

Nesta quinta-feira, dia 30, os profissionais das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro realizaram atos públicos unificados em frente às sedes da SME-RJ e Seeduc e, em seguida, foram em passeata até o campus da UERJ, no Maracanã.
As duas redes fizeram greve de 24 horas hoje para exigir dos governos Cláudio Castro e Eduardo Paes o atendimento imediato das reivindicações dos profissionais das duas redes.
Na UERJ, foi realizado um ato em apoio à ocupação da reitoria promovida pelos estudantes da instituição contra o corte de direitos e benefícios e por mais verbas.
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Nessa quinta-feira, dia 29, PMs fizeram ronda ostensiva dentro das escolas da Maré, logo que o horário letivo foi iniciado pela manhã. A operação da PM preocupou os profissionais de educação e as direções de escolas da região, que suspenderam as aulas.
O Sepe vem exigindo da prefeitura plenas condições de trabalho, com segurança e a garantia de vida para os estudantes e educadores. No entanto, todos os dias a SME-RJ exige das direções que as aulas tenham início, como ocorreu hoje, desrespeitando os protocolos do programa da própria Secretaria, o “Acesso mais seguro”.
Na quarta-feira (28), foi realizado um ato, em frente à prefeitura, dos profissionais que trabalham na Maré e o sindicato foi recebido em audiência pela SME. Na reunião, a direção do Sepe não viu qualquer avanço em relação à reivindicação do cumprimento rigoroso do protocolo de segurança por parte da SME; além disso, o Sepe propõe, também, uma política pedagógica específica para as escolas da Maré.
O Sepe Regional 4 convoca a categoria e comunidade escolar para um ato público nesta quarta-feira (28), às 9h, em frente à sede da Prefeitura do Rio de Janeiro (Cidade Nova) para exigir aulas presenciais com segurança para estudantes e profissionais e pelo fim da violência policial nas comunidades do Rio.
A categoria exige respeito, dignidade, plenas condições de trabalho e a garantia de nossas vidas!
O Fórum dos Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro (FOSPERJ) convoca o funcionalismo para o ato que será realizado na frente do Palácio Guanabara, nesta quarta-feira (dia 28 de agosto), a partir das 14h. Na manifestação, os servidores cobrarão do governador Cláudio Castro o cumprimento do restante do acordo de recomposição salarial feito com a Alerj, no final de 2021, que previa um reajuste escalonado de 26,5% em três parcelas anuais a começarem a ser pagas em 2022 (13,5%) e as restantes, em 2023 (6,5%) e 2024 (6,5%).
Mas Cláudio Castro descumpriu o acordo da recomposição e só pagou a primeira parcela (13,05%), em fevereiro de 2022 e, até hoje, não cumpriu com o restante do acordo e não quitou as duas parcelas restantes nos anos de 2023 e 2024. Por este motivo, o FOSPERJ vai realizar o ato do “Movimento Recomposição Salarial, Já!” na quarta-feira (dia 28/8), no Palácio Guanabara, a partir das 14h, para cobrar do governador o cumprimento do acordo.
A Secretaria Municipal de Educação do Rio adiou para a próxima quarta-feira (dia 28) a reunião, na qual daria uma resposta às questões apresentadas pelo Sepe RJ e pelos profissionais e membros das comunidades escolares do Complexo da Maré, que fizeram um protesto na porta da prefeitura no último dia 23/8 para exigir o cumprimento dos protocolos de segurança durante a realização de operações policiais ou de confrontos dentro da comunidade.
Durante o protesto do dia 23, uma comissão de representantes do sindicato, profissionais e das comunidades escolares o assessor de gabinete do secretário Renan Ferreirinha, Willman Costa, se comprometeu com a apresentação de respostas do órgão sobre a questão da segurança das escolas e o desrespeito da Secretaria com os protocolos do “Acesso Mais Seguro” quando obriga as direções das escolas a abrir as portas e atender os alunos mesmo com a ameaça de confrontos por causa da operação policial que está sendo realizada na área para a demolição de construções do tráfico local.
No entendimento do sindicato, o subsecretário de Educação, Hugo Nepomuceno, coloca em risco a vida dos membros da comunidade escola ao não cumprir os protocolos estabelecidos para a garantia da segurança e funcionamento das unidades em caso de confrontos no entorno adas escolas. O risco de ocorrência de uma tragédia dentro das escolas exige que a SME cumpra as determinações de segurança contidas no protocolo do Acesso Mais Seguro e que este deve ser aplicado e os profissionais não devem ser obrigados a comparecer nas unidades escolares. A prefeitura é a principal responsável pela segurança de professores, funcionários, alunos e demais membros das comunidades escolares em risco por causa dos confrontos nas áreas consideradas de risco.