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O coordenador geral do Sepe Niterói, Thiago Coqueiro, foi vítima de racismo da parte da diretora de uma escola da rede municipal deste município. O diretor do sindicato, que também é militante do Coletivo Negro Minervino de Oliveira, participava de uma reunião na unidade escolar para divulgação do Encontro Popular da Educação de Niterói. Durante o encontro, a diretora geral da escola tirou uma foto dele e publicou no grupo de whatsapp dos profissionais de unidade, marcando e dizendo para um professor da escola, que é um homem negro, ensinar Thiago a cuidar do cabelo.

 

A Secretaria Municipal de Educação, a Fundação Municipal de Educação e o secretário de Educação Bira Marques têm conhecimento do crime de racismo que vitimou Thiago Coqueiro. Os órgãos abriram um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso, porém a diretora acusada, até o momento, não foi afastada preventivamente do cargo, enquanto as apurações acontecem.

 

O Sepe reivindica que a diretora geral que cometeu o ato racista seja imediatamente afastada da função e que o PAD seja concluído, com suas devidas deliberações. Nossa luta é para que casos como esse não voltem a ocorrer e que Niterói, de fato, tenha uma política de educação antirracista!

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A Secretaria de Combate à Discriminação Racial do Sepe participou de um protesto no Plaza Shopping, em Niterói, contra a discriminação sofrida pelo professor Ubanildo Raimundo Pereira, dentro de uma loja das redes C&A. O protesto foi organizado pelo Sepe Niterói. O professor, que leciona na rede estadual de Educação, alega ter sido seguido por um segurança da loja e abordado enquanto comprava roupas. O segurança, sem qualquer justificativa rotulou o profissional de educação como suspeito, constrangendo a vítima, que registou queixa na Delegacia de Combate aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI).

 

O caso gerou um ato de protesto, realizado no dia 10 de novembro, na frente da Loja, dentro do Plaza Shopping, em Niterói. A Secretaria de Combate ao Racismo do Sepe participou do ato e condenou o ato de racismo contra o professor da rede estadual. O Sepe lembra que além de condenável e merecedor do repúdio de toda a sociedade e da respectiva responsabilização criminal, o ato racista foi cometido em pleno mês de novembro, mês da consciência negra, quando todo o movimento social e a militância estão voltados para o debate a respeito da mobilização e combate contra tais práticas.

(fotos: Sepe Niterói)


 

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O Sepe, através da Secretaria de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários, convocou e participou do ato contra a violência de estado contra o povo negro, nesta quinta-feira, 24, da Candelária até a Cinelândia. O ato denunciou a política genocida de Cláudio Castro nas comunidades do Rio de Janeiro, com destaque para a fala de muitas mães, que tiveram seus filhos vítimas de ações policiais.

A manifestação integrou a Jornada Nacional de Luta Pelas Vidas Negras, mobilização para denunciar e reagir contra os mais recentes episódios de violência policial e assassinatos de pessoas negras no Brasil, e que prosseguirá até o 20 de novembro.

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Organizações do Movimento Negro convocam para Ato Nacional nesta quinta-feira (24), contra o genocídio do povo negro e pobre no País. Essa data foi escolhida por causa da morte e em homenagem ao ativista e abolicionista Luiz Gama. Aqui no RJ, vai acontecer com trajeto Candelária-Alerj, concentração às 16h, saída às 18h.

 

A Secretaria de Combate à Discriminação Racial e dos Povos Originários do Sepe vai estar presente e convoca toda categoria a participar. Vivemos uma prática de extermínio que impacta de forma brutal e sangrenta a vida de negros e pobres nas comunidades, como também de todo o sistema educacional situado nessas localidades, afetando o futuro escolar e existencial dos nossos estudantes, como também de toda comunidade escolar, deixando sequelas irreparáveis.

 

Em três semanas, operações policiais em SP, BA e RJ mataram ao menos 32 pessoas, na última quinta-feira, 17, a líder quilombola Maria Bernadete foi executada a tiros dentro de casa, na região metropolitana de Salvador, ela denunciava o assassinato do filho e cobrava solução e prisão dos culpados, caso absurdo que merece todo o nosso repúdio e indignação. O RJ não é diferente, com uma política de insegurança pública do desgoverno Cláudio Castro, que deve ser apontado como principal responsável; onde o Instituto Fogo Cruzado revela que a Região Metropolitana ultrapassou a marca de 600 crianças e adolescentes baleados em sete anos – a cada quatro dias uma criança ou adolescente é baleado; em 2023 já aconteceram 673 tiroteios e 460 ocorreram perto de escolas.

 

Casos recentes do adolescente Thiago Menezes na Cidade de Deus, de um adolescente e da menina Eloáh de cinco anos, na Ilha do Governador, e outros casos: do menino João Pedro, Ketelen Vitória, da menina Ágata e muitos outros, precisam ser lembrados e cobrados como resultado dessa barbárie cotidiana.

 

Existe uma pauta com diversas propostas e ações para combater de forma efetiva esse tipo de prática de extermínio nos estados brasileiros e no RJ, que serão tratadas nesse Ato e nas próximas mobilizações. Vamos juntos denunciar e exigir mudanças, para uma política de segurança e das outras políticas públicas, que sejam de uma forma educadora, justa, igualitária, humana e de vida plena para todos!

