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No dia 01/03, será lançado o documentário “Um Imprescindível de Brecht”, no Espaço Cultural Paulo Freire, no Sinpro Rio (Rua Pedro Lessa, 35, Cinelândia), às 18h. O filme fala sobre a vida  do professor Marco Tulio Paolino, falecido no dia 19 de setembro de 2023. O documentário, produzido por amigos e companheiros de luta, resgata a trajetória militante de Tulio, como ativista, dirigente político do Sepe e do Sinpro, e como camarada, amante, pai e amigo.

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O Conselho Municipal de Educação (CME) do Rio de Janeiro prestou uma homenagem “in memorian” ao professor Marco Tulio Paolino com a concessão da Medalha Carioca de Educação 2023, em cerimônia realizada na sede do órgão. O professor Tulio, além de ministrar aulas nas redes públicas, também foi diretor do Sepe desde a década de 1990 e sempre marcou a sua vida profissional e militância pela luta em defesa da educação pública e da valorização dos profissionais que trabalham nas redes públicas do Estado do Rio de Janeiro. Receberam a premiação a sua companheira Izabel Costa e suas filhas, Clara Costa Paolino e Tayná Lima Paolino. A direção do Sepe RJ também se fez presente no evento.

 

O prêmio é conferido às personalidades do meio educacional por contribuições prestadas à Educação da Cidade do Rio de Janeiro e foi instituído pelo Conselho Municipal de Educação por meio da Deliberação nº 14, de 21 de fevereiro de 2006, chegando este ano à 16ª edição. Veja abaixo a justificativa do CME para a concessão da Medalha Carioca de Educação ao professor Marco Tulio Paolino, que faleceu no dia 19 de setembro de 2023:

 

“PROFESSOR MARCO TULIO PAOLINO (in memorian)

O professor Marco Tulio Paolino ingressou, por meio de concurso público, no magistério municipal do Rio de Janeiro, como professor de História, em 1998. Durante os 25 anos de dedicação aos alunos e aos profissionais de educação da rede pública municipal de ensino, Tulio marcou sua trajetória ao atuar em sala de aula, mas também como representante dos professores no Conselho Municipal de Educação, como membro do Conselho Fiscal do Previ Rio, Coordenador Geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro, além de haver sido diretor e delegado do Sinpro-Rio por vários mandatos.

 

Professor Tulio, que nos deixou em setembro deste ano aos 57 anos, passava seus dias entre visitar escolas, ouvir e acolher profissionais de educação, levar suas demandas aos diferentes setores da Secretaria Municipal de Educação. Sempre respeitoso, reivindicava melhores condições de estudo e espaço promotor, por conseguinte, de aprendizagem para os alunos das unidades públicas de ensino da cidade do Rio de Janeiro.

 

Tulio se foi, mas seu legado de luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade são uma motivação para que todas e todos, nos espaços em que se encontrem, seja enquanto governo ou sociedade civil, é uma exortação: “não haverá justiça social, muito menos democracia enquanto a escola pública não for um espaço de libertação de perspectivas que condenam as crianças e os jovens a uma vida de reprodução de modelos fracassados que não permitem a verdadeira inclusão social e o fim da pobreza.”

 

“Vivendo a utopia de uma sociedade sem desigualdades, morrendo na construção de um mundo mais digno para nossos alunos, Tulio presente, hoje e sempre!”

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O Sepe comunica, com enorme pesar, o falecimento de seu diretor Marco Tulio Paolino, 57 anos, nesta terça-feira, dia 19. Ele estava internado na emergência do Hospital Pan Americano, na Tijuca, há mais de uma semana, e não resistiu a diversas complicações de saúde.

Tulio foi um reconhecido militante por uma sociedade mais justa e igualitária, tendo iniciado sua militância ainda no movimento secundarista, na década de 1980, na Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (AMES). Militou na antiga Convergência Socialista (CS), organização trotskista que depois formaria o PSTU. Com a saída da CS do Partido dos Trabalhadores, Tulio e um grupo de militantes decide permanecer no PT, onde nos últimos anos integrava a corrente Articulação de Esquerda (AE).

Formou-se na graduação de História da UFF, nos anos 1980, quando participou ativamente do movimento estudantil da universidade, integrando o Diretório Central dos Estudantes e reconhecido como um dos principais oradores de sua geração.

Tulio era professor concursado das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro e, atualmente, exercia o cargo de diretor do SEPE-RJ na Secretaria de Saúde e Direitos Humanos. No sindicato, exerceu diversos cargos desde os anos 2000, inclusive na Coordenação Geral, tendo sido importante para a consolidação do sindicato junto à categoria, na defesa da educação de qualidade e do serviço público, contra os ataques neoliberais. Também fez parte da direção do Sinpro-Rio, sendo atualmente delegado sindical.

Tijucano, Tulio era acima de tudo um apaixonado pela vida – seja nas arquibancadas torcendo pelo América, seu time do coração; seja percorrendo as salas de aula nas universidades, com discursos inflamados; seja nas lutas e percorrendo as escolas, mobilizando sua categoria.

Foi com essa paixão pela vida que o levou a enfrentar sua situação de saúde, permanecendo internado por longos períodos algumas vezes; convivendo com a rotina da hemodiálise, após um transplante de um rim. Mesmo nos piores momentos da doença, debilitado, nunca deixou de lado a política – que para ele era como o ar que respirava -, não deixando de acompanhar e discutir apaixonadamente os temas de seu sindicato e do partido; ou de comparecer às assembleias e reuniões do sindicato, não se esquivando de polêmicas.

O Sepe se solidariza com todos os familiares e amigos do professor Tulio, especialmente com sua esposa, a professora Izabel Costa, diretora do Sepe Caxias e ex-coordenadora do Sepe Central e sua companheira de militância desde a juventude. Um abraço fraterno para suas filhas: Tainá, do seu primeiro casamento, com Sônia; e Clara, filha de Izabel.

Professor Tulio, presente!





Atualização:

A direção do Sepe RJ informa que o velório e cremação do companheiro Marco Tulio Paolino ocorrerá nesta quinta-feira, 21/09, a partir das 10 horas na capela B Premium do Crematório São Francisco Xavier (Rua Monsenhor Manuel Gomes, 155 – Caju), seguindo a seguinte ordem:

Velório: a partir das 10h.

Cremação: às 12h.

 

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