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Num verdadeiro show de horrores que parece não ter fim, a liquidação do Banco Master e a prisão de vários dos seus diretores assombra os servidores aposentados e pensionistas do estado do Rio de Janeiro, que, a cada dia que passa, veem estampadas nas manchetes dos veículos de informação as ligações espúrias entre o Rioprevidência e a instituição financeira.

Hoje, a imprensa está denunciando que, ao invés dos R$ 960 milhões investidos em letras financeiras do Master, o fundo de previdência dos servidores estaduais, a despeito das advertências do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na verdade teria investido a assombrosa quantia de R$ 2,6 bilhões em diversas aplicações na instituição, cerca de 25% do total dos recursos aplicados pelo Rioprevidência. O governo estadual nega e o fundo de pensão afirma que o total das verbas aplicadas é de R$ 960 milhões e que o pagamento das aposentadorias e pensões não estaria em risco.

Mas o Sepe e os servidores do estado perguntam: como acreditar numa instituição que continuou realizando aplicações num banco envolvido numa série de investigações do Banco Central e do mercado financeiro e que atravessava uma crise de liquidez conhecida por todos, anunciada todos os dias pela imprensa durante o suspeito processo de negociação envolvendo o Master e o Banco Regional de Brasília, com a cobertura e apoio de políticos do chamado Centrão? Como acreditar num governador que aprovou a toque de caixa uma lei, que permite o avanço nos royalties do petróleo destinados ao Rioprevidência para o pagamento das dívidas estaduais com a União, fato que ameaça a saúde financeira do órgão e o futuro do pagamento dos servidores aposentados e pensionistas?

Segundo matéria do Jornal o Globo de hoje e de vários outros veículos de comunicação, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) já tinha aberto uma investigação no ano passado para apurar a gestão de operações feitas pela autarquia, destinando 25% de todos os recurso aplicados no mercado financeiro ao grupo Master, que se vendia como uma instituição agressiva no mercado que oferecia taxas muito acima da média das outras. O Jornal deu quase metade da capa e três páginas internas sobre o escândalo, com textos sobre a investigação a cargo da Polícia Federal sobre as transações envolvendo o banco liquidado e instituições como o Banco Regional de Brasília (BRB), Rioprevidência e as ligações do dono, Daniel Vorcaro, preso ontem, com políticos ligados ao Centrão.

Na parte referente ao fundo de pensão, o jornal mostra que o TCE-RJ identificou um “atropelo” do Rioprevidência no processo de habilitação e escolha do Master para aplicação dos seus recursos. O Tribunal enviou um documento ao órgão, avisando que qualquer nova operação com o Master implicaria na integral aceitação do risco de possíveis irregularidades da parte da direção do fundo. Em outubro, o Tribunal determinou o impedimento de quaisquer outras operações com o Master.

Mas, “estranhamente”, de 20 de maio a 25 de julho deste ano, mesmo com a ampla divulgação da difícil situação do banco, o Rioprevidência aplicou R$ 1,1 bilhão em fundos geridos pela instituição financeira em crise. A desculpa dada pela direção do órgão eram as “taxas vantajosas oferecidas pelo Master, muito superiores aos outros investimentos disponíveis no mercado”. O resultado não poderia ser outro: ontem, o dono do banco Master e vários diretores foram presos pela Polícia Federal na operação “Compliance Zero” e o Banco Central decretou a liquidação da instituição, deixando milhares de investidores, entre eles diversos órgãos públicos, como o Rioprevidência e o BRB na incerteza do retorno do dinheiro investido, já que o Fundo Garantidor de Crédito só cobre operações no mercado financeiro até R$ 250 mil.

Há muito tempo, o Sepe, em especial a Secretaria de Aposentados do sindicato, vem denunciando a má gestão e as falcatruas realizadas com o dinheiro das nossas aposentadorias através do Rioprevidência, em sucessivas gestões de governos estaduais. Não é uma simples coincidência o “esquecimento” e posterior arquivamento dos resultados da CPI do órgão, realizada pela ALERJ em 2019 e que apontou uma série de operações irregulares com o dinheiro das contribuições dos funcionários estaduais, como a “Operação Delaware”, que tungaram milhões dos cofres do fundo para utilização em operações milionárias de risco que causaram prejuízo.

