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O Dia Internacional dos Povos Indígenas, dia 9 de agosto, foi criado em 1995 pela ONU e é um instrumento de apoio e de luta pelas causas dos povos originários em todos os países do mundo. A ONU também criou, em 2007, uma Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, apresentando um conjunto de direitos universais para as populações indígenas dos diferentes países do globo. A Declaração é composta por 46 artigos, que buscam apresentar todos os direitos básicos das populações indígenas mundiais. Entre os principais pontos defendidos por ela estão: igualdade de condições perante as leis internacionais; autodeterminação dos povos; combate a qualquer tipo de discriminação; direito aos territórios; respeito às cultura, língua e religião tradicionais.

A Declaração também aponta a necessidade de políticas públicas no contexto indígena e, ainda, apoia a contribuição financeira de agentes estatais para a manutenção dos direitos básicos dos povos indígenas. O contexto histórico de criação dessa data esteve atrelado à necessidade de demarcar a importância desses povos para as sociedades mundiais. Além disso, a referida data busca reconhecer e valorizar toda a contribuição histórica, política, econômica e cultural dos povos indígenas.

De acordo com o Censo 2022, do IBGE, temos cerca de 1,7 milhão de indígenas no Brasil. Até hoje, esses povos sofrem com a invasão e a exploração das riquezas naturais de suas terras e com a falta de regulamentação dos seus direitos e demarcação dos seus territórios. Os povos indígenas brasileiros compõem um conjunto muito diverso de tribos e populações com práticas culturais bastante distintas. Os povos indígenas do Brasil possuem línguas, religiões e demais tradições bastante diferentes entre si, compondo um grande mosaico cultural que sustenta um dos principais pilares da sociedade brasileira.

Por isso mesmo, o Sepe RJ e os profissionais da educação das redes públicas do Rio de Janeiro saúdam os povos indígenas do Brasil e de todo o mundo neste dia comemorativo e de luta pela preservação destas populações que ainda sofrem tanto para manter vivas a sua cultura e suas tradições.

 

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Dentro das atividades que serão realizadas hoje, dia 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e também o Dia de Tereza de Benguela, líder quilombola, será realizada uma live, a partir das 15h, com transmissão pelo You Tube (@RadioCensuraLivre) com o tema “A influência do capitalismo nas violências das vidas das mulheres negras. 

Veja mais informações e link na imagem ao lado:
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No dia 02 de julho, diretores da Secretaria Antirracista e dos Povos Originários do Sepe-RJ, acompanhados de um diretor da Regional 1 estiveram no GET Luiz Paulo Horta, na Rocinha. O objetivo da visita foi conhecer os projetos desenvolvidos com temática antirracista desenvolvidos pela unidade.

A visita serviu para a troca de experiências entre a secretaria e a escola a o planejamento de possíveis projetos em comum. A diretora do GET, Ana Maria apresentou a escola e suas dependências. Com ela conversamos sobre a obrigatoriedade de implementação da Lei 11.645, entre outros assuntos da categoria e educação.

A proposta da Secretaria Antirracista e dos Povos Originários é dar continuidade a essas visitas, principalmente nas escolas que não possuem projetos com essa temática, o que vai ser de suma importância para reverter o quadro do descumprimento da Lei e servirá para o combate contra toda forma de racismo e discriminação no ambiente escolar e na sociedade, ajudando na formação de alunos, professores e comunidade escolar.

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No dia 03 de julho de 1951 o Congresso aprovou a primeira Lei contra o racismo no Brasil, tornando a discriminação racial uma contravenção penal. E, por isso mesmo, o dia 3 de julho foi escolhido para ser o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A Lei 1.390/1951, de autoria do então deputado federal Afonso Arinos foi criada por causa do caso da bailarina americana Katherine Dunham, uma afrodescendente quer foi barrada em um hotel em São Paulo por causa da sua cor de pele. O fato teve grande repercussão no exterior e trouxe à tona a pauta da questão do racismo no país.

Por conta do processo de marginalização dos negros no país ao longo da história, a lei não alcançou muita efetividade e sofreu diversas mudanças ao longo dos anos. Em 1985, a Lei 7.437 (Lei Caó), de autoria do deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira, um grande militante do movimento negro, incluiu entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil.

Já em 1989, a Lei 7.716 determinou a pena de prisão para os que cometem atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, regulamentando o trecho da Constituição que torna inafiançável e imprescritível o crime de racismo. Finalmente, em janeiro de 2023, a Lei 14.523 equiparou a injúria racial ao crime de racismo.

