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Governador Tarcísio de Freitas está punindo professores com licenças médicas com afastamento de sala de aula

Um novo ataque do governador Tarcísio de Freitas está revoltando os professores das escolas estaduais de São Paulo. Como se não bastassem os baixos salários, as más condições de trabalho, o assédio moral, o autoritarismo e outros desmandos como a criação das plataformas educacionais pela SEEDUC SP, o governador resolveu ressuscitar uma resolução de 2024 que determina que professores podem ser punidos mesmo apresentando licenças médicas para justificar ausências do trabalho. A única exceção se aplica às licenças maternidade. A denúncia foi publicada nesta sexta-feira (03) pelo portal UOL de notícias. 

A Resolução começou a ser sentida nas escolas a partir do mês de setembro com o afastamento, principalmente, de profissionais que trabalham nas salas de leitura das escolas. Hoje, existem mais de três mil unidades escolares estaduais em São Paulo que executam este tipo de projeto de fundamental importância para o desenvolvimento pedagógico dos alunos de ensino fundamental e médio, por meio do incentivo à leitura.

O Sindicato dos Profissionais do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) já ingressou na Justiça com uma ação coletiva contra a demissão dos professores de salas de leitura por terem faltas por motivos de saúde. O sindicato alega que tais medidas, além de ferirem o direito dos trabalhadores, interrompem projetos desenvolvidos pelos profissionais em suas escolas, comprovando o total descompromisso do governador bolsonarista e do seu secretário de Educação, Renato Feder, com a educação pública estadual.

O Sepe se solidariza com os profissionais da rede estadual paulista que estão sofrendo com mais este desmando de Tarcísio de Freitas, que tem marcado sua gestão de extrema direita com ataques e ameaças de privatização da educação pública estadual de São Paulo. No nosso entendimento, ao invés de punir estes profissionais empenhados em projetos de leitura com alunos, o governo paulista deveria garantir condições adequadas de trabalho, melhores salários e o fim do autoritarismo e do assédio moral que imperam nas escolas e que provocam o adoecimento da categoria, obrigando-a a recorrer às licenças-médicas.

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