No entender do sindicato, é necessária a abertura imediata de uma investigação profunda e séria com relação à saúde financeira do Rioprevidência e o modo como o nosso fundo é administrado, inclusive com responsabilização do Poder Executivo, que é o responsável final pela nomeação da sua direção geral.  Não é possível que centenas de milhares de aposentados e pensionistas corram um risco real de, num futuro muito próximo, não terem o pagamento das suas aposentadorias, pensões e benefícios pagos por causa da falência de um órgão para o qual contribuíram pesadamente em boa parte das suas vidas. Operação Delaware, liquidação do banco Master, má administração e gestão temerária, confisco dos royalties do petróleo do caixa… Por quanto tempo vamos ter que aturar os escândalos e falcatruas envolvendo o nosso fundo de pensão? Ninguém é preso, ninguém sofre punição? Quem afinal, vai pagar por isso?

Tirem as mãos da nossa Previdência!

Veja matéria do RJTV da TV Globo sobre o escândalo do Banco Master, com participação da diretora da Secretaria de Aposentados do Sepe, Odisseia Pinto de Carvalho – clique aqui para ver o vídeo.

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A Operação “Compliance Zero” que a Polícia Federal está realizando desde o início da manhã de hoje (18) para apurar um esquema de negociação de títulos falsos por instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional já levou à prisão de dirigentes de instituições como o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. Ao mesmo tempo em que a operação policial era realizada, o Banco Central decretou, também pela manhã, a liquidação extrajudicial do Banco Master.

Esta seria apenas mais uma operação para sanitização do sistema financeiro se não atingisse em cheio o Banco Master, no qual o Fundo Previdenciário dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência) tem investidos R$ 960 milhões – cerca de 10% do seu patrimônio -, alocado em letras financeiras da instituição. Estes título não tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, uma estrutura criada para dar garantias aos investimentos no mercado financeiro até o valor de R$ 250 mil. Em matéria publicada hoje (18), o Portal G1 fala em R$ 2,6 bilhões no total de aplicações do Rioprevidência em fundos do banco alvo da PF e do Banco Central.

Em maio, conforme publicamos em nosso site com base em matérias veiculadas pela mídia, técnicos do TCE encontraram graves irregularidades nas aplicações do Rioprevidência e o Tribunal fez um alerta aos gestores do fundo de pensão, informando que novas operações do tipo resultariam na total admissão de responsabilidade do risco de possíveis irregularidades por parte dos gestores do Rioprevidência. Mas, mesmo assim, o fundo investiu quase R$ 1 bilhão no Banco Master, segundo monitoramento do TCE.

O Rioprevidência tem sido um foco de preocupação constante dos servidores estaduais por causa deste tipo de operações que ameaçam a saúde financeira do fundo responsável pelo pagamento dos servidores aposentados e dos pensionistas. No mês passado, o governo aprovou na Alerj a Lei 11010/2025, que permite ao Executivo a retirada de receitas provenientes dos royalties do petróleo do Rioprevidência para o pagamento de dívidas do Tesouro estadual. Mesmo com a mobilização das categorias de servidores, os deputados da Alerj aprovaram o projeto enviado pelo governador Cláudio Castro que pode colocar em risco a saúde financeira do nosso fundo previdenciário.

No dia 13 de novembro, o Jornal o Globo denunciou, com base num monitoramento do TCE,  que o órgão investiu R$ 100 milhões num fundo composto em 96% por ações da Ambipar, empresa brasileira da área de gestão ambiental que se encontra em recuperação judicial e teve bloqueado pela justiça a venda de ações por bancos, cujo valor vem caindo acentuadamente na Bolsa de Valores.

O Sepe traz a público a preocupação dos profissionais de educação com os rumos da administração do nosso fundo de previdência, responsável pelas nossas aposentadorias e pensões e que, por causa da má administração e gestão temerária, vive envolvido em denúncias e escândalos a respeito da malversação das suas verbas, como já havia demonstrado a CPI do Rioprevidência, finalizada em 2021 e que até agora não puniu os responsáveis pelo rombo no caixa do órgão.

