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Logo após o segundo turno das últimas eleições ao executivo municipal, os profissionais de educação do município do Rio de Janeiro foram surpreendidos com o envio do PLC 186 e do PL 2584 (atuais Lei Complementar nº 276/2024 e Lei 8666/2024, respectivamente), que alteravam o estatuto e o plano de carreira dos servidores, além prorrogar em até cinco vezes os contratos temporários de pessoal.

Seguiu-se a isso um levante da categoria, com assembleias lotadas, atos tomando ruas, avenidas, redes sociais e até a ocupação da Câmara dos Vereadores.

O resultado da votação, porém, mostrou a fragmentação das forças partidárias de esquerda, que teve votos favoráveis do PT e do PDT e uma defesa inconteste dos parlamentares do PSOL, que, sendo minoria, não conseguiram reverter a maioria da base do governo Eduardo Paes.

Já nesta nova legislatura, iniciada em 01/01/2025, algo parece haver mudado. Carlo Caiado (PSD), inimigo da educação declarado pela categoria reunida em assembleia, foi reeleito por unanimidade pela base do governo, o que inclui PT e PDT e, para a surpresa dos profissionais de educação, pela bancada do PSOL.

O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro, fazendo jus a sua independência de partidos e governos, repudia que parlamentares e partidos de oposição, os quais se apresentam como defensores da Educação Pública e dos profissionais de educação, ajudem na recondução de Carlo Caiado à Presidência da Câmara, este que é um dos principais algozes da categoria.

SEPE-RJ
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