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O Sepe recebeu denúncias sobre a explosão de mais uma panela de pressão em uma cozinha de escola da rede municipal do Rio de Janeiro. Desta vez o grave acidente ocorreu na cozinha da Escola Municipal Guandu (Estrada de Madureira S/N – KM 32 – Campo Grande), na Zona Oeste.

Segundo relato colhido pela Regional do sindicato que cobre a região, o incidente aconteceu em pleno horário de aulas, no turno da manhã dessa quinta-feira (dia 12/9), quando uma panela de pressão industrial estava no fogo, cozinhando feijão e explodiu, tendo a tampa arrebentada e deixando o teto e as paredes do local com marcas do alimento, assustando profissionais e alunos que se encontravam na unidade. Desta vez, felizmente, a explosão não causou ferimentos, mas colocou em risco a vida dos funcionários que ali trabalhavam no momento.

Apesar do incidente, a escola continua funcionando normalmente e hoje (dia 13), pela manhã, a unidade foi visitada pela direção da 9ª Coordenadoria Regional de Educação da Secretaria Municipal de Educação (SME).

Segundo o Sepe apurou, desde que outra panela explodiu na Escola Municipal Embaixador Barros Hurtado, em Cordovil, no dia 10 de julho deste ano, ferindo gravemente dois cozinheiros escolares terceirizados, os profissionais da E.M. Guandu vinham solicitando a manutenção dos equipamentos, principalmente das panelas de pressão. A merendeira terceirizada da Barros Hurtado, ferida com gravidade, ainda continua afastada do trabalho se recuperando dos ferimentos causados pela explosão da panela.

Há anos, o sindicato denuncia as más condições de trabalho nas cozinhas escolares das escolas da rede pública municipal, assim como a grande sobrecarga de trabalho e os riscos enfrentados pelas merendeiras no seu ambiente de trabalho, que acabam expondo os trabalhadores ao perigo em casos de acidentes como esse.

O Sepe se solidariza com os funcionários e demais integrantes da comunidade escolar da Escola Municipal Guandu e está acompanhando o caso e irá cobrar da SME o cumprimento das normas de segurança para resguardar a vida dos profissionais de educação e alunos das unidades escolares municipais.




 
 
 
 
 
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O RJ TV da rede Globo produziu uma matéria sobre a precariedade da situação das merendeiras/cozinheiras escolares da rede municipal do Rio de Janeiro. A reportagem acompanhou uma inspeção da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do Rio nas escolas e comprovou a falta de condições de trabalho das profissionais de cozinha. Segundo a comissão, hoje, 70% das concursadas se encontram exercendo outras funções dentro das escolas e isto acarreta uma sobrecarga para as profissionais que continuam exercendo a função.

A reportagem apurou que a falta de funcionários obriga a cada merendeira a preparar até 600 refeições diárias, o que contraria a a Resolução 404 da SME RJ, publicada em agosto de 2023 que determina que cada merendeira fique responsável por 140 refeições diárias. Isto faz com que as profissionais que ainda continuam adoeçam e tenham que ser readaptadas, passando a exercer outro tipo de função na unidade. A terceirização também não é uma solução, já que faltam itens básicos para que as cozinhas das escolas possam funcionar: faltam desde equipamentos, climatização e até mesmo ingredientes básicos para o preparo da comida.

Veja a matéria do RJ TV sobre a situação das merendeiras pelo link a seguir: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/rj1/video/merendeiras-da-rede-municipal-do-rio-denunciam-sobrecarga-no-trabalho-12703102.ghtml

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