 

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Um monitoramento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) detectou que o Rioprevidência, fundo que gere os recursos previdenciários para o pagamento de mais de 235 mil servidores estaduais aposentados e pensionistas, investiu R$ 100 milhões num fundo composto em 96% por ações da Ambipar, empresa brasileira da área de gestão ambiental que se encontra em recuperação judicial e teve bloqueado pela justiça a venda de ações por bancos, cujo valor vem caindo acentuadamente na Bolsa de Valores.

Segundo reportagem do Jornal O Globo a carteira utilizada pelo Rioprevidência é administrada pelo Banco Master, que também enfrenta sérias dificuldades financeiras e se encontra numa verdadeira batalha judicial, envolvendo a sua venda.

Segundo o jornal, as informações constam num relatório do TCE – RJ que embasou uma decisão unânime, mês passado, determinando que o fundo de previdência dos servidores estaduais do Rio de Janeiro se abstivesse de realizar novos investimentos geridos pelo Banco Master e outras instituições financeiras que sejam consideradas de risco.

Como o Sepe já havia noticiado, o Rioprevidência tinha R$ 960 milhões, cerca de 10% do seu patrimônio, alocado em letras financeiras do Banco Master, títulos sem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante investimentos no mercado financeiro. Em maio, conforme publicamos em nosso site com base em matérias veiculadas pela mídia, técnicos do TCE encontraram graves irregularidades nas aplicações e o Tribunal fez um alerta aos gestores do fundo de pensão, informando que novas operações do tipo resultariam na total admissão de responsabilidade do risco de possíveis irregularidades por parte dos gestores do Rioprevidência. Mas, mesmo assim, o fundo investiu cerca de R$ 1 bilhão no Banco Master, segundo monitoramento do TCE.

O Rioprevidência tem sido um foco de preocupação constante dos servidores estaduais por causa deste tipo de operações que ameaçam a saúde financeira do fundo responsável pelo pagamento dos servidores aposentados e dos pensionistas. No mês passado, o governo aprovou na Alerj a Lei 11010/2025, que permite ao Executivo a retirada de receitas provenientes dos royalties do petróleo do Rioprevidencia para o pagamento de dívidas do Tesouro estadual. Mesmo com a mobilização das categorias de servidores, os deputados da Alerj aprovaram o projeto enviado pelo governador Cláudio Castro que pode colocar em risco a saúde financeira do nosso fundo previdenciário.


Veja a reportagem do portal do Globo sobre o assunto clicando no link abaixo:

https://oglobo.globo.com/economia/financas/noticia/2025/11/13/rioprevidencia-investiu-r-100-milhoes-em-acoes-da-ambipar-que-esta-em-recuperacao-judicial-via-banco-master.ghtml)

 

 

 

 

 

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O deputado estadual Flavio Serafini informou, ao final da audiência pública sobre a PEC da reforma administrativa (leia mais sobre a audiência), na tarde desta segunda-feira (10), que a liminar que suspendia a lei 11010/2025, que retira a receita dos royalties do petróleo do Rioprevidencia, foi derrubada.

O próprio desembargador relator do processo que havia concedido a liminar, a partir de uma ação de deputados da oposição ao governo Castro, voltou atrás e derrubou a liminar.

O Sepe irá analisar os próximos passos, em relação à luta contra essa lei, que coloca em risco a aposentadoria dos servidores estaduais.

Os deputados que assinaram a ação, cujo mérito ainda será julgado, são: Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSD), Flávio Serafini (PSOL), Carlos Minc (PSB), Elika Takimoto (PT), Marina do MST (PT) e Marta Rocha (PDT).

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Os deputados estaduais aliados do governo Cláudio Castro aprovaram, na tarde desta quarta-feira (22/10), na ALERJ, o substitutivo ao Projeto de Lei nº 6.035/2025. A proposta autoriza o governo do estado a retirar do Rioprevidência os recursos provenientes de royalties e participações especiais do petróleo para o pagamento da dívida pública do estado com a União. Atualmente, esses recursos são destinados ao Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio. Estima-se que cerca de R$ 5 bilhões possam ser retirados do Rioprevidência. A oposição conseguiu aprovar uma emenda ao substitutivo, limitando a vigência da lei até 31 de dezembro de 2026.

