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1º De Outubro: 12 anos da luta contra o PCCS de Paes
1 de outubro de 2025

Assembleia da rede municipal do Rio de Janeiro no Terreirão, na greve de 2013 (foto: Samuel Tosta)
Nesta quarta-feira, 1º de outubro, o histórico e massivo ato contra a aprovação do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) da Educação municipal do Rio de Janeiro completa 12 anos, desde o envio do projeto de lei, em 2013, pelo prefeito Eduardo Paes, tendo sido aprovado naquele dia pelos vereadores governistas.
O 1º de outubro de 2013 passou a ser conhecido pelos profissionais de educação como o dia da vergonha, com o cerco feito pela PM da Câmara de Vereadores, impedindo a categoria de acompanhar a votação da proposta nas galerias.
há 12 anos, milhares de educadores e apoiadores ocuparam a Cinelândia para acompanhar a votação do PCCS da Educação Municipal, num ato que terminou sob a violência da repressão das forças de segurança do Estado e município.
O prefeito e o governador convocaram um verdadeiro exército de PMs e guardas municipais para reprimir o legítimo e democrático direito dos educadores de acompanhar e protestar contra a proposta arbitrária de plano de carreira.
A violência da repressão tinha como objetivo garantir a votação de um plano de carreira que foi elaborado sem a participação da categoria e se constituiu num dos piores ataques que a educação pública municipal já sofreu. A sanha de Eduardo Paes para aprovação urgente do seu PL, com evidente medo da força da mobilização da rede municipal era tão grande, que mesmo quando os barulhos das bombas e dos tiros contra professores, funcionários, aposentados, estudantes e apoiadores ecoaram dentro da Câmara, não houve suspensão da votação.
A greve histórica que a categoria realizou de agosto a setembro daquele ano emparedou o prefeito, que resolveu aprovar o seu projeto antes que a pressão dos educadores levasse a Câmara de Vereadores a discutir a nossa proposta de plano de carreira unificado.
O Sepe lançou, neste dia 1º de outubro, uma campanha de mídia em defesa dos direitos dos profissionais de educação da rede municipal do Rio de Janeiro. A campanha foi elaborada com três eixos principais, representando três reivindicações da categoria: condições de trabalho e concurso público e reajuste dos salários, congelados há 18 meses e cujo reajuste o Sepe vem cobrando em vídeos, adesivos e cartazes. Cada um destes eixos se desdobra em outras questões, como o reajuste do vale alimentação, entre outros – leia mais sobre a campanha em nosso site.
Que a categoria relembre a data e se prepare para novos embates!
Leia aqui sobre a campanha em defesa dos direitos dos profissionais de educação da rede municipal.
