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SME-RJ obriga merendeiras a trabalharem no recesso escolar sem remuneração
18 de julho de 2025
Nesta terça-feira (15/07), a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ) decidiu implementar o projeto “Escola de Férias, oferecendo aos(às) professores(as) a possibilidade de se inscreverem, voluntariamente, a trabalhar no recesso de julho, nessa espécie de colônia de férias, com uma remuneração de R$ 900 por cinco dias de trabalho em uma unidade escolar da rede.
Contudo, de forma arbitrária, as merendeiras concursadas desta mesma unidade serão obrigadas a trabalhar, de forma compulsória, e sem receber remuneração, ao contrário do corpo docente.
Já nesta quinta-feira, dia 17, em reunião com a direção do Sepe e Comissão de Merendeiras, a coordenação da 2ª CRE da SME-RJ informou que as “merendeiras são obrigadas a trabalhar, senão receberão falta”.
No entendimento do Sepe, as merendeiras concursadas deveriam ter sido avisadas com antecedência e com o direito a optarem ou não em trabalhar, com a garantia de uma remuneração, como ocorreu com os(as) professores(as).
A CRE informou também que esse projeto de férias irá ocorrer em outras unidades que têm merendeiras terceirizadas.
O Sindicato está analisando a situação, inclusive juridicamente, para exigir os mesmos direitos às merendeiras. Não é possível que tal discriminação ocorra! As merendeiras são, historicamente, um setor da educação extremamente discriminado, mal remunerado e que trabalha em péssimas condições. Não aceitaremos isso!