O Sepe e os profissionais de educação das redes públicas do Rio de Janeiro saúdam a todos os que luta pela igualdade e justiça social, em especial os defensores dos direitos dos negros. Para o sindicato e categoria, a luta contra o racismo e a discriminação se faz no dia a dia nas ruas, praças, escolas, universidades e em todos os lugares, lembrando sempre que não basta não ser racista, mas é preciso ser antirracista para que possamos construir uma sociedade mais justo e realmente democrático com igualdade de oportunidade para todos. Entendemos que a educação tem um papel muito importante para barrar o avanço do racismo e da discriminação racial e que a escola deve ser um espaço plural, democrático e sempre aberto ao diálogo, onde ninguém seja excluído ou discriminado por causa da sua raça, credo, orientação sexual ou etnia. 

Ou, como disse Nelson Mandela:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,

por sua origem ou ainda por sua religião.

 Para odiar, as pessoas precisam aprender,

e se podem aprender a odiar,

elas podem ser ensinadas a amar”

.(Nelson Mandela)

Fonte: Portal Geledés / ONU / Sinpro Rio

 

 

 

 

 

 

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O Sepe convoca Os profissionais da educação para a Plenária do Coletivo Estadual de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários, que acontecerá no sábado, 04/05, às 14h.
As Inscrições devem ser feitas até as 16h de sexta, 03/05, pelo link: 
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfu2vlLw66W5Mjsa4dyDT-1ESANrVP1PdrkKZSsrOAJwyNOJQ/viewform
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A Secretaria de Antirracismo e dos Povos Originários do Sepe realizou uma atividade no dia 20 de abril (sábado) na Aldeia Mata Verde Bonita, em Maricá. Os representantes da Secretaria e convidados foram celebrar com os moradores do local a passagem do dia 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas e firmar um compromisso de parceria numa interação e mobilização decolonial, antirracista e de promoção de vida plena aos Povos Originários.

 

A Secretaria de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários faz o convite para uma reflexão e descolonização de mentes e atitudes, em relação aos direitos e importância dos Povos Originários nesse 19 de abril, onde acontecem várias celebrações sobre a história e cultura indígena que retratam a violência, extermínio e toda violação dos direitos sofridas por essa população.

 

Temos que utilizar a Lei 11.645/2008 e aplicar no chão das escolas, num processo de educação contínua e durante todo ano, de educação plena sobre essa pauta, como uma das prioridades de nossa agenda militante, contando e recontando de forma correta e justa todo o histórico desses povos em nosso país. A nossa secretaria firmou compromisso em tornar essa pauta uma prática efetiva em nossas atividades e eventos, ao qual todos e todas são convocados a ocupar esse espaço tão importante de luta.

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A Secretaria de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários do Sepe convoca para a Plenária que será realizada no dia 02 de março, sábado, no auditório do Sepe (Rua Evaristo da Veiga 55 – 7 andar), a partir das 14h. O encontro terá como tema a seguinte pauta: A Mulher Negra e Indígena e o Dia Internacional das Mulheres / Participação nas Mobilizações do Dia 08 de março.

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Depois de muita pressão do movimento civil e de uma recomendação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, publicou o Decreto n.º 13.503/2024, no dia 21/2, que estabelece a reserva 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos do município para negros e indígenas.

Com a publicação foram realizadas adequações no edital do concurso da Secretaria Municipal de Educação, de acordo com a recomendação da Defensoria Pública. As principais alterações, são as seguintes:

  1. Ficam reservadas aos negros e indígenas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas neste Concurso, alterando o quadro de vagas;
  2. Reabertura de inscrições do concurso público, com a prorrogação do prazo até o dia 11 de março de 2024;
  3. Novo cronograma com novas datas para pedido de isenção e divulgação de resultados;
  4. Nova data para as provas: 28 de abril de 2024;
  5. Os candidatos negros e indígenas inscritos entre os dias 10 de janeiro e 8 de fevereiro de 2024, deverão acessar o link disponível na página do concurso entre as 16h00min do dia 21 de fevereiro de 2024 e 16h00min do dia 11 de março de 2024, e alterar a inscrição, com a opção pela reserva de vagas, identificando-se como preto/a, pardo/a ou indígena (caso contrário, concorrerão apenas às vagas de ampla concorrência);
  6. O procedimento de heteroidentificação será realizado na cidade de Nova Iguaçu/RJ por uma Comissão a ser instituída pelo Município para esse fim.

