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Precisamos de ação mobilizadora e transformadora – ato nacional contra o genocídio do povo negro e pobre

Organizações do Movimento Negro convocam para Ato Nacional nesta quinta-feira (24), contra o genocídio do povo negro e pobre no País. Essa data foi escolhida por causa da morte e em homenagem ao ativista e abolicionista Luiz Gama. Aqui no RJ, vai acontecer com trajeto Candelária-Alerj, concentração às 16h, saída às 18h.

 

A Secretaria de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários do Sepe vai estar presente e convoca toda categoria a participar. Vivemos uma prática de extermínio que impacta de forma brutal e sangrenta a vida de negros e pobres nas comunidades, como também de todo o sistema educacional situado nessas localidades, afetando o futuro escolar e existencial dos nossos estudantes, como também de toda comunidade escolar, deixando sequelas irreparáveis.

 

Em três semanas, operações policiais em SP, BA e RJ mataram ao menos 32 pessoas, na última quinta-feira, 17, a líder quilombola Maria Bernadete foi executada a tiros dentro de casa, na região metropolitana de Salvador, ela denunciava o assassinato do filho e cobrava solução e prisão dos culpados, caso absurdo que merece todo o nosso repúdio e indignação. O RJ não é diferente, com uma política de insegurança pública do desgoverno Cláudio Castro, que deve ser apontado como principal responsável; onde o Instituto Fogo Cruzado revela que a Região Metropolitana ultrapassou a marca de 600 crianças e adolescentes baleados em sete anos – a cada quatro dias uma criança ou adolescente é baleado; em 2023 já aconteceram 673 tiroteios e 460 ocorreram perto de escolas.

 

Casos recentes do adolescente Thiago Menezes na Cidade de Deus, de um adolescente e da menina Eloáh de cinco anos, na Ilha do Governador, e outros casos: do menino João Pedro, Ketelen Vitória, da menina Ágata e muitos outros, precisam ser lembrados e cobrados como resultado dessa barbárie cotidiana.

 

Existe uma pauta com diversas propostas e ações para combater de forma efetiva esse tipo de prática de extermínio nos estados brasileiros e no RJ, que serão tratadas nesse Ato e nas próximas mobilizações. Vamos juntos denunciar e exigir mudanças, para uma política de segurança e das outras políticas públicas, que sejam de uma forma educadora, justa, igualitária, humana e de vida plena para todos!

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