Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Jurídico: (21) 2195-0457 / 0458 (11h às 16h).

O RJTV, da TV Globo, veiculou uma reportagem hoje (28) sobre a falta de professores na rede estadual. A reportagem foi realizada em escolas da Baixada Fluminense e de São Gonçalo e ouviu responsáveis e alunos, que reclamara do problema que afeta dezenas de milhares de alunos em todo o estado, privados de mestres de disciplinas importantes para a sua formação escolar por culpa do governo do estado que, há quase dez anos não promove concursos públicos para terminar de vez com esta carência crônica de professores e funcionários nas escolas estaduais.

A reportagem ouviu alunos de escolas estaduais de ensino fundamental e do ensino médio que denunciaram estar, desde o início do ano, sem aulas de disciplinas como Português, Matemática, Física, Química, Biologia, Inglês, entre outras. No ensino médio, o problema é tão grave que uma aluna ouvida na reportagem afirmou que não se inscreveu no ENEM por que não se sente em condições de prestar o exame por causa da falta de aulas de matérias importantes para um bom desempenho no processo seletivo para o ensino superior.

A SEEDUC reconheceu uma carência de 9.500 professores atualmente, número que foi contestado pela direção do Sepe, que participou da reportagem e contabiliza a falta de cerca de 12 mil professores. Para o Sepe, o fato do estado do Rio de Janeiro pagar o pior piso do país e a falta de condições de trabalho, que acarreta no adoecimento precoce da categoria, são fatores para o desestímulo e a saída de docentes da rede.

A TV Globo também ouviu responsáveis que denunciaram que, além da carência de professores, também faltam livros didáticos e os uniformes utilizados pelos alunos é do ano passado, já que a SEEDUC não providenciou o envio destes itens para as escolas até agora, no final do primeiro período letivo.

Segundo a matéria, o Ministério Público se manifestou sobre o assunto e disse que deu um prazo de 20 dias para que o governo do estado apresente uma solução da carência e anuncie a realização de novo concurso público – o último foi realizado em 2014! A SEEDUC respondeu que está preparando um processo seletivo para contratação de professores temporários e que a migração para 30 horas aumentará o número destes profissionais nas escolas.

Para o Sepe, fica evidente que o problema é de inteira responsabilidade do governo Cláudio Castro e da secretária Roberta Barreto. Eles, além de não promoverem concurso público para acabar de vez com o problema, recorrem às velhas estratégias de contratações temporárias que não solucionam de forma permanente a carência. Outro problema que registramos é o processo tumultuado e pouco transparente da migração de 18 para 30 horas que a secretaria acabou de concluir e que já está gerando uma série de críticas e denúncias dentro da categoria por causa dos critérios do processo de seleção dos professores. Tanto descaso acaba vitimando os alunos que passam meses sem aulas de matérias fundamentais, um verdadeiro roubo de conhecimento promovido pelo governo estadual.

 

 
 
 
 
 
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Matéria publicada no site da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) anuncia o envio, pelo governo federal, do projeto de lei que institui o novo Plano Nacional de Educação para o decênio de 2024-2034. O projeto foi assinado e enviado ao Congresso pelo presidente Lula no dia 26 de junho, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. O ministro da Educação, Camilo Santana, representantes de entidades representativas do setor educacional e outras autoridades participaram do evento.

 

O projeto que tem objetivo de nortear os rumos da educação no país nos próximos 10 anos foi elaborado pelo MEC a partir de contribuições de um grupo de trabalho (GT) que discutiu a temática. O projeto foi construído conjuntamente por meio de  debates com a sociedade e com representantes do Congresso Nacional, de estados, municípios, conselhos de educação, entre outros. Também foram consideradas as proposições da Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em janeiro deste ano.

 

Segundo a publicação da CNTE, o texto prevê 18 objetivos, compreendidos nas temáticas de educação infantil, alfabetização, ensino fundamental e médio, educação integral, diversidade e inclusão, educação profissional e tecnológica, educação superior, estrutura e funcionamento da educação básica.

 

Para cada objetivo, foram estabelecidas metas que os quantificam e permitem seu monitoramento ao longo do decênio. A proposta contém 58 metas, que são comparáveis com os 56 indicadores do plano vigente. Para cada meta, há um conjunto de estratégias que expressam as principais políticas, programas e ações envolvendo a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, para o alcance dos objetivos propostos.

