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Nesta sexta-feira, 31 de outubro, às 13h, centenas de entidades sindicais, organizações do movimento social, partidos e mandatos políticos, entre outros, participarão do Dia de luta contra o massacre do povo negro – um protesto contra a chacina do Alemão e Penha, em que as forças de segurança estaduais mataram mais de 120 pessoas, até o momento.

O ato será em conjunto com os moradores do Complexo da Penha e Alemão.

As entidades, incluindo o Sepe, assinam um manifesto de convocação do ato público, contra a política de segurança truculenta e sanguinária do governo estadual e pelo FORA CASTRO (leia as entidades a seguir).

DIA: SEXTA (31/10);

HORA: 13H;

LOCAL: saída do Campo da Ordem, na Penha (Estrada José Rucas, nº 1.202).

CHEGA DE CHACINAS!

ASSINAM:

ADACI Brasil

ADCEFET-RJ

Advocacia Preta Carioca

Afronte – Movimento de Juventude

Agência Pólo DM – Agência de Comunicação Política

AGES – Associação de Estudantes Secundaristas de São Gonçalo

AGAR – Sociedade Teológica de Mulheres Negras

Aldeia Marakanã

ANEPS – Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular em Saúde

APC Umoja

Apeoesp – Sindicato dos Professores de São Paulo

Arquivo Comunitário da Pequena África – Acervo dos Povos Daqui

Artgay Articulação Brasileira de Gays Brasil

Artistas pela Palestina

Asfoc-SN- Sindicato Nacional da Fiocruz

Assessoria Técnica do Secretaria Executiva do CNDH

Associação de Docentes da Uerj (Asduerj)

Associação de Moradores complexo da mangueira

Associação de Moradores do morro do Salgueiro Tijuca

Associação Fórum Grita Baixada

Associação Mulheres EIG – Evangélicas pela Igualdade de Gênero

Ativista Cultural na Rocinha

Bloco Eficiente

Bloco Fogo No Cu, Não No Planeta

Bloco Planta na Mente

BR Cidades – Núcleo RJ

CAGEA – IFRJ

Campanha Nacional pelo Direito à Educação Comitê Rio

Casa Marx RJ – MRT

CDD News

CDDH Dom Tomás Balduíno de Atílio Vivacqua ES

CEN – Coletivo de Entidades Negras/Brasil

CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES (CMP)

CETRAB – Centro de Tradições Afro-brasileiras

Coalizão Pelo Clima no RJ

Coletiva Todas Unidas

Coletivo Afrodivas de Niterói- Brasileiras & Cia

Coletivo Ao Povo em Forma de Arte

Coletivo As MariAmas

COLETIVO CRIA RJ

Coletivo de Mulhetes 8M FIOCRUZ

Coletivo de Pesquisa Ativista em Psicanálise, Educação e Cultura

Coletivo Elas por Elas Providência

Coletivo Esquerda da Praça

Coletivo Excorporação

Coletivo Fala Akari

Coletivo Favela Tem Voz

Coletivo Filho Nos Braços do Paí

Coletivo Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça

Coletivo Inclusive

Coletivo Jikitaia

Coletivo Jornalistas Voz Ativa

Coletivo Juntas

Coletivo Juntos

Coletivo Negro Almirante João Cândido (UFRJ)

Coletivo Negro da História UFF

Coletivo Negro Marcos Romão

Coletivo Negro Neusa Santos

Coletivo Primavera

Coletivo Puta Davida / Daspu

Coletivo Rebeldia

Coletivo Sociocultural Arteração

Coletivo TudoNumaCoisaSó

Combate

COMISSÃO Solidariedade Niterói à Palestina e BAIA VIVA

Comissão Popular de Direitos Humanos – CPDH/RJ

Comitê Alegria (PT)