Segundo o painel oficial de votação da Alerj para o Projeto de Lei nº 6.035/2025, em 22 de outubro, 69 deputados estavam presentes, sendo que 48 votaram “Sim” e 21 votaram “Não”.

Confira abaixo como foi o voto de cada parlamentar e o total por partido:


VOTARAM A FAVOR DO PL 6035


DEPUTADO(A)Partido
Alan LopesPL
Alexandre KnoplochPL
André CorrêaPP
Arthur MonteiroUNIÃO
BrazãoUNIÃO
Bruno BoarettoPL
Carlinhos BNHPP
Carlos MacedoREPUBLI
Chico MachadoSOLIDA
Chiquinho da MangueiraSOLIDA
Daniel MartinsUNIÃO
Danniel LibrelonREPUBLI
Delegado Carlos AugusPL
Dionísio LinsPP
Douglas GomesPL
Dr. DeodaltoPL
Dr. Pedro RicardoPP
Elton CristoPP
Fábio SilvaPL
Filipe SoaresUNIÃO
Filipe PoubelPL
Franciane MottaPODE
Fred PachecoPMN
Giovani RatinhoSOLIDA
Giselle MonteiroPL
Guilherme DelaroliPL
Índia ArmelauPL
Jorge Felippe NetoAVANTE
Júlio RochaAGIR
LucinhaPSD
Marcelo DinoUNIÃO
Márcio GualbertoPL
Munir NetoPSD
Rafael NobreUNIÃO
Rafael PiccianiMDB
Renan JordyPL
Renato MirandaPL
Rodrigo AmorimUNIÃO
Rodrigo BacellarUNIÃO
Rosenverg ReisMDB
Samuel MalafaiaPL
Sarah PoncioSOLIDA
Thiago GagliassoPL
Thiago RangelPMB
Tia JuREPUBLI
Val CeasaPRD
Valdecy da SaúdePL
Vinicius CozzolinoUNIÃO

VOTARAM CONTRA O PL 6035
NomePartido
Átila NunesPSD
Carla MachadoPT
Carlos MincPSB
Claudio CaiadoPSD
Dani BalbiPCdoB
Dani MonteiroPSOL
Élika TakimotoPT
Flavio SerafiniPSOL
Jari OliveiraPSB
Lilian BehringPCdoB
Luiz PauloPSD
Marina do MSTPT
Martha RochaPDT
Prof. JosemarPSOL
Renata SouzaPSOL
Renato MachadoPT
Sergio FernandesPSD
Verônica LimaPT
Vitor JuniorPDT
Yuri MouraPSOL
ZeidanPT


VOTAÇÃO POR PARTIDO

PartidoVotos SIMVotos NÃO
AGIR10
AVANTE10
MDB20
PCdoB02
PL170
PMB10
PMN10
PODE10
PP50
PRD10
PSB02
PSD24
PSOL05
PT06
PDT02
REPUBLI30
SOLIDA40
UNIÃO90

Saiba mais sobre o projeto aprovado e o ato dos servidores

Leia o conteúdo da lei aprovada no site da Alerj

 

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Aposentados, destaque-home, Estadual, Todas

Os deputados estaduais aliados do governo Cláudio Castro aprovaram, na tarde desta quarta-feira (22/10), na ALERJ, o substitutivo ao Projeto de Lei nº 6.035/2025. A proposta autoriza o governo do estado a retirar do Rioprevidência os recursos provenientes de royalties e participações especiais do petróleo para o pagamento da dívida pública do estado com a União. Atualmente, esses recursos são destinados ao Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio. Estima-se que cerca de R$ 5 bilhões possam ser retirados do Rioprevidência.

A oposição conseguiu aprovar uma emenda ao substitutivo, limitando a vigência da lei até 31 de dezembro de 2026.

O Sepe se posiciona contra a aprovação do projeto. Mesmo com a limitação conquistada pela oposição, o governador, na prática, terá permissão para esvaziar o cofre do Rioprevidência. O sindicato também pretende discutir com outras entidades de servidores a possibilidade de recorrer ao Judiciário contra a medida.

