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Homem observa em um painel de sistema de controle de vídeo, várias telas, com cenas de sala da aulaO Sepe RJ vem a público expressar repúdio e estranhamento a respeito da tramitação na Alerj do Projeto de Lei 3750/2024, de autoria do deputado estadual Carlinhos do BNH (PP), que propõe a instalação de câmeras e dispositivos de áudio nas escolas e universidades públicas estaduais. O projeto também quer que os professores usem câmeras corporais semelhantes ao modelo que já é utilizado por policiais militares. A iniciativa conta com o apoio de parlamentares de diferentes partidos, como o PL, União, Podemos, PP, PMB e Patriotas, como noticiado pelo Jornal O Globo.

Para o sindicato, a proposta não resiste a um exame mais demorado por parte da sociedade, já que ele, de princípio, viola o direito de cátedra dos professores, sua privacidade e a dos alunos e a independência dos docentes a respeito dos conteúdos ministrados em sala de aula. Os motivos apresentados pelo deputado, que dizem respeito ao aumento dos índices de violência nas escolas, como casos de bullying, assédio, agressões e atentados, escondem uma clara e repetida tentativa de políticos de matiz conservadora e de extrema direita de controlar o trabalho dos profissionais e de retomada dos princípios de projetos altamente antidemocráticos como o famigerado “Escola sem Partido”.

Não é à toa que o PL do deputado Carlinhos do BNH tem o apoio de deputados como Alan Lopes (PL), Pedro Ricardo (PP), Filipe Soares (União Brasil), e outros representantes dos partidos ligados ao conservadorismo ou à extrema direita. É sempre bom lembrar que Alan Lopes, atual presidente da Comissão de Educação da Alerj, tem uma atuação marcada pela perseguição política contra profissionais da rede estadual, que redundam em inquéritos administrativos e postagens de cunho extremista nas redes sociais. Com a instalação das câmeras, a SEEDUC também vai poder ampliar o espectro repressivo que já vem adotando nas escolas com mais sindicâncias políticas e perseguição contra a categoria.  

Outro ponto que demonstra o conteúdo arbitrário da iniciativa é o fato de que os profissionais de educação ou as suas entidades representativas não terem sido convocados para discutirem ou participarem da construção do projeto. De acordo com o texto, os dispositivos seriam integrados ao sistema de comunicação central da SEEDUC e todas as gravações arquivadas por um período mínimo de 60 dias, podendo ser prorrogado quando forem registrados atos mais graves de violência. Os recursos para a implantação do projeto seriam oriundos do Fundo Estadual de Investimentos e Ações de Segurança Pública.

Para o Sepe RJ, num momento em que a educação pública estadual passa por uma grave crise, com falta de profissionais nas escolas, péssimas condições de trabalho e ameaças à vida de profissionais e alunos por causa de operações policiais sem qualquer planejamento, seria muito mais importante que os parlamentares e o governo estadual se voltassem para a implementação de políticas públicas que garantissem mais verbas e valorização para melhorar o desempenho dos alunos.

Em um tempo de desempenho pífio do estado do Rio de Janeiro nas avaliações do Ministério da Educação sobre a Educação, o PL 3750/24 é um verdadeiro desperdício de tempo e de dinheiro público, o qual poderia ser muito bem mais utilizado na melhoria das escolas ao invés de ser gasto com vigilância e falta de democracia que não resolveram os sérios problemas de aumento de violência dentro das nossas salas de aula.

 

Leia o relatório do Sepe sobre a violências contra educadores no Rio de Janeiro

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O jornal Estado de São Paulo publicou uma notícia, mostrando que a  Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) gastou meio bilhão de reais em pagamentos de bolsa de reforço escolar, um auxílio educação, para filhos de servidores efetivos e assessores parlamentares de deputados estaduais nos últimos sete anos.

O penduricalho é questionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) por ferir o princípio da igualdade, legalidade e impessoalidade. Enquanto o privilégio é mantido, sem julgamento na Corte, o Legislativo fluminense despende cerca de R$ 7 milhões mensais com o benefício, considerado inconstitucional pela PGR.

Num momento de crise econômica e contenção de despesas para a valorização do conjunto dos servidores municipais, causa revolta os gastos do Legislativo estadual com ajuda de custo e vantagens para os seus servidores, enquanto o funcionalismo estadual pena com a falta de reajuste salarial e valorização sob a alegação de que o estado não pode gastar por conta do Regime de Recuperação Fiscal.

Leia a reportagem do Estado de S. Paulo

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Nessa quinta-feira, dia 2 de maio, às 14h, o Sepe convoca toda a educação estadual para o ato em frente à Assembleia Legislativa (ALERJ) em repúdio à aprovação do projeto de lei do governador que permite a contratação de até 15 mil professores temporários, terceirizados, para trabalhar nas escolas estaduais (o PL permite a contratação de até 30% do total de docentes da rede).

 

 No protesto, vamos exigir:

 

– A convocação de todos os aprovados nos concursos de 2013/2014 que ainda não foram chamados;

– A ampliação do número de vagas para os professores(as) que quiserem migrar para 30h (atualmente restrito a 5 mil vagas);

– Novos concursos para o magistério e funcionários administrativos.

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O Sepe publica a lista completa da votação do PL 3290, aprovado ontem (dia 24) no plenário Alerj, autorizando a contratação temporária para professores na rede estadual, até o índice de 30% do total de docentes. Ao todo, foram  50 votos favoráveis ao projeto e 15 contrários. Cinco deputados não votaram.

 

VOTOS PELO SIM AO PL 3290:

 

Alan Lopes (PL)

Anderson Moraes (PL)  

André Corrêa (PROG) 

Átila Nunes (PSD)           

Brazão (UNIÃO)

Carlinhos BNH (PROG)

Carlos Macedo (REPUBLICANOS)

Célia Jordão (PL)             

Chico Machado (SOLIDA)

Claudio Caiado (PSD)

Danniel Librelon (REPUBLI)

Delegado Carlos Augusto (PL)

Dionísio Lins (PROG)

Dr. Deodalto (PL)

Dr. Pedro Ricardo (PROG)

Dr. Serginho (PL)

Elton Cristo (PROG)

Fábio Silva (União)

Felipinho Ravis (SOLIDA)

Filipe Soares (UNIÃO)

Filippe Poubel (PL)

Franciane Motta (PODE)

Fred Pacheco (PMN)

Giovani Ratinho (SOLIDA)

Gisele Monteiro (PL)

Guilherme Delaroli (PL)

India Armelau (PL)

Jair Bittencourt (PL)

Jorge Felippe Neto (AVANTE)

Júlio Rocha (AGIR)

Léo Vieira (REPUBLICANOS)      

Lucinha (PSD)

Luiz Claudio Ribeiro (REPUBLICANOS)

Marcelo Dino (UNIÃO)

Márcio Canella (UNIÃO)

Márcio Gualberto (PL)

Munir Neto (PSD)

Rafael Nobre (UNIÃO)

Renato Miranda (PL)

Rodrigo Amorim (UNIÃO)

Rodrigo Bacellar (UNIÃO)

Rosenverg Reis (MDB)  

Samuel Malafaia (PL)

Tande Vieira (PROG)

Thiago Rangel (PRTB)    

Tia Ju (REPUBLICANOS)

Val Ceasa (PRD)

Valdecy da Saúde (PL)  

Vinicius Cozzolino (UNIÃO)

Wellington José (PODE)

 

VOTARAM NÃO AO PL 3.290,

 

Andrezinho Ceciliano (PT)

Carlos Minc (PSB)           

Dani Balbi (PCdoB)

Dani Monteiro (PSOL)

Elika Takimoto (PT)

Flavio Serafini (PSOL)

Luiz Paulo (PSD)

Marina do MST (PT)

Martha Rocha (PDT)

Prof. Josemar (PSOL)

Renata Souza (PSOL)

Renato Machado (PT)

Verônica Lima (PT)

Vitor Júnior (PDT)           

Yuri (PSOL)

 

 

NÃO VOTARAM

Carla Machado (PT)

Jair Oliveira (PSB)

Otoni de Paula Pai (MDB)

Thiago Gagliasso (PL)

Zeidan (PT)

 

 

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O Sepe repudia a aprovação na ALERJ nesta quarta-feira (dia 24/04) do Projeto de Lei 3.290/2024 do governo que libera a contratação pela Seeduc de até 30% em relação do total de professores nas escolas estaduais, alcançando cerca de 15 mil professores temporários, em uma profunda precarização da rede estadual.