Comitê Niterói de Solidariedade aos Palestinos CNSP

Comunicria

Comunidade da Coruja e economia solidária de São gonçalo

CONAM- Confederação Nacional das Associações de Moradores

Conga Produções

Coordenação estadual da Primavera Socialista

Corriente Politica 17 de Agosto

CSP-CONLUTAS Central Sindical e Popular

CST

CUT Rio

Diálogo e Ação Petista

Dicionário de Favelas Marielle Franco – WikiFavelas

Diretor do SECRJ

Ecoar

Emancipa                                                                                                         

Escola de Teatro Popular-ETP

Espaço Movimento

ETAA

Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social Regional II

Subverta – PSOL

Faísca Revolucionária

Favela em Foco

FAVELA TRANSMITE

FEMNEGRAS RJ

FNMH2RJ

FNR – Frente Negra Revolucionária

Fogo No Pavio

Forum Grita Baixada

Fotógrafas e Fotógrafos Pela Democracia

Fórum das Juventudes

Fórum de Mulheres Negras

Fórum de Mulheres Negras de São Gonçalo

Fórum Municipal de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas

Frente Contra a Barbárie

Frente de Evangélicos

Frente LGBTIA+/MNU

Gávea Vermelha

Gerando no Juramento

Gira Coletiva

GOI Palavra Operária

Grupo Diversidade Niterói

Grupo de Ensino, Pesquisa, Extensão e Assistência Transfluências de Saberes (UFRJ/CNPq)

Grupo Tortura Nunca Mais-RJ

IEC (Instituto dos Estudos da Complexidade)

Ilê da Oxum Apará

Instituto CASA

Instituto Decodifica

Instituto de Defesa da População Negra

Instituto Efeito Urbano

Instituto entre o céu e a favela

Instituto Liberdade e Emancipação

Instituto Luiza Mahin

Instituto Movimento

Instituto Onikoja, Coletivas As Caboclas e As Josefinas

Instituto Pacs

Instituto Paulo Fonteles de Direitos Humanos – PCdoB

Instituto Rede Abrigo

IPCN

Itaguaí

Justiça Negra

Juventude Travessia

Juventude Vamos à Luta e CST

Laboratório NEPLAC/ETTERN/ IPPUR/UFRJ

Levante Popular da Juventude

Liga Transmasculina João W. Nery

Mãe de Violência Policial

Mãe e familiares vítima da violência do estado

Mães em luto da zona leste SP

Mandata Deputada Dani Balbi

Mandato da Deputada Federal Taliria Petrone

Mandato Dep Estadual Marina do MST

Mandato do Deputado Estadual Prof. Josemar

Mandato do Tarcísio Motta

Mandato do Deputado Federal Glauber Braga

Mandato da Vereadora Maíra do MST

Mandato do Vereador Professor Tulio – PSOL Niterói

Mandato da Vereadora Thais Ferreira

Maré Negra

Marcha Mundial das Mulheres

Marcha Trans RJ

MCMT- MULHERES CUIDANDO MOVIMENTANDO TERRITÓRIOS

MES – Movimento Esquerda Socialista

MLC (Movimento Luta de classes) e UP

MMTR.PE

MNDH – Movimento Nacional de Direitos Humanos

MNE – Movimento Negro Evangélico

MNLDPS

MNU – Movimento Negro Unificado

MNU Sul Fluminense

MOVA- Movimento Organizado Vozes Anticapitalistas

Movem

Movimento Brasil Popular

Movimento das Mães e Familiares Vítimas da Violência Letal do Estado e Desaparecidos Forçados

Movimento de Educação Popular Esperança Garcia

Movimento de Favelas do Rio de Janeiro

Movimento dos Trabalhadores Sem Direito

Movimento HIPHOP e sou idealizadora do Coletivo Favela Tem Voz

Movimento Mulheres em Luta

Movimento Negro Evangélico

Movimento Ocupa Nova Iguaçu

Movimento Policiais Antifascismo 

Movimento Quilombo raça e classe

Movimento RUA

Movimento Unido dos Camelôs (MUCA)

Movuca

MPR

MRT

MST

Mulheres Vivas ZO/ Instituto CASA

NEMLA/RJ

Ngoma grupo de capoeira angola

Novo Movimento Estudantil Popular Revolucionário (Novo MEPR)

Núcleo Africanos de Estudantes

Núcleo estadual do movimento nacional de luta antimanicomial – RJ

Núcleo Marcelo Yuka – PSOL- CG -RJ. Coletivo Tudo Numa Coisa Só. Mandato William Siri.

