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Sepe lança campanha em defesa dos profissionais da rede municipal do Rio. Conheça os motivos



O Sepe inicia nesta quarta-feira, 1º de outubro, uma campanha em defesa dos direitos dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro. A campanha estará nas redes sociais, com cards e vídeos e um selo para que os profissionais coloquem em seus perfis. E também nas escolas e nas ruas e circulando em ônibus por toda a cidade.

A campanha foi elaborada com três eixos principais, representando as principais reivindicações da categoria para o prefeito Eduardo Paes: condições de trabalho, concurso público e reajuste dos salários, congelados há 18 meses. Leia mais sobre cada eixo e participe do primeiro ato da campanha, no dia 08/10, às 15h30, na Cinelândia.

REAJUSTE SALARIAL
Os profissionais da Educação estão com perdas acumuladas. Paes prometeu a reposição anual da inflação, mas o último reajuste foi em março de 2024. Para recuperar o poder de compra, precisamos de um reajuste de 28,6%.
Sem falar no vale-alimentação, que está R$ 12 há mais de 10 anos, e nos direitos congelados durante a pandemia.
O prefeito e o secretário Ferreirinha mantêm as perdas para que a categoria dependa cada vez mais do 14º salário e da meritocracia. Exigimos reajuste já! Paes, chega de enrolação!

CONCURSO PÚBLICO
A Educação pública está sendo vítima de terceirização, precarização e privatização de serviços, com impacto negativo para a qualidade do ensino. Temporários recebem menos e são dispensados a qualquer momento.
Esse modelo foi acentuado na rede com a Lei nº 8.666/2024, do pacote de maldades, que permite contratos temporários por até cinco anos.
O Sepe exige trabalho decente, com concursados em vez de terceirizados e temporários. Concurso já, para todos os cargos! Educação não rima com lucro!

CONDIÇÕES DE TRABALHO
Os profissionais da Educação da rede municipal estão adoecendo, com cada vez mais afastamentos e pedidos para deixar a rede. Em todos os cargos, a situação é insustentável.
Nas cozinhas, longas jornadas, calor e acidentes. Nas salas e demais espaços, profissionais lidam com turmas lotadas e falta de pessoal, como AAEEs.
Professoras 40h sofrem com a minutagem, que reduziu o tempo de planejamento.
A categoria ainda é alvo de violência e tiroteios e do assédio e metas da SME e empresas.

 

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