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Nesta terça-feira, dia 26 de novembro, o Sepe convocou os profissionais da educação municipal para participar de uma vigília, a partir de 9h, na Cinelândia, em frente às escadarias da Câmara de Vereadores para barrar a votação do PL 186/24, prevista para ser realizada na tarde deste dia.

Cerca de dois mil profissionais das escolas municipais decidiram em assembleia geral, realizada nesta segunda-feira (25), na quadra da Escola de Samba São Clemente, Centro do Rio, pela deflagração de uma greve por tempo indeterminado.

A greve foi decisão unânime da plenária, que exige o arquivamento do PL 186/2024 (que amplia a quantidade de aulas para os professores e mexe em direitos como férias e licenças) e a revogação da Lei 8666/2024 (amplia para até 6 anos os contratos temporários na rede).

A próxima assembleia da rede municipal será realizada na sexta-feira, dia 29, em local e horário a confirmar.

Terminada a assembleia, a categoria foi em passeata até a prefeitura, onde realizava protesto, quando a polícia atirou bombas de efeito moral em cima dos manifestantes; algumas pessoas foram atingidas e um professor foi detido.

Ele foi levado à 6º DP, no Estácio, e a categoria presente no ato deliberou ir em passeata até a porta da delegacia para prestar solidariedade ao profissional e exigir a sua liberação em frente à delegacia. Logo após a chegada do advogado do Sepe, ele prestou esclarecimentos e foi liberado.

O Sepe protesta contra mais uma ação arbitrária da PM contra os trabalhadores da educação, que realizavam um protesto pacífico quando foram atacados pelos policiais com a truculência de sempre, atirando bombas de efeito moral e disparos de balas de borracha.

Não é a primeira vez, que as forças de segurança dos governos municipal e estadual atacam a categoria para evitar o legítimo direito dos trabalhadores de se manifestar em público. Mas continuaremos nas ruas, enfrentando a repressão e a arbitrariedade da polícia e dos governos até alcançar o nosso objetivo de barrar o pacote de maldades do prefeito Eduardo Paes.

Calendário de lutas:

25/11: Deflagração da greve e ato na prefeitura;

26/11: Vigília na Câmara Municipal a partir de 9h;

27/11: Ato nos bairros organizados pelas Regionais;

28/11: Vigília na Câmara a partir de 9h;

29/11: Assembleia em local a confirmar.

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