O Rio Não Está a Venda

Observatório Nacional de Saúde Mental, Justiça e Direitos Humanos/UFF

Ocupação Psicanalítica

Organização Socialista Libertária (OSL)

ParaTodos RJ/CAMMA UFRJ

PartidA Goiânia/ Mulheres do IFG

Partido da Causa Operária (PCO)

Partido do esporte ( Meio Ambiente)

Pastoral Nacional do Povo da Rua

PCB

PCBR

PCdoB

Planta na Mente

Popularize, casa de cuktura , Mel

Portal de Notícias

Presidente da associação de moradores do Jardim do Amanhã ( Karatê)

Presidente da Federação de Mulheres Fluminenses e PCdoB

Primavera Socialista do Psol

Projeto ATIVAMENTE

Pronasci Juventude Penha

Psi Maré

PSOL

PSTU

PT

PUD – Psicanalistas Unidos pela Democracia

Qrc/cspconlutas

Quilombo Dona Bilina

Quilombo Raça e Classe

RAAVE (Rede de Atenção a Pessoas Afetadas pela Violência de Estado)

Rebelião Ecossocialista/Psol

Rede Capacitrans RJ

Rede carioca de agrocultura urbana/ AARJ/ Aldeia Marakanã

Rede de Educação Popular da Baixada Fluminense

Rede Emancipa

Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares (RENAP)

Redes da Maré

Regional Andes RJ

RENFA RJ

Represento a mãe da maré!

Resistência Popular Estudantil RJ

Resistência-PSOL

Samidoun – Rede Internacional de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos

SEPE Niterói

Sepe Regional IV

Sepe/RJ

SIGA-RJ

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

Sindipetro -Sindicato dos Petroleiros – RJ e Federação Nacional dos Petroleiros

sindscope

Sintesi-RJ

Sintetifal

SINTIFRJ

SINTSAMA

Slam Afro Afeto

Slam da Rampa

Slam Margarida

Slam Operário

SOL Volta Redonda

Teia de solidariedade zo

TLS – Trabalhadoras e Trabalhadores na Luta Socialista

UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

UBM- União Brasileira de Mulheres

UNEGRO

UNIFAMAERJ

Unidade Classista

União Popular

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O Sepe RJ lamenta e comunica com pesar o falecimento do professor e ex-diretor do sindicato, Antônio Cláudio de Andrade. Toinho, como era mais conhecido pela militância, morreu hoje (30) pela manhã na sala de professores do Colégio Estadual Horácio de Macedo, unidade onde trabalhava, vítima de um mal súbito.

Acréscimo: o velório será nesta sexta (31/10), a partir de 14h, na Capela 02 do Memorial do Carmo (Rua Monsenhor Manuel Gomes 287, Caju); o sepultamento será às 15h30.

Integrante da direção do Sepe Central e de regionais do sindicato, ele sempre pautou sua vida profissional com a militância na defesa da educação pública e de qualidade, participando das principais mobilizações da categoria ao longo da década de 1990 até a presente data, sempre na frente dos nossos atos e passeatas, carregando a bandeira do Sepe e a boca pronta para soltar o grito “O Sepe somos nós, nossa força e nossa voz”!.

Ao companheiro que hoje termina sua jornada, apesar da dor provocada pela sua partida ficamos com a certeza de fazer justiça à sua luta com esta citação atribuída ao dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht sobre a importância daqueles que dedicam sua vida a uma causa. Esta é a nossa forma de mantermos sua presença viva na memória e um tributo que lhe prestamos neste momento de pesar:

“Há os que lutam um dia, e são bons”

Há os que lutam um ano, e são melhores

Há os que lutam muitos anos, e são muito bons

Porém há os que lutam toda a vida. Esses são os imprescindíveis.”

O Sepe se coloca ao lado da família e dos amigos de Toinho neste momento de luto e de dor.

Toinho, presente!

