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Merendeiras terceirizadas demitidas por empresas que prestam serviços à prefeitura do Rio realizaram um ato de protesto na prefeitura nesta quarta-feira (dia 3 de setembro). As profissionais reivindicaram uma audiência com a SME RJ para exigir a recontratação e regularização dos direitos trabalhistas.

Nas últimas semanas, o Sepe tem recebido denúncias a respeito da demissão e posterior substituição das profissionais que já trabalham nas escolas municipais do Rio por outras, que estariam sendo contratadas por critérios políticos. Após a remoção das profissionais antigas e com um histórico de bons serviços prestados nas escolas onde trabalhavam, outras merendeiras são colocadas no seu lugar e, segundo denúncias recebidas pelo sindicato, as novas contratações são realizadas por meio de indicações de políticos que atuam nas regiões onde as escolas estão localizadas, sobretudo na Zona Oeste.

Neste momento, uma comissão formada pela direção do Sepe e merendeiras terceirizadas se dirigiu para a Secretaria, na tentativa de realização de uma audiência com assessores do secretário Renan Ferreirinha.








Confira o vídeo do ato 

 
 
 
 
 
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Um grupo de merendeiras terceirizadas demitidas por empresas que prestam serviços à prefeitura do Rio farão um ato de protesto no Centro Administrativo São Sebastião (Praça Onze) nesta quarta-feira (dia 3 de setembro), a partir das 10h. As profissionais querem uma audiência com a Secretaria Municipal de Educação (SME -RJ) para exigir a recontratação e regularização dos seus direitos trabalhistas por parte das empresas terceirizadas.

O Sepe tem recebido denúncias a respeito de uma suposta pressão por parte das empresas terceirizadas para a substituição das profissionais que já trabalham nas escolas municipais do Rio por outras, contratadas por critérios políticos. As demissões, segundo as denúncias que chegaram ao sindicato, ocorrem por WhatsApp, geralmente após o horário do expediente e sem qualquer aviso prévio ou justificativa. Após a remoção das profissionais antigas e com um histórico de bons serviços prestados nestas escolas, outras merendeiras são colocadas no seu lugar e, segundo informações chegadas ao Sepe, por meio de indicações de políticos que atuam nas regiões onde estão acontecendo as demissões.

As merendeiras estão recebendo o apoio do sindicato e dos mandatos da vereadora Thais Ferreira (PSOL) e William Siri (PSOL), após terem sido demitidas, para a reversão da situação por parte do governo municipal.

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A juíza Aline Maria Gomes Massoni da Costa, da 6ª Vara de Fazenda Pública da capital, determinou a notificação do município do Rio de Janeiro em uma Ação Civil Pública movida pelo Sepe contra a prefeitura. O processo (nº 3008199-78.2025.8.19.0001) denuncia o adoecimento em massa de merendeiras escolares devido às condições precárias de trabalho. A magistrada também encaminhou o caso ao Ministério Público (MPRJ) para que tome ciência das denúncias.

Na ação, o Sepe denuncia a precarização do trabalho das merendeiras do Rio que a cada dia procuram dar conta de todas as tarefas a elas delegadas num cenário de intensificação, de sobrecarga de trabalho com um número reduzido de funcionários e assédio moral, que causa:

– Problemas ortopédicos; lesões por esforços repetitivos (LER); problemas do aparelho cardiovascular; problemas dermatológicos; problemas ginecológicos; alterações de comportamento e adoecimento mental.

Como consequência, muitas trabalhadoras são obrigadas a buscar afastamento médico ou aposentadoria por invalidez. No entanto, o município não reconhece o vínculo dessas doenças com o trabalho e, em vez de resolver o problema, culpa as próprias profissionais, reduzindo seus proventos quando aposentadas.

O Sepe reforça seu compromisso na luta pelo reconhecimento dos direitos das merendeiras e por condições dignas de trabalho.

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Em relação ao desmentido da SME-RJ sobre a denúncia do Sepe de que merendeiras concursadas de uma escola da 2ª CRE seriam obrigadas a trabalhar no recesso de julho de forma compulsória e sem remuneração extra, o sindicato reafirma a veracidade das informações divulgadas.

Conforme destacado em nossa nota publicada em 18/07, a Comissão de Merendeiras do sindicato recebeu a informação diretamente da coordenação da 2ª CRE.

