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Trabalhadores solidários à greve geral na Argentina farão atos em cidades de vários países do mundo nesta quarta-feira (dia 24)

As centrais sindicais e entidades do movimento social, sindical e estudantil estão convocando para um ato de solidariedade à greve geral na Argentina do dia 24 de janeiro, contra o pacote de medidas econômicas do recém-eleito presidente Javier Milei. O ato no Rio de Janeiro será realizado na frente do Consulado da Argentina, na Praia de Botafogo, 228 e terá início às 14h. Atos semelhantes serão realizados em outras capitais brasileiras e em outros países do mundo, numa frente contra os ataques de Milei contra os trabalhadores e contra a população Argentina, representados por medidas econômicas que destroem os serviços públicos e atacam direitos trabalhistas conquistados com muito sangue e luta do povo argentino.

 

A frente de solidariedade e apoio à luta do povo trabalhador argentino pela manutenção dos seus direitos e para barrar o projeto libertário de Javier Milei, que objetiva acabar com o papel do estado na manutenção e suprimento dos serviços básicos de assistência à população, é necessária e urgente. Num momento em que o mundo se depara com os nefastos resultados do avanço do grande capital internacional representados no empobrecimento cada vez maior da classe trabalhadora e na destruição ambiental, a ascensão de políticos como Milei, que se diz inspirado em Trump e Bolsonaro entre outros expoentes da direita no mundo atual, representa uma ameaça à organização dos trabalhadores e dos movimentos sociais e à luta por uma sociedade democrática, mais justa e igualitária.

 

A mobilização da população argentina na luta contra os pacotes e decretos de Milei são um exemplo para todos nós e merece todo o nosso apoio. Nesta quarta-feira (dia 24 de janeiro), os trabalhadores de diversos países do mundo vão se juntar nos atos de solidariedade ao povo argentino e dizer um claro não para as políticas “ultralibertárias” de Milei e mostrar que o avanço dos interesses que se colocam por detrás de figuras como ele e Bolsonaro não passarão.

 

 

 

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