 

Antes desta cerimônia, no mesmo dia, a Frente Parlamentar Mista da Educação da Câmara dos Deputados realizou um seminário sobre os 10 anos do PNE (2014-2024). Os parlamentares e especialistas convidados analisaram os resultados do Plano que encerra seu ciclo de 10 anos agora e comentaram a nova proposta enviada ao Congresso.

 

De acordo com o secretário-executivo-adjunto do Ministério da Educação (MEC), Gregório Grisa, o novo PNE, cujo projeto de lei foi enviado para o Congresso no dia 26, deverá ter 18 objetivos e 58 indicadores, com foco especial na qualidade nas áreas de infraestrutura, recursos humanos na educação infantil e na profissional, no ensino superior e na formação de professores.

 

“Uma segunda ênfase de inovação é a dimensão da aprendizagem com equidade. A gente vai ter novas metas para alfabetização no segundo ano do ensino fundamental, novas metas de aprendizagem para o ensino fundamental e o médio e metas específicas para a redução da desigualdade de raça, sexo, regional e urbana e rural”, afirmou Gregório.

 

Estão previstas ainda metas específicas para a educação indígena, do campo e quilombola. “Construir educação indígena e quilombola não custa a mesma coisa que garantir a educação urbana no Brasil”, salientou Grisa. Além disso, o novo PNE deve incluir metas relacionadas à cidadania digital, à educação ambiental e aos direitos humanos.

Fonte: Redação/CNTE

Leia a matéria completa da CNTE pelo link abaixo:

https://cnte.org.br/noticias/novo-pne-2024-20234-governo-lula-envia-projeto-de-lei-para-analise-do-congresso-c8b3

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 A 2ª Vara da Comarca de Rio Bonito deferiu uma ação do Sepe para regularizar os atrasos e bloqueou R$ 2,789 milhões das contas do município de Rio Bonito para transferir ao Instituto de Previdência de Rio Bonito (IRPVIRB) para pagamento imediato dos aposentados e pensionistas. Além da transferência, a Justiça determinou que o Instituto de Previdência local preste contas da utilização de todo o valor exclusivamente para o pagamento da folha de maio de 2024 de aposentados e pensionistas.

Numa prova de total descaso para este segmento da categoria, a prefeitura de Rio Bonito tem atrasado constantemente o pagamento dos aposentados e pensionistas, que deveria ser efetuado até o quinto dia útil, fazendo que que estes servidores passem por dificuldades para cumprir seus compromissos financeiros.                                    

O núcleo municipal do Sepe de Rio Bonito vem lutando para sanar o problema e já enviou inúmeras representações para o Ministério Público e com a ação judicial que tramita na Justiça desde 2016 e que agora obteve uma liminar da 2ª Vara da Comarca de Rio Bonito, determinando o pagamento imediato dos servidores ativos e inativos do município.

Os advogados do sindicato continuam acompanhando oi caso para garantir o efetivo cumprimento da decisão.

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O Sepe participou do ato público realizado pelas entidades que compõem Fórum dos Segmentos da Educação Pública do Rio de Janeiro (FEPERJ) no IFCS da UFRJ, no Largo de São Francisco no Centro. Além da defesa da recomposição orçamentária da educação, os manifestantes também reivindicaram o fim das perseguições política a educadores, como o registro de casos tanto nas universidades (o mais recente na UFRJ) e na rede básica, como os processos contra educadores na SEEDUC.



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Nesta quinta-feira (27/06), haverá uma aula pública e ato com concentração no Largo de São Francisco de Paula, no centro do Rio de Janeiro, em frente ao IFCS, às 15h. Além da defesa da recomposição orçamentária da educação, o ato terá como tema a luta contra as perseguições política a educadores, com exemplos de casos tanto nas universidades (o mais recente na UFRJ) e na rede básica, como os processos contra educadores na Seeduc.

O ato é convocado pelo Fórum dos Segmentos da Educação Pública do Rio de Janeiro (FEPERJ), que reúne entidades de todas as esferas da educação, de profissionais, estudantes e pesquisadores.

Relatório sobre violência e perseguição política contra Educadores será lançado no dia 05 de julho na Alerj

No dia 5 de julho, O Sepe RJ e o Observatório Nacional de Violência Contra Educadores (ONVE) da Universidade Federal Fluminense e que conta com apoio do Governo Federal e de outras universidades públicas, realizarão um ato de lançamento do Relatório do GT Contra Perseguição Política do Sepe e da Pesquisa do Observatório Nacional de Violência Contra Educadores. O evento será realizado no Espaço Escola do Legislativo, na Alerj (Rua da Ajuda, nº 5 – Centro) das 14 às 17h.