 

 

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Os profissionais da rede municipal de Resende farão uma greve de 24 horas no dia 04 de novembro (próxima terça-feira). A paralisação foi aprovada por unanimidade na assembleia da categoria, realizada no dia 22/10 e tem por objetivo pressionar o legislativo municipal e o prefeito Tande Vieira (PROS) a atender a uma série de reivindicações urgentes e essenciais para a valorização da categoria e a melhoria da qualidade da educação pública municipal.

Veja a pauta de Reivindicações da rede municipal de Resende:

– Aplicação do 1/3 da Carga Horária para Planejamento: Exigência do cumprimento da Lei Federal 11738/2008, garantindo que 1/3 da carga horária seja destinada ao planejamento em local de livre escolha do professor.

– Pagamento da reposição salarial: Cobrança do pagamento dos 10% de reposição de perda salarial prometidos.

– Aumento do auxílio alimentação: Reajuste do valor do auxílio alimentação para R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais), para quem recebe até R$ 6.000,00, com garantia de reajuste anual em Lei.

– Enquadramento no plano de carreira: Enquadramento de todos os funcionários administrativos no plano de carreira dos profissionais da educação.

– Pagamento das vantagens pecuniárias: Exigência do pagamento imediato das vantagens pecuniárias devidas.

– Revogação da lei de extinção de cargo: Revogação da lei que extinguiu o cargo de monitoras de creche.

– Eleição para cargos de direção escolar: Realização de eleição para cargos de direção escolar ainda este ano.

– Fim das terceirizações e concurso público: Contra as terceirizações e pela realização de concurso público para todos os cargos.

– Combate ao assédio moral: Aplicação efetiva da lei de combate ao assédio moral nas escolas e creches.

– Abertura de Negociação: Abertura imediata de negociação com o Prefeito Tande Vieira.

– Contragolpe nos precatórios: Manifestação contra qualquer tentativa de golpe no pagamento dos precatórios devidos ao Funcionário Público.

 

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Municipal, Todas

O Sepe convoca os profissionais da rede municipal para a assembleia geral, que será realizada no formato híbrido (com a parte presencial no auditório do Sepe, Rua Evaristo da Veiga 55 – 7 andar), no dia 01 de novembro, às 10h.

As inscrições para a plenária poderão ser feitas até as 18 horas do dia 31 de outubro, pelo link:  https://rio.seperj.info/av/

O Sepe lembra a categoria sobre a importância da participação de todos na nossa assembleia, que terá por objetivo a discussão das estratégias de mobilização e de luta neste final de ano letivo, com objetivo de arrancar do prefeito Eduardo Paes as nossas principais reivindicações. O sindicato está realizando uma campanha salarial para obrigar o prefeito a anunciar o reajuste do funcionalismo depois de 18 meses de congelamento.

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Em caráter de urgência, a Coordenação Geral do Sepe oficiou o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, requisitando que “que não haja lançamento de falta não justificada e/ou qualquer tipo de retaliação aos profissionais da educação que tenham se ausentado de suas atividades laborais nas datas dos dias 28 e 29 de outubro de 2025, nos turnos da manhã, tarde e/ou noite; por conta de mais uma intensa operação desencadeada pela Polícia Militar e pelo governo do estado, dentre tantas deste tipo questionados por nós e outros entes por aterrorizarem e colocarem em risco as unidades escolares e seus entornos”, como está no documento do sindicato, que pode ser lido na foto ao lado.

O Sepe está à disposição da categoria, caso haja qualquer tipo de assédio nas unidades escolares relativo aos recentes acontecimentos no município do Rio de Janeiro.

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O Sepe informa que a paralisação de 24 horas desta quarta-feira (29/10) na rede estadual de educação, decidida na última assembleia, ESTÁ MANTIDA.

O ato previsto também para esta quarta foi suspenso, mas a luta contra a reforma administrativa, não.

Uma delegação do Sepe com dezenas de profissionais está a caminho de Brasília, de ônibus, para participar do ato nacional contra a reforma convocado pela CNTE, Confederação Nacional à qual o Sepe é filiado.

Em relação à situação de insegurança na capital, nossa posição é a de que não haja aula nas escolas públicas. A direção do Sepe está à disposição da categoria para receber denúncias sobre a situação nas escolas.