Diante da pressão do Sepe e das funcionárias da escola em questão, a SME recuou, e as merendeiras não serão mais obrigadas a trabalhar durante o recesso, sendo substituídas pelas APAS (agentes de preparo de alimentos).

Nossa reivindicação é firme e histórica: as merendeiras e demais funcionários(as) administrativos(as) da rede municipal do Rio de Janeiro têm direitos que precisam ser respeitados pela prefeitura.

O Sepe somos nós, nossa força e nossa voz!

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Nesta terça-feira (15/07), a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ) decidiu implementar o projeto “Escola de Férias, oferecendo aos(às) professores(as) a possibilidade de se inscreverem, voluntariamente, a trabalhar no recesso de julho, nessa espécie de colônia de férias, com uma remuneração de R$ 900 por cinco dias de trabalho em uma unidade escolar da rede.

Contudo, de forma arbitrária, as merendeiras concursadas desta mesma unidade serão obrigadas a trabalhar, de forma compulsória, e sem receber remuneração, ao contrário do corpo docente.

Já nesta quinta-feira, dia 17, em reunião com a direção do Sepe e Comissão de Merendeiras, a coordenação da 2ª CRE da SME-RJ informou que as “merendeiras são obrigadas a trabalhar, senão receberão falta”.

No entendimento do Sepe, as merendeiras concursadas deveriam ter sido avisadas com antecedência e com o direito a optarem ou não em trabalhar, com a garantia de uma remuneração, como ocorreu com os(as) professores(as).

A CRE informou também que esse projeto de férias irá ocorrer em outras unidades que têm merendeiras terceirizadas.

O Sindicato está analisando a situação, inclusive juridicamente, para exigir os mesmos direitos às merendeiras. Não é possível que tal discriminação ocorra! As merendeiras são, historicamente, um setor da educação extremamente discriminado, mal remunerado e que trabalha em péssimas condições. Não aceitaremos isso!
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O Sepe ajuizou, no dia 5 de junho, uma Ação Civil Pública no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) contra a prefeitura do município do Rio de Janeiro. O motivo da ação é o adoecimento em massa de merendeiras escolares e servidoras públicas concursadas, decorrente do processo de precarização do trabalho nas cozinhas da rede municipal de educação.

A ação denuncia as condições de trabalho das merendeiras do Rio, que, em um cenário de precarização, intensificação e sobrecarga de trabalho — agravado pelo número reduzido de funcionários —, vêm adoecendo em massa. No entanto, o município não reconhece tais patologias como adquiridas no exercício do trabalho, chegando a culpabilizar as profissionais, atribuindo seus problemas de saúde a supostas doenças pré-existentes. Como consequência, muitas são forçadas a se aposentar por invalidez permanente, resultando em redução de seus proventos.

O trabalho precarizado vem causando às merendeiras inúmeros problemas de saúde, como distúrbios ortopédicos, lesões por esforço repetitivo (LER), doenças cardiovasculares, dermatológicas, ginecológicas e, ainda, adoecimento mental, entre outros. Como consequência, elas buscam assistência médica, necessitam de licenças e, em muitos casos, sofrem lesões permanentes.

Diante disso, a ação judicial tem como objetivo reconhecer as precárias condições de trabalho e o adoecimento profissional das merendeiras do Rio de Janeiro, a fim de determinar ao Município as seguintes medidas:

– Revogação da Circular do Portão;

– Redução da jornada de trabalho semanal para 30 (trinta) horas;

– Reconhecimento do adoecimento das merendeiras como acidente de trabalho ou doença ocupacional;

– Indenização das merendeiras em casos comprovados de acidente de trabalho ou doença profissional;

– Concessão de aposentadoria integral quando houver comprovação de acidente de trabalho ou doença ocupacional;

– Revisão das aposentadorias já concedidas em casos de acidente de trabalho ou doença profissional, com correção dos valores e pagamento das diferenças devidas;

– Realização de perícia no ambiente e nas condições de trabalho, com as seguintes medidas:

– Estabelecimento de contrapartida econômica em caso de insalubridade;

– Reconhecimento e aplicação do direito à aposentadoria especial devido à insalubridade.

A luta das merendeiras já resultou em conquistas significativas, como a correção do nível de escolaridade, a adequação dos vencimentos e a aprovação da nomenclatura do cargo para “Cozinheiras Escolares”.

