O retorno do 2° semestre será na Greve, na Assembleia e na luta da categoria/Educação!
O retorno do 2° semestre será na Greve, na Assembleia e na luta da categoria/Educação!
Relatoria da Reunião do SEPE com a SEEDUC – 26/07:
2) Abono Permanência: o objetivo da SEEDUC é organizar a vida funcional dos servidores, tentando pagar o abono antes dos servidores se aposentarem. O objetivo é pagar o abono de todos os aposentados até o final do ano.
3) 1/3 de Planejamento: a SEEDUC afirmou que os valores referentes ao 1/3 de planejamento derivado da ampliação da carga horária de 16h para 18h será pago na folha de setembro ou outubro, vindo retroativos a partir da publicação da lei. Para os professores de 40h e 26h também haverá a aplicação do 1/3 de planejamento. Além disso, a SEEDUC afirmou que os readaptados não têm direito ao 1/3 de planejamento, e que a carga horária dos mesmos deverá se cumprida integralmente, de acordo com o edital do concurso. Nessa questão é importante salientar que tal entendimento é de caráter técnico e não político-pedagógico.
4) Auxílio Alimentação: o SEPE afirmou que devido ao aumento da jornada de 16h para 18h deveria haver um aumento do auxílio alimentação. O governo está analisando a possibilidade de mexer no auxílio alimentação a partir da mudança da carga horária.
5) Migração para 30h: a SEEDUC está esperando completar as 600 convocações dos aprovados dos concursos de 2013 e 2014 e estão se organizando para convocar mais 2 mil aprovados destes mesmos concursos e iniciar o processo de migração de 18h para 30h. Patrícia Reis afirmou que é possível que o início da migração ocorra após a convocação dos 600 aprovados. De acordo com a mesma, apenas cerca de 50% dos convocados.
6) Novo Ensino Médio: o SEPE questionou a maneira atropelada e acelerada com que o processo consultivo sobre o Novo Ensino Médio está sendo tratado nas escolas, inclusive no período de Recesso, e sem a consulta aos alunos. Questionamos também a forma como está sendo implementada o Novo Ensino Médio e a falta de devolutiva por parte da SEEDUC dos questionamentos realizados pelos professores. A SEEDUC afirmou que tais questões devem ser tratadas no GT do Novo Ensino Médio. Questionamos, além disso, o porquê da existência do GT, se o Novo Ensino Médio já está sendo implementado e que ainda no terceiro bimestre já estão sendo criadas as turmas para 2023. O representante da SEEDUC afirmou que o GT é importante para discutir os currículos das disciplinas que serão ofertadas pois os mesmos ainda não foram estabelecidos.
7) Animadores Culturais: Patrícia afirmou que a situação dos animadores culturais é uma questão complexa e que está buscando soluções.
8) Funcionários Ex-FAEP: não foram incorporados à FAETEC porque a lei foi aprovada já no período delimitado pela Lei de Recuperação Fiscal. De acordo com a LEI não poderá haver aumento de despesa 180 dias antes do final do mandato do titular do poder ou órgão referido.
O Sepe informa os profissionais de educação da rede estadual que já se encontram abertas as inscrições para a assembleia geral híbrida (presencial e online pela rede Zoom), que será realizada no dia 06 de agosto, no Clube Municipal (Rua Haddock Lobo 359 – Tijuca), a partir das 14h. O Sepe convoca os profissionais da educação das escolas estaduais e participarem da plenária híbrida para debater os rumos da mobilização.
Orientações para cadastramento/inscrição:
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: as inscrições já estão abertas e o término será às 22h, do dia 05/08.
a) A INSCRIÇÃO será feita por meio do seguinte LINK: http://redeestadual.seperj.info/Profissional da educação, se inscreva e participe.
O Sepe RJ não concorda e critica o conteúdo da Nota Técnica da SMERJ Nº 01/2022 referente às unidades escolares da Educação Infantil, Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, pelas Bibliotecas Municipais Escolares e pelas Unidades de Extensão.
Publicada dia 21/07, a nota propõe uma educação baseada na “produtividade”; em “acordos e planos de metas”; “em premiação para Resultados da Aprendizagem”, como parte da política já anunciada do 14º salário – tudo descolado da realidade do chão da escola e das atuais condições de trabalho dos profissionais de educação e da comunidade escolar, colocando em risco o controle docente e a autonomia do professor.
A SME, com isso, quer sobrepor a sua política de produtividade, cumprimento de metas e gratificações, cânones neoliberais, aos direitos dos profissionais e ao próprio plano de carreira da educação.
A verdade é que desde março de 2019 os servidores municipais estão sem reajuste salarial e as perdas atingem mais de 30%, com o vale alimentação defasado em mais de 100%. E agora a prefeitura quer usar a verba do Fundeb de forma desigual, para garantir os premiados por produtividade, quando o dinheiro do Fundeb é para a valorização de todos os profissionais.
Além disso, trata-se de mais um ataque tecnocrata e de conteúdo neoliberal contra a educação pública e aos direitos dos profissionais de educação.
