Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Jurídico: (21) 2195-0457 / 0458 (11h às 16h).

Estudo do Sepe-Dieese sobre a evolução salarial dos profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro confirma que o reajuste necessário para cobrir as perdas salariais da categoria seria de 45%.

Segundo o estudo, no período de 1º de julho de 2014 a 31 de março de 2024, a inflação medida pelo INPC-IBGE e IPCA-IBGE apresentou uma variação de, respectivamente, 73,56% e 73,54%. Os salários dos servidores da Educação, no entanto, no mesmo período, foram reajustados em apenas 19,72% (13,05% em fevereiro de 2022 e 5,9% em janeiro de 2023).

Assim, em 31 de março de 2024, os salários manteriam apenas 69,98% do poder aquisitivo de 1º de julho de 2014, segundo o INPC-IBGE.

Para que os salários em 1º de abril de 2024 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de julho de 2014, o reajuste necessário sobre os salários de março de 2024 seria de 44,97% pelo INPC-IBGE e de 44,95% de acordo com o IPCA-IBGE – veja o quadro.

Vamos protestar contra o ⁠pior salário da educação no Brasil e o não cumprimento do pagamento do piso nacional. No dia 11 de maio (sábado), assembleia da rede estadual em local a confirmar.

0

O Dieese acaba de publicar novo estudo sobre a evolução salarial dos profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro. Os cálculos confirmam que as perdas da categoria, desde julho de 2014 até março de 2024, chegam a quase 31% (foto ao lado). Entenda a seguir como o Dieese chegou a esses números:

A pesquisa fixou como marco inicial para o acompanhamento dos vencimentos básicos o poder de compra que vigorava em 1º de julho de 2014 (data do penúltimo reajuste), comparando a evolução dos vencimentos com a variação da inflação medida pelo INPC-IBGE e pelo IPCA-IBGE. 

Com isso, no período de 1º de julho de 2014 a 29 de fevereiro de 2024, o INPC-IBGE e o IPCA-IBGE apresentaram uma variação de, respectivamente, 73,23% e 73,26%. Os salários, no mesmo período, foram reajustados em 19,72% (13,05% em fevereiro de 2022 e 5,90% em janeiro de 2023). Assim, em 29/02/2024, os salários manteriam apenas 69,11% do poder aquisitivo de 1º de julho de 2014, segundo o INPC-IBGE.

Para que os salários em 1º de março de 2024 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de julho de 2014, o reajuste necessário sobre os salários de fevereiro de 2024 seria de 44,70% pelo INPC-IBGE e de 44,72% de acordo com o IPCA-IBGE.

Pelo INPC-IBGE, a perda salarial até 29 de fevereiro de 2024 foi de 30,89% – o reajuste necessário, em 01/03/2024, para cobrir as perdas seria de 44,70%.

Já a perda salarial até 29 de fevereiro de 2024, pelo índice IPCA-IBGE, foi de 30,90% e o reajuste necessário, em 01/03/2024, seria de 44,72%.

A próxima assembleia da rede estadual será no dia 06 de abril, às 14h, no Club Municipal, na Tijuca.

0

A direção do Sepe foi informada pela Secretaria de Estado de Fazenda RJ de que a audiência com o secretário de estado de Fazenda, Guilherme Mercês, marcada para esta quarta-feira (05), foi adiada. A SEFAZ informou que aguardará o processo de mudanças no governo que está ocorrendo desde a efetivação do governador Claudio Castro no cargo para remarcar a reunião com o Sepe; da nossa parte, continuaremos a cobrar que esta reunião seja feita o mais breve possível.
Na pauta do encontro estava incluída a questão salarial dos profissionais da educação da rede estadual RJ, que desde 2014 não têm reajuste salarial. O sindicato irá apresentar à SEFAZ o estudo feito pelo Dieese que demonstra que, em 31 de março de 2021, os salários da categoria mantêm apenas 69,47% do poder aquisitivo de 1º de julho de 2014, segundo o INPC-IBGE. Com isso, as perdas salariais da categoria ultrapassam 30%.
Ainda segundo o Dieese, para que os salários em 1º de abril de 2021 retornassem ao mesmo poder de compra de 1º de julho de 2014, o reajuste necessário sobre os salários de janeiro de 2020 seria de 43,96% pelo INPC-IBGE e de 43,36% de acordo com o IPCA-IBGE.
Além da discussão sobre aumento/reajuste salarial, também serão tratados assuntos como plano de carreira, 1/3 de planejamento e demais reivindicações que foram pautadas na assembleia da rede estadual que discutiu a campanha salarial.
Leia o estudo do Dieese aqui.
Leia o estudo entre a defasagem dos salários da rede estadual e o piso nacional do magistério.

0