O Sepe convoca os profissionais de educação para o Ato Unificado “Fora Cláudio Castro Genocida”, que será realizado na quarta-feira, dia 05 de novembro, com concentração às 16h, no Largo do Machado, seguido de passeata até o Palácio Guanabara. A manifestação está sendo convocada por movimentos populares, organizações de defesa dos direitos humanos, coletivos de favelas, entidades sindicais e mandatos parlamentares para denunciar o agravamento da crise política e social no estado do Rio de Janeiro sob o governo Cláudio Castro (PL).
A mobilização acontece depois da operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão, quer resultou na morte de 121 pessoas na semana passada e visa denunciar a política de segurança do governo do estado que resultou na ação policial mais letal da história do país. Segundo a organização do ato, o governo estadual, visando resultados eleitorais, faz uso de uma política de estado baseada na violência e que não respeita os direitos dos moradores das favelas e áreas periféricas, ameaçando a vida dos moradores e promovendo operações de guerra que ameaçam as populações destes locais e colocam em risco a prestação dos serviços, como educação pública e assistência à saúde.
Os especialistas na área de segurança pública de órgãos ligados à defesa da cidadania e direitos humanos e universidades estão denunciando o governo Cláudio Castro por usar a operação da semana passada como forma de se promover politicamente, usando vidas faveladas como moeda eleitoral. Além disso, este tipo de procedimento desrespeita as determinações do Supremo Tribunal Federal contidas na ADPF 635, conhecida como ADPF das Favelas, ajuizada no Supremo em 2019 pelo PSB e que questiona a violência policial em operações nas áreas carentes do Rio de Janeiro e busca estabelecer diretrizes para redução da letalidade policial nestas operações.
Além de exigir mudanças na segurança pública, os organizadores do ato também lembras as críticas a Cláudio Castro pela gestão desastrosa nas áreas hídrica, previdenciária e pela intenção de vender imóveis públicos para a iniciativa privada, como a Aldeia Maracanã e o próprio e histórico estádio Mário Filho. A política de arrocho sobre os servidores estaduais e a nova ameaça de reforma administrativa também vão ser lembrados no protesto contra o governador responsável pela maior chacina da história do estado do Rio de Janeiro.
– Basta de roubalheira e chacinas!
– Fora Cláudio Castro!
– Punição pelos crimes e pelas mortes!
– Nenhum passo atrás: Políticas para a Vida, Não Para a Morte!
– O Rio de Janeiro não está à venda!
