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Defensoria Pública entrou na Justiça para barrar operações policias perto de unidades escolares

A Defensoria Pública entrou hoje com uma Ação Civil Pública pedindo que a Justiça proíba operações policiais perto de escolas e creches, garantindo assim o direito à educação das milhares de crianças que vivem e estudam nas favelas do Rio de Janeiro. O objetivo segundo o ouvidor da Defensoria, Guilherme Pimental, "é garantir o ano letivo de crianças e adolescentes, principalmente nas áreas da cidade constantemente afetadas pela violência". Somente em 2019, 700 escolas tiveram que fechar durante tiroteios ocorridos em ações policiais que, muitas vezes, além de prejudicar o dia a dia das escolas ainda vitimiza alunos feridos por balas perdidas.
 
Na avaliação do ouvidor da Defensoria, essa iniciativa tem contado com o apoio de muitas famílias das favelas cariocas e muitos educadores que acabam ficando no alvo das operações policiais. Segundo os defensores que estão encarregados da ação, o objetivo é o de manter aberta uma ponte entre as pessoas afetadas e as defensorias que cuidam dessa ação. Ele pede a ajuda e apoio da população para a luta pela concessão da liminar, por meio da hashtag #DeixaAFavelaEstudar.
 
Veja a notícia completa no site do G1 pelo link: