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A direção do Sepe Nova Iguaçu, juntamente com representantes da categoria, se encontra neste momento realizando uma vigília dentro da prefeitura, enquanto aguarda um posicionamento do prefeito Dudu Reina (PP) sobre um pedido de audiência com a categoria. Desde o início da manhã desta terça-feira, os profissionais de educação se reuniram na porta da prefeitura em vigília para exigir uma reunião com o governo municipal para discutir a pauta de reivindicações da categoria.

Os manifestantes tentaram entrar para saber a resposta do executivo aos ofícios enviados pelo Sepe Nova Iguaçu, solicitando a audiência e foram impedidos pela segurança da prefeitura de maneira truculenta e com, até mesmo, a utilização de gás de pimenta contra os trabalhadores da educação.

Neste momento, um grupo composto de diretores do Sepe Iguaçu e representantes da categoria se encontra numa antessala, para onde foram levados há horas, aguardando um posicionamento do prefeito Reina ou da secretária municipal de Educação Maria Virgínia Rocha sobre a solicitação para que o governo municipal receba a categoria, o que não ocorreu até o presente momento. Na sala, quatro representantes da categoria estão cercados de seguranças, sem água, banheiro e aguardam uma resposta do prefeito, em meio a uma clara tentativa de intimidação contra a mobilização dos profissionais da rede municipal. O Departamento Jurídico do Sepe foi acionado e um advogado se encontra na prefeitura de Nova Iguaçu para liberar os representantes da categoria.

A educação municipal de Nova Iguaçu exige que o prefeito abra a mesa de negociações com os servidores e atenda à reivindicação de reajuste de 28,7% para todo o conjunto do funcionalismo municipal. Dudu Reina, até hoje, nunca abriu as portas da prefeitura para receber as representações dos servidores municipais e abrir o debate com os profissionais da rede municipal de Educação.

O Sepe condena a falta de disposição da prefeitura de Nova Iguaçu para abrir o diálogo com os profissionais de educação e demais servidores em luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Também repudiamos a violência e a truculência por parte dos seguranças do prefeito que agrediram e jogaram gás de pimenta em trabalhadores, que se encontravam no local para exercer o justo de direito da cidadania de lutar pelos seus direitos e ser ouvidos pelo prefeito, que foi eleito para solucionar problemas e não reprimir os servidores.

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Depois de muita pressão do movimento civil e de uma recomendação da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, o prefeito de Nova Iguaçu, Rogério Lisboa, publicou o Decreto n.º 13.503/2024, no dia 21/2, que estabelece a reserva 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos do município para negros e indígenas.

Com a publicação foram realizadas adequações no edital do concurso da Secretaria Municipal de Educação, de acordo com a recomendação da Defensoria Pública. As principais alterações, são as seguintes:

  1. Ficam reservadas aos negros e indígenas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas neste Concurso, alterando o quadro de vagas;
  2. Reabertura de inscrições do concurso público, com a prorrogação do prazo até o dia 11 de março de 2024;
  3. Novo cronograma com novas datas para pedido de isenção e divulgação de resultados;
  4. Nova data para as provas: 28 de abril de 2024;
  5. Os candidatos negros e indígenas inscritos entre os dias 10 de janeiro e 8 de fevereiro de 2024, deverão acessar o link disponível na página do concurso entre as 16h00min do dia 21 de fevereiro de 2024 e 16h00min do dia 11 de março de 2024, e alterar a inscrição, com a opção pela reserva de vagas, identificando-se como preto/a, pardo/a ou indígena (caso contrário, concorrerão apenas às vagas de ampla concorrência);
  6. O procedimento de heteroidentificação será realizado na cidade de Nova Iguaçu/RJ por uma Comissão a ser instituída pelo Município para esse fim.