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Nesta quinta-feira, dia 24 de agosto, serão realizados atos públicos em diversas capitais do país exigindo o fim da violência racista e as mortes ocorridas nas áreas carentes das cidades brasileiras. O ato, convocado por organizações do movimento negro, ocorrerá simultaneamente em pelo menos 14 estados a partir das 16h. A importância da mobilização se dá em razão do aumento da violência do estado contra a população preta: entre julho e agosto, várias chacinas promovidas pelas forças de segurança mataram pelo menos 32 pessoas na Bahia, 18 em São Paulo e 10 no Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro, o ato será realizado na Candelária, com concentração às 16h, passeata em seguida até a Alerj.

 

A manifestação também vai cobrar a rigorosa apuração do assassinato da líder quilombola Bernadete Pacífico, assassinada no dia 17 de agosto dentro de casa no Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho (BA).

 

Os atos que serão realizados nestas quinta-feira foram definidos em plenária online, que reuniu cerca de 250 organizações e a data marca o dia da morte do ativista abolicionista e advogado Luiz Gama. Os atos vão inaugurar uma jornada de lutas que deve ter atividades mensais até o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

 

As organizações querem que o STF proíba operações policiais com caráter reativo e invasões de comunidades a pretexto de combate ao tráfico de drogas. O movimento negro também exige uma lei federal que obrigue a utilização de câmeras no uniforme dos policiais; um plano de indenização e apoio à familiares de vítimas do estado; a federalização da investigação de chacinas policiais e a desmilitarização das polícias.

 

Para o Sepe RJ é de fundamental importância que os governos de todas as esferas atendam às reivindicações do movimento e parem com a política de extermínio da população pobre nas favelas e periferias.

 

Confira os locais já confirmados com atos nesta quinta (24):

 

  • Rio de Janeiro (RJ): 16h, Candelária
  • São Paulo (SP): 18h, MASP, av. Paulista
  • Limeira (SP): 18h, Praça Toledo de Barros, Centro
  • Belo Horizonte (MG): 17h30, Praça 7
  • Recife (PE): 16h30, Praça UR11, Ibura
  • Curitiba (PR): 18h, Praça Santos Andrada
  • Aracaju (SE): 15h, Praça Camerino
  • Vitória (ES): 17h, Praça do Itararé
  • Brasília (DF): 15h, Museu nacional, caminhada até o Ministério da Justiça
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O Sepe, neste sábado (4), por meio de sua Secretaria de Combate ao Racismo debateu a intolerância religiosa cotidiana e violenta, principalmente contra as religiões de matriz africana; a discussão também versou sobre a relação entre as religiões e o papel genuíno que podem desenvolver em favor do respeito e liberdade religiosa, ateia e afins.

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A Secretaria de Combate à Discriminação Racial do Sepe-RJ expressa com toda a veemência seu repúdio para com os recentes casos de violência racial amplamente divulgados pelos meios de comunicação e pelas redes sociais, envolvendo dois jovens negros, sendo que um deles, o jovem afro-americano Tyre Nichols, acabou assassinado na cidade de Memphis, no Estado do Tenessee (EUA). O outro envolvido em episódio de racismo foi o jogador brasileiro Vinícius Júnior, atacante do time de futebol Real Madrid que sofre constantes assédios de torcedores dentro dos estádios e, agora, num episódio de rua.

 

O jovem Vinícius Júnior vem sofrendo casos recorrentes de racismo explícito na Espanha, país para onde se transferiu para jogar pelo Real Madrid, um dos maiores times europeus. Os ataques contra o jogador, partem não só dos torcedores adversários como até da imprensa local. Em um programa esportivo na TV, o jovem brasileiro chegou a ser comparado com um macaco. O caso mais recente ocorreu no dia 26 de janeiro, quando torcedores rivais penduraram um boneco enforcado, com a figura do jogador, numa ponte em Madri.

 

O fato gerou repugnância e perplexidade pela sua violência, digna dos piores racistas que pregam a supremacia branca, como os membros da Ku Klux Klan, organização sediada no sul dos Estados Unidos que já assassinou um grande número de negros naquele país.

 

O outro caso, ainda mais escabroso, envolveu o jovem afro-americano Tyre Nichols, morto a poucos metros da porta da casa de sua mãe, por policiais integrantes de um grupamento de choque da polícia da cidade de Memphis. Nichols foi brutalmente espancado por cinco policiais, que o abordaram em seu carro a poucos metros da casa da sua mãe. Depois de retirarem o rapaz do carro, os policiais, todos negros, começaram uma série de agressões com Nichols já imobilizado e sem que a vítima esboçasse qualquer reação, por causa de suposta e pequena infração de trânsito. A violência foi registrada por câmaras de rua e dos próprios uniformes dos policiais. Nichols veio a morrer no hospital três dias depois.

 

O advogado da família da vítima comparou Nichols a uma “pinhata” humana nas mãos dos policiais, um brinquedo em que as crianças precisam quebrar, tendo em seu interior doces. Mas o resultado real desta barbaridade foram fraturas, lesão cerebral grave, colapso pulmonar e hemorragia severa que levaram Tyre Nichols à morte alguns dias depois do ocorrido.

 

Que a nossa total e extrema indignação por estes e outros fatos se tornem em ação propositiva, denunciando e exigindo punição para os culpados. A Secretaria de Combate ao Racismo do Sepe-RJ vai se posicionar sempre que necessário e se coloca como instrumento de luta permanente e constante da categoria e demais atores. Venha construir conosco essa pauta contra o racismo e toda forma de opressão, através das Plenárias mensais da secretaria e fazendo contato conosco. Essa luta é tarefa de todo!!! Não há tempo a perder!!! Vamos à Luta!!!

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