O Sepe somos nós, nosso força e nossa voz!
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), à qual o Sepe é filiado, informou em nota que a oposição ao governo federal na Câmara de Deputados aprovou a urgência de votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 846/2025, que propõe anular o Decreto nº 12.686/2025, a nova Política Nacional de Educação Especial Inclusiva criada pelo governo Lula. Essa votação está pautada para ir ao plenário da Câmara nesta quarta-feira (29).

Em sua nota, a CNTE denuncia que não é verdadeira a principal tese da oposição de que o Decreto nº 12.686/2025 cortará recursos ou prejudicará entidades filantrópicas conveniadas como APAEs e PESTALOZZIs. O novo texto apenas estabelece maior regulamentação, reafirmando o financiamento da União e visando garantir a qualidade e o uso correto das verbas. Por isso, a CNTE exige que o PDL nº 846/25 seja rejeitado pela Câmara dos Deputados e o decreto seja mantido.

No entendimento do Sepe, o decreto avança em consolidar e ampliar normas já existentes, reafirmando políticas, notas técnicas e resoluções anteriores, apesar de a realidade das escolas brasileiras colocar enormes obstáculos à sua implementação.

A inclusão exige que, para receber crianças com deficiência com dignidade, as escolas oferecem condições de aprendizagem adequadas, apoio especializado constante e infraestrutura acessível. Enquanto essas condições não forem garantidas, o decreto corre o risco de aumentar o peso sobre os docentes sem resolver o problema estrutural – mas o decreto ao menos aprofunda o debate sobre a importância da implantação de uma política nacional para a educação inclusiva.

Os deputados que solicitaram a urgência para a votação e buscam derrubar o Decreto são: Antonio Brito (PSD-BA), Doutor Luizinho (PP-RJ), Gilberto Abramo (Republicanos-MG), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), José Medeiros (PL-MT), Raimundo Santos (PSD-PA) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

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Devido à tensa situação no município do Rio de Janeiro causada por mais uma megaoperação das forças de segurança do governo do estado – que está sendo realizada desde a manhã desta terça-feira (28) e que já causou a morte de 65 pessoas – e para não colocar em risco a própria segurança da categoria, a direção do Sepe decidiu adiar o ato público marcado para esta quarta-feira, dia 29, às 14h, na ALERJ, contra a reforma administrativa que o Congresso está discutindo.

Todas as demais entidades sindicais participantes do ato também decidiram pela sua suspensão.

Informamos, por outro lado, que a delegação com dezenas de profissionais de educação saiu de ônibus fretados pelo Sepe rumo a Brasília, hoje cedo, para participarem do ato nacional contra a reforma administrativa.

A direção do Sepe também reivindica que as aulas nas escolas públicas em todo o município sejam suspensas nesta quarta-feira (29), pelo menos até a situação se normalizar.

Mais uma vez, o sindicato repudia as megaoperações das forças de segurança no município do Rio de Janeiro, ainda mais por serem próximas a escolas em horário de entrada e saída das crianças. A chocante informação que 65 pessoas morreram na operação desta terça coloca o Rio de Janeiro em uma posição de barbárie e não de enfrentamento inteligente e articulado contra o crime organizado.

Ainda não se sabe, em relação a este número que nos remete a uma guerra e não a uma operação policial, quantos inocentes foram pegos no fogo cruzado.

O sindicato vem, há décadas, denunciando essa política de segurança, que vem se radicalizando no atual governo, privilegiando o confronto em detrimento do uso da Inteligência, com violência desproporcional nas favelas e áreas pobres, colocando em risco a própria segurança da população.

Pela segurança de crianças, moradores e profissionais da Educação. Parem o extermínio do povo pobre, negro e periférico.

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A direção do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ) expressa sua profunda preocupação com a megaoperação policial que vem sendo feita pelas forças de segurança do estado na Penha e Complexo do Alemão (Zona Norte da capital Rio de Janeiro), desde a manhã desta terça-feira (28), e que já causou, até agora, 65 mortos, sendo pelo menos quatro policiais.