No entendimento do sindicato, o projeto aprovado hoje na ALERJ é um paliativo diante da desastrosa gestão do governo atual, que caminha para uma situação de falência, semelhante ao que ocorreu durante os governos Pezão e Cabral, quando servidores, aposentados e pensionistas sofreram com atrasos salariais e graves dificuldades financeiras.

Confira como votou cada deputado e guarde o nome de quem permitiu o saque no Rioprevidência

ATO PÚBLICO CONTRA O PL

Deputados da oposição destacaram, em suas falas no plenário, que a emenda foi uma tentativa de reduzir os prejuízos aos servidores, ao impedir um ataque permanente ao Rioprevidência e limitar a permissão do governo apenas até dezembro de 2026. Ainda assim, a oposição votou CONTRA o substitutivo, pois não concorda com o mérito do projeto, que mantém o Rioprevidência sob ameaça, mesmo que temporariamente. Os deputados também não descartam questionar a constitucionalidade do projeto junto ao Tribunal de Justiça. O texto foi aprovado com 48 votos a favor e 21 contrários.

Centenas de servidores ocuparam a entrada e a galeria da ALERJ para se manifestar contra o projeto. Foi realizado um ato público, com a participação dos profissionais da educação convocados pelo Sepe.

PARALISAÇÃO DIA 29/10 CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA

O sindicato convoca uma paralisação de 24 horas dos profissionais da educação da rede estadual no dia 29 de outubro (quarta-feira), em protesto contra a reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional, que ataca direitos dos servidores públicos (PEC 32/2020).

No mesmo dia, o Sepe realizará um ato público em frente à ALERJ, às 14h, junto a outras categorias de servidores, e participará da Marcha Nacional contra a Reforma Administrativa, em Brasília, convocada pela CNTE, à qual o Sepe é filiado.

VEJA O VÍDEO DO ATO NA ALERJ

 
 
 
 
 
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Aposentados, destaque-home, Estadual, Todas

Centenas de servidores estaduais realizaram, a partir das 15h, um ato público em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em protesto contra o Projeto de Lei nº 6.035/2025, de autoria do governo do estado. A proposta autoriza o Executivo a retirar quase R$ 5 bilhões da receita proveniente dos royalties do petróleo, atualmente destinados ao Rioprevidência — autarquia responsável pela previdência social dos servidores aposentados e pensionistas.

O Sepe convoca os profissionais da educação a ficarem atentos às próximas mobilizações, às visitas aos gabinetes parlamentares e ao dia da votação do PL, quando será realizada uma vigília dos servidores na Alerj em defesa da previdência pública estadual. Com isso, a categoria deve ficar em estado permanente de alerta para a data da votação do PL.

MUITOS SERVIDORES EM FRENTE À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

O protesto em frente à ALERJ contou com forte participação dos profissionais da educação, convocados pelo Sepe-RJ, além de servidores de outros setores, como Segurança Pública, Saúde e UERJ.

Comissões formadas por diretores e militantes do Sepe visitaram os gabinetes dos parlamentares e acompanharam os debates no plenário. Segundo alguns deputados, caso o projeto seja aprovado, deverá ser alvo de ações judiciais por inconstitucionalidade, com o apoio do Sepe e de outras entidades representativas do funcionalismo.

Durante a sessão, a Presidência da Alerj anunciou que mais de 100 emendas parlamentares foram apresentadas ao PL. As propostas serão analisadas pelas comissões da Casa antes de seguirem para votação em plenário. Ainda não há data definida para a votação final, mas o Sepe orienta a categoria e os demais servidores a manterem a mobilização e participarem das visitas que o sindicato fará aos deputados, pressionando pelo arquivamento do projeto, que ameaça as aposentadorias e pensões do funcionalismo estadual.

O Rioprevidência foi criado para garantir o pagamento de aposentados e pensionistas, e não para servir de “salva-vidas” das finanças dos governos que levaram o Tesouro estadual à falência e agora tentam raspar os cofres da previdência.

Os royalties do petróleo são hoje uma fonte essencial para o equilíbrio financeiro do sistema previdenciário estadual: o Rioprevidência arrecada apenas um terço do necessário para manter seus compromissos anuais, e depende desses recursos para assegurar o pagamento em dia de aposentados e pensionistas.