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Os profissionais da rede municipal de Japeri fizeram uma paralisação de 24 horas no dia 20 de junho e realizaram um ato público para exigir a revogação da lei municipal e extingue funções como a de inspetor e merendeira, a convocação e professores concursados, mediadores e cuidadores para superior a carência nas unidades escolares. A categoria também reivindica o cumprimento da data base, com no mínimo a reposição das perdas salarias e o fim da terceirização na educação, entre outras pautas. Durante o protesto, uma comissão de educadores foi ouvida por vereadores locais, que ficaram de agendar uma reunião com a secretária de Educação, que aconteceu no dia 24/6.

Desde a emancipação de Nova Iguaçu, o município de Japeri enfrenta problemas estruturais e, por causa das políticas clientelistas tem um dos menores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da Baixada Fluminense. O Sepe, o primeiro sindicato a se organizar no município, sempre lutou pela participação das entidades do  movimento civil nos Conselhos de Controle Social e denunciou as mazelas da educação municipal, exigindo concursos públicos para solucionar as carências de profissionais nas escolas, além de lutar por gestão democrática, plano de carreira unificado para a categoria e implementação do Piso Nacional do Magistério.

Audiência Pública do dia 24 de junho

Depois da mobilização e pressão da categoria durante o ato do dia 20/6 o governo municipal marcou uma audiência para discutir a pauta com os profissionais  de educação. O encontro foi realizado no dia 24 de junho, no auditório da Secretaria Municipal de Educação de Japeri. Participaram da reunião diretores do sindicato e representantes da base da categoria. Representando a administração municipal, estiveram presentes a secretária de Educação, Caroline Ontiveros, o procurador do município, Marcelo Moreira, a controladora geral, Verônica Machado, o assessor jurídico, Neemias Dias, a chefe do RH da Semed Lucimar Pinto, a secretária de Fazenda, Noemi Soares, a secretária de Administração, Talita Cardoso, e a secretária de Orçamento Andreia Guimarães.

A pauta discutida com o governo foi a seguinte:

  • Recomposição salarial;
  • Cumprimento da lei 11.738/ 2008 sobre 1/3 de planejamento;
  • Novas convocações do concurso público para suprir a carência;
  • Regência de 20% para professores de acordo com o PME ;
  • Reintegração dos cargos extintos do quadro de funcionários administrativos;

Considerando que os principais tópicos da pauta proposta não foram atendidos pela administração municipal sob a alegação de que o município está no limite prudencial em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal e sob a alegação de que há impedimentos legais para a implementação de vários itens propostos devido ao período eleitoral, a administração municipal acenou com a possibilidade que após o período eleitoral poderá reavaliar alguns desses itens.

Diante deste cenário de urgência onde as perdas salariais se acumulam, a carência de profissionais nas escolas ainda persiste apesar do concurso público e a política pedagógica em toda rede necessita de avanços, a direção do Sepe Japeri avaliará ao lado da categoria estratégias para garantir os direitos dos servidores públicos da educação.

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A Justiça acatou um mandado de segurança do Sepe e da OAB/RJ-Saquarema contra a convocação de eleições para o Conselho Municipal de Educação de Saquarema (CME). As instituições resolveram entrar na Justiça contra a prefeitura após o anúncio da composição do referido Conselho, sem a participação de instituições e da sociedade civil.

Assim, o juízo da Comarca de Saquarema acatou o pedido liminar das instituições e suspendeu o edital 01/2024, que convoca para a assembleia dos novos membros do CME para o triênio 2024/2027. No caso da prefeitura insistir com a realização da plenária, a sentença determina que ficam suspensos seus efeitos até a análise de mérito da questão.

Na sua argumentação, o magistrado que acatou a liminar do Sepe/OAB afirma que mesmo os municípios tendo autonomia para criar e organizar seus conselhos municipais de educação, devem respeitar os limites constitucionais e legais. Além disso, enfatizou que os conselhos municipais de educação são instituídos com o objetivo de promover a participação democrática da comunidade local na gestão educacional onde, as mudanças na composição desses conselhos, devem respeitar o princípio da gestão democrática do ensino público, conforme o artigo 206, inciso VI, da Constituição Federal.