A direção do Sepe acompanhou a votação e denuncia que seguranças da Alerj tentaram intimidar diretoras do Sepe, que haviam protestado durante a sessão. O sindicato irá discutir quais os próximos passos para barrar a implementação do PL.

A instituição do concurso público é necessária por causa da estabilidade que oferece à categoria, como também por causa dos vínculos mais profundos criados com a comunidade escolar – e há dez anos não há concursos públicos na rede! Por isso, a importância da realização, urgente, de novos concursos públicos. Por outro lado, as contratações temporárias não garantem a permanência do profissional e não resolvem o crônico problema da carência de profissionais.

O Sepe também chama a atenção para a existência de um banco de concursados aprovados, que aguardam há anos a convocação da SEEDUC, e a possibilidade de ampla migração dos professores efetivos de 18h para a carga horária de 30h. Além disso, a terceirização do magistério ameaça o próprio sistema de previdência dos servidores públicos estaduais.

Leia a íntegra do projeto

SAIBA MAIS

Veja a lista de deputados(as) que votaram a favor do PL 3290, que abre as portas para contratações temporárias na rede estadual

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O Sepe RJ vem a público expressar o seu veemente repúdio contra o deputado Alan Lopes (PL), presidente da Comissão de Educação da Alerj face aos ataques desferidos pelo parlamentar contra a professora Daniela Abreu, que trabalha no Colégio Estadual Professor Alfredo Balthazar da Silveira, em Magé.

 

Há três dias, Lopes veiculou nas redes sociais um vídeo na porta da unidade escolar sob o pretexto de averiguação de denúncias de “doutrinação e coação ideológica”, dentro de sala de aula contra a profissional. Ele também aproveitou para veicular vídeos antigos de um episódio envolvendo a professora, que foi injustamente acusada de fazer campanha dentro do espaço escolar no ano passado e chegou a ser interpelada por PMs e fiscais do TRE que invadiram o local.

 

Como se não bastasse o autoritarismo do TRE, que invadiu o espaço escolar sem mandado judicial para interpelar a professora em seu ambiente de trabalho, os agentes envolvidos ainda fizeram filmagens posteriormente veiculadas na internet e que foram reutilizadas agora pelo deputado Alan Lopes.

 

Por conta da inconsistência de tais acusações e do pronto apoio dos profissionais da escola e do Sepe, a ocorrência envolvendo o TRE, ano passado, não foi adiante. Mas, agora, o novo presidente da Comissão de Educação da Alerj, conhecido bolsonarista e apoiador do projeto Escola sem Partido, despreza a democracia e a liberdade de cátedra para atacar a professora Daniela Abreu, fazendo uso de posts antigos das redes sociais e anunciando que enviou representação contra a profissional para a SEEDUC.

 

O Sepe lamenta que num momento em que a democracia em nosso país vive ameaçada por ativistas de extrema direita e no qual as escolas passam por uma crise sem precedentes com problemas na infraestrutura, ameaça de violência e professores com vencimentos irrisórios, o presidente da Comissão de Educação da Alerj vá para as redes insuflar o ódio e o preconceito contra uma profissional de educação com anos de magistério e de reconhecida competência por sua postura em classe e conduta ilibada.

 

Repudiamos tal atitude do deputado Alan Lopes (PL) como lamentamos que todo esse esforço em perseguir a professora Daniela não seja utilizado para arrancar do governo estadual o piso nacional do magistério e melhores condições de segurança e de trabalho dentro das escolas.

 

Informamos, também, que o Jurídico do Sepe já foi acionado e analisa medidas em defesa da educadora.