Vamos manter a pressão e ficar atentos à convocação do Sepe para as nossas próximas ações.

 

 

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Estadual, Todas

Na audiência pública realizada nesta quinta-feira (02/10) pela Comissão de Servidores da Assembleia Legislativa (ALERJ), os deputados estaduais Flávio Serafini e Luiz Paulo informaram que o projeto de lei 6035/2025 – que autoriza o governo do Estado retirar do RioPrevidência (RP) as receitas dos royalties do petróleo – foi aprovado em todas as comissões da ALERJ e poderá entrar em pauta de votação a partir da próxima semana.

O Sepe convoca os profissionais de educação estaduais a se mobilizarem contra a aprovação deste PL. O sindicato, em conjunto com as demais entidades sindicais dos servidores, irá preparar a resistência a esse grave ataque à previdência estadual.

A receita dos royalties do petróleo é vinculada, por lei, à manutenção do RP e permitir que o governo possa mexer nesse dinheiro é um risco que não podemos correr.

Vamos defender a previdência estadual!

O Sepe, assim que tiver mais informações, fará uma convocação a todos os profissionais de educação.

Saiba mais sobre o PL 6035/2025.

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Nesta quinta-feira (02/10), às 14h30, a Comissão de Servidores Públicos da Assembleia Legislativa (Alerj) realiza audiência pública com o tema: “Financiamento do Rioprevidência”. A reunião irá ocorrer no auditório do 21º andar da sede da Alerj (Edifício Lucio Costa – Rua da Ajuda, nº 5).

O Sepe estará presente e convoca os profissionais de educação a comparecerem, especialmente os aposentados e aposentadas. Tirem as mãos da nossa aposentadoria!

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Em mais uma tentativa de abocanhar os recursos do caixa do Rioprevidência, o governador Cláudio Castro enviou para votação na Alerj o Projeto de Lei (PL) 6035/2025, que autoriza o governo estadual a retirar os recursos acumulados no órgão para utilização em pagamentos de dívidas e contratos. O dinheiro que o governador está de olho é justamente o dos repasses provenientes dos royalties do petróleo, que, hoje são uma garantia do pagamento em dia de aposentados e pensionistas do estado.

No final do ano passado o governador já havia publicado um decreto que retirava dinheiro do caixa do Rioprevidência provenientes dos royalties do petróleo, até um limite de R$4,5 bilhões, para pagamento de dívidas do estado com a União. Já naquela época, o Sepe e alguns deputados já temiam que a aprovação desta medida provocasse uma brecha para futuros ataques, exatamente o que está ocorrendo agora. Em dezembro de 2024, a Secretaria de Aposentados do Sepe chegou a realizar um ato de protesto na porta do Rioprevidência para exigir que o governador tirasse as mãos das verbas do órgão.

O Sepe chama a atenção da categoria para a importância de mobilização para barrar o andamento e aprovação deste PL no Legislativo estadual. Se aprovado, Castro vai secar o caixa do Rioprevidência e deixará o estado vulnerável às quedas com a arrecadação do petróleo. Alguns técnicos avaliam que as consequências deste novo ataque do governador ao Rioprevidência são o risco muito grande de aposentados e pensionistas ficarem sem salários já no ano que vem, como ocorreu em crises anteriores.

A possibilidade de Cláudio Castro destruir o fundo previdenciário dos servidores estaduais do Rio de Janeiro não é novidade para ninguém. Ele já gastou o dinheiro proveniente da venda da CEDAE, ocorrida em plena véspera das eleições estaduais em 2021. Também aumentou de forma exponencial os gastos com a máquina pública de forma irresponsável e que não rendeu benefícios para a população fluminense, haja vista as carências em setores fundamentais para o bem-estar social, como a Educação e a Saúde. Agora, quer fazer com que os servidores paguem essa conta, atacando o caixa e ameaçando a subsistência do nosso fundo de previdência.

Não vamos deixar o governador destruir o futuro do Rioprevidência.

É importante mobilizar os profissionais de educação e o conjunto dos servidores para barrar mais um projeto nefasto do governador Cláudio Castro na Alerj que ataca de maneira cruel os direitos dos servidores estaduais a uma aposentadoria digna.

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