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Sepe visita colégio estadual em Magé em apoio à democracia nas escolas e à professora Daniela Abreu

Nesta quarta-feira (13), a direção do Sepe Central e do Núcleo Sepe Magé-Guapimirim foram ao Colégio Estadual Professor Alfredo Balthazar da Silveira, localizado em Magé. O sindicato vem acompanhando o caso da professora Daniela Abreu que é vítima de perseguição política, calúnia, difamação e ameaças de uma rede de ódio que segue a cartilha do projeto escola sem partido de base conservadora e de extrema-direita. 

Em setembro de 2022, o sindicato recebeu a denúncia que policiais e fiscais do TRE entraram no Colégio sem autorização da direção e sem nenhum documento em mãos. invadiram a sala de aula da professora Daniela, a constrangeram e intimidaram diante dos alunos. Falaram que iriam conduzi-la até o TRE e depois disseram não precisar mais. Em seguida, a professora estava em redes sociais da cidade, que a difamavam.

O Sepe esteve na semana seguinte do ocorrido para ouvir os profissionais da educação e a comunidade escolar. Averiguamos que estavam todos abalados com o caso, pois tamanha violência remetia aos tempos duros da ditadura militar.

Foi realizado um ato na porta da escola em desagravo à professora, no dia 8 de novembro do ano passado.

Tudo se agravou com a ida à escola do deputado Alan Lopes, atual presidente da Comissão de Educação da Alerj.

Em seguida, a SEEDUC abriu uma sindicância contra ela. Depois de quase dois meses de investigação dentro da escola, onde um número considerável de profissionais e alunos foram ouvidos, a conclusão foi a de que a professora é inocente em quase todos os pontos; em relação à única questão apontada, além de não ser vista como grave, esperava-se que seria arquivada, pois esta trouxe danos à professora e a escola. Ao contrário, fomos surpreendidos por um parecer confuso e desrespeitoso com a própria sindicância, além de demonstrar grave perseguição política e ataque à democracia, visto que até mesmo o ato pela Democracia organizado pelo Sepe está sendo apresentado de forma distorcida e criminalizada.

Todo apoio e solidariedade a professora Daniela Abreu que é vítima de violência e perseguição política. Exigimos o fim da perseguição política, arquivamento dos processos, a retirada de corregedores militares de postos da SEEDUC, e uma posição firme da ALERJ para afastar da comissão da educação o deputado que a preside, que tem como único intuito o de intimidar e perseguir educadores.

O Sepe criou um Grupo de Trabalho sobre Perseguições Políticas, com um canal de denúncia – clique aqui para ler mais.

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