 

Sepe-RJ

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Excelente notícia vinda da Assembleia Legislativa (Alerj): o plenário aprovou (37 x 25 votos) o texto substitutivo ao projeto de lei 4.496/18, de autoria dos deputados Carlos Minc (PSB) e André Ceciliano (PT), que garante a toda comunidade escolar – professores, estudantes e funcionários -, estabelecimentos públicos e privados de ensino, a livre expressão de pensamentos e opiniões no ambiente escolar.

Em seu artigo 1º, o PL afirma: “Todos os professores, estudantes e funcionários das escolas sediadas do estado do Rio de Janeiro são livres para expressarem pensamentos e opiniões no ambiente escolar”.

Todo o PL 4.496/18 se baseia no artigo 206 da Constituição Federal (inciso II), que define os princípios da educação brasileira a partir da “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”.

A votação do texto ainda não foi concluída, pois há destaques da bancada do PSL para que três emendas sejam incorporadas ao substitutivo. A conclusão da votação acontecerá na ordem do dia da próxima terça-feira (27/04). A tendência, no entanto, é a de que o placar da votação se repita, pois aqueles que discordam do projeto já se manifestaram contrários na primeira votação.

Trata-se, a nosso ver, de uma grande derrota dos defensores do projeto escola sem partido em nosso estado.

O artigo 4º do PL traz outra determinação fundamental: “Professores, estudantes ou funcionários das escolas públicas e privadas só podem ser filmados ou gravados durante aulas ou atividades de ensino mediante autorização expressa de quem será filmado ou gravado”.

A proposta proíbe que opiniões sejam cerceadas mediante violência ou ameaça, além de qualquer violação aos princípios constitucionais e normas que regem a educação nacional.

A medida também garante que os grêmios estudantis terão liberdade para promover debates nas escolas públicas estaduais, desde que sejam divulgados e abertos a todos os membros da comunidade escolar, garantindo a pluralidade de ideias e concepções.

O PL 4.496/18 pode ser lido aqui.

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A Alerj começou a discutir o “novo regime de recuperação fiscal”, proposto pelo governador Cláudio Castro e que se configura num novo “pacote de maldades” contra os servidores e o serviço público estadual. O projeto de Castro tem o objetivo de adequar o estado às determinações da Secretaria Tesouro Nacional para o parcelamento das dívidas do governo estadual com a União em até 30 anos.

O pacote proposto pelo governador, entre outros ataques contra os servidores e contra o bom funcionamento dos serviços públicos prestados à população, retira triênios e o adicional por qualificação, progressões de carreira e aumento do tempo de contribuição previdenciária para categorias do funcionalismo, entre outros ataques aos nossos direitos. Ou seja, o governo quer acabar com o plano de carreira dos servidores públicos em troca de um reajuste de salário, que ainda está sendo discutido pelos deputados – lembrando que os servidores não recebem reajuste desde 2014.

Mas os servidores, cujas entidades representativas, incluindo o Sepe, estão reunidas em torno do FOSPERJ (Fórum Permanente dos Servidores Públicos do Estado RJ), não aceitarão chantagens e negociações políticas que redundem na perda de direitos conquistados depois de tantas lutas.

Por causa disso, convocamos os profissionais de educação para pressionar os deputados estaduais a não aprovarem os projetos de leis nocivos aos servidores, contidos nessa proposta de recuperação fiscal.

O servidor(a) pode acessar os contatos dos deputados e deputadas no site da Alerj – clique aqui para acessar.

ATENÇÃO: busque enviar a mensagem, inicialmente, para os deputados que você conheça, especialmente aqueles da sua região domiciliar; nas apresentações, os deputados, normalmente, falam onde fizeram a carreira política.   

