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O Sepe RJ vem a público prestar solidariedade para com a coordenadora geral do núcleo municipal do Sindicato da Região dos Lagos (Sepe/Lagos), Denise Alvarenga, a qual vem sofrendo uma série de ataques da parte do governo municipal de Cabo Frio pelas redes sociais e em veículos de comunicação. Muitos dos ataques sofridos pela diretora e demais companheiros do sindicato, que se encontram em luta justa por reajuste salarial e para conseguir uma audiência com o chefe do executivo municipal, Dr. Serginho (PL), ocorrem em virtude da força da mobilização da rede municipal em campanha salarial.

No dia 27 de maio, a categoria realizou uma paralisação de 24 horas e um ato público na porta da prefeitura para protestar contra três anos de congelamento salarial e para reivindicar uma audiência com o prefeito Dr. Serginho. Inconformado com a força da mobilização, que reuniu centenas de profissionais na porta da sede do governo, o prefeito saiu para a rua e partiu para o enfrentamento com a categoria, mas não recebeu uma comissão de negociação do Sepe e dos profissionais.

Como se não bastasse a sua falta de disposição para o diálogo democrático com os profissionais da educação municipal e o conjunto dos demais funcionários de Cabo Frio o prefeito foi para as redes sociais atacar a direção do Sepe Lagos e mandou o secretário de educação, Alfredo Gonçalves, ir até as escolas paralisadas para tentar reprimir o movimento legítimo dos profissionais que se encontram há mais de três anos sem reajuste salarial.

O Sepe RJ se solidariza com os companheiros da educação municipal de Cabo Frio e expressa o seu mais veemente repúdio contra o prefeito Dr. Serginho, assessores e integrantes de grupos de ódio da extrema direita bolsonarista da cidade, que, numa manobra já tão nossa conhecida, invadiram as redes para tentar calar a voz dos educadores em luta e atacar a direção do sindicato com ataques misóginos e gracejos de mau gosto contra a coordenadora do Sepe Lagos e demais diretores do núcleo do sindicato.

Como educadores que somos, entendemos que o papel dos governantes eleitos pelo voto democrático é abrir as portas das sedes dos governos para dialogar, ouvir e atender aos justos reclames dos trabalhadores, como os servidores municipais de Cabo Frio. A crise do arrocho salarial de três anos, por si só, é por demais séria para que o governo municipal e seus seguidores façam piada com o sofrimento de trabalhadores que lutam diuturna e incansavelmente para a melhorar a vida dos cidadãos cabofrienses.

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Em assembleia realizada no dia 21 de janeiro, convocada pelo Sepe Lagos, os profissionais da rede municipal aprovaram a continuidade da greve da categoria. Na plenária, mais de uma centena de trabalhadores das escolas municipais de Cabo Frio debateram as recentes negociações com o governo municipal e a Justiça, bem como as ações de mobilização realizadas pela categoria nos últimos dias e outros desafios enfrentados pela educação no município.

Foram apresentados informes importantes sobre as campanhas de apoio aos profissionais afetados pelo parcelamento salarial e os avanços na luta pela regularização dos pagamentos.

Ao final da assembleia, a categoria votou e aprovou as seguintes ações:

Continuidade da greve como resposta à inadimplência da folha de dezembro e à necessidade de garantia do cumprimento do TAC;

Manutenção da propaganda volante com carro de som, que percorre diferentes pontos da cidade para informar a população sobre a situação da educação no município;

Panfletagem no Jardim Esperança na segunda-feira, 27 de janeiro, como forma de dialogar com a comunidade e esclarecer os motivos da greve;

Próxima assembleia marcada para terça-feira, 28 de janeiro, para reavaliar o movimento e decidir os próximos passos.

Veja mais detalhes da mobilização dos profissionais da rede municipal de Cabo Frio pelo link do blog do Sepe Lagos abaixo:
https://encurtador.com.br/LzCwo

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Os trabalhadores da educação da rede municipal de Cabo Frio realizaram uma greve de 24 horas nesta terça-feira (07/05), culminando em um ato concentrado, às 9h, em frente à prefeitura. A categoria protestou exigindo que a prefeita Magdala Furtado (PV) recebesse uma comissão de negociação do Sepe Lagos.

Alguns trabalhadores entraram no prédio da prefeitura, sem serem impedidos, e ocuparam, pacificamente, a antessala do Gabinete da prefeita. No entanto, a Guarda Municipal respondeu com uso de spray de pimenta e intimidação física, mesmo na presença de crianças, idosos e pessoas com deficiência física.

Mesmo após a desocupação do prédio, a truculência continuou com a tentativa de condução coercitiva da coordenadora do Sepe Lagos, professora Denize Alvarenga, à 126ª DP de Cabo Frio. A ação ilegal da guarda foi revertida devido à repercussão negativa da truculência.

O protesto continuou na parte da tarde com um “protocolaço” na sede da Secretaria Municipal de Educação (Seme), onde os servidores cobraram formalmente o pagamento dos direitos negados pela prefeitura.

Os trabalhadores lutam por reajuste salarial anual para todos os servidores, para que nenhum funcionário escolar continue recebendo abaixo do salário mínimo nacional, pelo respeito ao piso salarial do magistério, pela convocação e posse dos aprovados em concurso, além do cumprimento de direitos básicos como o pagamento de resíduos trabalhistas, enquadramentos por formação, respeito à paridade salarial de aposentados e pensionistas, dentre outros pontos previstos em leis que a Prefeitura insiste em violar.

Os educadores realizarão nova assembleia também nesta terça-feira (7/5), às 18h30, em ambiente virtual, para avaliar o dia de greve, a postura da prefeitura e deliberar sobre os próximos passos do movimento.


 
 
 
 
 
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