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No dia 12 de março, foi realizada uma reunião da Comissão de Merendeiras da rede municipal do Rio com a direção da Secretaria de Funcionários do Sepe. O encontro contou com a participação de um advogado do Departamento Jurídico do sindicato, que forneceu uma atualização dos processos individuais de merendeiras da rede municipal na Justiça, como a ação que trata de indenização por acidente de trabalho ou adoecimento relacionado ao exercício da função.

Ao final, ficou encaminhado com o jurídico do Sepe uma data limite para protocolar o processo coletivo de indenização por sequelas causadas pelas más condições de trabalho. Além disso, foi decidido encaminhar um questionamento ao Ministério Público, solicitando que o órgão retome o debate sobre as condições de trabalho nas cozinhas escolares da rede municipal e conclua o inquérito civil público iniciado em 2018.

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O Sepe recebeu denúncias sobre a explosão de mais uma panela de pressão em uma cozinha de escola da rede municipal do Rio de Janeiro. Desta vez o grave acidente ocorreu na cozinha da Escola Municipal Guandu (Estrada de Madureira S/N – KM 32 – Campo Grande), na Zona Oeste.

Segundo relato colhido pela Regional do sindicato que cobre a região, o incidente aconteceu em pleno horário de aulas, no turno da manhã dessa quinta-feira (dia 12/9), quando uma panela de pressão industrial estava no fogo, cozinhando feijão e explodiu, tendo a tampa arrebentada e deixando o teto e as paredes do local com marcas do alimento, assustando profissionais e alunos que se encontravam na unidade. Desta vez, felizmente, a explosão não causou ferimentos, mas colocou em risco a vida dos funcionários que ali trabalhavam no momento.

Apesar do incidente, a escola continua funcionando normalmente e hoje (dia 13), pela manhã, a unidade foi visitada pela direção da 9ª Coordenadoria Regional de Educação da Secretaria Municipal de Educação (SME).

Segundo o Sepe apurou, desde que outra panela explodiu na Escola Municipal Embaixador Barros Hurtado, em Cordovil, no dia 10 de julho deste ano, ferindo gravemente dois cozinheiros escolares terceirizados, os profissionais da E.M. Guandu vinham solicitando a manutenção dos equipamentos, principalmente das panelas de pressão. A merendeira terceirizada da Barros Hurtado, ferida com gravidade, ainda continua afastada do trabalho se recuperando dos ferimentos causados pela explosão da panela.

Há anos, o sindicato denuncia as más condições de trabalho nas cozinhas escolares das escolas da rede pública municipal, assim como a grande sobrecarga de trabalho e os riscos enfrentados pelas merendeiras no seu ambiente de trabalho, que acabam expondo os trabalhadores ao perigo em casos de acidentes como esse.

O Sepe se solidariza com os funcionários e demais integrantes da comunidade escolar da Escola Municipal Guandu e está acompanhando o caso e irá cobrar da SME o cumprimento das normas de segurança para resguardar a vida dos profissionais de educação e alunos das unidades escolares municipais.




 
 
 
 
 
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O RJ TV da rede Globo produziu uma matéria sobre a precariedade da situação das merendeiras/cozinheiras escolares da rede municipal do Rio de Janeiro. A reportagem acompanhou uma inspeção da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do Rio nas escolas e comprovou a falta de condições de trabalho das profissionais de cozinha. Segundo a comissão, hoje, 70% das concursadas se encontram exercendo outras funções dentro das escolas e isto acarreta uma sobrecarga para as profissionais que continuam exercendo a função.

A reportagem apurou que a falta de funcionários obriga a cada merendeira a preparar até 600 refeições diárias, o que contraria a a Resolução 404 da SME RJ, publicada em agosto de 2023 que determina que cada merendeira fique responsável por 140 refeições diárias. Isto faz com que as profissionais que ainda continuam adoeçam e tenham que ser readaptadas, passando a exercer outro tipo de função na unidade. A terceirização também não é uma solução, já que faltam itens básicos para que as cozinhas das escolas possam funcionar: faltam desde equipamentos, climatização e até mesmo ingredientes básicos para o preparo da comida.

Veja a matéria do RJ TV sobre a situação das merendeiras pelo link a seguir: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/rj1/video/merendeiras-da-rede-municipal-do-rio-denunciam-sobrecarga-no-trabalho-12703102.ghtml

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