MODELO DE MENSAGEM AOS DEPUTADOS

Em nossas mensagens aos deputados, os profissionais da educação devem mostrar toda nossa indignação – veja um modelo de mensagem (você pode resumir a mensagem ou partir do nosso modelo para fazer a sua mensagem – o importante é pressionar os parlamentares):

Excelentíssimo(a) deputado(a) estadual,

Sou profissional da educação e estou com meu salário do congelado desde 2014. Não aceito trocar o reajuste por meus triênios e e progressões no plano da carreira, como está sendo discutido na Assembleia. Queremos nosso reajuste salarial, como é nosso direito. Mas não a troco da destruição do nosso Plano de Carreira.

Senhor deputado(a), os servidores públicos do estado do Rio de Janeiro estão desde 2014 sem reajuste, tendo passado por um período gravíssimo de atraso salarial em período recente, além de ainda não receberem o salário até o dia 5. Deputado(a), pra variar, os servidores ajudaram a pagar a conta de anos e anos de incompetência e corrupção no governo do estado. Agora, mais uma vez o governo fala em “recuperação fiscal” etc. e são os servidores estaduais, sobretudo aqueles de menores salários e que atendem a população na linha de frente, que irão pagar a conta, com a perda enorme de direitos estabelecidos em nossos planos de carreiras.

Deputados e deputadas, não aceitamos mais esse ataque, ainda mais com a condição, como querem alguns deputados, de que haverá um reajuste salarial para contrabalançar a retirada massiva de direitos.

– Contra o Regime de Recuperação Fiscal do estado;

– Contra o fim dos triênios, promoções e progressões e dos concursos públicos;

– Contra o desmonte do serviço público;

– Contra a reforma da previdência do estado, com o aumento da alíquota e da alteração  na idade mínima para retirada a partir de janeiro de 2022;

– Contra o aumento do tempo mínimo de contribuição para 30 anos para professores da educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

Entendemos que, ao longo dos últimos anos, a crise fiscal e econômica vivida pelo estado do Rio de Janeiro não pode ser creditada aos gastos e investimentos com os servidores públicos, já que todos sabemos que eles são irrisórios se comparados às isenções fiscais e benesses garantidas por sucessivos governos aos interesses empresariais e políticos. Não aceitaremos pagar por uma crise que não é nossa e, por isso, pedimos seu voto contra o novo pacote de maldades do governador Cláudio Castro, embutido neste chamado Plano de Recuperação Fiscal.

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O Projeto de Lei 3.030/2020 que autoriza a migração dos professores de 16 horas para a jornada de 30 horas, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado pela Assembleia Legislativa (Alerj) nesta quarta-feira (30/06), em discussão única. Agora, o texto seguirá para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancionar.

A aprovação do PL 3.030/2020 é uma vitória da categoria, pois os docentes, na prática, ao receberem a GLP, já estariam exercendo a jornada de 30 horas, porém, sem os direitos assegurados (não há garantia, por exemplo, de continuar a receber a GLP no caso de uma licença médica ou aposentadoria).

Com a aprovação do PL, os cargos de docente I e II da rede estadual de Educação podem ser unificados em um único cargo, dividido em duas jornadas de 16 ou 30 horas. Com a mudança, esses cargos serão unificados e o vencimento base poderá ser de R$1.179,35, para os profissionais com carga semanal de 16 horas e até R$ 4.364,62, para os com carga semanal de 30 horas.

O PL também autoriza a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) a realizar, em caráter definitivo, a mudança na jornada de trabalho dos professores de Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) de 16 para 30 horas semanais (migração). Mas a mudança somente ocorrerá após manifestação expressa do docente.

No caso de migração de 16 para 30 horas semanais, a Seeduc deve observar os seguintes critérios: identificação da necessidade de alteração; priorização das disciplinas que tenham matriz curricular compatível com a carga horária ampliada; manifestação de vontade do servidor e realização de processo seletivo público, isonômico e transparente. Não haverá prejuízo para os profissionais que optarem pela troca de regime de 16 para 30 horas.

O projeto ainda determina a criação de uma comissão mista, com integrantes da Seeduc e do Sepe para a criação dos critérios que regerão a seleção dos professores de Ensino Fundamental que vierem a pleitear a alteração de sua jornada de 16 para 30 horas.

(Informações retiradas em parte de matéria do site da Alerj)
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