A situação, pelos relatos da imprensa e de profissionais de educação, já ultrapassou a região inicial em que a polícia agiu no primeiro momento. Com isso, e tendo em vista a segurança dos profissionais de educação e estudantes das escolas públicas do município do Rio, reivindicamos à SME-RJ e SEEDUC a imediata suspensão das aulas, inclusive as do turno noturno.

O sindicato está atento junto aos relatos que a categoria está enviando e irá cobrar uma resolução rápida das autoridades, inclusive em relação à quarta-feira (29), caso a situação continue problemática.

O sindicato também manifesta o seu repúdio a essas megaoperações das forças de segurança no município do Rio de Janeiro, ainda mais por serem próximas a escolas em horário de entrada e saída das crianças. A chocante informação que 65 morreram na operação desta terça coloca o Rio de Janeiro em uma posição de barbárie e não de enfrentamento inteligente e articulado contra o crime organizado.

Ainda não se sabe, em relação a este número que nos remete a uma guerra e não a uma operação policial, quantos inocentes foram pegos no fogo cruzado.

O sindicato vem, há décadas, denunciando essa política de segurança que, sai governo entra governo, continua a mesma: que privilegia o confronto em detrimento do uso da Inteligência, com violência desproporcional nas favelas e áreas pobres, colocando em risco a própria segurança da população.

Pela segurança de crianças, moradores e profissionais da Educação. Parem o extermínio do povo pobre, negro e periférico.

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Na segunda-feira (27) fomos surpreendidos pelo noticiário com a prisão de três funcionárias terceirizadas de uma escola municipal do Rio de Janeiro. Elas teriam sido flagradas no dia 24 de outubro, subtraindo alimentos e material de limpeza da despensa da unidade. Segundo a SME-RJ os produtos eram desviados por meio de sacos de lixo para simular o descarte do material, como se fosse lixo. Além das três, um vigia de um condomínio vizinho à escola também participaria do esquema e foi preso.

O triste episódio foi destaque na imprensa e em um vídeo das redes sociais do secretário Renan Ferreirinha, que acompanhou a ação policial, aproveitando-se do fato para criar material midiático para veiculação nas suas redes e, em nenhum momento fazendo o que deveria ter sido feito, ou seja, proteger a escola pública. Ao invés de assumir o protagonismo neste tipo de ação, Ferreirinha deveria mostrar que o ocorrido é um fato isolado. Também deveria assumir a responsabilidade da Secretaria, que não realiza concursos públicos e opta pela terceirização acelerada dos funcionários da nossa rede por meio de empresas que não têm qualquer condição de assumir função tão importante no contexto escolar.

O Sepe lamenta profundamente o ocorrido e condena veementemente o furto de merenda ou de qualquer outro insumo ou produto na escola, que são a garantia da alimentação dos alunos e da manutenção e limpeza do ambiente escolar.

Tememos que este caso isolado venha a atingir a imagem de educadoras como cozinheiras, auxiliares de Serviços Gerais, vigilantes e o corpo de direção de escolas e creches municipais. Em um momento em que os educadores são vítimas de violência e agressões, é necessário que a SME-RJ tenha prudência e seja a primeira a destacar a honestidade, o compromisso e a dedicação dos profissionais de educação das escolas e creches do Rio de Janeiro.

Ao mesmo tempo em que consideramos necessária a fiscalização da gestão, para coibir e evitar que casos como este se repitam, alertamos para os perigos representados por vídeos como o veiculado no dia 27 de outubro pelo secretário, que podem servir para que nós educadores, que já lidamos com tanto descaso e desvalorização, ainda sejamos alvo de desconfiança e violência por parte de responsáveis por alunos.

Também reivindicamos a reversão da política de terceirização sob a qual trabalhadores terceirizados são submetidos a desmandos e baixíssimos salários. Os profissionais da educação também requerem antes de tudo a devida valorização salarial. Isso também é um escândalo cotidiano da educação pública municipal a 18 meses sem qualquer reajuste salarial.

Por último, cobramos da secretaria empenho para que de fato seja garantida uma alimentação de qualidade nas escolas e creches da rede, que certamente não acontece somente por desvios, mas por falta de investimento público.

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