s) por escola possibilita uma melhor integração entre as unidades e o sindicato, ajudando a trazer para a entidade de forma mais rápida e eficiente as demandas e as reivindicações da categoria.

Baixe e leia a Cartilha do representante do Sepe

Baixe a ata de eleição do representante em sua escola

Veja o porquê da importância da sua escola ter representante(s) escolhido(s)  

Muitos profissionais da educação não sabem da importância dos representantes de escola ou sequer de sua existência. Os representantes de escola são importantes porque a construção das lutas por melhores salários e condições de trabalho deve vir da base das escolas. Sabemos que as nossas conquistas só são obtidas com a organização permanente do conjunto da nossa categoria.

O representante é o elo de ligação entre as escolas e uma das instâncias fundamentais de nosso Sindicato, o Conselho Deliberativo Unificado. Mas os representantes não fazem parte da direção, são delegados diretos da base, eleitos nas escolas em que trabalham. São formuladores, juntamente com os membros da diretoria, das políticas que orientam os rumos do movimento que envolve a categoria como um todo.

Daí a importância de você, trabalhador da educação, ajudar a organizar em sua escola uma eleição para representantes.

Passo a passo informativo sobre como se dá a eleição dos representantes de escola:

1) A escola tem o direito de eleger a cada 50 trabalhadores ou fração de 25, um representante. Por exemplo, se a escola possui 60 trabalhadores, ela elegerá apenas 1 representante, mas se possui 75, poderá eleger 2.

2) Para realizar a eleição, basta pegar no núcleo do Sindicato o modelo de ata, onde serão registrados o nome dos representantes eleitos e a assinatura dos trabalhadores presentes em uma assembleia da escola.

3) Essa assembleia na escola pode ser feita em um intervalo, em dias e horários diferentes para que realmente seja representativa ou, o que é melhor ainda, em um dia em que todos os trabalhadores possam estar presentes, durante um conselho de classe, por exemplo.

3) É muito simples: após fazer a discussão na escola e eleger os representantes, é só preencher a ata e em seguida levá-la até ao núcleo ou regional do Sepe.

4) Após a a eleição nas escolas, o núcleo deve marcar uma reunião com os representantes eleitos, ou seja, realizar o Conselho de Representantes. Através desse conselho, serão eleitos três Conselheiros de Base que terão mandato de um ano. Além dos 3 primeiros Conselheiros, cada Conselho de Representante terá direito a indicar um representante a mais para cada 30 ou fração superior a 15 escolas organizadas no Conselho.

5) Os Conselheiros de Base terão assento no Conselho Deliberativo Unificado, que inclui todas as redes. Os núcleos e regionais também indicam membros da diretoria para o Conselho, assim como a diretoria estadual. E então são tomadas decisões sobre o movimento tanto nas redes municipais quanto na estadual. O Conselho Deliberativo discute e delibera sobre todos os assuntos que não forem da competência exclusiva do Congresso Estadual e da Assembleia Geral.

Eleja o(s) representante(s) da sua escola e participe da luta do Sepe pela Educação Pública e de Qualidade

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