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Na tarde desta quinta-feira, 29/8, a Coordenação Geral do SEPE-RJ se reuniu com advogados da entidade para discutir medidas jurídicas de garantia de vida aos profissionais de educação e à comunidade escolar de regiões como o Complexo da Maré, onde desde a semana passada tem ocorrido tiroteios diariamente. Além da segurança, a reunião debateu também medidas para impedir o desconto e faltas dos profissionais nos dias em que as unidades não funcionaram por conta da violência.
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Nessa quinta-feira, dia 29, PMs fizeram ronda ostensiva dentro das escolas da Maré, logo que o horário letivo foi iniciado pela manhã. A operação da PM preocupou os profissionais de educação e as direções de escolas da região, que suspenderam as aulas.

O Sepe vem exigindo da prefeitura plenas condições de trabalho, com segurança e a garantia de vida para os estudantes e educadores. No entanto, todos os dias a SME-RJ exige das direções que as aulas tenham início, como ocorreu hoje, desrespeitando os protocolos do programa da própria Secretaria, o “Acesso mais seguro”.

Na quarta-feira (28), foi realizado um ato, em frente à prefeitura, dos profissionais que trabalham na Maré e o sindicato foi recebido em audiência pela SME. Na reunião, a direção do Sepe não viu qualquer avanço em relação à reivindicação do cumprimento rigoroso do protocolo de segurança por parte da SME; além disso, o Sepe propõe, também, uma política pedagógica específica para as escolas da Maré.

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O Sepe Regional 4 convoca a categoria e comunidade escolar para um ato público nesta quarta-feira (28), às 9h, em frente à sede da Prefeitura do Rio de Janeiro (Cidade Nova) para exigir aulas presenciais com segurança para estudantes e profissionais e pelo fim da violência policial nas comunidades do Rio.

A categoria exige respeito, dignidade, plenas condições de trabalho e a garantia de nossas vidas!

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Profissionais e integrantes de comunidades escolares das escolas que funcionam na Maré estão protestando nesta manhã na prefeitura do Rio. Eles reclamam do descumprimento, por parte da SMERJ, dos protocolos que dizem respeito ao funcionamento das unidades escolares durante conflitos e operações policiais. Há quatro dias, as forças de segurança estão realizando ações de combate ao tráfico de drogas, com tiroteios e as escolas continuam abertas.

Hoje, mesmo com a continuidade das incursões policiais e o corte no fornecimento de água, a SME-RJ não utilizou os protocolos de segurança e não determinou o fechamento das escolas. O Sepe acompanha o protesto destes profissionais e responsáveis e exige providências imediatas para salvaguardar a vida de professores, funcionários e alunos.

VÍDEO DO ATO COM TRECHO DA COBERTURA DO RJ TV

Educadores da Maré protestam na Prefeitura do Rio de Janeiro



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