As informações podem ser consultadas no Diário Oficial:

Decreto Municipal n. 13.503/2024:
https://www.novaiguacu.rj.gov.br/wp/wp-content/uploads/2024/02/1_pmni_de_21-02-2024_-_quarta-feira_20061535.pdf

Retificação VI:
https://d676e6gwpn3ec.cloudfront.net/concursos/1198/19_324612.pdf


A ausência das cotas raciais no edital do recente concurso da Educação Municipal de Nova Iguaçu, divulgado em janeiro, representa o retrocesso e autoritarismo do governo Rogério Lisboa, que insiste em desrespeitar a educação pública, a comunidade escolar e os profissionais da educação.

Cabe lembrar que 2011, o município de Nova Iguaçu, adotou o sistema de cotas nos seus concursos públicos, determinado a partir  do Decreto nº 9.064/2011, assinado pelo então procurador-geral do município, o Sr. Augusto Werneck, que definiu a aplicação de reserva de 20% das vagas para negros e indígenas nos concursos públicos da prefeitura e da administração indireta, colocando Nova Iguaçu, naquele momento, como o primeiro município do Estado do Rio de Janeiro e um dos primeiros do país a contar com reserva de vagas para negras/os e indígenas. Esse ato, teve repercussão nacional, apontando a importância das políticas de ações afirmativas, num país que tem uma dívida histórica com a população negra e indígena. A restituição da reserva de vagas nos concursos públicos municipais representa uma vitória dos movimentos sociais no combate ao racismo e às desigualdades que se impõem no país, e não se diferem na cidade de Nova Iguaçu.

Ainda há outros pontos no edital que precisam ser corrigidos: além de não contemplar a oferta de cargos de merendeiras, cozinheiras, serventes e demais funcionários/as administrativos/as; o cargo de “agente de apoio à inclusão”, que exige a formação de nível médio normal (mesma formação exigida para os cargos de Professor II e Professor III) apresenta uma remuneração abaixo do piso do magistério, com carga horária de 40 horas semanais e salário de R$ 1.481,06. O Sepe Nova Iguaçu vem solicitando audiência para dar tratamento às questões, sem resposta por parte da Semed.

Via Sepe Nova Iguaçu

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O coordenador geral do Sepe Niterói, Thiago Coqueiro, foi vítima de racismo da parte da diretora de uma escola da rede municipal deste município. O diretor do sindicato, que também é militante do Coletivo Negro Minervino de Oliveira, participava de uma reunião na unidade escolar para divulgação do Encontro Popular da Educação de Niterói. Durante o encontro, a diretora geral da escola tirou uma foto dele e publicou no grupo de whatsapp dos profissionais de unidade, marcando e dizendo para um professor da escola, que é um homem negro, ensinar Thiago a cuidar do cabelo.

 

A Secretaria Municipal de Educação, a Fundação Municipal de Educação e o secretário de Educação Bira Marques têm conhecimento do crime de racismo que vitimou Thiago Coqueiro. Os órgãos abriram um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso, porém a diretora acusada, até o momento, não foi afastada preventivamente do cargo, enquanto as apurações acontecem.

 

O Sepe reivindica que a diretora geral que cometeu o ato racista seja imediatamente afastada da função e que o PAD seja concluído, com suas devidas deliberações. Nossa luta é para que casos como esse não voltem a ocorrer e que Niterói, de fato, tenha uma política de educação antirracista!

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A Secretaria de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários, convida para o evento que será realizado na próxima sexta-feira (dia 24 de novembro), em celebração ao mês da Consciência Negra e à memória de nossos ancestrais e de todos os lutadores da causa antirracista. O evento será realizado na Praça dos Professores (Rua Pedro Lessa), em frente ao número 35 – Centro, a partir das 18h30m. O evento será realizado em parceria com o SINPRO-RIO.

Veja a programação:

– Toque do Tambor, Canto e Dança com as Bençãos das Religiões de Matriz Africana – Com as Professoras Sabrina Damasceno e Julia Dutra

– Ponto de Cultura e Poesia – Motirõ Contra o Racismo e a Colonização com os professores Diogo Andrade e Ricardo Felippe Ajuricaba Tupinambá

– Roda de Samba com o Grupo “Samba da Harmonia”, Cantando a Negritude do Samba

– Sambão com Históricos Sambas-Enredo com temática negra e indígena e outros ritmos de matriz africana, com  ritmistas das principais escolas de samba do RJ

 

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