Todo esse corpo de metas e planos já estava, é verdade, anunciado pela Secretaria. Mas o Sepe vinha buscando, nas audiências com a SMERJ uma forma de debater as questões pedagógicas, juntamente com as questões salariais e do 1/3 extraclasse. Buscávamos, com o diálogo, uma forma de a categoria ser ouvida.
Mas a nota técnica, infelizmente, é uma prova de que a SME não quer ouvir a categoria.
A direção do Sepe participou de uma audiência ontem (dia 25/7) na SME RJ. Por parte do governo municipal, participaram do encontro o secretário de Educação, Antoine Lousão e seu assessor de gabinete, Willman Costa, além do coordenador de RH da Secretaria de Fazenda, Anderson Carneiro.
Na pauta da reunião, o Sepe apresentou as seguintes questões para discussão:
– Pauta pedagógica (para História e Geografia voltarem a ter três tempos na grade curricular);
– Calendário letivo de 2023 com a volta dos Centros de Estudos;
– Cumprimento do 1/3 extraclasse fora da escola;
– Migração;
Por causa da pauta extensa e da abrangência dos temas, o secretário Antoine Lousão e seus assessores não apresentaram respostas concretas e propuseram um calendário de encontros, onde eles serão discutidos ponto a ponto. A SME afirmou que, ao final de cada uma destas reuniões, serão apresentadas respostas mais oficiais do governo. Lousão afirmou que pretende concluir a pauta de negociação até o final do mês de setembro de 2022.
Sobre a questão dos reajustes salarial e do vale refeição, levantada pelo Sepe, o representante da Secretaria Municipal de Fazenda informou que ainda não concluiu os estudos para determinação do índice a ser aplicado.
Veja abaixo o calendário de reuniões tiradas com a SME na reunião de ontem (dia 26/7):
27/07 – GT de Funcionários, às 16h. A direção do sindicato reforçou que a Secretaria de Funcionários do Sepe e três representantes de base participarão.
01/08 – GT do 1/3 extraclasse, às 17h.
03/08 – Pauta pedagógica – Matriz (História e Geografia retorno), calendário e outros temas, às 17h.
16/08 – Audiência com o secretário Antoine Lousão sobre a questão da migração, às 18h.
Serão marcadas outras datas para tratarmos de temas como enquadramento e PCCS.
A Regional 8 do Sepe convoca os profissionais de educação para o Seminário de Direção (aberto para participação dos filiados), que será realizado no dia 29 de julho (sexta-feira), das 15h às 17h30m, na sede da Regional (Rua Maravilha, 533 – Bangu). Após o seminário será realizada uma assembleia local da rede municipal do Rio, a partir das 18h.
A data foi instituída a partir do primeiro Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, ocorrido em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, como parte da luta contra o racismo, as injustiças, a desigualdade e a violência machista e racista. O evento reuniu mais de 300 representantes de 32 países para denunciar opressões e debater soluções para esta população.
No Brasil, desde 2014, o dia 25 de julho também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, que além de compartilhar dos princípios do Dia Internacional estabelecido em 1992, também tem o propósito de dar visibilidade para o papel da mulher negra na história brasileira, através da figura de Tereza de Benguela, liderança quilombola que organizou a resistência negra e indígena contra o regime escravista no Brasil no século XVIII.
O marco é importante para chamar à atenção para a situação de um dos setores mais oprimidos que é a mulher negra. Segundo o IPEA o total de mulheres negras vítimas de homicídios subiu de 2.419 vítimas em 2009, para 2.468 em 2019. Já o número de mulheres não negras mortas caiu de 1.636 em 2009 para 1.196 em 2019 O risco de uma mulher negra ser vítima de homicídio em 2019 foi 1,7 vezes maior do que o de uma mulher não negra 2,5 4,1 Taxa de homicídios de mulheres negras (100 mil hab.) Taxa de homicídios de mulheres não negras (100 mil hab.).
Outros dados revelam que as mulheres negras têm 50% mais probabilidade ao desemprego do que outros grupos.
O caráter racista e machista do governo Bolsonaro reforça a permanência e aprofundamento destas estatísticas.
Estes dados assustadores têm que ser revertidos. Diversos coletivos de mulheres negras lutam há anos para garantir as mínimas demandas. A organização e mobilização permanentes são o caminho para enfrentar as políticas machistas e racistas dos governos para garantir direitos e avançar na pauta de reivindicações.
Nós, do SEPE, propomos um diálogo entre os diversos movimentos feministas para a construção de um novo #EleNão nas ruas no dia 29 de setembro, data em que completam quatro anos da histórica mobilização que tomou as ruas do país contra o machismo, o racismo e a misoginia de Bolsonaro e seus aliados.
Com isso, o Sepe, em sua atuação diária, apoia a luta contra o racismo em nossa sociedade. Por isso mesmo, temos que gritar:
Viva Teresa de Benguela!
No próximo sábado, dia 30/07, às 10h, o Sepe realiza no auditório da sede (Rua Evaristo da Veiga, 55, 7º andar), a Plenária contra a reforma do Ensino Médio – o evento será presencial e as inscrições podem ser feitas clicando aqui: https://bit.ly/plenariareforma3007
Participe da Campanha contra o Novo Ensino Médio.