Ao comparar a lei antiga e a nova o mesmo alertou que, comparando as redações, observa-se que foram retirados da composição do Conselho alguns representantes da sociedade civil. Nesse cenário, resulta, em liminar, a probabilidade do direto alegado e fundamento relevante para a suspensão, pois ao que parece a alteração legislativa resultou em déficit democrático. O risco também se mostra evidente diante da convocação para as eleições.

Com esta ação na Justiça demos de maneira clara um primeiro passo contra a Lei Municipal nº 2560/2024 (que retirou a autonomia da sociedade civil organizada de indicar seus membros na localidade), na busca por um CME participativo, democrático, fiscalizador e íntegro.

 

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O Sepe preparou um modelo de panfleto, em formato A5 (metade de uma página), divulgando o PL 2531, que está tramitando na Câmara dos Deputados e que propõe a criação do piso nacional dos funcionários de escola. O material apresenta os principais pontos do Projeto de Lei 2531/2021, como o valor, correspondente a 75% do piso do magistério, e sua abrangência. 


Faça o download do modelo e reproduza para sua escola
panfletoA5PL2531PisoFuncionarios

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O RJ TV da rede Globo produziu uma matéria sobre a precariedade da situação das merendeiras/cozinheiras escolares da rede municipal do Rio de Janeiro. A reportagem acompanhou uma inspeção da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do Rio nas escolas e comprovou a falta de condições de trabalho das profissionais de cozinha. Segundo a comissão, hoje, 70% das concursadas se encontram exercendo outras funções dentro das escolas e isto acarreta uma sobrecarga para as profissionais que continuam exercendo a função.

A reportagem apurou que a falta de funcionários obriga a cada merendeira a preparar até 600 refeições diárias, o que contraria a a Resolução 404 da SME RJ, publicada em agosto de 2023 que determina que cada merendeira fique responsável por 140 refeições diárias. Isto faz com que as profissionais que ainda continuam adoeçam e tenham que ser readaptadas, passando a exercer outro tipo de função na unidade. A terceirização também não é uma solução, já que faltam itens básicos para que as cozinhas das escolas possam funcionar: faltam desde equipamentos, climatização e até mesmo ingredientes básicos para o preparo da comida.

Veja a matéria do RJ TV sobre a situação das merendeiras pelo link a seguir: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/rj1/video/merendeiras-da-rede-municipal-do-rio-denunciam-sobrecarga-no-trabalho-12703102.ghtml

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O Sepe informa aos profissionais da rede estadual que o prazo para o preenchimento da Declaração de Bens dos servidores estaduais – Sistema de Controle de Bens Patrimoniais dos Agentes Públicos do Poder Executivo Estadual (SISPATRI) termina no dia 30 de junho de 2024. O governo do estado poderá bloquear os salários daqueles que não realizarem o preenchimento via internet da declaração.

 

O funcionalismo público do Poder Executivo Estadual deve realizar a entrega da Declaração de Bens e Valores (DBV) até o final do mês de junho (dia 30/6). O procedimento online é obrigatório para todos os servidores da ativa, incluindo também comissionados.

 

Devem ser declarados todos os bens e fontes de renda, como imóveis, investimentos financeiros, dinheiro e outros. Conforme previsto no Decreto Estadual 49.005 de 2024, a entrega da declaração só poderá ser realizada a partir da importação dos dados fornecidos à Receita Federal do Brasil quando da entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF).

O SISPATRI é um sistema de registo de bens dos agentes públicos para registro das declarações de bens e valores dos servidores públicos do Poder Executivo estadual e foi instituído pelo Decreto nº 46.364/2018 e atualizado pelo Decreto nº 46.663/2019. O sistema estabelece a obrigatoriedade da declaração de bens e rendas por parte dos servidores públicos, conforme a Lei Federal nº 8;730/1993 (Lei da Improbidade Administrativa) e os artigos 1º e 7º da Lei Federal 8.730/1993.

 

Todo o processo será realizado unicamente de forma digital, não havendo mais a possibilidade de entrega física da DBV. O acesso ao Sistema de Controle de Bens Patrimoniais dos Agentes Públicos deve ser realizado por meio do link: https://www.rj.gov.br/digital/node/537


O Departamento Jurídico do Sepe orienta a categoria a fazer o cadastro, pois não foram identificadas ilegalidades no procedimento, evitando assim problemas com a retenção dos salários.

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