As informações podem ser consultadas no Diário Oficial:

Decreto Municipal n. 13.503/2024:
https://www.novaiguacu.rj.gov.br/wp/wp-content/uploads/2024/02/1_pmni_de_21-02-2024_-_quarta-feira_20061535.pdf

Retificação VI:
https://d676e6gwpn3ec.cloudfront.net/concursos/1198/19_324612.pdf


A ausência das cotas raciais no edital do recente concurso da Educação Municipal de Nova Iguaçu, divulgado em janeiro, representa o retrocesso e autoritarismo do governo Rogério Lisboa, que insiste em desrespeitar a educação pública, a comunidade escolar e os profissionais da educação.

Cabe lembrar que 2011, o município de Nova Iguaçu, adotou o sistema de cotas nos seus concursos públicos, determinado a partir  do Decreto nº 9.064/2011, assinado pelo então procurador-geral do município, o Sr. Augusto Werneck, que definiu a aplicação de reserva de 20% das vagas para negros e indígenas nos concursos públicos da prefeitura e da administração indireta, colocando Nova Iguaçu, naquele momento, como o primeiro município do Estado do Rio de Janeiro e um dos primeiros do país a contar com reserva de vagas para negras/os e indígenas. Esse ato, teve repercussão nacional, apontando a importância das políticas de ações afirmativas, num país que tem uma dívida histórica com a população negra e indígena. A restituição da reserva de vagas nos concursos públicos municipais representa uma vitória dos movimentos sociais no combate ao racismo e às desigualdades que se impõem no país, e não se diferem na cidade de Nova Iguaçu.

Ainda há outros pontos no edital que precisam ser corrigidos: além de não contemplar a oferta de cargos de merendeiras, cozinheiras, serventes e demais funcionários/as administrativos/as; o cargo de “agente de apoio à inclusão”, que exige a formação de nível médio normal (mesma formação exigida para os cargos de Professor II e Professor III) apresenta uma remuneração abaixo do piso do magistério, com carga horária de 40 horas semanais e salário de R$ 1.481,06. O Sepe Nova Iguaçu vem solicitando audiência para dar tratamento às questões, sem resposta por parte da Semed.

Via Sepe Nova Iguaçu

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Foi publicada em edição extraordinária do Diário Oficial, no dia 26 de dezembro, a Lei Complementar n. 089, de autoria do poder executivo que concede o abono-educação Fundeb somente para os profissionais da ativa, mas deixa de fora os aposentados e pensionistas.

 

No lugar de utilizar o Fundo para valorizar os profissionais da educação por meio de reajuste salarial e incorporação do FUNDEB, o governo de Rogério Lisboa optou por conceder um “abono-educação Fundeb”, deixando de fora aposentadas e aposentados.

Até o último relatório resumido de execução orçamentária, referente ao quinto bimestre de 2023, não havia indícios de sobra significativa dos 70% dos recursos do Fundeb. As últimas entradas e empenhos só aparecerão no relatório referente a este último bimestre, que deve ser publicizado até o fim de janeiro, o que permitirá analisar os recursos dos últimos dos meses.

No entanto, embora o governo tenha denominado esse valor como “abono-educação do Fundeb”, este abono não será pago apenas com receitas referentes aos 70% do Fundeb, dependendo de outros recursos da educação. Por isso não há explicação para não garantir a paridade e deixar aposentadas e aposentados de fora, a partir da utilização de recursos da Previni.

REAJUSTE E INCORPORAÇÃO DO FUNDEB, JÁ!

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O Sepe Nova Iguaçu convoca os profissionais da Educação da rede municipal para a assembleia geral seguida de ato, que será realizada na próxima quarta-feira (dia 8 de fevereiro), a partir das 8h. Neste dia, a categoria fará uma paralisação de 24 horas. Na pauta da plenária foram incluídos os seguintes temas: discussão da campanha salarial e a mobilização da categoria pela conquista das nossas reivindicações. A plenária será realizada no MAB (Rua Athaíde Pimenta de Morais, 37 Centro Nova Iguaçu).


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